👩 “Nunca
vou esquecer o dia do meu "batizado budista".
Mamãe
foi, mas não pôde entrar no templo, pois não aguentou o cheiro dos incensos,
nem aguentou ouvir os fortes sons de tambores ressoando no ar.”
[Nihil]
Ritos religiosos
tem muito disso.
Cantorias,
jejuns, incensos, repetição a exaustão dos dogmas, privação do sono... técnicas de manipulação e lavagem cerebral.
Calma!
Isso não é
necessariamente mau.
A pessoa recebe
um convite, aceita ou não.
Não é algo como
te capturarem, aprisionarem em uma cela e submete-lo a tortura.
O objetivo de
muitas pessoas que bebem é ficarem bêbadas.
Por isso o baixo
consumo da cerveja sem álcool.
O objetivo de
muitas pessoas que se submetem a certos rituais é se inebriar com a doutrina.
Gosto é gosto.
Eu acho estranho
pessoas adorarem um time de futebol, mas isso acontece tanto que vemos com
normalidade.
As pessoas acham
estranho meu enorme interesse por Filosofia ... cada um é cada um.
Principalmente em
grupo de ateus os rituais religiosos são tidos como simbolismo inútil, eles não
entendem que o indivíduo vai atrás justamente desse simbolismo, de alguma forma
lhe dá prazer e ter prazer é útil torna a vida mais agradável/suportável.
Todos sabemos que
o casamento que vale "instantaneamente" é no cartório, mas em geral
quem pode quer todo simbolismo do casamento religioso.
Da trabalho, sai
caro ...quem se importa.
A maioria acha
que vale a pena, até eu considero um momento bonito/encantador, o casal começando
uma família e festejando isso com amigos e parentes do noivo e da noiva.
Ao passar
naqueles vestibulares mais concorridos tem os famosos trotes que tornaram-se
tradição, muitos detestam outros adoram.
Quem está certo,
quem está errado?
Não consigo
classificar isso de uma maneira tão simples.
Eu sou chato, não
gosto.
Para quem gosta e
não há excessos perigosos ... boa diversão!
Tentei localizar em minha vida um ritual que
gostava (ou gostaria) de realizar, não encontrei nenhum.
Nunca tive
vontade de casar na igreja, por exemplo.
Se estivesse
melhor financeiramente quando casei com minha esposa faria isso por ela.
Se um dia tiver
que conduzir minhas filhas ao altar farei isso por elas.
Terno, gravata,
falação, ter que manter expressão agradável... será um longo e dificílimo dia.
O mais próximo
de ritual em minha vida era mais um habito.
Quando eu tinha
fé orava bastante, ao acordar, durante o dia, antes de dormir.
Depois que perdi
a fé não sobraram rituais.
Antes de dormir
gosto de ir até a sacada dar uma última olhada no dia que não voltará nunca
mais.
Não falo nada,
não penso nada, apenas olho como em uma despedida.
“Que é o homem na
Natureza?
Um nada perante o infinito.
Um tudo perante o nada.
Enfim, um intermediário
entre o nada e tudo.”
[Blaise Pascal]
.
“O sr.William respondeu à mensagem acima,mas cometeu um engano na resposta.
ResponderExcluirJá já ele verá qual é.” [Nihil]
~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~~-~-~~-~---
Não houve engano na resposta, nem falha de comunicação.
Com o máximo de sensibilidade possível escrevi um longo comentário porque não quero colaboradores aqui.
Mesmo que a pessoa escreva sobre Filosofia e hipoteticamente concorde 100% com o que eu escreva, basta ela colocar um link aqui para o seu texto.
Se ela não concordar com nada do que escrevo, pode colocar comentários ARGUMENTANDO com o que não concorda e igualmente pode colocar links para algum texto seu.
Então sendo mais direto e dissipando falhas de comunicação:
Não quero no momento colaboradores aqui.
Leitores são bem vindos, críticos são bem vindos, elogios eu dispenso, comentaristas são bem vindos... colaboradores no momento não quero.
Eu e meus amigos mortos temos nos bastado, não foi planejado assim, mas ficou assim, esta bom, esta gostoso e enquanto permanecer assim não vejo RACIONALIDADE em mudar de rumo.
Sei que você tem dificuldades em abraçar o novo, vir para o presente, experimentar uma nova situação, mas a sua dificuldade não é a minha dificuldade.
