domingo, 3 de junho de 2012

Sociedade Feminista

  

 “A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento.”
  (Fernando Pessoa)

  A cena de um pai sendo algemado, tirado de casa na presença dos filhos diante da esposa que chora, é de cortar o coração.
  Sentimos pena daquelas crianças e da esposa desesperada.
  Nos sentimos no dever de proteger seu marido, “ressocializa-lo” e beneficiar esta família com o salário reclusão.

 Se a polícia precisar usar a força para deter o indivíduo ... muitos já falam sobre abuso de poder.

  Se o indivíduo foi detido na frente das crianças teorizam que elas ficarão traumatizadas por toda vida, justificando até o ingresso no crime.
  O problema não foi o mau exemplo do pai, mas a ação da sociedade ao prendê-lo ...

  Você acredita que está “pensando”, mas está apenas se “emocionando” diante de uma cena que obviamente nenhum cidadão de bem gostaria que acontecesse.
  Se realmente estivesse raciocinando teria uma visão holística (geral) das coisas. 

  Sem ignorar nossos sentimentos, RACIOCINEMOS:

  Para policiais invadirem a casa e perturbar o sossego da família é porque há fortes indícios que um crime foi cometido.
  A polícia não está algemando um pai, um chefe de família, ser pai não é crime.
  A polícia está algemando um indivíduo suspeito ou com dívida na justiça.

  As crianças são vítimas do "destino" ou acaso, nunca vi nenhuma criança pedir a Deus para ter pai ladrão. 

  Vou deixar a lamentável situação das crianças para algum outro texto essa meditação é para analisar a esposa.

  A Sociedade foi “machista”, porem faz um bom tempo é “feminista”.

  (No sentido das mulheres terem “na pratica” mais direitos e menos obrigações que os homens.)

   

   Já escrevi como um resgate fora de tempo e lugar vira injustiça.

  Se meu bisavô batia na minha bisavó, eu não agrido minha esposa.
  Não tenho nenhuma “dívida histórica” com minha bisavó que deva ser resgatada com minha esposa.

  Já imaginaram, descobre-se que em 1900 um parente roubou a Caixa Econômica, não foi pego na época.
  Agora, todos os seus descendentes terão que responder pelo crime cometido!

  A falta de bom senso quando o assunto é “dívida histórica” atrapalha a melhora da nossa cultura.

  Deveríamos buscar na atualidade o equilíbrio de direitos e deveres.
  No entanto queremos “compensar” falhas culturais de gerações passadas desequilibrando os direitos e deveres da geração atual.

  No caso das mulheres, por elas no passado serem consideradas na pratica “humanos de segunda categoria”, agora não há mais uma luta para igualar direitos, mas para ir além, compensar falhas culturais do passado.

  A mulher é tida como vítima inocente de tudo quando as coisas dão erradas ... quando dão certo é resultado da graça, sensibilidade, inteligência e força feminina.

  Voltemos ao início do texto.

  A mulher que se envolve com “bandido” quanto “vítima da sociedade” é?

  Minha infância foi pobre em bairro pobre.
  Tive familiares presos, tive contato com marginais em formação e já formados, tive contato com companheiras desses indivíduos.

  Até hoje não encontrei nenhuma mulher que não soubesse das atividades criminosas do parceiro e não o ajudasse gastar o dinheiro dos crimes.

  Posso até dizer que essa vida marginal de muitos homens excita mais mulheres do que você pacato cidadão pode imaginar.

  Elas vivem do produto do roubo em uma situação muito confortável onde se o pior acontecer não serão presas, até ganharão auxilio reclusão, caso o companheiro tenha tido algum trabalho com carteira assinada.

  Porque se arriscar no mundo do crime se pode arranjar um homem que faz isso enquanto você curte a vida?

  Isso vale para a esposa do pequeno ladrão como a do grande ladrão.
  Quanto melhor ladrão o companheiro for, melhor elas vivem, mas claro juram de pé junto que nunca souberam de nada a não ser quando são passadas para trás daí metem a boca no trombone como Nicéia Camargo a mulher do ex-prefeito Pitta e tantas outras.

 Vejam a vida das esposas de políticos corruptos, os caras ainda se esforçam, se colocam em risco arquitetando seus conchavos, as esposas ficam só usufruindo os grandes desvios de dinheiro, uma vida de rainhas.

