terça-feira, 2 de abril de 2013

Jean Wyllys

"Falem bem ou falem mal, mas falem de mim."



  Ficamos pouco conhecidos se ninguém fala de nós.

  Vamos a uma Filosofia Matemática:

  Você faz pamonhas para vender.
  Faz 10 e vende as 10.
  Algum cliente que mude para longe baixa suas vendas para 9.
  Alguém que compre ao acaso aumenta suas vendas para 11.

  Para facilitar o raciocínio sua média de vendas são 10 pamonhas que você vende para pessoas mais próximas.

  Por algum motivo qualquer alguém diz que sua pamonha é muito ruim, isso chega até 10 pessoas e elas “experimentam” a pamonha para ver se a queixa procede.

  Como sua pamonha “não é ruim”, das 10 novas pessoas que experimentaram, 8 acharam a pamonha boa e passaram a comprar.
  Veja bem, alguém que falou mal de sua pamonha lhe trouxe 8 clientes novos.
  [A vida não é exata, isso não acontece sempre, mas acontece.]

  Claro que as pessoas falarem bem é mais eficiente.

  Alguém fala muito bem de sua pamonha o que leva 20 pessoas a EXPERIMENTAR.
  Dessas 20 que experimentam 15 tornam-se clientes, você ganha 15 clientes novos, somado aos 10 que você já tinha passa a ter 25 clientes por um bom comentário sobre seu produto.

  É evidente que se seu produto é ruim, não tem qualidade, nem os 10 clientes iniciais você consegue manter, é melhor mudar a formula ou desistir de vender pamonha.

  Entenda que agradar a todos é impossível, ainda mais se tratando de comida onde depende do paladar de cada pessoa, um gosto muito individual.
  Pamonha salgada é uma maravilha para alguns enquanto para outros é um sacrilégio, nunca deveria ser feita.
  Mesmo que você faça uma boa pamonha salgada, a quantidade de sal que colocar afasta alguns clientes e atrai outros.

  Quero dizer que mesmo que você tenha um bom produto ele não irá agradar a todo mundo, mas se muitos compram a sua pamonha é sinal que você encontrou uma formula adequada, que atende pelo menos a um nicho de mercado.

  Eu não leio Paulo Coelho, mas muita gente lê e gosta.
  Eu não li 50 Tons de Cinza, mas muita gente leu e gostou, vai virar até filme.

  Eu não votei em Jean Wyllys, mas muita gente votou, ele representa essas pessoas.

  “O ex-BBB foi eleito deputado federal com a MENOR QUANTIDADE de votos pelo Rio de Janeiro, com 13.016 (0,2%) votos válidos.
  Ele conseguiu a vaga graças ao desempenho do deputado federal Chico Alencar, do seu partido, que conquistou 240.671 (3%) dos votos.
  Em 2012, no Prêmio Congresso em Foco, Jean foi eleito pelos “INTERNAUTAS” o melhor deputado federal do Brasil.” 
  [Wikipédia]

  Vejam a SORTE do cara, com apenas 13.016 votos é Deputado Federal e criticamos o Feliciano que teve mais de 200 mil!

  Você conhece o trabalho do Jean Wyllys, votaria nele como melhor deputado do Brasil?

  Eu acompanho política e não vejo nada de relevante que o Jean tenha feito para eu enquanto hétero, ou cidadão pagador de impostos.

  Ele defende o casamento gay, a boa pergunta é:

  Em que o casamento de homossexuais melhora minha vida ou a economia do país?

  É uma proposta que deve ser democraticamente defendida, eu particularmente não me importo, mas é claro que atende a um pequeno nicho de brasileiros.

  Mas Jean foi eleito um “ótimo” Deputado pelos “internautas” porque seus admiradores CLICAM, PARTICIPAM.

  [Entenda a chave dessa sequência de textos, pense em 3D, exercite a Filosofia Matemática.]

  Um milhão de internautas não acham o trabalho de Jean relevante, mas apenas leem as notícias, não clicam, não participam, eles até acham que o ....

  Chico Alencar é melhor, mas NÃO clicam no Chico, afinal “todo mundo sabe” que o Chico é melhor que o Jean Wyllys.



   Então você que “curte” mais o trabalho do Chico (ou outro politico), não clica, não participa.
   Enquanto isso 10 mil internautas curtem o Jean, CLICAM/PARTICIPAM.

  O Jean acaba indo para o topo e ficando mais famoso que o Chico, na próxima eleição Jean pode até se candidatar Governador do Rio de Janeiro, enquanto o Chico mesmo fazendo um bom trabalho não é mais a “estrela do partido”.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Para quem está tão acostumado com o pensamento linear da “ação e reação” é meio complexo o que vou escrever.

  A “Não Ação” também provoca uma sequência de eventos.

  Você quer lavar as mãos da política, não quer “clicar/participar” ...tudo bem.
  Mas sua “NÃO AÇÃO” provoca uma sequência de eventos onde um cara é eleito Deputado federal com apenas 13 mil votos.
  Se você acha isso justo...tudo bem [fazer o quê] só não queira me convencer que é LÓGICO.

