sexta-feira, 6 de julho de 2012

Quem Ama Mata?

   “Todos temos por onde sermos desprezíveis.
    Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.”
  [Fernando Pessoa]

  Desprezível é uma palavra muito forte, mas entendo que pela ótica de outro podemos ser desprezíveis sem nos considerarmos assim.

  “Meus crimes” seriam por um desejo de justiça, ato de amor ou misericórdia enquanto do marginal (que eu considero desprezível) é apenas um pensar em si mesmo.

  É muito fácil pensar em “crimes” que eu cometeria.

  Sou a favor da pena de morte, quem é contra possivelmente me acha desprezível.
  Se tivesse que trabalhar como carrasco, matando assassinos, não seria muito difícil para mim.
  Deveria ser uma morte rápida e indolor, injeção letal ou tiro na nuca.
  O crime da tortura não faz parte da minha natureza, esse eu não suportaria.

  Outro crime que eu cometeria?
  Eutanásia, quero que pratiquem comigo. 
  Se uma pessoa estivesse consciente para optar pelo desligamento das maquinas ou deixasse isso registrado como sua vontade, esse é um crime que eu cometeria sem culpa.
  Acredito que estaria fazendo um grande favor a pessoa como ela estaria fazendo para eu caso a situação fosse inversa.

  Um crime mais detestável?
  Respire fundo e venha me visitar nas profundezas do abismo, se for muito sensível pare de ler agora.

  Hitler não exterminava só judeus, crianças alemãs que nascessem deficientes também eram eliminadas.

  “Aktion T4 ou Programa de Eutanásia foi um programa de eugenismo e eutanásia obrigatória da Alemanha nazista que durou de outubro de 1939 a agosto de 1941, cujo objetivo era a eliminação ou a esterilização de pessoas com deficiências físicas, mentais, doentes incuráveis ou com idade avançada, denominados de "vida que não merecia ser vivida".
  Nesse programa os médicos mataram declaradamente 70.273 pessoas”.

  Calma!
  Antes de demonizar Hitler saiba que isso era uma pratica comum em muitas tribos e povos.

  Na Grécia antiga especialmente na cidade de Esparta, quando uma criança nascia, os pais apresentavam-na a funcionários do Estado que avaliavam se a "robustez" do recém-nascido valeria o esforço que sua educação exigiria.
  Se não valesse, o bebê seria jogado do alto do monte Taigeto, localidade onde eram destinados todos os recém-nascidos com alguma deficiência que agredisse a estética quase que perfeita dos espartanos.
  Os espartanos não viam lógica em sacrificar crias defeituosas de cavalos e cães e não fazer o mesmo com humanos.
  Era preferível, tanto para a criança como para o Estado, promover a morte do bebê que a natureza tinha tornado inapto para a vida.

  Até os índios tão idolatrados pelos ecologistas praticavam e praticam o infanticídio de deficientes:

  “Entre os índios brasileiros, o infanticídio foi sendo abolido à medida que se aculturavam.
   Mas ele resiste, principalmente, em tribos remotas, com o apoio de antropólogos e a tolerância da Funai.
  É praticado por, no mínimo, treze etnias nacionais.
  Um dos poucos levantamentos realizados sobre o assunto é da Fundação Nacional de Saúde.
  Ela contabilizou as crianças mortas entre 2004 e 2006 apenas pelos ianomâmis foram 201.”
[Veja]

  Não tenho como tornar esse texto “light”.
  Então...abortar crianças deficientes é um crime que eu cometeria.

   Antes de me taxarem de desprezível, saibam que eu não mataria um filho saudável.

  Lembram que o sacrifício de Jesus já estava escrito por Deus Pai desde o início dos tempos?

“Pai afasta de mim esse cálice.”


  Não sei o que faria eu ou minha esposa condenarmos nossas filhas a serem crucificadas vivas, é algo impensável para nós.
  Mas o “Deus Bíblico” que tantos adoram fez.


  


  Saudável, honesto, bom...
morto pela vontade do Pai.


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16 comentários:

William Robson disse...

“Se eu precisar mandar para o seu e-mail "publicar", só avisar.”
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Hummm... este comentário será difícil, merecia um texto, mas pode ser muito INSTRUTIVO, vou flutuar vamos ver o que sai...

