segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dinheiro não Compra Dignidade?


 👩 “O dinheiro não compra valores afetivos, e abstratos.
   Não adianta tentar comprar dignidade ou amor, por mil reais”.
   [Comentarista no G+]

  Não invento a realidade, apenas a observo.

  É "digno" uma pessoa revirar o lixo atrás de comida?
  Com 20 reais por dia, 600 por mês a maioria dos moradores de rua não se submeteriam a essa indignidade, logo com 600 reais eu “compro” dignidade e ainda sobram 400 reais.
  O indivíduo vai continuar revirando o lixo para conseguir dinheiro extra, mas com comida será mais criterioso.

  Muitos irão preferir gastar os 600 reais com seu vício, se não ligam para manter a dignidade de comer um alimento fresco porque eu tenho que obriga-los a serem dignos.
  Não vou me sentir mal pela escolha dos outros.

Observe outra situação:

  Fica muito mais fácil eu conseguir algo “a mais” de uma mulher se eu tiver oportunidade de conversar com ela a sós, livre de outras interferências e isso acontece quando estamos no interior de um automóvel.
  O homem com automóvel tem muito mais chance de se tornar íntimo da mulher que outro que não tenha esse bem.
  Automóvel custa dinheiro, logo, podemos por extensão considerar a possibilidade do dinheiro “comprar” amor. (No sentido de facilitar)
  Amor à primeira vista por parte simultânea das duas pessoas é raro.
  A maioria dos amores surge na convivência onde uma mulher bem vestida, perfumada, utilizando bons produtos fica muito mais atraente (tudo isso custa dinheiro)
  O homem que tem dinheiro para leva-la num bom motel ganha pontos em relação aquele que fica só dando uns amassos encostado em uma parede qualquer.

  Porque escrevi essas coisas?

  Leio e escuto muito falarem do “verdadeiro amor” aquele que as pessoas dizem que dispensa qualquer coisa.

  Não gosto desse “verdadeiro” amor onde as pessoas transam irresponsavelmente sem se preocupar como será a vida financeira a dois, prefiro o “falso amor” ... se isso significa uma relação melhor estruturada.

  Na minha solteirice gostava de mulher com “dinheiro” ...não precisava ser o dinheiro em si (alguém rica), mas como sinal de pessoa trabalhadora, responsável ao menos por si mesma, alguém que não seria um fardo para eu carregar.
  Imagine um marido, uma esposa que dependa de você financeiramente para tudo.
  Tá, se você é endinheirado isso é irrelevante, porém não era a minha realidade.

  Sou “interesseiro” porque gostava de mulheres trabalhadoras e responsáveis?

  Que seja.
  Não entendo muito bem essas pessoas lutadoras, que querem algo mais na vida e se relacionam com outras que não querem nada com nada.
  Evidente que com minha capacidade filosófica entendo as pessoas que não querem nada com nada.
  Porque ficar correndo atrás das coisas se temos quem faça isso pela gente?
  Você acha isso horroroso?
  Sei lá, uma das situações boas de sermos crianças é não nos preocuparmos muito com as coisas, nossos pais fazem isso por nós.
  Se bem que não vivi isso por muito tempo, desde cedo tive que trabalhar para pagar as contas da família.
  Gostaria ter vivido só para estudar até concluir a Faculdade, depois claro que lutaria para ter sucesso na profissão escolhida.
  Se aparecesse algum trabalho que não atrapalhasse meus estudos eu aceitaria, sempre entendi que tenho que fazer minha parte na sociedade.
  Já pensou se todos nós decidirmos parar de trabalhar?
  Que tipo de sociedade iriamos ter!?
  Lembrem-se que índios passavam boa parte do tempo caçando, pescando, plantando... trabalhando.

  Enfim, se você não teve a sorte de nascer em família endinheirada e quer ter uma “vida minimamente digna”.
 (Vamos dizer que seja comer e morar satisfatoriamente)
  Casar com um companheiro(a) “vagabundo”, sem juízo, pode dificultar muito atingir seus objetivos.
  Tem que carregar você mesmo, os filhos e a esposa.

  Você que é pobre e está solteiro cuidado quando aparecer na sua vida o “amor verdadeiro”.

  Analise se é uma pessoa que vai somar com você ou só subtrair de você.

  Já vi tantos casais onde um tem juízo financeiro, mas o outro é "sangue suga".
  O casal consegue pouca coisa na vida mesmo uma das partes se sacrificando ao extremo.
  Quando pensar em relacionamento sério verifique se seu parceiro(a) consegue ao menos se sustentar e ainda ter alguma reserva de dinheiro, verifique se permanece no trabalho ou só fica atrás do seguro desemprego.

