“Quando eu era pequeno, meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas.
Passaram a me bater todo dia, para ver se eu parava com aquilo.”
(Woody Allen)
😂😂
“Masoquista
é a pessoa que sente prazer ao sentir dor e/ou sofrimento moral, como uma
humilhação verbal.
Sente
prazer ao estar em situação de inferioridade perante o outro, ao ser agredido e
ridicularizado, por exemplo.
Inicialmente, o termo masoquista incluía
apenas as pessoas que sentiam prazer sexual através da dor e da humilhação, mas
hoje em dia engloba as pessoas que sentem qualquer tipo de prazer através da
dor de modo geral, como, por exemplo, ao passar dificuldades e desgraças e até
causá-las a si próprio.”
Muitas pessoas
adoram que outras sintam pena delas.
Não é meu caso
Não gosto de
estar em uma situação que as pessoas tenham dó de mim.
Nem é tanto
pelas pessoas estarem sentindo dó (isso não me afeta), mas porque provavelmente
a situação não me é favorável, pode ser doença, desemprego, morte de alguém
querido...
Outro sentimento
quase inexistente em mim é o orgulho.
Se estou em
situação difícil e alguém se oferece para me ajudar aceito de bom grado.
“Orgulho é um sentimento de satisfação de alguém pela capacidade, realizações ou valor de si próprio ou de outrem.
O orgulho pode ser visto tanto como uma atitude moralmente positiva (honra) como negativa (arrogância), dependendo das circunstâncias.”
[Wikipédia]
Porém, sei que sou visto como
arrogante e orgulhoso.
Por uma questão
de lógica prefiro estar em situação de ajudar que precisar ser ajudado,
acredito que confundem essa minha preferência com orgulho, arrogância, prepotência.
Acontece que se
eu sentisse prazer em estar na situação de inferioridade seria alguém com
tendências masoquistas e já disse que não
sou masoquista.
A situação “ideal”,
a que mais gosto é:
Todos devem ser independentes tanto quanto
possível.
Tenho 3 irmãs e 1
irmão, cuidam bem de suas vidas, são independentes, acho isso magnifico.
Não preciso ter
dó de nenhum deles, eles não precisam ter dó de mim.
Há pessoas que
gostam que todos a sua volta sintam pena delas.
Sentem prazer no
papel de vítima.
Se deixam
“escravizar” por filhos, cônjuge, amigos para ouvir:
“Coitado, como ele sofre, como é explorado!
Uma pessoa tão boa!”
Vou falar de um
caso comum que já presenciei em vários casais.
Um colega muito
trabalhador estava sempre em dificuldades financeiras, perguntei como ele
conseguia ficar sempre com sua conta bancaria no vermelho se fazia tantas horas
extras!?
(O cidadão não
tinha nem tempo para gastar o dinheiro.)
Ele falou o diabo
da esposa, que ela gastava por ele.
Perguntei onde
ela trabalhava, ele disse que ela não trabalhava.
Como ela obtinha
o dinheiro?
Ele dava
praticamente todo o salário dele para ela administrar!
Percebem o “masoquismo”
da situação?
Ninguém é
obrigado a casar ou ter filhos, essa é uma decisão sempre difícil, mas pessoal.
Esse meu colega
era um cara de boa aparência, bom papo, não tinha dificuldade para conseguir
garotas.
Se envolveu-se com a “gastadora” a ponto de casar é porque o comportamento dela era atraente a
ele ... por mais incrível que possa parecer para uma pessoa igual eu ... ou você.
(Se o leitor não for
masoquista; gostar de “amores difíceis”)
“Mas acontece que eu
Eu
tenho esse vício
De
gente difícil no amor.”
Vi casos da
esposa arranjar trabalho cansada de tanta reclamação do marido e ao se tornar
mais independente o marido ficar “P” da vida, a criticando pela nova situação.
Justo ele que
reclamava da esposa ser um peso em sua vida!
O marido
“explorado” passa a acreditar que está sendo corneado, que pode ser dispensável.
Na cabeça do indivíduo
a esposa só lhe será fiel se depender dele para morar e comer.
Se a mulher
termina tudo e começa um novo relacionamento passa até a ser ameaçada de morte,
o cara quer o “peso” de volta de qualquer jeito.
Por vezes tomados apenas pela
emoção, vendo a superfície das situações, sentimos dó da pessoa errada, a vítima
é o outro.
Pense nisso
quando encontrar a próxima vítima.
Ou ficar com muita dó de quem gosta de sofrer.
