“Devido a uma
discordância por causa da nota de um trabalho, um aluno de 15 anos e uma
professora de Inglês protagonizaram uma briga dentro da sala de aula.”
Eu exijo que minhas
filhas respeitem as pessoas, a grande maioria dos pais que conheço também agem
assim.
A professora é a
autoridade máxima na sala de aula, sempre deixei isso muito claro para minhas
filhas.
Minhas filhas são
especiais para eu e minha esposa, lá fora são só duas crianças a mais no mundo.
Infelizmente há
muitos pais que consideram seus filhos uma folha em branco incapaz de qualquer
mal e toda a atenção e compreensão do mundo deve ser dado aos seus pimpolhos.
Sou a favor da Escola ter a
“possibilidade” de expulsar alunos.
O poderoso papai
que vá atrás de outra escola já que aquela não trata seu filho como ele acha
que mereça.
Claro, essa
decisão da Escola não se limitaria a vontade de uma professora, mas a um órgão
da Secretaria da Educação que seria especializado nesses casos.
O que não podemos
é deixar o professor na sala de aula tão indefeso, tão desamparado.
A
Psicologia defende que a mente humana está em formação até os 18 anos podendo
se arrastar até os 21 anos.
Eu não contesto
essa informação, vou além.
Em
quanto o cérebro não começa a deteriorar ele permanece em formação.
Isso que o
cérebro completa sua formação até os 18 e depois permanece imutável até a
degeneração é um DOGMA.
Quando você é
jovem o cérebro é mais “plástico” no sentido de moldável, mas se eu continuo
aprendendo coisas meu cérebro continua moldável, em formação e transformação.
Um exemplo rápido.
Não lembro ao
certo, mas até uns 25 anos eu era contra a pena de morte, por 5 anos fiquei
muito dividido e hoje considero algo aceitável [triste, mas aceitável].
Ontem vi meio por
cima mais uma dessas reportagens de chefões presos ordenando assassinatos de
dentro do presidio, será que se eles estivessem sujeitos a pena de morte
procederiam da mesma maneira?
Se procedessem
seriam eliminados com baixo custo para Sociedade, me parece uma solução satisfatória.
Não vou me estender
nesse assunto, mas fica claro que minha mente mudou.
Minha
filha de 12 é bem inteligente, mas não tem a maturidade de uma mulher de 21.
Pelo menos a expectativa que temos de
maturidade uma vez que há garotas de 15 anos muito ajuizadas e mulheres
de 30 irresponsáveis.
Eu e a Psicologia
concordamos que o cérebro está em formação, mas discordamos sobre quando a
maturidade acontece.
Eu considero
minha filha madura para diferenciar o que é crime e o que não é.
Com 21 espero que
minha filha tenha pensamentos mais elaborados, mas diante de toda informação
que ela dispõe dizer que não sabe que sexo engravida, que drogas trazem graves
problemas, que roubar ou matar é errado ... a justificativa do “não sabia” eu
não aceito.
Eu e a Psicologia
temos uma discordância ainda mais grave e que impacta muito nossa vida em
sociedade.
Psicólogos (geralmente) defendem
que nascemos “folha em branco” enquanto eu defendo que já nascemos com características
bem diferenciadas.
Se essas características
tem origens genéticas, espirituais ou a soma dessas duas coisas... não vamos
entrar por essa brecha hoje.
Apenas nos
concentremos que nascemos com características comportamentais distintas da
mesma maneira que acontece com a cor de pele, predisposição a alguma doença,
tipo de cabelo...
Se você não
concorda com isso e nem aceita debater essa possibilidade, PARE DE LER, não
vale a pena.
Se estiver ao
menos curioso vamos flutuar por esse caminho, vem comigo!
Minha sobrinha
NASCEU com problema em um dos olhos, sua visão era deficiente a tal ponto que apenas
fisioterapia não conseguiu corrigir, o uso de óculos também não foi suficiente tendo
que se submeter a uma cirurgia.