  Para ficar com alguém, namorar, podemos a princípio até ser movidos apenas pela paixão ou desejo sexual, mas lembrem-se que casamento precisa de um pouco mais, precisa de RAZÃO.
  Manter filhos vivendo com dignidade custa caro.
 
  O “amor verdadeiro” já prejudicou tantas vidas que a melhor recomendação filosófica seria que você tentasse nunca se apaixonar.

  Mas isso está além das nossas possibilidades.
  Não escolhemos o que sentir.
  Decidimos como agir diante do que sentimos.
 


      

  Morar em lugares assim por vezes é consequência de muito “amor verdadeiro” aquele que dispensa tudo até a preocupação com uma vida digna para os filhos.
   😢

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3 comentários:

  1. Estive ausente hoje,e estarei ainda amanhã,devido a problemas em minha internet.

    A TIM fez uma tremenda "falseta" contra mim,mas não gastarei meu tempo pondo a galera no Procom.
    Irei tentar religar minha linha telefônica anterior,até quarta feira.

    Não se preocupem então,comigo,estou bem.

    Um abraço,depois eu lerei seu texto,no speedy que estou usando agora.

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  2. O texto é o "Esperança e Fé".

    Uns anos atrás,minha rotina se pareceu por um tempo,com um filme pastelão.
    Tudo se transformava em trapalhada.
    Parece que a situação retornou.(não estou me queixando,e sim,me apresentando como exemplo.
    Em breve,irei ...controlar isso tudo.)

    Lembra(m)-se daquelas piadas sobre pobres?
    Às vezes,parecem se aplicar a mim.
    "o pãozinho do café da manhã do pobrinho,sempre cai com a margarina para baixo."
    Etc.

    Para mim,anda um tal de perder horários,não conseguir estar em alguns compromissos,mesmo saindo para ir a eles,assim como tem havido algumas mudanças de esquema,com finais dantescos.
    Ontem,fui na TIM,no fim das contas(depois do expediente religioso),troquei o modem,e a linha telefônica.
    Me prometeram que a nova ia funcionar em meia hora.
    Bem...
    desligaram a antiga,e não ligaram a nova.
    Sem comentários.

    Passei o dia pensando porque vez por outra,entro numa temporada de acontecimentos estapafúrdios.
    Era nisso que eu "tripitaqueava sozinha" no dia em que não consegui replicar a crônica em referência.

    Concluí o seguinte,

    -para movermos a sorte,e Deus ao nosso favor,precisamos acostumar "essa dupla" a isso,desde cedo.
    Ou em tudo o que faremos posteriormente,quando "tomarmos jeito",ficaremos como se estivéssemos empurrando acima um bloco de pedra.

    Mas,como enquanto existe vida,é possível "educar Deus e a natureza",o jeito é irmos pelejando,e irmos fazendo a sorte passar a nos favorecer.
    Nossos empenhos sistemáticos,deixam um registro no "inconsciente da Vida", a qual aprende então, a nos tratar melhor.

    Também,não podemos ser ingênuos.
    Em parte do tempo,uma falta de sorte inexplicável,pode se dever à nossa falta de prática.
    Muitas vezes,eu sou eficiente em tudo o que faço,e sou até metódica,mas ajo como tola.
    Uma boa dose de conhecimento e de malícia,muito pode nos ajudar,e até pode nos livrar de encrencas.

    Quando as coisas não estão dando certo,a hora é para rezar.
    Mas,também é de fazermos planos melhores.
    Às vezes,nossas histórias pessoais,estão tão ao abandono,que uma simples atitude favorável a elas,não basta.
    É preciso administrá-las por tempo integral,agindo como se esse conjunto,fôsse um filho nosso,sendo criado.

    Depois de alguns meses de algum controle obsessivo sobre "o que antes não estava funcionando",os acontecimentos andam sozinhos,e nossa inteligência por um tempo,irá funcionar automaticamente nesses assuntos.
    Aí,poderemos até relaxar por uns meses.
    Mas,no primeiro sinal de emergência, deveremos voltar as atenções aos nossos empenhos.

    Senão,além de conseguirmos pouco de nós mesmos,ainda por cima,poremos um nariz de palhaço.

    É com esse nariz vermelho que estou me sentindo agora,devido ao que aconteceu com minha linha de internet.
    Mas,irei corrigir isso.
    Logo que der.

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