Entrou em vigor no
estado de São Paulo a lei que torna infração grave ou gravíssima o motorista
não dar passagem aos pedestres na faixa ou não esperar que eles terminem de atravessá-la.
Essa lei:
[Questões
Revista Veja]
a)
Deveria ser aplicada em todo o território nacional.
O pedestre é mais vulnerável, e é dever de
todos protegê-lo.
b)
Faz sentido em cidades grandes como São Paulo, em que o transito é caótico.
c)
Faria sentido se também os pedestres estivessem sujeitos a multa por atravessar
fora de hora ou da faixa.
d) É
só um jeito novo de o Governo conseguir arrecadar ainda mais com multas.
Cidades podem ser comparadas a
organismos vivos.
Qualquer médico sabe que cada corpo é um mundo
à parte.
O medicamento
que funciona bem para um indivíduo pode ser inócuo em outro.
Também é preciso
identificar qual o problema/doença.
Se seu problema
é apendicite ... tratar pedras no rim não vai adiantar, é a opção errada.
Em se tratando
de uma infecção não muito bem identificada pode ser receitado um antibiótico de
amplo espectro, mas o ideal é identificar a infecção e tomar o antibiótico
compatível.
Com a Cidade é
bem assim, técnicos precisam analisar a movimentação de carros e pedestres na
rua para aplicar a solução mais satisfatória.
Se o movimento de
pedestres é intenso durante a maior parte do dia é melhor colocar o sinaleiro
convencional.
Se o movimento
não é tão grande ou concentrado em algum horário especifico acho mais eficiente
colocar aqueles semáforos acionados pelo pedestre.
Principalmente à
noite e em dias chuvosos o sinaleiro é muito mais visível e por consequência
mais seguro.
Sei que sinaleiros
custam caro e precisam de manutenção, instalar sinaleiros demais sai do nosso
próprio bolso através dos impostos, se dá para evitar colocar mais um sinaleiro
é economia para os cofres da cidade.
Entretanto é
preciso ficar atento.
Essa nova lei
permite a prefeitura economizar com semáforos e arrecadar mais dinheiro com
multas.
A responsabilidade do motorista aumenta e
inevitavelmente a segurança do pedestre diminui.
A
responsabilidade da prefeitura diminui.
Ela pintou a
faixa, fez a lei e agora pedestres e motoristas que se entendam.
A parte da prefeitura
que era manter um semáforo que desse segurança à população passou a ser uma
“possibilidade” não um dever.
Em ruas de pouco movimento de carros, mas que
de alguma forma justifique a colocação de faixas (existência de escola,
hospital ou outra atividade que atraia muitas pessoas) a lei é boa.
Não sou contra a
medida, mas espero
responsabilidade/competência nas análises técnicas.
Perto de casa na
Avenida das Amoreiras tem um exemplo.
Depois de uma
longa descida vem uma subida, aquela situação que embalamos o carro na descida
para vencer a subida mais facilmente.
Depois que acaba
a descida colocaram uma faixa bem no meio da subida, acho que quem colocou
aquela faixa ali não dirige carro.
Tem um semáforo
há uns 150 metros e o trafego de pedestre poderia ser obrigatório por ali.
Sei, sei você
deve estar pensando: “Para o carro 150
metros é pouco para o pedestre significa muito mais.”
Não se trata da distância,
se o local fosse plano não haveria problemas, mas imagine um caminhão embalado
ter que parar bruscamente em uma aclive.
Ao invés pensarmos apenas na distância,
precisamos pensar na segurança, como acontece com as passarelas nas rodovias.
Quem pode ser mais prejudicado é
natural que se preocupe mais.
Atropelar um
pedestre amassa um pouco a lataria o estrago no atropelado raramente é tão
superficial.
Freadas bruscas
também provocam colisões traseiras, eu me responsabilizo por mim, não tenho
como me responsabilizar pelo motorista que vem atrás.
O ideal seria que
todos motoristas dirigissem com cuidado e não se distraíssem por nada, mas há
motoristas descuidados ou que andam a uma velocidade mais alta ainda mais se
tratando de um trecho da pista sem cruzamentos, saindo do embalo de uma
descida.
O sinaleiro por sua visibilidade
oferece mais segurança a motoristas e pedestres, ainda mais aqueles que tiram
fotos.
[O cidadão sabe que
se cometer infração tem uma prova cabal]
Outra coisa
importante a ressaltar é que um transito lento prejudica a todos.
Transportes
públicos também estão no transito, o ônibus passa pelas mesmas ruas e enfrenta
a mesma lentidão.
Tudo que você
fizer para prejudicar a mobilidade dos carros irá prejudicar a coletividade,
ainda mais nos horários de pico.
Carro é igual
dinheiro as pessoas dizem que é monstruoso, mas todos querem ter.
Quem por algum
motivo ainda não tem parece ter um pouco de raiva de quem tem.
Como falta
civilidade em nosso povo não importa se é pedestre ou motorista vemos coisas
profundamente irritantes...
Para terminar
esse texto falarei de pedestres, todos nós em algum momento somos pedestres.
O pedestre coloca
o pé na faixa, você para o carro, o cidadão poderia atravessar a rua (não
correndo) em uma velocidade normal de forma a CIVILIZADAMENTE atrapalhar o
transito de veículos o mínimo possível, mas o que ele faz?
