sábado, 9 de junho de 2012

Evolução das Drogas

  “Cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém desenvolveram um tipo de maconha medicinal, que NÃO gera os efeitos cognitivos e psicológicos conhecidos como "barato. 
  Neutralizaram a substância THC."

  Todos ficam maravilhados com o desenvolvimento dos computadores e seus poderosos chips.
  Poucos percebem que nossa química e biologia se desenvolvem no mesmo ritmo acelerado.
  Uma coisa está ligada a outra, super computadores são capazes de realizar tantos cálculos e simulações com moléculas que a diversidade de materiais desenvolvidos beira o inimaginável.

  As drogas sintéticas poderiam revolucionar nosso modo de vida para muito melhor.

   Cientistas Israelenses conseguiram isolar um princípio ativo da maconha de forma que ela não dê prazer a pessoa.
   Me interessei por essa notícia ao pensar nela de “maneira inversa”.

  Deve ser possível para os cientistas isolarem a parte que dá prazer e amenizar os efeitos indesejáveis.
  A maconha não apresenta grandes efeitos colaterais, os testes apontam alguma perda de memória, será que é possível compensar isso de alguma maneira?
  Só pesquisando “sem preconceitos” para sabermos a reposta.
  

  Nos meus debates o argumento mais usado contra o uso de maconha é que ela é "a porta de entrada para outras drogas."
  Meditemos sobre isso.
  A porta de entrada para qualquer coisa "não essencial" é o desejo ou curiosidade.
  A porta de entrada para coisas essenciais é a necessidade ou inevitabilidade.
  Quando nascemos precisamos usar nossos pulmões e começar a processar oxigênio, é uma necessidade inevitável.
  Precisamos nos alimentar de alguma maneira, mamar é um instinto básico.

  Em condições normais ninguém nasce com necessidade de cigarro, maconha, cocaína, anfetaminas.
  O indivíduo escuta relatos de quem utilizou drogas e sente desejo ou curiosidade.
  Quero dizer que se só a maconha desaparecesse da face da Terra isso não diminuiria em nada o número de drogados.

  Vamos a um exemplo "legalmente permitido".

  A cerveja é a porta de entrada para outras bebidas?
  Observo que não, nem todo mundo que gosta de bebida fermentada gosta de bebida destilada que é mais agressiva ao organismo.
  De qualquer forma quem bebe é porque sentiu esse desejo, se vai começar com vinho, whisky, Biotônico Fontoura 😊  é só detalhe.

  Vamos considerar que a maconha seja equivalente a cerveja e a cocaína equivalente a cachaça.
  A bebida destilada LEGALIZADA tem vigilância sanitária atuante, tem controle no processo de fabricação.
  Bebida clandestina é grande risco a saúde, não sabemos em que condições foram feitas, se requisitos de segurança foram seguidos.

  As cachaças 51 e Velho Barreiro (entre outras) são fabricadas por empresas respeitáveis.

  Regulamentar a produção e consumo da maconha e cocaína só nos trariam vantagens.
  Cocaína produzida por uma EMS ou Sanofi-Aventis seria de boa qualidade.
  Quem pretendesse eventualmente consumir cocaína, com certeza procuraria um produto de boa qualidade feito por indústria conceituada.

  Por favor, NÃO estou fazendo apologia as drogas, eu não uso e não recomendo.

  Por melhor qualidade que tenha, usar droga por “lazer” pode iniciar um vício altamente destrutivo, é ilógico correr esse tipo de risco.

  Melhor nem experimentar.

  Meu ponto é que pelo que conhecemos da humanidade, significativa parte da população vai procurar esse tipo de produto que entorpece a mente.

  Já que visivelmente ainda não conseguimos eliminar o uso de drogas é melhor promovermos uma evolução química delas e de nossas leis.

  É a velha história que por incrível que pareça chegou até os nossos dias, o culto ao sofrimento, a demonização do prazer.

  Vejam o caso o sexo:

  “Sexo é para procriação o prazer está proibido.”