O vitimismo é um
grande mal na nossa época.
Tão grande que predomina
em povos...
✧✧✧
.
Jesus falando com Mortos
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Respostas
Gratidão19 de junho de 2012 14:11
Querido William,
Em primeiro lugar Elias não morreu, foi arrebatado. Em segundo lugar, Moisés morreu, sim, mas Jesus é Deus e esta passagem é a transfiguração Dele no monte, quando o céu desceu para falar com o Filho de Deus, portanto, Jesus não estava consultando os mortos e a Ele tudo é permitido, a recomendação de não falar com os mortos é para nós.
Shalom!
Responder
William Robson19 de junho de 2012 20:30
Eu tenho um texto sobre isto que publicarei nos próximos dias.
Por esta interpretação absolutamente ninguém morre, dormir não é morrer e depois ficar eternamente no inferno também não.
Defender que Elias esta de carne e osso andando pelo céu é bem difícil...depois falo sobre isto.
Voce abordou com muita propriedade um assunto.
ResponderExcluirMas acho que nao devemos ver que somos melhores do que ninguém apenas por nao estarmos casados, nao termos filhos, conta bancaria e essas coisas próprias do capitalismo.
Penso que cada um sabe exatamente porque tolera uma situação. Nao adiante que eu com meu maravilhoso senso critico queira dar jeito a vida de ninguém.
"Na vida estamos a procurar nossos semelhantes", - falam que a frase é de Aristoteles, pai da metafísica.
Mas eu prefiro acredita que nós estamos a busca de nossos superiores, e acho que quem está casado já encontrou quem lhe seja superior em tudo.
hehehe!
ResponderExcluirNão,Daniel,só você está procurando uma "supermulher".
Não veja isso como crítica,mas como elogio.
Meus conhecidos(as) acham que os homens que me atraem,são chatos,porque são "legais demais" e não dão o que falar.
Muitos se realizam,é em experiências amorosas sofríveis.
Comecei a perceber isso,aos vinte e seis anos,e na época,fiquei um pouco chocada.
As "vítimas" não se enganam.
Se são maiores de idade,muitas vezes elas tem noção do que estão arrumando para si.
Elas "querem o ruim" porque isso lhes dá motivação para viver,e elas são "vazias de passionalidade" ou "são indiferentes ao mal",porque ao menos,acham que ignorá-lo, é um jeito de alcançar a autonomia.
Tem alguns(mas) que pensam que o único jeito de "ter as coisas" é casando,então vão escolhendo livremente algum partido,não importando a inclinação dele(ou dela).
Anos depois,acabam que nem uma "amiga milenar" minha.
Acabam "dançando".
°°°eu não vou conseguir comentar muito mais a crônica do sr.William, porque fiquei com a sensação de que ela está inacabada.
Acho que os acréscimos virão nos próximos dias.
Ele também teve problemas com a internet dele,hoje.
Essa chuvona,desses dias,está sendo um problema.
“Foi perguntado às mulheres, por exemplo, se cavalheirismo faz diferença. 51% por cento delas, maioria, como se vê, disseram que não, que gentilezas, cavalheirismo, mesuras não lhes fazem diferença no relacionamento com um homem. Se de fato essas 51% disseram o que sentem, ah, companheiras, não se queixem então quando o vagabundo que lhes dorme ao lado lhes der uma sova…” [Flávio]
ResponderExcluir~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~-~-~
Calma aí! Dispensar o cavalheirismo não é o mesmo que ser atraída por um “cavalo”.
Não sei porque uma mulher precisa que eu abra a porta do carro para ela!?
Para que eu iria querer do meu lado uma pessoas tão dependente?
Puxar cadeira! Ir a cozinha pegar água para princesa!
Só se ela estiver doente, não que eu nunca faça isto, só não me sinto na obrigação de fazer. Também não peço e não espero que ela faça para mim a não ser que de alguma forma eu esteja debilitado.
No seu texto você fala sobre o homem ser “porco”, “nojento” o que também já é uma outra característica que não tem a ver com calheirismo, aliás há mulheres porcas e nojentas também, tem homem que não liga, eu particularmente não suporto.
Não sei o que tem de mais ir de bermudão ao Shopping, vivemos em um país tropical, não entendo é o uso “indevido” de ternos e gravatas a não ser que a profissão exija.
Tatuagem? Eu não gosto, mas não sou a medida de todas as coisas, uma mulher estar tatuada não me ofende de nenhuma maneira.