  Sabe quem é Renilda?
  É a esposa do Marcos Valério, o cara está preso, não se tem muitas notícias da esposa, mas mesmo sofrendo pelo marido, deve estar melhor que ele preso.
  Quando Valério estava no auge de certo Renilda usufruía de todas as benesses do poder.
  Por favor, não estou dizendo que Renilda deve ser punida por alguma coisa sendo que não há nenhuma prova de seu envolvimento nos esquemas de corrupção.
  Apenas estou dizendo que ela confortavelmente, no mínimo, preferiu ignorar de onde vinha tanto dinheiro, se limitou a gastar.


  “Marcos Valério Fernandes de Souza é um empresário brasileiro da área publicitária, tornado nacionalmente conhecido em 2005 por seu envolvimento no chamado escândalo do mensalão.”



  Companheiras de marginais não tem nenhum peso na consciência com relação as vítimas deles.

  Se o marido marginal matou um ou dez elas não dão a mínima, falam até com um certo orgulho que seu marido é “foda”.
  Recentemente tive desentendimento com um cidadão que estava agindo indevidamente, entrou em lugar restrito desrespeitando a recepcionista.
  Ele me ameaçou, disse que eu não sabia com quem estava mexendo.
  Na verdade eu “sentia” que o cara não era um pacato cidadão pelo jeito de agir e falar.
  Era baixinho, metade de mim, um cara só fica ousado com alguém bem maior que ele se tem acesso a algum armamento.
  Não me parecia drogado.
  Sua reação foi desproporcional ao fato ocorrido, principalmente pelo fato dele estar errado.
  A situação felizmente se resolveu, mais tarde fiquei sabendo por uma colega que conversou com a esposa do cidadão que o marido dela já tinha matado alguns e que eu deveria ter muito cuidado!

 Não sei como uma pessoa pode ameaçar outra de morte por coisas tão banais e pior você ver nos olhos do indivíduo que não é um blefe.

  Nossa sociedade em geral acredita que mulheres são vítimas inocentes das circunstancias, enganadas por monstruosos homens.
  Não consigo defender esse ponto de vista.
  Minha filha de 11 anos (Junho 2012) sabe o que é tráfico de drogas, sabe que roubar e assassinar é errado, sabe o que é gravidez na adolescência...
  Para não saber dessas coisas ela teria que viver em uma comunidade muito isolada, sem rádio, tv, internet, conversa com colegas ou ... ter inteligência muito limitada.

  Se eu acreditasse que mulheres são tão pouco perspicazes com a realidade a sua volta eu não as respeitaria como seres pensantes.

  Com a palavra as feministas...










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8 comentários:

William Robson disse...

CASAMENTO:
“Filmes de terror não assustam. Tenho medo dos romances. Neles, as pessoas se casam.” [Taci Noir] Google+
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O casamento faz parte da vida e pode ser muito bom, o meu é.
Hoje as pessoas casam apenas movidas pela paixão, deixam a razão a distancia. Idealizam uma esposa, idealizam um marido e acreditam que depois do casamento, seus parceiros serão o que desejam que sejam.
Namoro, ficar, pode ser por emoção o casamento exige RAZÃO!

http://filosofiamatematica.blog.terra.com.br/2011/03/25/

William Robson disse...

SOMBRA DO ONIPOTENTE:

Diante da dureza do coração de Faraó, [Sombra do Onipotente]
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Êxodo 7:2-4 – “Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
EU, PORÉM, ENDURECEREI O CORAÇÃO DE FARAÓ, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.”

Seu texto como sempre é muito bem escrito e como sempre o problema é a base de sustentação.
Já disse que o povo de Israel não fez nada de errado para ter ficado morando junto dos Egípcios.
Deus mandou uma seca de 7 anos, avisou os egípcios adoradores de outros deuses e não avisou o povo de Israel. Complicado em?

Agora você diz que o coração do Faraó era duro!
Oras o Faraó era uma pessoa sensata, Deus endureceu o coração dele, aparentemente para ter motivos para enviar pragas e mais uma vez se divertir com o sofrimento da humanidade demonstrando todo seu poder.
Releia com todo cuidado esta passagem e me diga como o Faraó poderia resistir ao poder de Deus em endurecer seu coração?
O Faraó era um simples mortal, onde conseguiria tal poder para resistir ao desígnio de Deus?
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Se alguém quiser ajudar na resposta anonimamente pode responder no Blog do SOMBRA DO ONIPOTENTE.
Bom dia a todos...fui!
[estou ansioso em saber como podemos mudar uma decisão de Deus]

http://sombradoonipotente.blogspot.com.br/2012/06/saida-dos-hebreus-do-egito.html?showComment=1338730229130#c3962510419446484042

Sr.William... disse...

...por favor,por favor,tome cuidado consigo.