  Em determinada fase da humanidade (em algumas culturas) mulher que tivesse orgasmo era bruxa, tinha pacto com o demônio.
  Transar para ter filho tudo bem, para ter prazer NÃO!

  No caso das drogas é semelhante.
  Usar como remédio tudo bem, usar por prazer é possessão demoníaca, doença, o fim dos tempos!

  Muito do estresse das pessoas vem delas exagerarem situações.

  O ideal é que as pessoas “filosofem” mais, meditem sobre as situações e ajam com equilíbrio.

  Suponhamos que você seja “naturalmente” muito ansioso.
  O mais eficiente é buscar autocontrole, entretanto nos dias mais difíceis consumir maconha não seria o “fim do mundo”.
  Sabemos que essa droga funciona como “tranquilizante”.
 
  Suponhamos que você é naturalmente “depressivo” ou está passando por situação que o leva a isso.
  O ideal é buscar autocontrole, encontrar na vida alegrias, motivações.
  No entanto no momentos de maior crise usar cocaína de boa qualidade não seria o fim do mundo, um atestado de morte.
  Sabemos que a cocaína é um excelente estimulante.

  O que é Droga?
 “Droga é um nome genérico dado a todo o tipo de substância natural ou não, que ao ser introduzida no organismo provoca mudanças físicas ou psíquicas.
  Nas áreas de Medicina e Farmacologia, droga é qualquer substância que previne ou cura doenças ao causar alterações fisiológicas nos organismos.”

  Pílula anticoncepcional é droga, quando foi aperfeiçoada na década de 60 muitos previram o fim do mundo, a depravação geral da humanidade.
  Inegavelmente as pílulas vieram melhorando de qualidade, o fim do mundo não chegou e o maior problema é quando não são usadas de forma correta.
  Principalmente com relação as mulheres o uso da pílula as liberou para o prazer como nunca antes na história da humanidade.


  É difícil acreditar que ainda demonizemos tanto as drogas, o sexo o PRAZER.
  Se buscássemos mais poder sobre nós mesmos e menos controle sobre as outras pessoas estas questões seriam infantis.

  Pensando melhor ... essas questões não são infantis, exigem meditação e responsabilidade, nós é que somos infantis.
  Preferimos proibir que educar, cobrar responsabilidades.

  A humanidade precisa acelerar seus passos para uma nova era, precisamos ficar ADULTOS.


  “PAPOULA: Hipócrates foi um dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas enfermidades.
  Há quem defenda que mais tarde, um médico grego em Roma, padronizou a preparação do ópio com uma fórmula (o mitridato) e a receitava aos gladiadores.
  O uso do ópio difundiu-se pela Europa no início do século XVI, mas sofreu forte combate quando a Igreja Católica começou a controlar os remédios.
  Foi por essa época que Paracelso, o famoso médico e alquimista suíço, elaborou um concentrado de suco de papoula - o láudano, que teria o poder de curar muitas doenças e até de rejuvenescer.
  A disseminação desta crença levou à   popularização do seu uso em todo o mundo ocidental.
  Com o tempo e com a expansão das rotas comerciais, o ópio acabou por se tornar uma droga universal.”

  A FILOSOFIA foi deixada de lado em favor da Psicologia e crendices religiosas, defendo que foi um grande erro da humanidade o qual eu luto humildemente para que seja corrigido.
  A Psicologia usa drogas para buscar um funcionamento “normal” do cérebro, o problema é que a Psicologia criou seu próprio padrão do que seja a normalidade, a Psicologia é só mais uma doutrina bem longe de ser CIÊNCIA.

  Como filosofo defendo que as drogas devem ser usadas para melhorar nossa vida, ampliar nossas qualidades e amenizar nossos defeitos.

  Não tem um “padrão” a ser alcançado ninguém é igual a ninguém.
  O importante é você viver o que lhe dá prazer desde que isso não prejudique a vida de outros.

  Não é a padronização comportamental que nos levará a uma vida mais plena, mas sim a convivência harmônica com nossas diferenças.

  Nisso a tecnologia química e eletrônica tem muito a nos ajudar.

