“As vivências terríveis
fazem-nos pensar se o seu protagonista não é, ele próprio, algo de
terrível.”
[Nietzsche]
Uma das regras
básicas da vida “segundo” os livros de autoajuda é:
“Colhemos o que
plantamos.”
Sem dúvida isso
acontece muito, mas não é tão abrangente quanto dizem que é.
Já escrevi
bastante sobre essas pessoas que pensam que podem tudo, basta esforço, fé e
dedicação e tudo é possível.
Se plantarem ser
diretores da empresa, serão diretores da empresa.
Se plantarem
serem ricos e famosos, serão ricos e famosos.
Enfim, para essas
pessoas a vida é uma terra extremamente generosa e fértil que em se plantando
tudo dá.
Vamos andar
algumas casas depois da virgula sobre a inspiração da provocação de Niet.
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Qualquer
Filosofo medíocre observa que nem tudo que plantamos colhemos.
Por vezes
colhemos muitos dissabores repassamos todos nossos passos e não identificamos
exatamente onde erramos.
A garota foi
super legal com seu namorado, fiel, carinhosa, companheira e mesmo assim ele se
interessou por outra e acabou o namoro.
A garota plantou amor e colheu
um coração partido.
Um religioso ou
leitor de livro de autoajuda quando observa isso para de pensar para não
colocar em xeque a frase “colhemos
o que plantamos”.
Alguns se
consolam com as frases:
“Deus sabe o que faz.”
“Deus está preparando um homem melhor para
você”.
Outros religiosos
como Hinduístas e Kardecistas consideram esse “consolo/resposta” insatisfatório
e dessa insatisfação temos as religiões reencarnacionistas.
Com histórias
mirabolescas de um passado imaginado “deduzem” que a vida da garota tinha que
cruzar com a do rapaz, mas eles não poderiam viver juntos.
Quem nunca leu um
romance espirita, ou assistiu filme e novela com esse tipo de enredo?
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Se uma criança nasce surda de certo
ela não plantou essa situação se Deus é justo e bom não faria uma criança
nascer doente ou com deficiência.
Acontece que a
realidade não dá a mínima para nossas conjecturas Teológicas se a criança não
ouve não aprenderá a falar outra situação que ela não plantou.
“Ah! Ela está pagando por algum pecado de
seus pais.”
“Ah! Em outra vida ela não fez bom uso da
audição e está sendo punida”.
“Ah! Em outra encarnação ela provocou surdez
em alguém e agora está resgatando”.
Percebem?
Uma vivência só
pode ser terrível em consequência de uma ação nossa se não nessa vida em outra
vida, se não por nossos pecados por pecados de nosso pais ou avós, ou
simplesmente é a vontade de Deus ou Alá.
Flutuamos,
flutuamos e voltamos a mesma resposta insatisfatória.
Para quem não
acredita em reencarnação:
Não dá realmente para justificar porque um
Deus “justo e bom” permite que uma criança nasça doente ou deficiente.
Para quem
acredita em reencarnação:
Não temos como
confirmar o mal que a criança fez em outra vida e deduzir que ela merece a
dificuldade que está tendo como um tipo de resgate.
Se for assim não
devemos tratar nenhuma doença porque estaríamos atrapalhando o resgate
espiritual da pessoa.
Um transplante de
olhos, por exemplo, seria ir contra a vontade de Deus.
Fica até uma
situação incomoda.
Olhamos para uma
criança com deficiência e nosso primeiro pensamento é: “Você merece tudo de ruim que está vivendo!”
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Um
colega disse que eu “detono” frases só para ser do contra, só para chamar atenção.
Pelo visto ele
não lê muito o Blog, eu não detono todas as frases feitas apenas as analiso com
ISENÇÃO já falei de muitas as quais concordo, aqui vai mais uma:
“Todo
mundo é inocente até que seja provada sua culpa”.
Toda criança é
inocente, ninguém merece nascer doente, fico satisfeito que muitos humanos
pensem assim e não se conformem com as doenças, sempre busquem a cura.
A vontade de Deus
não é prova de culpa da criança, o resgate de outra vida não é prova de culpa
da criança.
NÃO RECONHEÇO ESSAS “EVIDÊNCIAS”.
To be continued...
ResponderExcluirA única evidência que vemos
no sentido da direção do sentido
é que toda vida merece apreço.
°
°
Um bom dia a vcs.
Voltarei à noite.
Enquanto isso no Danilo Gentili:
ResponderExcluirPedreiro: Aí mina gostosa vou te roubar.
Mina Gostosa: Ui, ui, ui, porque euzinha seu pedreiro?
Pedreiro: Roubar para comer não é pecado...
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
“Há 210 milhões de usuários de drogas ilícitas no mundo. É uma multidão em perigo, pois 200.000 pessoas morrem de overdose todos os anos. Os números estão no relatório anual da UNODC, agência da ONU para drogas e crime, divulgado na quinta-feira passada.”[Veja]
ResponderExcluir$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
“Sabem o que mais mata no mundo? Subalimentação, obesidade, sexo sem proteção, colesterol, hipertensão, tabagismo, alcoolismo, má qualidade da água, carência de ferro e inalação de fumaça: essas são as dez maiores causas de morte no mundo.”
Mais uma vez a Veja nos apresenta uma matéria muito bem feita, mas por algum motivo evita compara-la com o TODO. Como faz por exemplo quando fala de números sobre a Educação e os compara com os de outros países.
Como já disse, não tenho nenhum problema com isto, assim como a TV me traz vários programas e matérias e eu decido o que assistir, com revistas e jornais é a mesma coisa.
