sexta-feira, 13 de julho de 2012

Homem Obsoleto



  “Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo.
   As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.”

  Matemática é uma boa base para meditações.

  Hoje vamos meditar sobre a NATUREZA, aquela da fauna e da flora.

  Para inúmeros pensadores a Natureza é tudo de bom a “humanidade” é tudo de ruim, mas os números sugerem outra coisa.


  “Apesar da grande diversidade biológica que existe, estima-se que cerca de 99% das espécies existentes na Terra já foram extintas.
  Um dos maiores enigmas dos paleontólogos consiste em descobrir e explicar como se processaram os eventos de extinção no passado e quais foram as suas causas.”



  A Natureza é boa porque permite a sobrevivência das espécies e a humanidade é má porque provoca a extinção das espécies?
  Porem a mesma Natureza que cria destrói.
  Prestou atenção nos números?

 "Calcula-se que 99% das espécies que existiram neste planeta foram extintas pela Natureza."

  Na era Glacial o próprio homem esteve muito perto da extinção.
  Você sabia que provavelmente hominídeos nunca conviveram com os dinossauros?
  Esta convivência entre humanos e dinos é coisa de filme.

  Não dá para saber ao certo quantas espécies habitaram esse planeta antes dos humanos, mas não seria exagero falarmos em bilhões, vejam que dá enormidade de dinos que conseguimos catalogar não sobrou nenhum, imagine quantos não conseguimos catalogar por fósseis?
  É evidente que entre os grandões havia os menores que não deixaram vestígios.

  As pessoas nunca atentam para o fato que se há extinção de espécies é porque há mutações originando novas espécies.

  Uma mutação eficiente pode ser “assimiladora” da espécie existente provocando sua extinção.

  Isso pode ocorrer em nível genético, é difícil explicar vou tentar...

  Vamos supor que alguma radiação cósmica provocasse alteração no DNA de fetos humanos.
  Algumas crianças começam a nascer com pele azulada (nova raça) e com QI 300 (nova espécie)

  Essa raça azul ao procriar com sapiens normais produz filhos com pele azulada e média de QI 250.
  Essa nova espécie de humanoide pode sem muito esforço ser superior em todas as áreas.
  Nós sapiens atuais nos tornaríamos extremamente obsoletos.
  Mesmo que esses seres não queiram nos exterminar as mulheres vão se interessar por ter filhos mais inteligentes.
  Se a cor azulada sinaliza a detenção de “poder” isso atrai mas parceiros (as) sexuais.

  Os seres azulados transariam muito mais espalhando seus genes.
  Com o passar das gerações o sapiens como conhecemos iria sendo extinto.
  Humanos de cor azulada dominariam o planeta naturalmente.

  




  Provavelmente foi isso que ocorreu com o Sapiens em relação outros humanoides obsoletos, um extermínio pela
força da genética.
  (Claro que isso não elimina o confronto físico)

  Sabemos que nós homo sapiens convivemos com os neandertais, talvez não os tenhamos extintos, mas sim assimilado geneticamente.

  Muitos pensadores colocam o homem como “inimigo” da Natureza
  Para Rousseau, todos nós deveríamos voltar a sermos índios.

  "Índio é o estado natural do homem em harmonia com a natureza..."
  [Rousseau]

  Nunca entendi porque eu homem moderno não sou natural!
  Se a Natureza me equipou com um cérebro capaz de transforma-la não usar este cérebro seria antinatural.
  É como se um pássaro dotado de boas asas preferisse andar!
  Como se um cão não usasse uma de suas principais características, o poderoso olfato.
  A Natureza não tem como ser vítima do homem porque nós humanos fazemos parte da natureza.
  Se eu me der um tapa no rosto vou culpar quem!?









Natureza "boazinha":

A BACTÉRIA DEVASTADORA

   A tragédia da jovem americana cujo organismo está sendo consumido por um microrganismo extremamente tóxico.

  A estudante americana Aimee Co-peland, de 24 anos, aproveitou a terça-feira de folga, 10 de maio, para relaxar na pequena cidade de Tallapoosa, no estado da Geórgia.  
 Com apenas 3000 habitantes, Tallapoosa é conhecida pelas atividades aquáticas no rio que a corta e leva seu nome.
  Aimee escolheu a tirolesa.
  Logo no início da travessia, porém, a corda na qual ela se agarrava rompeu-se e a moça caiu na água.
  O acidente deixou um corte em sua panturrilha esquerda.  
  Levada ao hospital, recebeu 22 pontos cirúrgicos e a indicação de ir para casa e tomar analgésico.
  Três dias depois Aimee foi internada com febre alta e dores na perna machucada.
  Os exames revelaram que ela havia contraído uma doença infecciosa grave e rara chamada fasciite necrosante, causada por um tipo de bactéria que vive na água, a Aeromonas hydrophila.
  O microrganismo invadira seu corpo por meio do ferimento.
  No mesmo dia da internação. Aimee teve a perna esquerda amputada.
  Até a semana passada, ela já havia perdido o pé direito, as duas mãos e parte do abdômen.              
  A Aeromonas hydrophila é uma bactéria extremamente tóxica.
  Cinco em cada dez pacientes acometidos por ela morrem em 48 horas.
  Chamadas de comedoras de carne, tais bactérias se alimentam da gordura subcutânea.
  Enquanto se multiplica, o microrganismo libera a toxina A, um composto capaz de provocar a morte instantânea das células atingidas.
  A velocidade de destruição causa um segundo dano.
   “As células mortas eliminam outras substâncias tóxicas que caem na corrente sanguínea, agravando a infecção”, diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.
  Há outra agravante.
  A bactéria acaba sendo protegida pelos tecidos monos ao seu redor, e os medicamentos não podem atingi-la, ante a inexistência de circulação de sangue próximo dela.
  O tratamento é cirúrgico — 70% dos pacientes sofrem amputação.
 Além da Aeromonas hydrophila há outras bactérias produtoras da toxina A. de efeito semelhante.
  Entre elas, Staphylococcus aureus (presente na pele). Streptococcns do grupo A (presente na garganta) e Closrridium perfringens (presente no solo).
   Na maioria das vezes, o sistema imunológico combate naturalmente essas bactérias.
  50% dos pacientes morrem em 48hrs. Dos que sobrevivem, 70% sofrem amputação.