Eu William vivo aqui e agora e faço o melhor que posso aqui e agora, se amanhã será diferente não tenho como dizer.
Se a situação muda a solução muda!
Um forte abraço e recomendo que não toque mais neste assunto de colaboração e senha, deixemos isto para trás.
Use toda esta determinação e força de vontade em coisas mais eficientes na sua vida como ter seu próprio Blog, não entendo o que esta esperando, não faz sentido...
-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X—X-X-X-X-X-X-X
Todos entendem um pouco melhor o texto de hoje?
Algo sobre natural INTERFERE na mente das pessoas impedindo que elas sejam RACIONAIS.
O assunto sobre "colaboração" e "senha" ia ser só um teste,e não ia ser sério.
ResponderExcluirO sr.já reagiu como eu esperava,então o tema para mim,finalizou,antes de começar.
O que eu fiz de verdade ontem,foi um "oferecimento de textos".
Quando falei no assunto semanas atrás,achei que eu não cumpri direito o "dever",ao evitar fazer "tal oferta".
Então,tal "dever" eu cumpri ontem.
A série será publicada em outro lugar.
Eu já disse que para mim,não faz diferença onde eu publico "em destaque",textos corridos.
Tanto faz ser num local,ou noutro.
Eu apenas vou querer,dessa vez- a "Mística" em maior relevo.
Esse "relevo" se dará então,em outro blog.
A presente prosa para mim,acabou-e o "problema" está solucionado.
Agradeço que tenha se ocupado disso.
Vou ler seu texto de hoje,e replicar.
Volto a dizer,esse blog,é meu "toldo" preferido,então,às vezes,me sinto "em dívida" com a "casa".
Até daqui a uma hora(quando meu texto de resposta à cronicona que vi,aparecer)
“Volto a dizer,esse blog,é meu "toldo" preferido,então,às vezes,me sinto "em dívida" com a "casa". [Nihil]
ResponderExcluir-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~-~-~---
Esta divida é algo PSICOLÓGICO, não tem razão de ser.
Sua participação aqui é incrível, suas provocações originaram muitos textos excelentes.
Isto não tem necessidade de acabar, vai continuar e pode ser ampliado com um novo Blog desta vez administrado por você.
Não haverá uma divisão ou subtração, haverá soma e multiplicação.
Se eu perder a vontade de escrever será muito bom ter seu Blog para publicar alguma coisa de vez enquando.
Mas se você acha que tem alguma divida saiba que eu não sou como o Deus de Abraão.
Eu te libero de toda e qualquer divida, não precisa acender incensos, sacrificar bezerros e nem esperar que eu sacrifique alguma de minhas filhas...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
[venenooooso!]
Também acho que existe "uma energia ruim" atrapalhando nossa percepção.
ResponderExcluirE a mesma usa das incoerências existentes na vida.
_Da prática religiosa,todos precisamos,para ter um amparo e um consolo,nos tempos atuais.
Mas, nossos dharmas foram escritos antigamente,e vivem precisando de reinterpretações e adaptações.
_O Maluf tem eleitores,porque todos os eleitores dele ainda estão vivos.
Daqui a umas décadas,caso ele existir,não terá mais nenhum.(hehe!...)
A consciência política de determinada geração,sempre esteve cauterizada.
_Os islâmicos sofrem da síndrome da Teofania-e são paranóides.
Mas,se eles estão loucos,talvez devamos temê-los.
_O povo que aceitou "de bom grado" a corrupção do governo Lula,foi o mesmo que "melhorou um pouco de vida" naqueles anos.
A falta de boa escolarização coletiva, nesse caso,foi um obstáculo ao entendimento ético das questões.
Outros,que nem eu,desiludidos,pararam de ler as notícias.
E com isso,sem querer,nós,os bem pensantes,também aquiescemos com o errado.
_As pessoas querem produtos industrializados,mas não querem indústrias.
Para essa contradição,a única explicação que conheço,é o oportunismo...
Talvez daqui a um tempo,serei mais condescendente,e acharei que o caso,é apenas burrice.
No começo da campanha das sacolinhas plásticas,fui contra,porque nós todos,sem exceção, fomos acusados de prejudicar o ambiente com nossas ações comuns.
E num mesmo programa de rádio em que ouvi um discurso sobre o prejuízo que elas causam ao ambiente,ouvi uma crítica aos vegetarianos,no intervalo comercial.