Flash Back
(texto principal)
ResponderExcluirBoa noite a vcs.(sei que o Denytus irá aparecer)
Irei resumir algumas idéias nas quais já falei muitas vezes.
De vida em vida,mudamos um pouco sempre,e a maior parte das culpas não permanece.
(ou nossa história ficaria inviável)
Dos erros,talvez estejamos "resgatando" uns dez por cento.
A intenção não é "sofrermos" o tempo todo,uma limitação terrível,ou mesmo,uma limitação de pequena monta.
Elas existem para ser superadas mesmo,mas o simples fato de terem começado a existir-e fazerem parte da nossa biografia,é um alerta em relação ao "erro antigo".
Vou me apresentar como exemplo.
Nessa vida atual,de Nihil,tenho um certo comprometimento da minha atenção.
Ela pode advir do abuso da minha inteligência contra outras pessoas,recentemente.
(pois aqueles dois zebedeus históricos vinculados a mim,não cometeram tais erros)
Ou pode ser que eu tenha sido ...hã...gostadeira da água do alambique.(hahaha!)
Sei lá o que aconteceu.
Nessa vida "nihilesca",contudo,faço uma terapia que minimiza esse "desvio de atenção" e potencializa minha inteligência.
Isso tudo já faz parte do carma.
O limite,o esforço para atenuar o limite,e o fato de eu passar assim,a valorizar o uso justo da inteligência.
Ou de entender que os vícios em álcool,ou drogas,não compensam.
O mesmo serve para as deficiências maiores,e para os limites mais sérios na vida.
Ao mesmo tempo,(isso eu também já disse)eu acho que os deficientes,e os carentes de todo tipo,cumprem uma função humanizadora da comunidade.(e civilizadora)
Por isso,opinarei que talvez,os portadores de deficiências,tinham escolha,e poderiam ter ficado mais tempo em "outros mundos" para evitarem nascer nessas condições,para "aprenderem a não errar".
Mas,talvez eles aceitaram nascer assim,justamente para humanizar e civilizar o coletivo.
Deus não é necessariamente bondoso,sr.William.
É "muito prá cabeça" achar que ele seja um rio de bondade.(não pode ser)
Mas,tem lá seu senso de justiça,ainda que sua justiça seja "barra pesada".
A culpa por nossos problemas,num sentido civil e social,realmente não existe.
Atualmente,funcionamos com a identidade com a qual nascemos,e não existe uma responsabilidade direta sobre nossas dificuldades,se suas raízes se localizam em histórias muito velhas,e anteriores ao nosso nascimento,pois nossos temperamentos,inclusive,praticamente são outros.
Os erros que cometemos "antigamente",atualmente,não cometeríamos mais.
Pode ser que idem,muitos de nós,por termos por hábito,um certo culto ao sofrimento,como medida purificadora,acabamos aceitando mais problemas do que podemos aguentar,daí haver tanto sofrimento entre os inocentes.
Em outras palavras,suspeito que eles foram pessoas que estavam se autopunindo severamente por algo errado que julgam ter feito,e então,embora não houvesse necessidade de tanto drama,eles acabaram "nessas".
Fica aí uma idéia nova para o sr.pensar.
Seja como for,nossa obrigação como sociedade,é encontrar a cura de doenças,as soluções para a pobreza,a correção da política,a melhoria das nossas vidas individuais,etc.
Todavia,isso tudo,mais os problemas passíveis de serem resolvidos fazem parte do carma.
Alguém que foi um facínora lá por uns quatro mil anos atrás,e atualmente,é um deficiente cuidado por todo mundo,e curado pela medicina,irá aprender não só a usar melhor seu corpo,mas a dar mais valor às pessoas,por ver de quanta generosidade elas são capazes,e aí,ele não será mais um facínora.
Isso aí.
Esse texto, eu imaginei rapidinho...
ResponderExcluir...no blog da Selma.
Vejam minhas últimas prosas no espaço da "Natureza Viva 71".
Três papinhos com o Adilson,uma prosa com o sr.Vaivolta,e mais uma poesia "de sexo".
Teve como tema,as aventuras amorosas de uma matilha de cães.
Baseada em algumas cenas das "folias" caninas,que eu vi na infância.
Histórias já menos comuns hodiernamente,pois os donos prendem mais seus cachorrinhos em casa.
Claro que os versos foram uma provocação...(kkk...)
frescor
ResponderExcluirSobre nascer defeituoso.
ResponderExcluirAcho que isso vai muito mais além.
Eu li, e há maior incidência disso acontecer em casos incestuosos.
Eu não sei, pode ser deus punindo, pode ser o Karma insistindo para acontecer, pode ser o gene de uma geração mais especial reclamando para acontecer. Realmente eu não sei o porque destas 'interferências', mas a isto eu comparado também ao cuidado que uma mae apresenta no pre-natal com o bebe, se ela bebe, se fuma, quais anabolizantes para ficar bonita ela toma..
Sobre o "Flash Back".
ResponderExcluir(preciso ler a matéria sobre Maconha,dessa semana)
Concordo com a postura "anti-doping" da revista Veja.
Mas,tem horas que entendo sua reação a essas matérias.
Tantos assuntos assim,parecem uma cruzada moralista,embora necessária.
Eu gostaria às vezes,que a revista,(ou outras) divulgassem um relatório da fome no mundo,e sobre o que está sendo feito para combatê-la,de modo a incentivar mais pessoas a ajudar nesses empenhos.
A publicação anda um pouco "fixada" no tema das drogas.
Mas,ela fez um papel bonito,quando outro dia publicou um artigo sobre o alcoolismo na infância,por definir morfologicamente,a criança,como uma criança mesmo_como um ser em formação cuja necessidade,é preservar a saúde.