Se funcionários públicos não tivessem tantos
benefícios e privilégios poderíamos contratar muito mais.
“Se não aproveitarmos
as experiências do passado para melhorar o presente...não esperemos um grande
futuro.”
“Um
relatório de 2013 da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE, grupo que inclui as nações mais desenvolvidas do mundo)
informa que o número de funcionários públicos no Brasil “é bastante limitado”
em comparação com o dos países-membros da entidade, mas também que é “mais
caro”.
O problema, portanto, não está na quantidade
de funcionários públicos, mas na qualidade deles – e dos serviços que prestam.”
[Época]
►Falta
professor, mas sobra chofer, assessor tem de sobra.
►Todos os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm direito a motorista particular.
Isso não ocorre na Suprema Corte dos Estados
Unidos.
Nos Tribunais de Justiça, nos Estados, a
gastança se repete.
Em São Paulo, há 311 motoristas à disposição dos juízes.
►Casos
como esses reforçam a impressão de que há excesso de servidores públicos.
Eles são ao todo 11,1 milhões. Um em cada dez
brasileiros em idade de trabalhar está empregado em algum governo.
Essa fatia é normal entre países emergentes e
fica abaixo da usual entre
países desenvolvidos.
►O governo
brasileiro tem dificuldades para acomodar suas despesas dentro dos limites do
orçamento e para contratar gente para algumas áreas com carência de pessoal.
Por isso, assusta o número de contratações desnecessárias, que pesam
sobre as contas públicas e sobre os ombros do contribuinte.
►Brasil
gasta demais com funcionários públicos.
Uma
colega estava indignada com a mudança que ocorreu no HC da Unicamp.
O refeitório
começou a fechar as 19 horas.
Até algum tempo atrás
ele permanecia aberto até as 19:30 e quem trabalhava no turno da tarde
conseguia jantar.
Minha colega
estava ressentida de perder esse DIREITO.
Ela quis saber o
que eu achava, deixei claro que eu concordava com o novo horário.
Primeiro entenda que sou
funcionário público concursado e quanto mais direitos e benefícios melhor para
mim.
Um grande
problema com meus textos é que os leitores não analisam o mérito da questão.
Preferem
simplesmente me taxar de idiota, sem noção, alienado... atualmente o que tenho
lido muito é sobre minha “desonestidade intelectual”☻
Nessa questão do
funcionalismo público me chamavam de recalcado por não ter um cargo no Governo,
por isso eu criticava tanto.
Quando estou
filosofando/meditando “tento” deixar de lado meus próprios interesses, acredito
que alcanço alto índice de desapego,
observo que minha “isenção” é bem maior que o da maioria.
Então vem comigo,
vamos olhar tecnicamente essa singela questão do refeitório, seja isento se for
capaz...
O turno da tarde
inicia as 13 horas, se você chegar meio dia, meio dia e meio consegue almoçar.
Veja bem.
O funcionário
pode almoçar em casa, mas prefere almoçar na empresa, ele tem esse “direito.”
Eu almoço em casa,
não dou mais esse gasto pra você contribuinte.
Ganho o
suficiente para me alimentar em casa e é o que faço.
Na CLT não tem nenhuma
lei dizendo que qualquer empresa é obrigada a dar almoço para o trabalhador
antes do seu turno de trabalho, pelo menos eu não encontrei.
Mas se você trabalha na
Unicamp tem esse estranho direito.
Até pouco tempo
atrás o funcionário tinha o direito de almoçar e jantar, imagine o custo.
Em uma empresa
privada na mesma situação de 6 horas de trabalho ela só é obrigada a conceder
15 minutos para um lanche sem obrigação nenhuma de fornecer o lanche.
Na Estatal você
tem direito a almoço e “janta.” (Janta não mais)
Minha colega disse que não era de graça, eles
pagavam.
Lhes garanto que
é um valor quase simbólico.
Quem
paga essa festança nas Estatais é VOCÊ.
É interessante você
entender como esse tipo de coisa acontece.
O fator principal é sua
alienação, trabalhador da iniciativa privada.