Mas nós vegetarianos,por sermos vegetarianos,colaboramos com a causa ecológica.
Posteriormente, já concordando com o tema,fiquei à espera das biodegradáveis.
Elas jamais apareceram.
Os mercados daqui do bairro,continuaram a fornecer as comuns.
Os mercados não querem perder lucros-essa é a maior explicação que tem.
Sacolas biodegráveis,não seriam muito consumidas-e por isso,não chegaram(e talvez não chegarão)às gôndolas.
°
°
°
Sua "questão",que por vezes,é a minha também,é muito genérica.
Se eu contasse minhas aflições do tipo a alguém "não virtual",o ouvinte diria que eu estava procurando uma "causa única" para um problema que era uma lista.
Isso caso o "ouvinte" fôsse esclarecido.
Caso não fôsse, ele apenas me chamaria de "preocupada".
O que o povo precisa é ler,estudar e estudar.
Pensar,comparar,ver,sentir,tocar, experimentar a realidade em todas as "dimensões" dentro das dimensões conhecidas.
As pessoas precisam se ver em diversas situações e personagens.
Pois enganos sistemáticos,em parte,se devem a causas psicológicas,e algumas circunstâncias que causam "ilusões de ótica" no povo,são alimentadas por fatores sociais.
Se nos afastarmos,e vermos o cenário,à distância,enxergaremos uma tênue interligação entre as "camadas",e tal interligação,é nossa imaturidade sensorial,e intelectiva.
Claro,as "forças obscuras",vendo tal panorama,entram nas nossas vidas,e fazem o show.
Já vivi relações inexplicáveis entre eventos estressantes.
Quando,recentemente,contei o fato a alguém,a pessoa disse que tudo foi só "impressão minha".
Mas,isso não importa,pois continuo vendo uma "ligação" entre aqueles eventos.
Nunca estaremos livres das contradições.
A vida é conturbada,e os eventos,tem origens múltiplas.
Todavia,é possível acender uma lanterna no emaranhado em que vivemos.
É a lanterna do esforço em "saber e conhecer".
Isso nos levará a nos orientarmos.
Duvido que outros "mundos sensíveis" estejam livres desses emaranhados,só as lanternas usadas neles,devem ser um pouco mais velhas.
A Verdade,talvez seja Deus.
Ele sim,deve ser claro,limpo,e isento.
Mas,para alcançarmos uma cumplicidade com ele,ainda iremos demorar uma "cara".
(uma pá de tempo)
Então,a Verdade- hodiernamente,pode estar contida,na simples busca da verdade.
segue
Pensei que não ia conseguir responder seu texto,mesmo porque,acordei com certa vertigem.
ResponderExcluirMas,consegui,e devo a "consecução" a leituras de blogs de filosofia,feitas há umas semanas atrás.
Acho que a minissérie "Mística" conterá um pouco de "filosofia antiga" também.
Será uma sequência "manjada",assim mesmo- com antecipação,-estou encantada com a idéia de escrevê-la.
Desejo um ótimo dia a todos nós.
Vamos colocar pilhas novas em nossas lanternas...digo,vamos prestar atenção a tudo o que pensamos,fazemos,vemos,ouvimos,e vivemos.
Ladrões de elefantes andam saindo de florestas,e quando perguntam a eles porque eles estão roubando os animais,eles perguntam:
_Mas que elefantes?
Os guardas ficam confusos,e os carinhas então,vão embora,cavalgando os bichos...
(essa piada,não é minha,e é uma piada velha)
Um ótimo dia ao sr.
°°°°°°°°°°°°°°
Venenoso mesmo,hem? (hehehe...!)
ResponderExcluirUm abração,ou se preferir,uma tapona no ombro.
Mais tarde,haverão mais prosas,...sobre textos já escritos.
Irei "cuidar da vida" agora.
Reitero meu desejo de um ótimo dia a nós,e aos nossos familiares.
°°°°°°°°°°°°°
Eu estava interessado no texto mas a discussão dos senhores me tomou toda a atenção, foi e está sendo hilário!
ResponderExcluirDuvido que a alguns dias a insensibilidade no assunto da srta Nihil, não faça que o William tenha que novamente retornar a esse assunto chato.
Se estamos sendo manipulados.