Querer não é poder eu comentei isto quando falei sobre “loser”, quando escrevo sobre “criaturas”.
Quando encerrou o GD Terra eu fiz de tudo para manter contato com os participantes, rapidamente abri um Blog no próprio Terra, até adquiri um domínio e comecei a pesquisar a montagem de um Site, a intenção era manter o Blog temporariamente até que o Site ficasse pronto.
Eu realmente não sei o que mais poderia fazer!?
Eu desisti da montagem do Site porque seria um gasto a mais e sem sentido, só você se interessou pelo projeto e como não tinha contagem de visitações eu nem sabia se alguém lia o Filosofia Matemática.
Mantive por um bom tempo espaço para recebimento de textos, mas como eles não vieram achei por bem não perder mais tempo com isto, note que no Blogspot desde o começo já não tinha mais esta possibilidade.
Bom, se a situação muda a solução muda.
Hoje em dia olhando o conjunto da obra mais do que nunca eu entendo as pessoas se afastarem de mim, realmente o que eu escrevo é perturbador.
Tudo ficava muito diluído em debates, mas aqui onde houve esta concentração do pensamento deu para eu perceber que ter passado tanto tempo com meus amigos mortos me tornou um tanto despreparado para me relacionar com os vivos.
Sabe que agora passeando por outros Blogs raramente tenho vontade de comentar alguma coisa? É como se fosse perda de tempo, as pessoas não iriam entender mesmo.
Acho que um dia vou acordar e decidir nunca mais escrever, porque? Sei lá é uma fase que passará. Hoje mesmo acredito que tudo que escrevi é mais que suficiente, me espanta que textos ainda gritem para sair, fico no aguardo de um profundo silêncio em minha mente que não chega...

Minha querida Nihil San... você já é uma FILOSOFA, uma LIVRE PENSADORA.
Publique suas poesias no GD Religião e coloque um link neste Blog, é o mais LÓGICO o que faz mais sentido.
Outra coisa lógica é você montar um Blog, eu coloco lá no alto da pagina tal qual acontece com a Gratidão do Sombra do Onipotente.
O Terapia da Lógica esta fechado para colaboradores, os textos tem uma seqüência matemática que não me interessa ver quebrada.
Os comentários são livres, quem quiser que eu escreva sobre alguma coisa, um tema, mande para meu e-mail, por estes dias um colega pediu para eu escrever sobre a extinção de espécies e o texto esta pronto, esta no aguardo da seqüência matemática...

Se a situação muda a solução muda.

Williamrobsont@gmail.com

tripitaka 488,de bom dia ao sr., disse...

Conferi os textos linkados.
Sobre Esparta,li um tempo atrás-e comentei sobre ela no espaço da poesia "Futuro"- quando falei sobre a obra Ilíada,e sobre o poeta Stessíkoros.
Na ocasião,critiquei a indiferença genocida da personagem Helena,aos dois grupos por ela representados(Grécia e Esparta).

Com os episódios de Hitler,me entreti no romance "Ascensão e Queda do Terceiro Reich".

Não conseguirei comentar sobre as tribos brasileiras criminosas,menos ainda sobre a conivência da Funai com elas.
Nada disso entra na minha mente.

Tenho um grande apreço pelos sentimentos seus pelo seu irmão que morreu- e sei que desejou o melhor para ele.
E o melhor que desejamos aos que amamos sempre,é a vida.
Eu seria a favor da eutanásia,em poucos casos.
E assim mesmo,com a permissão expressa bem antes,do paciente adulto.

Um dos princípios dos governos liberais,é a defesa do mais fraco,e eles se apóiam nessa premissa,para justificar a existência da comunidade.
Por coincidência,sempre repeti tal máxima.
"_A coletividade existe para amparar a criança,e ao menos capaz.
Sem o cumprimento desses deveres,sua existência deve ser questionada".
Pois cuidar da criança- é garantir a sobrevivência física,e cultural,da comunidade.
Amparar os "deficientes" é a extensão dos direitos éticos projetados.
O que eu não quero para mim,não desejo para alguém que sofre.
Logo,vejo como natural o apoio aos "incapazes".