Você acredita que
o dinheiro do governo aparece por mágica, não consegue entender que a refeição
que a Unicamp serve sai do seu bolso.
“Fórum das Seis segue atuando para reajustar
o percentual do ICMS repassado às universidades paulistas, congelado há quase
20 anos.”
Quem paga o ICMS?
Você, em cada
compra que faz.
Se você que dá o
dinheiro não está nem aí com a utilização porque quem recebe iria estar!?
Na Universidade
os reitores são escolhidos por votos e referendados pelo Governador.
Os votos tem diferentes
pesos, mas cada voto é importante.
Para ser eleito o candidato a
reitor promete mundos e fundos, um promete mais benefícios que o outro.
É bem possível
que algum dos próximos candidatos a reitor prometa voltar a abrir o refeitório
até ás 19:30 ... tudo pelo voto.
Os reitores da
USP em busca de votos foram aumentando os salários de todos, concedendo
benefícios, dando bônus de natal vultuosos.
Claro que chega
uma hora que não tem mais de onde tirar dinheiro.
O atual reitor da
Unicamp para ganhar votos prometeu “isonomia” com a USP. [Pagar os
mesmos salários que a USP]
Acontece que a
entrada de dinheiro nas Universidades está diretamente ligada à arrecadação de
impostos.
A partir de 2013
a economia começou fazer água, mas o PT manteve uma boa maquiagem através de fraudes fiscais, no
entanto até as maquiagens tem limite.
Por mais
maquiagem que você use não vai transformar uma mulher feia em uma Aline Riscado.
Em resumo, se nem
a USP tem dinheiro para pagar a festa dos salários a promessa de Isonomia na Unicamp ficou
sem lastro.
A solução dos
sindicatos é querer que a sociedade aumente a porcentagem de impostos
destinados as universidades.
É, eles fazem a
festa, mas como sempre quem paga é toda a sociedade.
E aqui estamos em
mais uma parte fascinante dessa meditação.
Cheguei
à conclusão que sou contra a Democracia!!
Me surpreendeu também,
nunca pensei chegar nesse plano de pensamento.
A Democracia só é eficiente para eleger
governos fora disso deve ser evitada.
Esse pensamento é
complexo, fiquei receoso de torna-lo público, entretanto já o revisei várias
vezes não tenho argumentos para defender a Democracia em outros meios que não
seja a eleição de políticos.
Em uma empresa privada ou estatal não pode
haver democracia as coisa ficam muito complicadas.
A empresa deve
ter um líder e ele ter a palavra final mesmo que não esteja de acordo com a
maioria.
No caso da
empresa privada essa situação acontece e é mais simples, o dono é o líder e
dele é a palavra final.
Em empresas maiores há um conselho administrativo que em último caso pode escolher outro
diretor presidente, mas enquanto ele for o presidente tem a palavra final.
Porque isso é
importante?
Administrar
empresas é antes de tudo uma Arte e nem todos tem o dom ou o conhecimento
necessário.
Pense no Manuel
que administra muito bem a padaria perto da sua casa, se seu negócio é próspero
podemos dizer que ele tem o dom.
Mas e se o Manuel
tivesse que comandar uma empresa grande como o Extra Supermercados?
Provavelmente o
Manuel não tem conhecimento para dar conta de uma empresa tão grande o jeito
seria tentar adquirir muito conhecimento e rápido ou contratar técnicos.
Por outro lado
tem aquele cara que estudou em boa faculdade, fez MBA é um bom técnico, mas não
tem jeito para tocar um negócio, não tem o dom, não tem a arte.
[Por vezes falta
“sorte”, mas não vamos complicar ainda mais esse texto.]
De qualquer forma
o sucesso de uma empresa depende muito do conhecimento e arte do seu líder.
Se você pegar as
grandes empresas verá que todas elas surgem de um empresário talentoso (ou
sortudo).
Não lembro de
empresas democráticas que deram muito certo.
Por um tempo as
democráticas cooperativas
parecia que seriam o futuro das empresas, mas poucas vingaram.