Foi realizada uma
cirurgia no olho esquerdo tudo deu certo ela está bem.
Oras, o corpo
dela está em formação até os 18 anos porque não esperar até essa idade para
fazer uma intervenção radical como uma cirurgia!?
Qualquer pessoa
medianamente inteligente diria que a qualidade de vida da criança seria
prejudicada, sua aparência estava afetada [um olho ficava um pouco
mais fechado], seu aprendizado escolar seria prejudicado, esperar tanto
tempo pela cirurgia poderia tornar a deficiência crônica ou não permitiria um
resultado tão bom pois a pele não estaria tão “plástica, tão moldável.”
A Filosofia
Matemática sugere aplicar essa DIALÉTICA nas questões de COMPORTAMENTO.
Se um garoto tem
como característica de nascença um comportamento muito indisciplinado a tal
ponto de atrapalhar a vida em Sociedade precisamos debater métodos de
disciplina-lo desde de cedo e não esperar até os 18 anos.
Se um garoto de
10 anos não respeita a autoridade da professora, é agressivo com outras
crianças devemos pensar em escolas ou classes mais rigorosas com esse tipo de
aluno, professores especializados nesse tipo de situação, poderiam até ganhar
mais por conta dessa habilidade.
Se uma criança
nasce com autismo temos entidades especializadas nesse tipo de ocorrência.
Se uma criança
nasce com Down temos entidades especializadas nesse tipo de ocorrência.
Se uma criança
nasce com Q.I elevado temos entidades especializadas nesse tipo de ocorrência.
Se uma criança
nasce “pestinha” a deixamos livre para abusar de outras crianças e destratar
professores!
Ao indivíduo que
nasce mais agitado/violento é permitido bater em nossa face e a solução proposta
é oferecermos a outra face?
Dar mais amor,
carinho, compreensão?
Você acredita
mesmo nessa solução para indisciplina e atos violentos?
Eu não
acredito.
Temos que tentar
fazer esta personalidade em formação ser mais CIVILIZADA, estabelecer
limites, não esperar até os 18 anos para fazer uma intervenção mais objetiva,
porque até lá pode ser tarde.
Porque minha sobrinha nasceu com
problemas de visão?
Carma, Genética,
Acaso... está pagando por um pecado do seu avô [eles te perseguem até a
quarta geração?] está resgatando algo do passado [na outra encarnação
furou o olho de alguém?]
Lembram de quando
Jesus curou um cego de nascença.
Se não podemos
definir cientificamente o porquê de uma “anomalia” de nascença é mais eficiente
nos concentrarmos no problema e tentar corrigi-lo ou ameniza-lo.
Talvez um dia nos
primeiros meses de gestação já conseguiremos identificar esses problemas e
fazermos as correções ... caso seja uma anomalia biológica.
Enquanto isso não acontece se conseguirmos
identificar o problema na pré escola ou ensino fundamental porque não testar métodos
para “curar” ou “amenizar” falhas comportamentais graves.
Talvez um dia
descubramos porque muitos homens nascem com grandes falhas morais prejudicando
a vida em sociedade de muitos.
Mas se
conseguimos identifica-los nos primeiros anos de escola porque não agirmos
desde essa fase?
Se o garoto de 14
anos cometer uma crime bárbaro devemos afasta-lo da Sociedade em presídios
especializadas nessa faixa etária e grau de PERVERSIDADE.
O cérebro está em formação?
Se ele está se
formando selvagemente dando vazão a características comportamentais que carrega
desde o nascimento devemos intervir para torna-lo CIVILIZADAMENTE o mais
aceitável possível.
Há pessoas que
nascem cegas ou ficam no decorrer da vida e por mais que nos esforcemos não
conseguimos lhes devolver a visão, nossa ciência ainda não tem solução para o
problema diagnosticado.
Dá mesma forma.
Há pessoas cruéis que por
mais que nos esforcemos não conseguimos lhes despertar compaixão ou respeito
pelo próximo, melhor mantê-las na prisão.