  “Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa.”
[Sigmund Freud]

  Se libertar da religião para entrar nos padrões da Psicologia é só mudar de prisão.”
[William Robson]




.
1 - 👩 “ É uma dor que só se compreende ao ter que encarar um ente querido entregue ao vício.. é como ir assistindo a morte em câmera lenta e ir morrendo junto... nesta hora todo discurso à favor da liberação das drogas se perde nesta dor”
[Comentarista no G+]          

Quem está falando de “liberação” !?
Remédios são liberados?
Posse de armas é liberado?
Dirigir veículo automotor é liberado?

Sexo é liberado?
Você pode fazer com quem quiser, onde quiser, pode até estuprar?

  Não podemos confundir Liberação com REGULAMENTAÇÃO.

 Na vida tem inúmeras coisas muito tristes.
  Vira e mexe no Rio de Janeiro (só um exemplo) tem pessoas morrendo de bala perdida, pessoas que não tem nenhum envolvimento com drogas.


  EM NOME DE ALGUNS QUE FICAM VICIADOS EM ENTORPECENTES VAMOS MANTER ESSA GUERRA GENERALIZADA NA SOCIEDADE ATÉ QUANDO?


2 - 👨 “Criança quem receita medicamentos (drogas) é o psiquiatra... os psicólogos não receitam, não recomendam e nem estão autorizados a receitar medicação. tutá mais por fora que asa de caneco...”
[Comentarista no Face]   


Humm ... você preferiu a especificação técnica que a filosofia, acontece que o blog é de filosofia.

  Mas valeu, seu questionamento pode ser o de outros e CONCORDO QUE DIFICULTOU O ENTENDIMENTO ... para quem tem mais conhecimento.

  Acontece que a maioria das pessoas não sabem diferenciar psiquiatria, psicologia e psicanálise.
  Por vezes coloco no texto a palavra “que acredito” que a maioria entenderá melhor.

  Buscamos algum tratamento quando acreditamos que há algo errado conosco e no ultimo século quem define o que é certo ou errado é a “psicologia”.

  “O Conselho Federal de Psicologia recorreu, no início da noite desta quinta-feira (31), da decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que abriu brecha para profissionais da categoria realizarem tratamentos de reversão de orientação sexual, a chamada “cura gay”.

  No texto eu quis dizer que o psicólogo está muito mais difundido em nossa sociedade que o filosofo.
  Já trabalhei em empresas que tinham psicólogos.
  Testes admissionais são feitos por psicólogos.
  Nos postos de saúde tem psicólogos.

  Se eu fosse em um psicólogo antes de 1990 e declarasse desejo por homens ele aplicaria uma terapia e possivelmente me encaminharia para o psiquiatra para receber alguma medicação auxiliar.

  Hoje ele aplicaria uma terapia para eu “me aceitar”.

  Note que quem define o que é normal ou anormal em geral é o psicólogo, é o primeiro contato.

 Outro exemplo, hoje fala-se muito em crianças hiperativas.
 Quem faz essa análise?
  A criança passa por um psicólogo e ele praticamente define qual será o próximo passo.

  Eu defendo que a Filosofia nos ajuda a nos conhecermos melhor.
  Eu sou naturalmente introvertido não acho que preciso de tratamento é minha característica mental.
  Mas em testes psicológicos já fui apontado como depressivo, se eu levasse o conselho de alguns psicólogos a sério eu teria que me reinventar, ter um animo só possível com medicações.

  O psicólogo não iria me receitar, mas de certo seria encaminhado para um psiquiatra...


9 comentários:

William Robson disse...

GOOGLE+

O interessante é que esta foto possivelmente é de alguém da Somália onde a religião predominante é o ISLAMISMO.
No lugar da foto do Papa deveria haver a foto de algum Aiatolá, não acham?

IMAGEM

Turbilhão 982,de bom dia, disse...

Concordo com os estudos sobre o efeito medicinal das "outras drogas" sobre o organismo.
Mas não cogito sobre a chance delas alguma vez,serem usadas que nem é usado por ex,o "chopinho da sexta-feira no bar".
Seria mais um problema a resolver.