  Vamos a parte que interessa.
  Na Internet a pior coisa que tem em termos de divulgação é ninguém falar bem ou mal.
  A Internet registra trafego de dados e se você apenas ver alguma coisa, mas não interagir com ela de nenhuma maneira, ela vai rapidamente para o subterrâneo da rede.
  Para qualquer coisa que você colocar na Internet a frase em destaque faz mais sentido do que nunca.

"Falem bem ou falem mal, mas falem de mim."

  Claro que falar bem é melhor, mais eficiente.

  Aqui no Blog tem alguns anúncios, só de você olhar para eles não acontece “quase nada.”
  [Alguma coisa sempre acontece, senão a meditação cairia em contradição]
  Fica alguma coisa em sua mente em forma de Marketing, “fortalecimento da marca.”
  As coisas acontecem com mais intensidade se você clicar no link.
  Você gera alguns centavos para o Blog e possibilita o anunciante a lhe oferecer produtos, quem sabe fechar uma venda.

  É importante que você entenda essa dinâmica para prosseguirmos.

  O Objetivo é mostrar como quando você "lava as mãos", você molda o conteúdo da Internet, da TV, da Imprensa e como não podia deixar de ser da POLÍTICA.

  Resultados absurdos ganham destaque, propostas estapafúrdias são tidas como grandes ideias e você não clica não participa.
  Depois fica postando mensagens revoltosas de como o mundo está perdido, como o Congresso não presta, que só um deus ou o acaso podem nos salvar.
  O deus da NÃO AÇÃO!?


  Um “Deus pamonha"...um "Acaso pamonha”?



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17 comentários:

encantadora 180 disse...

acrylic of the canvas.

Um bom dia a todos,mais tarde,farei comentários ao texto de hoje.

William Robson disse...


Susimeire dos Santos07:56Responder G+

Bom dia William. Com certeza eu ñ votaria, como ñ votei antes, por ñ ver uma plataforma, nenhuma propósta q despertasse qq interesse meu como cidadã, como mãe, profissional, ou dona de casa. NÃO VOTARIA.
=============================
Obrigado por seu testemunho.
As pessoas confundem “respeitar as minorias” com deixar que elas “comandem a maioria.”
Se o Jean estivesse no lugar que o Feliciano ocupa agora não haveria nenhuma gritaria e eu me pergunto PORQUÊ?

É uma comissão quase inexpressiva na câmara.
Se com Jean não haveria motivo para gritaria porque com o Feliciano tem!?

Deveríamos gritar contra essa abominação de um deputado federal ser eleito com apenas 13 mil votos pelo Rio de Janeiro que é um Estado bem populoso e outro detalhe Jean nasceu na Bahia.
A cara participa de um programa como o BBB muda para o Rio e isso basta para falar em nome dos interesses dos Cariocas!!!!

Se eu tivesse que escolher alguém para me representar na câmara e só sobrassem Jean e Feliciano sem duvida eu escolheria o Feliciano.

Anular voto é outra patetice que tratarei em outro texto...

William Robson disse...


HUGO F. CABRAL08:39 - Público G+




GOOGLE+

encrenca 1.211 disse...

último papinho meu com o Adilson.

Daniel disse...

Olá, linda noite!

:)

encrenca 1.212 disse...

A noite está boa,Denytus,mas não está tão linda assim,pois não vi Vênus,nem Hésperos no céu.

revista realidade 217 disse...

(texto principal e prosa da Susi)

A mala e alça não tem nada a ver uma com a outra.(kk)

Não tenho nenhum interesse no Jean Willys como político,ele "não me diz nada".
Claro que é um erro um político ser eleito "por representatiidade de outro".
Isso não justifica porém,a liderança do Feliciano numa instituição de direitos humanos.
Ambas as situações estão erradas.
O povo está cometendo a falha de prestar atenção apenas a uma delas.

Uma história não exclui a outra,um erro não justifica o outro.
E é melhor as pessoas prestarem atenção pelo menos a um erro,vez por outra.
Isso quer dizer que nem tudo está perdido.

acréscimo disse...

As outras idéias do texto principal,não comentei.

Irei deixar para falar nelas,quando a "quadrilogia" das crônicas prometidas,estiver completa.

revista realidade 218 disse...

Começo a me acostumar com o "net" da Positivo,e me surpreendo com o peso reduzido dele.(só um quilo)
Posso sair de casa com ele,o mesmo é menos pesado do que o livro "Eros,tecelão de mitos",o qual costumo levar para todo canto.

Já pensei uma vez em ter dois "nets",para o caso de algum dia eu passar o dia todo usando a internet fora de casa.
Poderiam muito bem ser dois da Positivo.
Mas,isso seria uma sandice e tanto.

Atualmente,já não passo mais tanto tempo na web assim,e de todo modo,ter esse pc,foi uma necessidade emergencial.
Sua bateria dura três horas,fora da eletricidade.
Uma vez tendo a garantia de que pelo menos,vou poder continuar acompanhando ao mundo e a todos vcs,sempre que eu sair, terei calma para pensar e pesquisar um futuro tablét a ser comprado.
O tablét tem a vantagem de ter uma bateria que aguenta mais o tranco,fora da tomada elétrica.
E com alguns,é possível fazer o mesmo uso que se faz de um pc comum.