Eu gosto de pensar na ideia de determinismo total e universal. Uma que num estreio se assemelha com a ideia de três em um, a tricotomia divina, e que seja algo como o livre arbítrio andando de mãos dadas com o determinismo que subsiste antes mesmo do que tudo.
Olá,Denytus.
ResponderExcluirOnde vc viu minha "insensibilidade"?
Ao contrário,sou "melindrosa" -e por isso não retornarei a esse tema.
Não gosto de assuntos chatos,e quero manter o entendimento com o sr.William.
Foi nos três blogs dele que "amadureci" como "filosofante",e foi neles que eu analisei por um ano,uma personagem histórica com quem tenho "correlações",portanto,desejo tratar bem nosso amigo.
Ele é um amigão de verdade- pode acreditar.
Humm...vc sabe da Dith?
Eu a vi uma vez ou outra,no blog da Selma.
Ela tentou discutir com o Adilson.
Depois,como um bom "Contravocê",acabou indo embora.
Até breve,então.
Como vai sua cidade?
No bairro onde moro,na rua contígua à do mercadinho mais próximo,tem um ônibus,cujo destino é São Caetano.
...eu e o sr."Vizinho" sempre nos daremos bem -pois temos algumas afinidades semânticas.
ResponderExcluirNão tire conclusões de uma prosa que vc já "pegou no fim".
Houve um "início bem intencionado" para a mesma.
Evite cultivar grilos.
Está um dia lindo demais,para tal atitude.
°°°°°°°°°----°°°°°°°-----the end.
Só hoje pude lembrar da flor que vc deu para sua mãe.
ResponderExcluirNão entendo de lírios.
Mamãe ganhou um cor amarelo laranja,uns dois anos atrás,cuja flor morreu logo,e que não floriu mais desde então.
Até algumas orquídeas, florem mais facilmente que eles.
Talvez,nalgum dos sites que vc irá ver,haverão dicas para o cultivo.
“Eu gosto de pensar na idéia de determinismo total e universal.” [Daniel]
ResponderExcluir-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~-~-~-~~-~-~--
Eu particularmente acho impossível por motivos óbvios.
Não acredito que exista um Deus perfeito e sem a perfeição não tem como existir um determinismo total e universal.
Depois escrevo um texto sobre isto, mas já falei sobre um paradoxo que isto cria entre inúmeros outros que poderiam ser citados.
Se estava determinado que Jesus iria morrer na cruz não havia absolutamente nada que nós pudéssemos fazer para impedir, logo Jesus não morreu por nós, morreu porque Deus determinou que seria assim.
O determinismo total não só nos absolve de qualquer culpa, mas também de toda e qualquer RESPONSABILIDADE tudo acontece porque Deus quis assim...
Boa noite a vcs.
ResponderExcluirOntem,tentei começar uma série,que pretende substituir parcialmente,a Carpideira.
Ela originalmente,foi criada para "reclamações".
No auge daqueles "entreveros" com o sr.Hosaka,em 2.010(felizmente,já superados).
Depois,virou uma sequência para os temas que não cabiam em nenhum dos meus outros "títulos" de crônicas.
Mas,esse nome dá mal estar,e sugere sempre, um "clima chateado".
Então,ele só nomeará,doravante textos que me deixam um "desconfortável"- ou "reclamações".
Para falar sobre pessoas,blogs,sites,sobre a web,e sobre outros temas triviais,inventei o título "Emaranhado",idéia que eu tive,ao escrever minha crônica de réplica ao sr.William,hoje.
Não ia ser "Balaio da Web"?
Decidi que não vai ser mais.
O "Balaio" foi uma sequência que tive no gd do Terra,onde falei sobre todos os assuntos possíveis,mas que ficou "mal afamada" por causa de algumas reclamações que escrevi nesses textos.
Então,mesmo meus bons temas não eram lidos,sob esse título.
Se eu publicar uma série chamada "Balaio" no blog da Selma,os ex-gedautas do Terra que costumam acompanhar-nos lá,irão fugir.
"Emaranhado" me pareceu melhor.
Me lembrou também da Safo reclamando para a sua mãe, de não conseguir tecer um tapete,"porque não parava de pensar num determinado moço".
Imagino que o belo tapete que ela tentava tecer,virou um emaranhado daqueles.
Ela precisou refazer tudo.
Talvez,a "nostalgia" dessa encrenca entre linhas e pontos,irá virar o título de uma sequência minha que irá falar "de tudo o que não cabe em títulos estanques".