Vamos "cognizar",

_a bebida alcoólica e o cigarro,sofrem uma considerável vigilância sanitária,e talvez,sofram uma vigilância farmacológica.
Mesmo assim,causam o mal aos consumidores.
Vide as estatísticas das consequências.

A percepção antiga de que alguns "prazeres" estavam vinculados ao ruim,não foi irracional,embora ela tenha virado uma reação exagerada.

Todavia, certos "encantamentos" realmente são prejudiciais à saúde,e ao caráter.
Nem vislumbro o dia em que deixarão de ser.
Antes que isso ocorra,os cientistas deverão tornar a bebida alcoólica menos danosa,de modo que todo mundo possa ingeri-la,antes de uma prova na escola,por ex,sem prejudicar o desempenho-

Concordo com os que desejam investigar tais chances,mas imagino que irão ficar a vida toda nisso.
É "que nem" meu interesse em ver os sociopatas curados.
Há tantas urgências antes,que tal utopia está muito adiada.
Se a autorização para o uso desses "produtos da natureza" for precoce,a comunidade terá mais problemas para ficar perseguindo,e amplas mudanças nas leis civis serão feitas,enquanto outra parte do mundo,literalmente,não tem o basicão para viver.
Outrossim,a Somália brasileira também existe.

Para escrever essa réplica, "estou tendo o amparo" do meu último ..."texto-farmácia" de ontem.
Quando falei que algumas "depressões que não são curadas" se devem a causas emotivas não conferidas,no início do tratamento da depressão.

Com o uso de determinadas drogas,é a mesma coisa.
Façam muito mal,ou pouco mal.
Quem não pode desistir delas- precisa de terapia.
Minha "reserva" contra as mesmas,é igual à que eu tenho contra os antideprês.
Os últimos são "remédios do bem", rigidamente controlados pelos fabricantes.
Ainda assim,não dão aos pacientes,a opção de uma vida razoável.
O cúmulo foi saber,um tempo atrás,que alguns deles,com o tempo,eliminam a inteligência dos usuários lícitos,que tem que se dar ao luxo de depender de outras pessoas,para viver.
Acontece que um tratamento psiquiátrico deveria devolver a normalidade de vida,aos que o procuram- pois os pacientes psiquiátricos,ao procurarem a terapia,desejavam tal reintegração.
Então,como eles não podem mais "estar no mundo" em todos os sentidos- por causa do tratamento?

Retornando à "demonização do prazer".
Esse é um tema-desafio,no qual me aventurei umas vezes,sem bons resultados.
No fim,nem eu entendia mais o que eu estava falando.(fiuuu...)
A "encrenca contra o uso do sexo" é velha,e parte da mania que foi desenvolvida em torno disso,gerou uma energia,que passou a integrar outras hostilidades,ainda que justas.
Mas,essas coisas não estão interligadas.
Não dá para discutir o óbvio.
Prejuízo é prejuízo,e ...eu gostaria de dizer o contrário,mas não deixa de ser prejuízo.

segue

982,parte 2 disse...

Ainda bem que existem utopias específicas.
As atuais drogas ruins talvez tenham boas funções ainda a serem descobertas,pois tudo o que está na natureza,deve servir a algum propósito de vida,e de saúde.

Ainda curarão cânceres,aids,doenças crônicas, psicopatias(de todos os tipos),e ao transtorno de personalidade bordeline,necessitando de uso para tais curas,só por um ano,se usadas em formato de remédio,isentas do mau conteúdo.
É bom lançar pensamentos ao "depois",pois nossos descendentes empíricos,e intelectuais,um dia,poderão concretizar esses pensamentos.

Sua crônica de hoje,irá integrar "meu diário de "bons sonhos".
Também costumo fazer idealizações,em torno de temas estanques.

Estou grata por interagir com ela.

Ficarei na web por um tempo,ainda.
(a internet voltou ao normal)
Todavia, anteciparei,um bom sábado a todos nós.
De boas elucubrações,e de boas dúvidas.
Com os "pés no chão" e sem neuroses.

William Robson disse...