Não proseie com essa pessoa com quem discutiu,e troque as fechaduras de casa.
Fiquei preocupada...tá certo que até já briguei fisicamente com gente assim- mas era gente que eu não veria mesmo nunca mais.

Não ande desacompanhado,e "fique de olho" na sua família.

turbilhão 973,de bom almoço disse...

Li seu artigo outra vez.

O sr.Hosaka me deu um presentão no blog da Selma,postando o "Start me up" do Rolling Stones- eu havia esquecido o quanto curto essa música.
Mais tarde,irei agradecer a ele.

Sou mesmo a mais tolinha das mulheres.
Meu "fetiche" é o homem bondoso,com um coração do tamanho de um trem.
Do tipo que viraria pai de um leão,ou de uma leoa.
Talequal um "são jerônimo".

Que nem o Príncipe,que nem o sr.Hosaka...
...eu sei que vc é "do bem",mas é ágil demais para uma molenga que nem eu...(hahahaha!...)

Algumas moças que se julgam modernosas,não tem escrúpulos,ao escolher parceiros.
Mas,de modernidade,isso tem pouco,pois essa conduta é arcaica.
Remete à "lembrança" do "macho alfa" bem indicado para finalidades reprodutivas,e com suficiente agressividade para garantir um lugar para a tribo no ermo que foi a terra antiga.
Eu sim,sou uma jovem "atual" e sempre soube disso.

As que casam com psicopatas- e que umas vezes,viram até vítimas deles- sabem com quem estão se envolvendo.
Mas,e o que dizer das que tem "persnolidade dividida"?
Elas receberam uma educação conservadora,sabem o que é o certo a ser feito,mas podem se envolver com alguns "palhaços" sem querer.
Isso,por ficarem em dúvida sobre qual é o melhor futuro a ser vivido,e em sequência "caem em si" já na maturidade.

Comentei "um pouco" esses assuntos,antigamente-e direcionei alguns textos em março do ano passado,no blog Filosofia Matemática,para essas garotas- contando para elas sobre as vantagens de gostar de homens mais normais.

Adicionei ao Favoritos,o site sobre aposentadoria,porque vou precisar calcular quanto será a minha,daqui a uns dez anos.
Será outro "tema financeiro" ao qual ficarei atenta,por um tempo.

Um bom almoço a nós todos.

Sairei daqui dançando...

(...start me up...),que musicona...

°°°°°°°°°°

Encrenca 923,os discursos disse...

Irei comentar ao primeiro comentário.

O "idealismo amoroso" tem sido visto pelos mais privilegiados,como uma atitude necessária nas relações amorosas,dadas as estatísticas de instabilidade nas mesmas.
Isso porque muitos não se casam por sentimentalismo,mas sim,por conveniência.(que soma alguns fatores)

Todavia, influenciada por alguns "passeios" que andei fazendo,vou debater sobre as palavras.

Outro dia, antes de ir ao templo budista,estava eu no shopping,procurando uma lanchonete na praça errada.
Fui para outro pavimento.
Atrás de mim,duas amigas.
Uma delas,aparentemente intelectualizada,falava sobre o namoro de uma outra amiga,ou quem sabe,de uma irmã.
Afirmava que a mesma estava com aquele rapaz pela necessidade de satisfazer uma carência inconsciente de...(não sei o que)...mas a "paciente" não sabia disso.
Em seguida,disse que não gostava do discurso amoroso da mesma(amiga ou irmã),que sempre quando indagada,afirmava que "amava muito" o jovem.
Não tolerava sua prosa sentimental.

Pensei,-ah,esses "aborrecentes"-em todos os tempos,são iguais.
É comum as jovens,desprezarem a manifestação dos sentimentos das colegas,e tenderem a exaltar apenas a própria emoção.
A crônica da "reclamante" podia ser sofisticada,mas ocultava tal infantilismo já conhecido.

A reflexão que farei,é para figurar aqui,e em minha mente,pois dificilmente,poderei expressar isso alguma vez,à galera mais nova.

É legítimo falarmos em amor,e exaltarmos verbalmente,o sentimentalismo.
Tal atitude, leva as pessoas,a uma maior clareza das suas inclinações,e a saberem se estão fantasiando,ou não.
Assim elas podem ver seus namoros,com objetividade.

As evoluções sociais nos legaram a chance de sermos proprietários dos nossos discursos,e da nossa sintaxe,ao pensarmos,e nos expressarmos.
Também nos deram a permissão moderada de agirmos em função dos nossos sentimentos.
Digo,permissão moderada,porque os fatores econômicos,são um breque para muitas atitudes.