Para não haver embaraço entre "linhas e pontos" nas idéias.
Isso aí.
que ilustrações bonitas!
ResponderExcluirferiado nove de julho
ResponderExcluir...madrinha.
ResponderExcluirirei veicular aqui a opinião da Xênia sobre o programa da Fátima Bernardes,porque em outro dia,o sr.William comentou o mesmo programa.
Farei um comentário ao texto dela,e esse será o quarto da lista visível.
Eu disse lá,
ResponderExcluir"ela tem um pouco a aprender com o Programa Provocações,da TV Cultura,apresentado pelo ator sr.Antonio Abujamra,atração comprometida com a boa informação,mas que ao mesmo tempo,é "pauta leve" e divertido".
Repeti o comentário aqui,porque apesar de eu havê-lo enviado,ele não apareceu.
O blog dela tem desses problemas,por isso umas vezes,acho que fui excluída de lá,mas quando vejo, minhas postagens voltam a aparecer,sem maiores problemas.
O título está substituindo também uma parte da "Encrenca".
ResponderExcluirDoravante,a "Encrenca" será só para comentar literatura,filosofia, notícias,e entretenimento- pois foi para esses temas,que ela foi criada.
Transcrições de postagens de outros blogs,na verdade,são "comentários indiretos" sobre o que os bloguistas,ou "saitistas"(usuários de sites) estão falando.
Então,tais transcrições, cabem bem melhor no título "Emaranhado".
Hummm...
...quem ainda se lembra do título "Sotonenses" que eu vivia dizendo lá no Terra,que eu iria criar,e que foi temido pelo sr.Hosaka,(que cultiva suas memórias "poronenses"),porque ele achou que nessa sequência,eu iria criticá-lo? (tádinho do meu querido sr.Ícone...)
A "Sotonenses" foi imaginada como uma surpresa para o gd do Terra,mas acabou desenvolvida nos blogs do sr.William,sob o título "Encrenca".
Desde o começo,eu sabia que eu ia falar bastante numa poeta antiga da Grécia,pois meu "surto" após a leitura daquele livro,encontrado num sebo da Augusta,estava só no começo.
Tão "aleRgre" fiquei,que voltei a escrever poesias.
Que saudade de falar bastante em literatura.
Nos próximos anos,em meu blog,voltarei ao tema,mas em termos mais genéricos-e exaltando outros autores.
Vou meditar,agora.
Passei a madrugada lendo a internet,parece que aquela "moleza" na qual eu andava,está começando a passar.
Já volto a poder ficar acordada de madrugada.
Não se angustie, srta Nihil. Eu sou um idiota e não sei do que falo.
ResponderExcluirObrigado pela ajuda com as flores.
ResponderExcluirEu acredito na co-existência do determinismo e do livre arbítrio. É como a maravilha da tricotomia divinal.
ResponderExcluirhttp://jornaldedebates.uol.com.br/debate/comentario-morador-rua-respeita-livro/artigo/tricotomia-divinal/17479
eu dei a vc uma explicação sobre linkagem no espaço de comentários do texto entitulado "Isolamento Básico".
ResponderExcluirNa msg anterior,teria ficado melhor eu dizer "para o Denytus".
ResponderExcluirAo escrever-lhe o nome, ficou parecendo que era ele quem estava escrevendo.
Mas,ele irá entender,afinal ele saberá que não foi ele quem escreveu.(hehe!)
Vou comentar um pouco a ocasião do meu primeiro "refúgio religioso",que o sr.William destacou no texto dele de anteontem.
Principiei a prática budista propriamente dita no duríssimo Terra Pura.
As primeiras visitas à religião,se deram no bairro do Jardim Paulista,depois comecei a ir na rua São Joaquim,bairro da Liberdade,que fica mais perto.
Ia aos sábados,e ficava uma hora,sentada em lótus,meditando.
Ia embora antes do início das cerimônias, feitas à noite.
(em geral,levava comigo,um jornalzinho da seita,e lia as palestras dos monges chineses)
Depois de orar,e acender meus incensos aos budas.
Prosa vai,prosa vêm,acertei um dia para a "tomada de refúgio".(em outra cidade)
Estudava o dharma por conta própria,e costumava esclarecer dúvidas com uma voluntária de origem tailandesa.