Aborto,só nos casos previstos em lei,e nos casos de anencefalia.

Entendo que o sr.discorda de todas essas práticas pelo sr.descritas na crônica,e que o sr.as descreveu,como introdução ao "texto de amanhã",então meu comentário está sendo sobre as histórias em referência.

Os índios não prosperaram muito,em nosso solo,e ficaram indefesos perante os invasores vindos de outras terras.
Hitler perdeu a guerra,os nazistas não só sumiram,como viraram personagens-piada.
Os espartanos antigos,não existem mais.
(para ficar só com esses exemplos)
Enfim,

_um povo que não sabe preservar a si mesmo,e que não cuida das suas sementes,ou dos seus "brotos defeituosos",não são nada resilientes.

A "era astrológica de Peixes" iniciada trezentos e sessenta e cinco anos depois do sr.Jesus nascer,e oitocentos e sessenta e cinco anos depois de sri Santinho- foi o primeiro marco histórico onde a Humanidade fez algo mais útil do que apenas se reproduzir- e isso foi a melhoria exponencial da vida,porque nesse "éon" houve a tentativa de aplicação de todos os princípios éticos de "respeito aos direitos".
O que criou vínculos amplos,que favoreceram o progresso.

Aqui na América Latina,os indícios indiretos da impiedade indígena aos desamparados sobrevivem na vergonha que costumamos ter da simplicidade(tema sobre o qual eu falei em alguns textos-Turbilhão)e ainda somam-se aos preconceitos aqui introduzidos a partir da colonização. Tal rescaldo nos opõe uns aos outros,tornando lentas nossas reinvindicações comuns.

Eu me preocupo pelo futuro do país.
Se a indiferença pelos deveres básicos de qualquer sociedade,entre nós permanecer- não "conseguiremos" manter a autonomia.
Entraremos nas estatísticas de óbito dos "que não cultivaram suas melhores heranças".
Pois os governos mal se ocupam dos "saudáveis" que poderiam gerar um futuro.

Os deficientes(apesar dos pesares) estão tendo algum amparo,mas os pobríssimos(falta absoluta de dinheiro,é um mal de nascença intolerável),perambulam sem destino,e sem qualquer promessa que os robusteça.

Então,é isso.

Há um texto de réplica que estou escrevendo no word,e que será publicado só mais tarde,ou amanhã.
Preciso por em dia minha leitura dos blogs,pois ontem me ocupei por bastante tempo,em me tornar colaboradora do blog vizinho.
Acho que o sr.já viu o resultado.

Seleção "racional das espécies" só é aceitável no cultivo de jardins...

William Robson disse...

Os índios não prosperaram muito,em nosso solo,e ficaram indefesos perante os invasores vindos de outras terras.
Hitler perdeu a guerra,os nazistas não só sumiram,como viraram personagens-piada.
Os espartanos antigos,não existem mais.
(para ficar só com esses exemplos)
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Antecipando parte do texto de amanhã:
O que o Governo Lula colheu foi em grande parte fruto do bom plantio do Governo FHC que foi demonizado por todos.
Quero dizer que certos procedimentos demoram para dar bom fruto.

A Alemanha tem cidadãos muito saudáveis, os caras são enormes, a seleção genética “matematicamente” deu muito certo ali.
Depois de duas vezes guerrearem CONTRA O MUNDO.
Sua economia esta firme e forte e seu povo também.
Filosoficamente não dá para descartar que o que Hitler plantou , de certa forma, os alemães não estejam colhendo...

Nós devemos evitar o exagero, o radicalismo.
Se um amor te deixou não significa que todos os amores te deixarão.
Se os espartanos cometiam exageros não significa que estivessem totalmente errados.
A diferença entre o remédio e o veneno é a dose...

tréplica à réplica disse...

Sr.William,estou perplexa.

Não desejo publicar minhas poesias em outro lugar.
A não ser em futuro blog próprio.(estou sem tempo para criar um,agora-e minha rotina está um pouco conturbada)
No GD Religião,irei mostrar textos nossos antigos,e uma sequência inédita de crônicas,mas que aproveitará minhas idéias de textos já escritos (por mim) aqui.

