“Nós
consideramos mais a boa sorte do pássaro que acordou cedo do que a má sorte da
minhoca".
[Franklin Roosevelt]
“Não acredito em
espíritos, mas que eles existem, existem.”
Essa frase sobre espíritos
é deliciosa porque expressa de maneira cômica a frase que tenho repetido:
O que pode a Razão diante da
Emoção?
Muitos que
afirmam não existir fantasmas tem medo de ficar sozinhos no escuro.
Convide uma
dessas pessoas que não acreditam em fantasmas a passar uma noite sozinha no
cemitério e poucos aceitarão.
O indivíduo deixa
a lógica sair por sua boca, mas no momento da ação age com a emoção, tem medo
de fantasmas.
Mas não é sobre
fantasmas ou a sensação de medo do escuro que quero falar nesse texto foi só
uma introdução.
“Não acredito em SORTE, mas
que ela existe, existe.”
Sempre que
escrevo sobre sorte escuto aquelas frases feitas:
“Só fracassados acreditam em sorte.”
“Quem trabalha não acredita em sorte.”
“Sorte é a desculpa dos fracos.”
A frase de
Roosevelt contempla todos os nuances da sorte, por isso a destaquei, vem
comigo!
O pássaro
acordando cedo pode ser representado pelo homem trabalhador, ajuizado e
naturalmente conseguindo os benefícios de sua ação.
Por vezes é isso
mesmo, o cidadão não é nenhum sortudo, mas também não é azarado, não acontece
coisas terríveis em sua vida como uma grave doença no filho, a falência da
empresa que trabalhava, um grave acidente de carro com sequelas...
Seu trabalho e juízo
são suficientes para lhe garantir uma vida satisfatória.
No entanto
sabemos de casos que o indivíduo não é tão ajuizado ou trabalhador e o sucesso
acontece.
Não tenho nada contra
o Justin Bieber [é só um bom exemplo], mas sua fama e fortuna são claramente
desproporcionais ao seu empenho e “talento”.
Mas vamos olhar
mais de perto a provocação de Roosevelt, meditemos sobre a situação da minhoca.
O que a minhoca
fez de errado?
Se o pássaro a
encontrou cedo é porque ela também saiu cedo para “trabalhar”.
Porque acordar cedo deu muito certo para o
pássaro enquanto para minhoca foi mortal?
Para você que nãoacredita em sorte...
“Decifra-me ou te
devoro!”