Fiquei meses evitando comer gorduras e doces,pois sabia a maratona que viveria.
Comecei a ir em outro templo- para ver as cerimônias no horário diurno,e os exercícios no interior da "nave" eram longos.
Tenho arritmias,não sei o que elas significam,pois nunca fiz exames médicos para detecção da causa.
Quando fico um tempo sem ingerir até refrigerantes,elas param.
Fiz o treinamento por uma semana.
Ouvi vários conselhos das monjas sobre regras de etiqueta que os budistas devem ter.
Nenhuma novidade,tudo o que ela disse,eu sempre fiz.
No dia em referência,cheguei cedo.
O reverendo,que então vinha ao Brasil a cada três anos(agora vêm duas vezes por ano), liderou uma cerimônia aos visitantes leigos,e aos que já eram religiosos.
Nós,os "futuros refugiados" aguardávamos em formação.
Entramos.
Usamos as traduções dos cânticos.
Uma monja intérprete,traduzia as palavras do reverendo(chinês).
Muitos incensos no ar,horas de genuflexões na frente de sri Santinho,e sri Kannon, refúgio neles,e em todos os budas,de todas as gerações.
Cantorias,conselhos genéricos.
Uma menina de uns treze anos,do meu lado direito,que passava pela mesma maratona,me orientava nos exercícios- quando eu esquecia algum.
Eu era "nova" naquela rotina.
Alguns de nós,vivíamos aquilo a segunda vez.
Os adeptos podem tomar quantos refúgios desejam.
É diferente do batismo cristão,que se dá uma única vez,em cada igreja.
Outros,se refugiavam num dos cinco preceitos.(não matar,não roubar,não falar demais,não ser imoral,não se intoxicar).
O refúgio em cada um dos preceitos,é o mais difícil.
Pois ninguém está livre de errar em alguma coisa.
Vc promete "não matar",mas come carne,e além do mais,se omite da política do país,e alguns morrem de fome,por isso.
Isso é o mesmo que "matar".
Vc promete "não roubar",mas compra mp3s- porque DVDs originais,são caros.
Vc promete "não falar mentiras",mas é difícil evitar todas as aspas e vírgulas que a comunicação deve conter.
Etc.
Portanto,o "refúgio no preceito" exige maturidade do praticante já antigo,e exige que ele "possa se dar ao luxo" de ser perfeito,naquela questão.
Mamãe não aguentou ficar no templo(ela fez questão de ir no meu "batizado",pois secretamente sempre acreditou que uma religião iria "salvar minha alma"-e hã...digamos que não sou uma personalidade muito convencional...),e foi almoçar num bom restaurante próximo.
Eu fiquei na "nave"(ou salão do herói),e no fim de umas horas,o reverendo aspergiu "água especial" em cada um de nós.
Estava feito o batismo.
segue
segue
Mais tarde, fui comer Yakissoba.
ResponderExcluirFoi a única coisa que desejei comer,naquele dia exaustivo,de tantas interações com brothers religiosos,fotografias,e conversas das quais não lembro mais.
Fomos embora,os eventos daquele dia pairando na minha mente,o corpo dolorido,devido aos exercícios.
Alguns anos depois,deixei de ir naquele templo,e mudei "de seita budista"- por motivos de distância,mas acabei gostando da troca.
(fiz isso,em 2.010)
Não me "batizei de novo".
Assim como ocorre no Cristianismo,o refúgio budista é considerado "um só".
Se "vc" se refugia num,vc já é budista,e não precisa passar pela mesma cerimônia em outra seita,a não ser que deseje.
Vou tecendo meu destino,agora,na companhia dos amigos da Shinnio-en,um budismo japonês de origem tibetana.
Não,religião não é "lavagem da mente".
É a tentativa de fugir da "mediocridade".
É a tentativa de nos engrandecermos,e acharmos que somos mais que humanos.
Religião é para os inconformados crônicos-com toda e qualquer coisa.
O dia do batizado em alguma religião,é poderoso.
Nele,o fiel tem a ilusão de que está começando uma ruptura com o mundo sensível,para começar a conexão com outro "mundo sensível" mais justo,e que explica esse onde vivemos.
Isso aí.(nostalgia...)
Pareço ouvir de novo,a canção longa e monótona que faz a trilha de todos os refúgios no Dharma.
Ela lembra um sol que jamais se põe no horizonte.
...que faz a trilha SOnora...
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