Se elas não
querem ser punidas então que se esforcem em não cometer crimes.
Não fui eu que criei o mundo
apenas vivo nele, tenho direito de tentar torna-lo um lugar melhor, no meu caso
considero um dever.
Essa lógica entra em sua mente?
.
“Eu sou um rapaz simples que vive como se fosse uma ilha, só saio de casa para ir ao trabalho, não frequento bar, não frequento as baladas da noite, só fico vendo na internet as flores virtuais da Nihil no Blogue da Selma, na esperança de um dia ela publicar uma perereca, afinal as pererecas também fazem parte da Natureza Viva.” [Frank/ GD Reigião]
ResponderExcluir============================
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Você são uns safados!
Não acho legal nem estou sendo hipócrita.
ResponderExcluirMas acho bom você redobrar sua educação para não ter que responder a um processo de danos morais caso diga a um deficiente físico que ele(a) é um azarado. [Daniel]
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Se sorte não existe azar também não, cadê a arma do crime?
Se sorte e azar existem então cabe ao deficiente desmontar meu ARGUMENTO de que ser deficiente não é um privilégio, é um prejuízo.
Nunca vi um pai desejando que seu filho nascesse com paralisia cerebral.
Seu ranço evangélico o faz acreditar que tudo é para nosso bem.
Esse dogma não resiste ao Pensamento Lógico... sinto muito pela sua deficiência mental...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Vai me processar?
“Segundo a assessoria do pessebista, o governador respondeu à situação com humor, dizendo que adora café, mas na xícara, no bule. Após o incidente, ele limpou os óculos, a camisa e seguiu as atividades programadas. O governador foi atingido quando passava pela Avenida Suaçuna, na região do Ouro Verde.” [G1]
ResponderExcluir===========================
O ato de selvageria dessa senhora é uma péssima maneira de começar a Segunda feira, mas olhemos para a CIVILIDADE do Governador e alegremos nossa semana.
Ainda bem que ele é Governador e não ela.
NOTICIA
WILLIAM - Seu ranço evangélico o faz acreditar que tudo é para nosso bem.
ResponderExcluirEu não tenho deficiência mental. Mas isto e qualquer prova da sua falta de respeito contra qualquer pessoa estaria à merce da interpretação de juri constituído por lei que poderia processa-lo a pagar uma indenização e até leva-lo à cadeia.
NIHIL - "Todavia,existe uma diferença entre cultura e inteligência. O crescimento dela,estaciona aos vinte e dois anos."
ResponderExcluirHun ..Interessante.
Voce não disse se acreditava em milagre.
NIHIL - Se a deficiência física não fôsse reconhecida pela sociedade como "deficiência",mas fôsse vista como um "caso individual", não haveriam tantas iniciativas pessoais ou burocráticas,para atender a população de deficientes.
Isto seria como o negocio das cotas?
Boa madrugada a vcs.
ResponderExcluirDepois eu comentarei os outros textos.
A presente postagem é uma réplica ao primeiro comentário do sr.William.
Eu atendi o pedido do sr.Hosaka,ontem.
Na "encantadora 43",porque eu quis entrar na piada.(haha!)
Aproveitem para ver minhas postagens de natureza,feitas a partir do dia sete.
Caso tiverem paciência.
ainda no blog da Selma.
ResponderExcluirO que está havendo com o sr.Hosaka?
Fazia tempo que não o via tão animado...oxalá ele esteja bem humorado,e que não esteja estressado.(hehe!)
Acompanhem nossa prosa "tranquila" dessas horas.
Ficamos parecendo dois "compadres" conversando.(rs...)
Isso aí.
Depois eu voltarei.
(texto principal)
ResponderExcluirBom dia ao sr.
Parabéns pela crônica.
Na infância,as pessoas podem ser consideradas "folhas em branco" porque ainda não receberam influências,não obstante a bagagem genética,morfológica e cármica que costumam ter.