“Todavia, certos "encantamentos" realmente são prejudiciais à saúde, e ao caráter.
Nem vislumbro o dia em que deixarão de ser.”
============================
O texto “Sem Perdas” tem sido muito lido.
Ele é de extrema importância para entender tudo que é escrito neste Blog.
Foi ele e o “Mundo dos Pensamentos” que possibilitaram nós flutuarmos por esta Filosofia mais Complexa.
Dirigir automóveis provocam grandes perdas, muita gente morre, muita gente dirige irresponsavelmente, pelo Freudianismo da Nihil tudo que provoca grandes perdas tem que ser proibido, não é possível uma REGULAMENTAÇÃO.
Se um dirige irresponsavelmente, todos dirigem irresponsavelmente, todos devem ser punidos e o automóvel banido.
A Nihil consome muitas drogas, apenas ela se acha “adulta” para fazer bom uso delas, o resto da sociedade não esta preparada, precisam progredir muito intelectualmente para chegar ao nível da Nihil.
[Estou ironizando não com o intuito de satirizar minha amiga Nihil, mas para reforçar nosso tema recorrente nos ultimas dias, achamos mais fácil proibir e controlar os outros que desenvolvermos poder sobre nós mesmos, nos tornarmos adultos]
Viver é um risco! As drogas podem ser muito mais seguras e úteis, mas é um tabu olhar seu lado bom, elas nunca serão perfeitas e como vivemos em um mundo perfeito...não existe lugar para as drogas!!!!!!!

SEM PERDAS

William Robson disse...

No entanto nosso poder é inimaginável. Neste estado em que nos encontramos eu posso lhe dizer que se eu estivesse "livre" das amarras do tempo eu seria uma das pessoas mais poderosas que já passou pela Terra, mas isto não é vantagem, pois o mesmo poderia ocorrer com você se gozasse da mesma liberdade.

MUNDO DOS PENSAMENTOS

turbilhão 983,de boa noite, disse...

Vou treplicar a primeira réplica.

Que diferença faz eu "não querer" que as drogas ruins atuais,sejam usadas "por diversão",daqui a uns duzentos anos,quando perderem parte da periculosidade?
(hehehe!)
Pode ser que os sistemas de saúde,de prevenção,e de orientações aos usuários,estarão aperfeiçoados e multifuncionais.

Todavia -as pessoas aos poucos,irão parar de fumar cigarros.(há uma campanha contra o uso do tabaco)
Dificilmente,as "outras drogas" serão usadas legalmente,tão cedo.(daqui a uns duzentos anos,"ainda é dia".)

Outrossim, minhas "drogas" não são usadas por diversão,assim como numerosas almas,precisam fazer uso de outros remédios,para elevar o desempenho,ou para sobreviverem.
Então,nunca vou ficar contra a utilização dos ..."outros fármacos" se for por necessidade.
Isso eu expressei na primeira réplica.

Esse tema é para o futuro.
Quando eu for "outra Nihil",quem sabe experimentarei alguma delas,se estiverem por aí,não?
Para ter inspiração para escrever,pois jamais deixarei de ser literata.

Complementarei opinando sobre "a porta de entrada para as drogas ilícitas ser a maconha",comentário presente no texto principal.

Nossos pais repetiam isso(e ainda repetem).
Conheço alguns ex-maconhados,que nunca usaram os outros tóxicos.
De fato,a "escada rolante" para eles,é o álcool.
Contudo,alguns exagerados chegam ao ponto de achar que é o café.
Vê se pode.
(hahaha!)

Eu vou ler de novo,o conjunto "Mundo dos Pensamentos",um pouco receosa,pois esse tema me deu o que pensar "até o fim da vida".
Foi nosso "ponto alto" aqui no blog.

Não sei se voltarei a postar algo no dia de hoje.
Até breve.

°°°°°°

turbilhão 984,de boa madrugada disse...

Sobre algo escrito no texto principal.

-A Psicologia não incentiva o uso de medicações para controlar o comportamento.
Pode prever a contigência,mas não a incentiva.
Muitos que não desejam a via química,para controlar a ansiedade,procuram o tratamento psicológico,ou a Psicanálise.