Também não irei levar poesias recentes agora para o JD.
Minhas palavras são compatíveis principalmente,com os assuntos vistos nesse site.

Idem,o sr.poderia "me aceitar" como colaboradora,pois eu publicaria algum texto em destaque,apenas de vez em quando.
Todavia, nem precisa se preocupar com isso.
Meu "maior caso" é com as poesias.

Esperarei então,uma data melhor para o sr.publicá-las, como desejo.
Pois não irei publicá-las em outros lugares- em primeira mão.
Mesmo,por uma lealdade a quem me dá a chance de tantas interações favoráveis.
Em outros locais,sou bem recebida,mas o clima é diferente.
Em alguns sites,receio escrever textos em destaque,e assustar aos leitores.
No blog da Selma,as preferências já estão definidas-e eu não posso escrever tanto lá,sem comprometer os assuntos que ali são debatidos.

Então, como é aqui que existo "com mais liberdade",é aqui que minhas poesias devem aparecer primeiro.
Me indique algum e-mail para onde poderei mandá-las - para o caso do sr.poder publicar alguma,quando sua agenda de textos deixar.
(aí,talvez o sr.irá publicar até mais de uma)

Não sei se estou sendo apenas teimosa.
Talvez,irei retroceder na minha atitude,mas entenda-a como uma manifestação do meu apreço pelo sr.
Caso eu mudar de idéia,irei comunicar isso.

Por uma necessidade de organização então,vou transferir aqueles versos,para a página que tenho no blog da Selma- página que eu sei que dificilmente é consultada.

Por ora,até breve- um bom dia ao sr.e a nós todos.

°°°°°°°°°

complemento disse...

Lembre idem,da minha necessidade de ter um espaço,onde eu posso escrever bastante,e onde eu posso acessar meus textos depois,sem dificuldades.
É bom que tais "locais" sejam atualizados,e as poesias servem para isso.

Apesar de que ando escrevendo menos aqui,- eu sei,
porém como sou imprevisível, posso ficar um ano longe, e de repente,acabar "voltando para cá" com a maior disposição.

Então,é isso.
Mais uma vez,'brigada da paciência.
Temos mais a "acrescentar" virtualmente,do que temos prejuízos a nos darmos.

°°°°°°°°°°°°

correção disse...

Temos mais a acrescentarmos "um ao outro" virtualmente,do que temos prejuízos a nos darmos.

William Robson disse...

“Então, como é aqui que existo "com mais liberdade", é aqui que minhas poesias devem aparecer primeiro.”
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Bom se isto de deixa alegre posso abrir uma exceção para você, mas pense melhor sobre o assunto, abrir um Blog esta muito fácil, você já demonstra uma boa habilidade e eu, o Frank ou a Selma poderemos te ajudar, se bem que eu acho que nesta altura nem precise.
Há um ano atrás você não estava preparada, mas agora esta, se obrigue a fazer um teste.
O Terapia da Lógica tem uma boa audiência, as coisas ficam interligadas.
Quem vai no GD Religião acaba dando uma olhada aqui, quem vai no Sombra do Onipotente acaba dando uma olhada aqui.
Seu Blog seria um a mais para fortalecer esta corrente, seria algo para somar e não dividir.
Bom, eu não tenho como te obrigar a dar este passo, isto terá que ser com você.
Pense bem!
Decorar do seu jeito, dar ênfase aos assuntos de seu interesse.
Não dá para gente “fazer a hora” temos que esperar as circunstancias certas aparecerem.
Mas também não dá para ficar só esperando eternamente.
As circunstancias apareceram, você tem conhecimento, escreve com fluência, tem um circulo de relacionamentos...
A vida é estranha, de repente você consegue um nicho de publico amante das flores por exemplo e se destaque muito.
Tem tantos Blogs de futilidades [para mim] que são um sucesso de audiência.
Lá no Google+ por vezes tem menssagenzinhas açucaradas tão bobas que alcançam incríveis 250 comentários.
O que dizer destes Blogs sobre cães!!
E este Blogs “esquerdistas comunistas”!!
Como vê, ficar aqui discutindo Filosofia Complexa pode estar sendo um grande atraso em sua vida, um bom lugar para passear, mas nada que se compare a você ter uma “casa própria.”
Veja o meu caso a Internet é tão desinteressante para mim que se não fosse este Blog o computador passaria a maior parte do tempo desligado.
Deixe o passado no passado vem para 2012 e monte seu Blog é simples e rapido...
Eu recomendo o Blogspot, é uma ótima ferramenta.