Parece que está
passeando no shopping: “Estou na faixa,
sei dos meus direitos, os “monstroristas” que esperem.”
Estudantes ficam
brincando, outros não tiram os olhos do celular... enfim não tem aquela famosa
CONSCIÊNCIA SOCIAL da qual falo tanto.
Para melhorar a
civilidade de nosso povo é preciso muitas campanhas de educação no trânsito
para motoristas e PEDESTRES, e debates, debates e mais debates ... multas e
outras punições.
Santificar
pedestres e demonizar motoristas dá margem a leis onde as autoridades diminuem
suas responsabilidades e aumentam a arrecadação.
É o caso da lei
seca, campanhas de conscientização não podem deixar de serem feitas, mas se não
tiver blitz policiais não adianta ficar contando apenas com a “civilidade” do
cidadão.
Enfim:
Em locais de
movimento intenso ou que estejam ocorrendo atropelamentos.
Em nome da segurança...
PRECISAMOS DE
SEMÁFOROS.
Motoristas e pedestres BOM
SENSO/CIVILIDADE.
Técnicos de trânsito TRABALHEM.
Prefeituras ASSUMAM SUAS RESPONSABILIDADES.
Bom dia ao sr.
ResponderExcluirO sr.tem razão em tudo, e quando li seu artigo,parecia que eu estava ouvindo o "jornal Gente" da Bandeirantes,que irá começar daqui a pouco.
Voltei a ouvir esse programa,depois de vários anos.
O sr.deveria mandar alguns dos seus textos como cartas para lá.
Nesses últimos tempos,os atropelamentos aumentaram bastante,porque os pedestres saíram do controle.
Qualquer um acha que pode atravessar uma rua, de qualquer jeito possível.
Minha irmã uma vez chegou em casa esbravejando contra um garoto que simplesmente se atirou na frente do seu veículo,pegando-a de surpresa.
Falta educação e faltam normas específica,bem como equipamentos que regulem a conduta para ambas as partes.
texto "Torcer o pepino".
ResponderExcluirAcabei de relê-lo.
Gosto desse tipo tema,pena eu ter ficado "enrolada" por uns dias,em outro site.
Dos ítens relacionados pela revista Veja,um que não adianta tentar é "vou perguntar para o meu filho porque ele está irritável".
A criança umas vezes não saberá contar o motivo,e além do mais,tal pergunta pode também indicar que os pais não percebem como vivem.
(muitas vezes,a responsabilidade pela agressividade de uma criança,vêm do ambiente do lar)
Se não houverem motivos exteriores a influenciarem tal conduta,então pode ser mesmo um caso de excesso de energia a ser extravazada pelo esporte ou pela dança,um caso para investigação médica,ou para tratamento psicológico.
Não veria problemas em mandar um filho agressivo para a psicóloga,isso costuma funcionar bem.
É melhor do que ver ao mesmo dependente de calmantes,os quais poderiam motivá-lo mais depressa ao uso de drogas ilícitas posteriormente.
Em minha época de menina,não me deixei intimidar.
Não corri do mais forte,mesmo sendo baixinha.
Enfrentei a situação e consegui algum respeito da turma naqueles anos,mas essa é uma prática que não recomendo a nenhuma criança.
Idem sou a favor de "correr" mesmo porque quando não se tem o controle de uma situação, não se sabe que acidente pode ocorrer.
Uma criatura menor,e que está com medo,ao resolver enfrentar um agressor mais forte,se arrisca ao cometimento de qualquer erro sério.
Uns dois anos atrás,a Mariane e a Grazi levaram umas broncas minhas,porque me contaram que bateram numas oponentes que encontraram na escola.(minhas sobrinhas são altas)
Elas justificaram-se dizendo que as meninas eram briguentas,e viviam provocando todo mundo.
A Mariane prometeu que sempre iria contar à professora as armações da garotinha,e que não ia bater mais nela.
A Grazi,com seu jeito fleumático,deu de ombros e disse que não ia ligar mais para uma guria de quem ninguém gostava mesmo.
Disse que bater nela, "era muito trabalho".(kkkk...)
Enfim,em nossas famílias fazemos o que podemos pela educação dos pimpolhos.
Cada caso parece ser um caso,pois a criatura em certa idade,tem uma bagagem moral específica,e é com a moralidade presumida que ela já tem precocemente,que se deve interagir- para motivá-la ao que é correto.
Sugiro aos leitores a conferição do meu turbilhão 1.445 no espaço de réplicas do texto de ontem,onde eu falei sobre a proposta do sr.Geraldo Alckmin para a penalização maior de crimes hediondos cometidos por menores.
O artigo é compatível com o tema de agora,e com o texto do sr.William ao qual repliquei.
Por ora,vou me despedindo de todos,até mais tarde.
ResponderExcluirOuçamos ao sr.William,e prestemos atenção ao andarmos pelas ruas. (rs)
Nossa segurança agradecerá por isso.
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Flores nos cabelos.. talvez seja disso que a nihil sempre fala.
ResponderExcluirPara o william: O sexo em 1969
http://www.nossajovemguarda.com.br/2013/04/o-sexo-em-1969.html
Sobre reprimir os impulsos, que era o assunto de ontem, tem uma temporada de DEXTER cuja irma dele passa toda a temporada reprimindo o desejo de que esta apaixonada pelo próprio irmão, um tanto patético isso, eu sei.
ResponderExcluirCivilidade é o que sempre caberá a todos.
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