Uma mulher não ligar para “cavalheirismo” não significa que ela goste de ser desrespeitada, apanhar... não tem nada a ver.
Tem homem que só se apaixona por “princesas”.
Bom, eu não sou e nunca serei príncipe.
Me considero um bom homem, me basta uma boa mulher...sem muitas frescuras do século passado.
Não sou cavalheiro, mas também não sou cavalo.
Fico alegre que as mulheres prefiram homens como eu.
Para princesas, príncipes. Para cavalos, éguas.
Para homens, MULHERES.
FLÁVIO
“Há 17 anos que venho estudando a Doutrina Espírita, e somente agora tive a coragem de declarar-me “ESPÍRITA KARDECISTA”, uma vez que antes, durante os meus 17 que estudava e escrevia livros na com base na linha espírita, nunca tive a coragem de me declarar “ESPÍRITA KARDECISTA”, mas apenas “SIMPATIZANTE DO ESPIRITISMO KARDECISTA”.
ResponderExcluir~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~--
Parabéns! Fico alegre por você. Para eu o Kardecismo ainda me parece muito limitado.
Meu amigo Einstein dizia: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”
Eu não conseguiria mais ser Kardecista.
PINHEIRO
O sr.Pinheiro,seguiu um longo caminho,equivalente ao que eu percorri,antes do dia daquele ritual no templo,onde formalizei minha adesão aos ensinamentos do Sri Santinho.
ResponderExcluirO Flávio está enganado.
ResponderExcluirExistem muitas pessoas informais,que são excelentes.
Existem alguns elementos formais,que na vida particular,são elementos ruins.
Tem os que usam a maior educação no trato com pessoas estranhas,ou com recém conhecidos,mas vivem esbravejando com os parentes.
Há mulheres que chegam ao ponto de ser enganadas por homens com boa educação.
Após o casamento,eles perdem a pose.
Assim como dizem que algumas de nós,com o tempo,montamos numa vassoura,e saímos voando...(hahaha!)
Nem sempre "exterior e interior" se harmonizam no que aparentam,à primeira vista.
Apesar de que também existem homens formais,que são mesmo bondosos,e assim como existem entre nós mulheres,aquelas cujo equilíbrio pessoal irá durar para sempre.
Isso daí.
Depois de alguns anos de "experiência" ,podemos perceber quem normalmente,age como masoquista,nas relações,de quaisquer tipos.
ResponderExcluirEu logo vejo o "truque".
É um pouco embaraçoso,e trato de fingir que não entendi nada.
Secretamente,prometo que jamais vou querer uma atitude dessas para mim.
Sou esnobe demais para tais atitudes.
Aliás,essa história,me lembra sem parar o caso do moço japonês que acabou dentro de uma mala.
É...as pessoas precisam tomar cuidado com o "masoquismo" delas.
Pois com o passar do tempo,a natureza e o destino,conforme eu falei outro dia,passa a nos atender cada vez com maior presteza em nossos desejos,sempre procurados.
Começa a nos dar mais do que pedimos "daquilo" que gostamos de obter.
Acredito que isso idem pode acontecer com o ruim...
Acho que nao pode ser assim tao fácil delimitar o que é gostar de sofrer, srta Nihil.
ResponderExcluirPara mim, existe uma linha ténue entre os pensamentos que salienta ainda mais o contraste dessa matiz. O professor Andros, por exemplo, pregava como era bom ser estoico. Ele dizia que era prazeroso enfrentar os revezes da vida (ou tudo) sem reclamar. Já outros entendem que o sofrer traz consigo uma espécie de sentimento heroico, como um mártir e finalizam por interpretar isso como truísmo.
A internet da TIM anda tão problemática,que mesmo com a velocidade 3G,ela está um pouco lenta,e alguns sites,só permitem a leitura.
ResponderExcluirO JD,é um deles.
Acabei de ver o Amaral por lá.
Mas,não dá para participar dos debates.
Só aparecem os textos,mas não aparece o acesso.
Outrossim,deixar de usar o modem Onda,que estava com defeito,me fez ver que meu pc não estava com um problema.
Com esse modem,o mesmo desligava-se sozinho,inexplicavelmente,de meia em meia hora.
Foi trocá-lo por um "furreca" que eu havia comprado na vizinhança,no ano passado,e o pc parou de "agir assim".
As coisas são mais simples do que parecem,às vezes.
hahahahahaha...
ResponderExcluirkkkkkk...
hehehehe...
(ainda não parei de rir da réplica do sr.William ao Flávio...)