Daniel disse...

Teve uma época em que minha noiva, na época, minha namorada, sofreu de um problema nos rins em que os rins pararam de funcionar, e ela aos prantos começou a se despedir de mim porque entraria em coma induzido e sua determinação era que passado as 48 horas do coma e ela não tivesse reabilitado, que se podia desligar os aparelhos.

Talvez eu fosse bastante egoísta por ter odiado que ela tivesse determinado isso, mas não era o que eu queria para ela.

Minha opinião sobre este assunto é que devemos respeitar a vontade da pessoa.

Daniel disse...

Mas, ainda assim, não podemos nos esquecer que o que de verdade estamos tratando é de suicídio e homicídio qualificado.

Daniel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
boa tarde a vcs disse...

Eu li a "quaréplica" do sr.William,de manhã.

Nunca quis "me isolar" na web.
Vim para gds de internet,no passado,porque eu queria interações melhores com as pessoas.
A idéia de permanecer "perto de todo mundo" daqui,me fortaleceu,ao ponto de me levar a algum esforço para permanecer uma incluída digital.
Por causa de vcs,é que eu tenho uma internet pessoal.

Ano passado,quis sair daqui,e começar um blog próprio,porque senti remorso por estar "escrevendo um livro" sobre uma personagem histórica no seu site.
O "livro" foi completado em fevereiro.
Reduzi minha estada na internet,desde então-e aí,não vi mais necessidade de me preocupar em ter "autonomia virtual"-mesmo porque,cada vez mais "pesaria menos" sobre todo mundo.

O professor Andros,e o sr.Hosaka,não optaram por isso.
Idem, minha vida se encontra numa fase de mudanças rápidas.
Amanhã,por ex,o dia todo,estarei ausente.
Será devido a uma "festa de negócios".

Se eu montar um site próprio agora, não farei mais nada na web,a não ser ajustar configurações,porque meu tempo "de lazer",está reduzido.
Também não terei ibope.
Porém, não sou uma "livre filósofa",porque filósofos de verdade,se satisfazem com o "mundo interior".
Eu só fico feliz,se vejo meus pensamentos refletidos,ou se reflito os pensamentos que ouço.

Que ilusão a minha,se eu achar que vou ser muito acompanhada num "blog solo"...
...mas se esse for outro caso a "resolver" no ano que segue,tentarei fazer isso.
Ou se eu não resolver,vou compor uma página com as minhas poesias,em meu word mesmo.
E tudo ficará bem.

Muito daquilo que eu poderia "matutar" sozinha em voz alta,na web,eu já "matutei" em textos antigos.
Não tenho mais muito a dizer- que possa ser dito num futuro site pessoal.
Ele só serviria, é para as poesias.
Seria mais um desses blogs desconhecidos,na internet.
Sequer conheço ainda direito o mercado financeiro,e só estarei apta para falar bastante sobre ele,daqui a um ano.(essa sim,seria uma data ideal,então,para eu "seguir caminhos próprios")

Idem, quando meu acesso virtual ficar restrito,eu só quero ficar aqui,e no blog da Selma.
Por isso,achei que seria natural o sr.continuar destacando uma ou outra colaboração minha.
Mas,eu não disse que "eu nunca quis me isolar na internet"?
Continuo não querendo.
Então,vcs vão ser minhas maiores companhias.

Eu gostaria de contar convosco,amigos da minha "família virtual" nos próximos dez anos.(...ando re-começando a enfrentar "muito" o mundo.)

Quando umas vezes,eu disse que "gostaria de fazer algo solo" na web,foi por saber,que tenho a condição intelectual para isso.
Mas,não tenho "circunstâncias emotivas" favoráveis.
Só desejo "crescer" e "melhorar" ao lado dos iguais a mim.

Não sei como o sr.conseguiu tanta autonomia.
Meu passado também foi um pouco esquisito(nisso eu nunca falo),mas não cheguei a alcançar "tanta vantagem".