Ultrabook nem pensar.
Apesar da fama,vai demorar a haver um que ao mesmo tempo preste,e que também seja barato.

É isso.

sotonenses 56 disse...

(texto principal)

Quem "em casa" falava a frase "falem bem ou falem mal,mas falem de mim",era minha bisavó materna dona Maria Prudência.(conheço apenas por ouvir falar nela)

Ela(segundo dizem minha mãe e meus tios) era calma,polida,e tinha grande senso prático.

Não...(hehe!)...ela não era uma Nihil.
Eu me saí muito às parentes femininas do meu pai.

Daniel disse...

Texto muito bom.

A meu ver, e levando em consideração os meus atos condicionados, que dá a entender que para alguns eu apenas seja mais um alienado, eu prefiro me isentar da responsabilidade de reeducar qualquer pessoa.

Daniel disse...

Deus estranho. E tudo volta a ser apenas uma questão de interpretação.
No entanto eu ambiciono pelo melhor sempre.

entropia 141 disse...

no blog da Xênia.

Meus comentários são o oitavo e o nono.

revista realidade 218,acréscimo disse...

Pensar que o "net" da Acer,que eu perdi num curto circuito- e que eu havia comprado para poder carregar um pc mais prático de lidar,quando eu saísse de casa,apesar de pequeno,e bastante bonito(com uma tampa azul),é pesado de dar desânimo.

Todos os nets da Acer ainda devem ser assim.
Talvez,os próximos fabricados,já serão um pouco diferentes.

William Robson disse...


E com alguns (tablets),é possível fazer o mesmo uso que se faz de um pc comum.
============================
Não, não é.
O teclado na tela é bem diferente do teclado físico.
Você pode comprar um teclado físico sem fio, mas terá que carrega-lo junto com o tablete.

O tablet é interessante para leitura, acesso móvel a dados.

Mas para interagir e levar por aí um netbook de 10” é muito mais pratico e EFICIENTE.

NIHIL METILENE disse...

Realmente,sr.William.

A Grazi nunca mente.
Depois de ganhar um tabléte,ela falou que prefere pcs comuns,mas aí eu já não tinha mais um netbook para dar a ela.(o Acer foi detonado)
Talvez,ela vai ganhar um do pai.

Quem sabe vai ser bom ter mais um netbook mesmo.
Mas isso daqui um ano e meio,mais ou menos.
Por ora, as dívidas demorarão a ser pagas.

Computadores leves,sofisticados,e cujas baterias duram muito,por enquanto,estão caros,e duvido que em dois anos eles irão baratear.
Acho que a baixa no preço deles,levará uns oito anos para ocorrer.

revista realidade 220 disse...

Volto ao tema sobre pcs pequenos.

Fiz um teste com a bateria do Positivo,e vi que dura só duas horas e meia.
Quanta chateação.
Meu Acer detonado,apesar de pesadinho, me prestava serviço por três horas e meia.
Mesmo que eu desativar alguns programas(quando eu sair de casa) que desgastam a bateria mais rapidamente,ainda assim o tempo de uso não vai aumentar muito.
Verdade que eu não uso tanto o pc quando estou fora,mas pode acontecer de eu querer usar.

Ainda atualmente tem dias em que saio não para realizar tantas tarefas assim,mas só para ficar sozinha mesmo.

Mas como eu podia saber com antecipação de tal desvantagem?
Entre o dia em que me falaram na assistência técnica que eu não ia ter mais o meu Acer de volta e a data em que comprei o Positivo,não tive tempo para pesquisar muito certos atributos computacionais que eu desejava num netbook,e além disso,atualmente o net da Positivo é o único que se encontra disponível em várias lojas,e assim será por muito tempo.
Todos os demais são notebooks,e de preferência,pesados.
Mas eu já tenho um da Lenovo.

Pensei que eu ia mesmo praticar a "simples atitude" de ter mais um netbook,para sair de casa.
(imagine,eu estava mala+uquete)
Pagar aquela fortuna por um pc cuja bateria dura duas horas e meia,faça-me o favor.
Ele para mim foi uma solução de emergência.
Posteriormente pretendo ter um respeitável ultrabook,(quando os ultrabooks começarem a prestar),e para uso doméstico, um macrobook.(mesmo que for usado)

Descobri como contornar o problema de agora.
É só ter uma bateria de reserva.
Irei tentar acoplar a do meu Acer detonado,ao pc da Positivo,caso eu precisar.
Se for impossível,irei comprar uma bateria Positivo numa loja especializada.
Talvez,a assistência técnica dele tenha para vender.

Volto a me sentir tão poderosa quanto uma menina que ganhou seu primeiro tabléte,ou quanto um sr.Hosaka com seu celular da Samsung,cuja duração de bateria é de oito horas.
E que vive uma vida se entretendo naquele sistema.