segunda-feira, 11 de junho de 2012

Oráculo de Delfos


 “Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por gases emitidos por uma fenda subterrânea no local.”


  Para esse texto ser inteligível vamos aceitar a hipótese que dividimos esse planeta com outras formas de vida que chamamos de espíritos.

  HIPÓTESE: proposição que se admite, "independentemente do fato de ser verdadeira ou falsa", como um princípio a partir do qual se pode deduzir um determinado conjunto de consequências.

  As pitonisas faziam previsões estando sobre efeito de substancias tóxicas.

  Isso é fascinante por ser um padrão que se repete ao longo da história da humanidade.
  É difícil encontrar alguma tribo em algum lugar do planeta durante toda a história da humanidade onde não tenha surgido a figura do pajé, do curandeiro.
  Em comum utilizavam substancias tóxicas, que provocavam visões/alucinações.

  Até que ponto tudo que esses pajés viam era fruto da imaginação deles em um cérebro desorientado?

  Se eram procurados deduzimos que seus índices de acerto não eram desprezíveis.
  Com tantas ervas, tantas flores, tantas arvores como descobriam quais surtiam algum efeito?
  Se diziam orientados por espíritos.

  Seria tudo efeito placebo?
  Mais tarde quando a humanidade desenvolveu técnicas laboratoriais ao analisarmos plantas "indígenas" indicadas para alivio de doenças verificamos que não raro realmente havia um princípio ativo eficaz.
  O que a química faz é isolar os componentes.

 Pense bem, não se trata de ir experimentando qualquer coisa em um processo de tentativa e erro.
  O habito de mascar folha de coca para aliviar os efeitos da altitude pode ter surgido da simples observação de animais, mas você já ouviu falar do Chá de Santo Daime?

  Na tecnologia disponível aos índios é um produto complexo para chegar a um resultado satisfatório.

  Digo que não podemos creditar tudo ao efeito placebo e inventividade humana, logo, o depoimento do pajés que se diziam orientados por alguma entidade não deve ser ridicularizado/desconsiderado.
 
  O cientista que desenvolveu o LSD deu depoimentos dizendo que um pouco de LSD provocava uma sensação muito boa, mas a partir de certo ponto a experiência era aterrorizante.

  Vamos supor que o LSD provoque um "afrouxamento" da ligação corpo/espírito facilitando a influência de entidades em nossos pensamentos.
  No caso do “pajé” (do religioso) ele se prepara para isso, é esse o objetivo, mentaliza um guia.
  O "Zé Droguinha" quer só a sensação de prazer provocada pelo afrouxamento, não se prepara, a alma que vaga ao léu fica sujeita a qualquer influência.
  É a versão transcendental daquele ditado:
  "Fiofó de bêbado não tem dono" 😊

  O limbo entre as dimensões é um lugar perigoso sem bom guia ou mentalização.

  É como fazer caminhada em um desses morros do Rio de Janeiro sem pertencer a comunidade, pode ser que nada de mais grave aconteça, mas esperar coisas boas já é pedir demais o mais provável são experimentações aterrorizantes.

  Se você consegue boa proteção pode ter acesso a visões interessantes.
  O oráculo de Delfos disse que Sócrates era o homem mais sábio de toda Grécia.
  (É o que diz a lenda, não tenha isso como fato concreto.)

  Hoje em dia é fácil constatarmos a sabedoria de Sócrates, temos acesso a boa parte de sua história escrita por Platão.
  Mas no momento que o oráculo fez a "previsão" não havia dados suficientes.
  O amigo Sócrates não tinha cargo de destaque, era um pacato cidadão com inimigos poderosos que não gostavam das coisas que ele dizia.
   No tempo de Sócrates a Grécia tinha outros grandes Filósofos... percebem que a predição do oráculo não foi algo tão fácil se nos transportarmos para aquela época?
  Seria mais interessante para o oráculo eleger, prestigiar algum nome que pudesse lhe dar maior amparo, algum nome politicamente correto para a época.

    Tenho medo de tomar drogas tipo LSD ou Heroína, até o Chá de Santo Daime.
    O invisível (subversão da lógica) já me salta aos olhos naturalmente.

    Minha aposta é que ao ingerir esse tipo de droga eu ultrapasse o limite de segurança, a loucura já anda ao meu encalço, ficaria difícil separar o real do imaginário.
  Fiz um teste tentando consumir álcool, os resultados foram horríveis, meu corpo “pediu para não fazer isso”, a sensação é de envenenamento, é um aviso de que se eu usar algo para alterar minha mente poderei me arrepender amargamente, certas portas quando abertas não podem ser mais fechadas é preferível não correr riscos.

  Muitas mentes se beneficiaram desse contato com o invisível, cada um tem sua missão.
  O próprio Sócrates se dizia orientado por um "anjo da guarda" (Daimon).

  Os indivíduos que consomem drogas alucinógenas sem proteção ou capacidade Filosófica ficam vagando no limbo, são invadidos "digamos" por demônios.
  Seres de baixa frequência tão ou mais desorientados que eles, espíritos errantes.
  Outros não são tão errantes assim, sabem o que estão fazendo, você é só uma presa fácil diante de um lobo.

  E quanto aos espíritos "iluminados"?

  Encontrar espíritos iluminados no limbo é como procurar trabalhador responsável na cracolândia.
  Se você for para alguma cracolândia encontrará mais "espíritos perturbados".
  Encontrará também algum “anjo”, algum bom cidadão ou entidade filantrópica que esteja ali para lhe prestar auxílio, mas possivelmente você nem aceite, se sinta mais confortável entre os atormentados.

  Acredito que esse Planeta passa por uma evolução, sempre passou, fazer bom uso das drogas, ter contato controlado com habitantes de outra dimensão pode nos ser útil, caminhamos para isso, a vestimenta certa é buscarmos mais e mais a Filosofia o autoconhecimento.
  Buscar um "Deus", uma espiritualidade que não cabe em um único livro sagrado, em uma única religião ou em histórias dos antigos.
  Há possibilidade de sermos seres “quadridimensionais”, estamos aqui de passagem, em treinamento ou não fizemos uso correto dos nossos poderes e estamos sendo reorientados.
  Estamos em um tipo de inferno/purgatório/escola?
  Será que saber essa resposta nos é permitido?
 
   


  O homem não “criou espíritos”, simplesmente percebeu interferências as quais a existência de outras formas de vida pode ser uma explicação possível.







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