Na réplica do sr.a mim,

_"só a Nihil pensa ter responsabilidade para administrar seus remédios."
Não só eu,mas muitos tem.
Isso para nós,é uma necessidade.

-"achamos mais fácil inibir e controlar os outros,do que desenvolver poder sobre nós mesmos."

É necessário controlar o que os outros fazem,ou não teremos uma sociedade segura na qual vivermos.
Fazemos isso o tempo todo sem perceber,e mesmo quando votamos em certos políticos.
Nossos impostos financiam as obras públicas.

Sem o "controle do ambiente",nossa competência seria pouco significativa.
Por mais espartanos que formos,e eu,por ex,me considero uma mulher severa,ou seja,- disciplinada,característica que herdei de mamãe.

Não consigo imaginar um mundo onde todas as drogas consideradas ruins,atualmente,poderão ser usadas como "passatempo".
Vai precisar haver uma organização nessa "balaieira".
O ideal,é que no máximo três fôssem permitidas.
Pois poderiam haver tantos problemas psicológicos e de saúde pública, que hospitais,e orientadores,ficariam loucos,sem saber a que tipo de demanda atender.

Seria razoável que a cada liberação de um produto para atender uma curiosidade popular,algum liberado,fôsse suprimido.

Fiuuu...vejam eu divagando essas coisas...
...se o Contravocê ver,ele vai fugir para não sei aonde,assustado...
(hohohó!)

turbilhão 985 disse...

No gd do Terra,escrevi uma microsérie dentro da sequência Turbilhão,onde especulei sobre o futuro desenvolvimento de remédios para o controle dos comportamentos,considerados inadequados,ou simplesmente,indesejados pelos seus portadores.
Imaginei um que iria aumentar o Q.I,outro que curaria Psicopatias,outro que curaria distúrbios de personalidade mais brandos,e ainda outro que propiciaria a união entre hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

O professor Andros,na época,leu,e fez um pouco de gozação,dizendo que haveria remédios que o fariam chamar as pessoas de cpss,e os que impediriam ele de fazer isso.(haha!)

As drogas ruins de hoje,poderão compor essa futura farmacologia,mas o ideal é que os remédios de turbinamento da competência e do caráter,sejam tão bons,ao ponto de não precisarem ser tomados a vida inteira,como acontece hoje em dia.
Sabemos que várias doenças físicas e cerebrais,precisam de medicação constante,pois são doenças crônicas.
Um diabético hoje,vai continuar diabético daqui a uns anos.
Eu vou precisar tomar remédios para a memória,para sempre.
Posso espaçar o uso deles,mas nunca vou poder parar.

No mundo "da utopia",os fármacos seriam usados numa terapia de curta duração.
Aí,o corpo ficaria curado,para sempre,ou seria levado efetivamente,ao estado desejado.

tripitaka 453 de... disse...

...o sr.não acreditaria.

Antes de escrever o texto anterior,inspirada pelas palavras "disciplina" e "espartanos",usadas no penúltimo,havia escrito uma Encrenca,onde eu contava uma coisa sobre "disciplina" e "conduta espartana".
Algum tempo atrás,tentei escrever sobre isso,no espaço da "Futuro" e esquecida de "wordar" a crônica,a perdi,porque a internet havia saído do ar,e o modem não avisou.(ele desaparece da tela,quando isso ocorre,mas há exceções à regra)

Há pouco,ao tentar mandar o mesmo texto,meu pc se desligou sozinho.

Trata-se de um assunto que eu descobri em novembro último,e sobre o qual ...eu ainda "não posso falar muito bem".
É sobre as palavras enfatizadas no início da presente missiva.
Um pouco mais desembaraçada agora,tentei de novo,e de novo,não consegui.

Vou obedecer a "ordem da natureza" e por ora,não comentarei sobre o Erastóstenes grego-a não ser que eu o fizer no conto "O Festim".

Claro que a Encrenca era uma "Encrenca fritex".
Um texto de poucas linhas,e mesmo assim,não conseguiu vir.
Melhor continuar aguardando.

Esse é mais um caso para os seus estudos sobre "interferências".