Justamente,nessa fase, a educação deve ser rigorosa.
Alguns "entendidos" dizem que é errado chamar essa época de "fase",pois não é simplesmente uma época que se vive,mas é um "período de construção".
Tal "autoedificação" em minha tese,não ocorre até os vinte e um,mas sim,até os vinte e seis anos- quando a neurologia se estabiliza.
A psiquiatria entende que ela(a personalidade) se torna relativamente imutável,a partir dos trinta.
Em formação,o cérebro realmente sempre estará.
Costumamos nos modificar um pouco,todo dia.
Mas,"a grande construção de si mesmo" ocorre na idade imatura.
É quando todo o "amparo" precisa ser concedido.
Antigamente,era comum quando chegávamos no final da adolescência,ficarmos muito sozinhos,quando não estávamos noivos,casados ou "amigados".
Trocávamos demais de amigos,e os pais se cansavam de nós.
Os jovens, mesmo se considerados adultos,entre os vinte e vinte e cinco anos, precisam ser ouvidos em seus desabafos.
Ainda estão vivendo "tempos vulneráveis" e se sentem "capengas".
Uma conhecida,em outra religião,que parecia uma pessoa muito "dona de si" nessa idade,tratava-se com um psicanalista,porque precisava conversar com alguém,e em casa,os familiares eram formais demais.
Até aqui,falei em gente normal.
Se eu pensar em criaturas problemáticas,e nos que nasceram com certo grau de sociopatia- como seres que podem sofrer algumas "melhorias" conforme o ambiente em que viverem,então,uma pedagogia específica para eles,nos lares,e nas escolas precisa ser pensada-
Um ou outro psiquiatra já contou que um fulano que nasceu "meio torto" deve ser educado mesmo,com autoritarismo,para ao menos aprender a obedecer as regras sociais principais.
Infelizmente,não é de hoje que muitas crianças "crescem sozinhas" e que os bons elementos do grupo infantil são responsabilizados pelo bullying que sofrem,tanto que em nossa época,nem contávamos em casa quando isso ocorria.
Resolvíamos nossos assuntos com os poucos recursos emotivos e intelectuais que tínhamos.
E éramos vistos como "bagunceiros" quando o que estávamos tentando,era sobreviver.
A conivência com as "más condutas" não vêm do tempo atual.
Apesar de que antigamente também,havia mais bronca contra os que agiam mal.
As pessoas tinham coragem de lhes dizerem "umas boas" vez por outra.
Agora,ninguém não faz nem isso.
Tudo precisa ser investigado no histórico dos pequenos desajustados.
Tem crianças que usam o tempo na escola,por exemplo,para badernar,ao invés de estudar,porque são quase cegas,mas não sabem que devem contar isso aos responsáveis.
Não conseguindo acompanhar as aulas,então,descontam a frustração nos outros.
A profilaxia dos "programas de saúde" comuns,costuma ser um remédio para alguns males-em certos casos.
Esse tema "turbilhonar" foi muito oportuno,agradeço por ele.(sempre me interessou bastante)
Nunca deixará de haver muito o que falar a respeito dele.
para o Denytus,
ResponderExcluirsim,eu acredito em milagres.
O título da resposta,foi para lembrar que escrevi um conto em que um milagre aconteceu.
O milagre da intensa modificação de uma personalidade- na velhice.
Então,pode ser que casos de saúde mais aparentes,também estão sujeitos a "remissões espontâneas" apesar de que ainda nunca vi isso acontecer.
As cotas para negros,são boas iniciativas,mas visam criar um costume,e não visam "suprir uma deficiência".
O "costume a ser desenvolvido" é o da aceitação da inclusão social de todos os tipos em nosso meio.
Ainda bem que "cor de pele" não é prejuízo.
Prejuízos reais na saúde humana,costumam,desde sempre,mobilizar permanentemente grupos e políticas.
As cotas,todavia,não precisarão durar para sempre.
Uma vez que alcancem o objetivo,deixarão de existir.