“Em seus primórdios, no século XVIII, o cooperativismo pretendia
constituir uma alternativa política e econômica ao capitalismo, eliminando o
patrão e o intermediário, e concedendo ao trabalhador a propriedade de
seus instrumentos de trabalho e a participação nos resultados de seu próprio
desempenho.
Reformadores sociais, socialistas utópicos
ou socialistas cristãos como Robert Owen e Charles Fourier criaram cooperativas
de produção.
Louis Blanc fundou o que chamou de
"oficinas sociais", ao agrupar artífices do mesmo ofício.”
A empresa não pode ser
uma Democracia, mas seu líder deve ser o mais democrático possível.
Já cansei de ir em reuniões onde o Líder já
definiu tudo e só quer comunicar sua decisão.
Um líder democrático faz reuniões para sentir
a equipe, coletar informações/sugestões/opiniões/argumentos.
A arte esta em tomar uma decisão depois
de ouvir os subordinados.
O que mais vemos é líder que toma uma decisão
e depois tenta convencer os subordinados ou impõe sua decisão.
Por isso no Brasil as empresas são mal
administradas.
As “soluções” são ineficientes porque são
arquitetadas no “escritório”, na “burocracia” não levam em consideração o que o
trabalhador na ponta do processo tem a dizer.
Não, não estou falando que o trabalhador do escritório
deva ser excluído do processo decisório ... não seja radical.
É ótimo alguém de “fora” planejar
tecnicamente um processo.
Tipo um arquiteto que desenha a planta de uma
pizzaria sem necessariamente saber fazer pizza.
O que não pode é desconsiderar quem vai
fazer a pizza.
Algo que fica muito bonito no projeto técnico
pode não ser eficiente na pratica.
Uma cadeira que o arquiteto ache muito bonita
pode não ser confortável para quem vai ficar cerca de 7 horas sentado nela.
Sinceramente eu não imagino um Steve Jobs se
limitando a teoria e a técnica.
Dizem que Jobs não inventava nada, ele
“roubava” ideias de seus colaboradores, o mesmo dizem de Thomas Edison e outros.
Oras, observando, pesquisando, ouvindo ...
eles contratavam pessoas talentosas, prestavam atenção em suas ideias, seus
projetos.
Democraticamente ouviam a todos, mas ditatorialmente
tomavam decisões ... mas esse seria outro texto.
“A ditadura não é um mal em
si, ela depende da qualidade do Ditador”
Vou forçar o desligamento
desse texto.
O reitor deveria ser
escolhido por um conselho administrativo.
Conselho Administrativo é um corpo de membros
eleitos ou designados, que conjuntamente supervisiona as atividades de uma
empresa ou organização.
Qual a vantagem do Conselho?
Eu defendo que o Conselho deva ter de 10 a 20
membros.
A grande vantagem é que nenhum pode prometer
mundos e fundos porque nada depende só de um indivíduo.
A Comunidade da Universidade votaria
nos membros do Conselho, mas não no Reitor em si.
Os membros do Conselho deveriam aceitar
inspeção anual em seus rendimentos e aquisição de bens, nada “inexplicado” pode
ser encontrado.
Paralelo a isso a RESPONSABILIDADE FISCAL deve começar a ser uma
pedra fundamental em nossa CULTURA.
Essa Cultura de gastar a vontade e esperar
que o dinheiro caia do céu ... tem que acabar.
Isso serve para você pai ou mãe e serve para
você administrador de qualquer empresa privada ou estatal.
O Reitor que gastar mais do
que permite o orçamento deve ser considerado CRIMINOSO.
Um crime contra a ordem pública, sujeito a
prisão.
Sei que muitos estão alegres/satisfeitos com a
queda de Dilma devido sua irresponsabilidade fiscal.
Uma boa pergunta que você pode se fazer para
realmente melhorar esse país é:
Estou sendo responsável com
meus gastos?
Tem muita gente que deveria se impedir de si
mesmo...☻
Viva o Impeachment!
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos
mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos
socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta,
estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra
sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a
vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança ♫♫♫♫
Boa
sorte a minhas filhas Aléxia, Ellen e a todos da nova geração.
Que nós lhes deixemos um ótimo caminho de
herança...
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