Fonte: Artur Timrman. infectologista do Hospital Edmundo ifescorcelos em Sáo Paulo.



4 comentários:

  1. tripitaka 497,de bom dia!13 de julho de 2012 às 08:21

    Eu acho que os seres humanos antigos,viram os últimos dinossauros,pois esses fazem parte do "imaginário coletivo" há milênios.
    A era glacial pode ter dado o golpe de misericórdia em tais remanescentes.
    Idem,as ilustrações que alguns crentes imaginam para o "coisa ruim",reproduzem animais extintos.

    Certa vez,quando me perguntei porque todos nós temos a mesma fisionomia,e porque não existem "raças" entre nós- imaginei que nossa "raça" fez guerra contra as anteriores.
    Depois,concluí que ela "assimilou todas" pela miscigenação,ou as prejudicou,pelo "isolamento",como o sr.definiu.

    Sinto remorso,por saber que estamos apressando o fim das outras espécies.
    Isso é bastante sério.
    Sei que tenho um vínculo rançoso com a natureza,enquanto "entidade viva".
    Ela continua a ser "deus Eros".
    É um sentimento passional.

    Não poderíamos ter nos proliferado tanto.
    Pois,se nascemos,todas as providências devem ser tomadas para vivermos bem,com saúde,e com conforto.

    "té parece" que os índios são,ou foram,santinhos.
    Todas as pessoas -com instrumentos tôscos,ou sofisticados,desde o começo da história,colaboraram nas alterações ruins do meio ambiente.

    Isso lembra a poesia que escrevi,há poucos dias,baseada na lembrança de um passeio no bosque que fiz,aos dezessete anos.(não foi o único,mas foi naquele que tive aqueles pensamentos)
    Entre árvores,touceiras de "colonchoes", beija flores,pintassilgos,e pássaros de "cantos maiores",vi despontar uma igreja,e fiquei sem graça.
    Depois,pensei que o "homem ecológico" é o "homem ético" e que as igrejas servem,-em tese,para produzir o "homem ético".
    Aí,finalmente, "atualizei" minha personalidade.

    Minha dúvida,é a seguinte,
    (ninguém precisa responder...)
    nós vamos sobreviver,e quem sabe,ainda seremos mais felizes.
    Mas,como vamos conviver com "nossos mortos"?
    Haverá algo melhor do que sair viajando pelo espaço.
    Será construir jardins(suspensos) e florestas suspensas,e recolocar neles,as espécies animais e vegetais,extintas.(ao menos,algumas)

    Desejarei fazer parte da turma que irá se ocupar com isso.
    Ontem eu pensei o dia todo no investimento de tempo,esforço e dinheiro,que exigiria uma floricultura.
    Eu já tinha pensado nisso,umas vezes,voltei a pensar no caso- o incentivo ao embelezamento dos ambientes com "seres enraizados", cada vez mais,dará certo num mundo que vai perdendo seus parques,ou cujos espaços naturais,poderão acabar transformados em culturas agrícolas.
    (assim como já fantasiei em ter uma horta de cogumelos alimentícios,e medicinais)

    Sem dúvida,não sou mulher de um único interesse.
    E o Sebrae está aí para ajudar.
    (adicionei ao Favoritos)

    Isso aí.

    ResponderExcluir
  2. Revista Realidade 6- saúde pública13 de julho de 2012 às 09:44

    Eu li essa reportagem há uns dias,(a reportagem do link) na própria revista.

    De vírus e bactérias não precisamos.
    Não desses de alta periculosidade.
    Se são "almas em evolução",poderão usar outros formatos para viver.
    A farmácia e a bioquímica,precisam melhorar muito,para combater esses males.
    Mas,não é de "todo impossível" que a proliferação dessas coisas,se deva a um desequilíbrio na "ecologia externa" ou na "ecologia interna".
    O que eu vejo como um efeito colateral de um modo de vida que precisamos.

    Eu desejo melhoras de saúde para a paciente,e que tão cedo quanto possível,a medicina saiba como tratá-la.
    Depois,irei reler a reportagem,aqui,no link.

    Um bom dia a todos nós.

    As condições naturais,digo,as necessidades da rotina,me evocam,e me invocam.

    °°°°°°°°°°°°°

    ResponderExcluir
  3. é um parasita que se mete na boca do peixe e gruda na sua língua como se fosse um carrapato. A partir daí vai tomando seu alimento em forma de sangue até que a língua do pobre peixe atrofia e o bicho maldoso assume o comando convertendo-se no órgão gustativo. [Metamorfose Digital]


    NATUREZA BOAZINHA

    ResponderExcluir