Se não pudermos pensar o que desejamos,a respeito das nossas causas,e se não pudermos-ao menos,em teoria- agirmos com desenibição em relação às nossas inclinações,não iremos amadurecer,nem ter senso prático.

(deixo claro que a liberdade de agir em função dos nossos sentimentos,é a liberdade de agirmos em função de "sentimentos legítimos",ou seja,quando tais "impulsos" respeitam os direitos de outras pessoas)

Poder escolher a quem nos vincularmos,
nas amizades,no serviço,no amor,na política,
- foi uma das conquistas da democracia.
Eu gosto de quem privilegia o discurso amoroso,pois vejo essa pessoa como alguém que entendeu para que servem realmente,as prerrogativas da adultez.
Quem parece muito romântico,no fim das contas,acaba se tornando prático,e até,materialista.(veja o sr.Hosaka,por ex...)

Se eu olhar para o futuro,e ver onde estarão essas meninas(as adolescentes do shopping) daqui a uns quinze anos,
-a mais romântica não irá casar com seu namorado atual,se ele não for a pessoa certa,porque irá se decepcionar com ele.
Pois se tem tanto desembaraço para admitir suas emoções,irá melindrar-se com suas necessidades reais,através delas.
Terá mais assertividade para lidar com questões menos fáceis.

-a mais "conveniente" irá se unir a alguém por "conveniência".
Se ela tiver sorte,poderá ser feliz assim.
Todavia,irá errar mais em outras escolhas,uma vez que tem vergonha "de ser simples e de pensar sobre as necessidades".
E quem tem tal constrangimento,não pensa tanto sobre o que precisa.
Daí,pode errar mais.

Todavia,oxalá ambas venham a ser bem sucedidas em todos os assuntos.
Oxalá escolham direito suas profissões,e ajudem a melhorar o país.

Essa foi uma dissertação sobre a semântica amorosa.

"Românticos são poucos,
românticos são uma espécie em extinção".

segue

923,parte 2 disse...

Viver em sociedade,requer o uso da responsabilidade para pensar,mas a responsabilidade,precisa de um desembaraço prévio.
É a partir daí,que as coisas começam "de verdade".
Ainda que o "amor romântico" esteja passando por uma redefinição de si mesmo- por causa da desorganização de algumas famílias.
Não sabemos o futuro dessa história,mas os pressupostos da liberdade espiritual de cada um para lidar com as questões sentimentais-de acordo com o próprio gosto- precisa ser mantido.
O desaparecimento deles,não ajudaria em nada.

Não repliquei de verdade, ao seu comentário,mas inspirada por ele,antecipei um texto que eu ia mesmo escrever qualquer dia desses.
Estou grata pela chance.

uma correção disse...

Tentarei esclarecer a primeira assertiva da segunda parte,pois acho que ficou ininteligível.


-Viver em sociedade,requer o uso da responsabilidade,mas o uso da responsabilidade,requer desembaraço prévio com os objetos de tal responsabilidade.

Ou seja,se não posso reconhecer do que eu preciso,e se eu não posso pensar e viver em função desse reconhecimento,não dá para fazer nada a favor de tais necessidades.
Só podemos ver aquilo que não temos vergonha de expressar,para o mundo,ou só para nós.
E só podemos resolver,aquilo que vemos,ou alguma coisa,cuja existência admitimos.

Isso aí.

(...é,esse texto aparentemente simples,foi um desafio...)

tripitaka 451 disse...

Vou comentar a réplica escrita no blog do Sombra,nesse dia,e aqui transcrita.

Não sei como podemos mudar alguma idéia de Deus,mas eu tive,quando menina,o álbum de figurinhas,do filme "Os dez mandamentos" com Charlton Heston no papél de Moisés.
(aqueles atores antigos,estavam todos lá)

Vi o filme duas vezes.
A primeira foi com Charlton Heston,a segunda com Burt Lancaster.

Teve um episódio engraçado.
Nesse tempo,minha irmã(a crente Dhorikkha),estava morando em outra cidade.
Sem uma saber da outra,ela assistiu o filme com o Burt Lancaster(Tela Quente) até o ponto em que ele desceu da montanha com as tábuas das leis.
Então desligou a televisão.

No mesmo momento,eu liguei,e passei a ver o filme,daquele ponto.
No dia seguinte,conversamos,e ficamos sabendo que isso ocorreu.
Até hoje,não imaginamos como se deu tal fenômeno.
Se eu não era cristã-e se naquele tempo,éramos mais incompatíveis do que hoje em dia.

Isso talvez tenha nos ensinado quantas interferências "intencionadas" existem por aí.
Talvez,"estavam nos contando" que nossas diferenças eram só aparentes.