Farei o que for preciso.
Mas,ainda por uns bons tempos,gostaria de ver minhas poesias destacadas aqui.
Não estou muito interessada no JD-apesar que lá, eu seria muito lida,contudo não é só "a fama" que me importa-

É isso,então.

Sobre a flor do Denytus,falarei depois.

chega de encrenca disse...

Farei o que me disse.
Vou publicar meus versos,no blog da Selma.
Inicialmente,me pareceu uma "traição" fazer isso.
Mesmo porque,nesses anos,minha inspiração para escrevê-los,eu "pego" aqui no blog.
Mas,foi o sr.quem disse para eu agir assim.
E será mais fácil do que começar meu "site individual" agora.

Por uns meses,terei essa atitude.
Ano que vêm_ voltarei a "pedir esse favor".
Agora, estou "satisfeita" com a liberdade que tenho para ser eu mesma nesse lugar,e se é um erro publicar minha lírica,em "primeira mão" em outra paragem,também é um erro,reclamar disso - se sempre me senti bem tratada.

Meses atrás,em março,eu disse que nossa empatia,é um fenômeno raro.
Para mim,isso já está "de bom tamanho".
Se algum dia,eu não voltar mais_por motivos de trabalho,ou de troca de contatos,esse período das prosas aqui mantidas,que tanto me "esclarece dúvidas" será um diário fechado a chave de ouro em minha memória.
A qual já contêm alguns outros diários com seus cadeados devidamente amarelos.

Desculpe o transtorno,sr.William.
Achei sua sugestão um pouco errada,mas vou segui-la,por enquanto.
Não precisará,por um tempo,ter aquela trabalheira para publicar meu texto em letras itálicas,em tom rosa,
e tudo o mais.

Além de selecioná-lo antes entre tantos outros.

Isso daí.

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tripitaka 489,de tréplica a réplica para a 488 disse...

Li a resposta.

Fez falta eu listar os grupos milenares,que sobrevivem até os dias atuais,devido à aplicação de todos os valores éticos possíveis à sobrevivência dos indivíduos fortes e fracos,na mesma comunidade.
Os alemães,estão diminuindo em número,a cada ano que passa.
Os índios,e seus descendentes até quinta geração mais ou menos,são pobres(minha "tata",foi índia).

O povo do Oriente Médio só sobreviveu -por causa do Islamismo,ou eles teriam perecido.

Outrossim,dr.FHC,nunca quis matar ninguém...

Me faz falta ter mais leituras "importantes" do que tenho.
O sr.tem alguns argumentos,com os quais,ora eu concorde,ora eu discorde,me desafiam,pois para concordar,ou para discordar,preciso lembrar de algumas estatísticas,e inventar expressões.
Aí,quando passeio em sites de outros filósofos,e mesmo,quando leio a prosa do Teacher,encontro "os modos de dizer as coisas" que me faltaram.

É um ..."pobrema",como diria o Potiguar,mas essas sequências são um divertimento.

Mais uma vez,então...é isso.

William Robson disse...

“Mas, ainda assim, não podemos nos esquecer que o que de verdade estamos tratando é de suicídio e homicídio qualificado.”
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Por isto escrevi sobre “crimes” que eu cometeria.

William Robson disse...

“...propondo ao governo a “neutralização de três feriados cristãos”.

“O documento argumenta que os trabalhadores não cristãos ficam frustrados quando na empresa suas convicções religiosas são desprezadas. “Há um sentimento de discriminação, além da falta de respeito pelo estilo de vida de cada um”, diz. No entendimento da associação, essa contrariedade dos trabalhadores se reflete na produtividade e, consequentemente, no desempenho das empresas.”
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Santa boiolice!
Até parece que o cara no dia de Nossa Senhora Aparecida é obrigado a ajoelhar diante da Santa.
São feriados “tradicionais” o cara pode fazer o que quiser com ele.
No dia de Tiradentes este tipo de gente deveria comemorar se enforcando...

PAULO LOPES

tripitaka 492,feriados religiosos disse...

Mas (li a reportagem) se os principais feriados não puderem ser trocados por cada tipo de crente,não irá adiantar muito.