b) Homossexuais devem ter direito à união civil, no caso da
adoção, é preciso avaliar qual o impacto, para uma criança, de crescer em uma
família não convencional.
Certas coisas me
parece que não tem mais volta e quando isso acontece devemos procurar maneiras
de adaptarmos nossos costumes e leis.
Eu preferia que
não existisse homossexualismo, mas uma vez que existe não dá para ignorar.
Se dois homens ou
duas mulheres decidem de livre espontânea vontade viverem juntos não vejo onde
estão infringindo algum direito coletivo.
O casamento de
homossexuais tecnicamente é quase indiferente para a sociedade.
É claro que se
vai contra a doutrina de alguma religião ela tem todo o direito de se negar a
realiza-lo.
Antes de
prosseguir quero deixar bem claro que não tenho e nunca tive problemas com
colegas homossexuais
Um abraço para
tantos homossexuais que já passaram pela minha vida no trabalho e na escola.
Nesse Blog eu exponho PENSAMENTOS e FATOS.
Como é a vida de crianças e adolescentes nos abrigos?
“Um fator que dificulta a adoção de crianças
e adolescentes é que apenas 10,7% deles estão judicialmente em condições de ser
adotados.
Mais da metade ficam nas instituições por um período
superior a 2 anos – sendo que 20,7% fica por mais de 6 anos - a grande maioria
desses meninos e meninas vive a paradoxal situação de estar juridicamente
vinculada a uma família que, na prática, já abrira mão da responsabilidade de
cuidar deles ou, então, não recebia o apoio necessário do Estado para conseguir
trazer os filhos de volta para casa.”
“A investigação sobre os motivos que levaram
esses meninos e essas meninas aos abrigos mostrou que a pobreza era o mais
recorrente, com 24,1% dos casos.
Em seguida vinha o abandono (18,8%), a
violência doméstica (11,6%), a dependência química dos pais ou responsáveis,
incluindo alcoolismo (11,3%), a vivência de rua (7%) e a orfandade (5,2%).
É
preciso: “Descobrir onde o mal nasce e destruir sua semente.”
No caso das
crianças em abrigo a maior parte do mal nasce da PATERNIDADE
IRRESPONSÁVEL.
Nossa sociedade
ainda trata qualquer mulher que engravida como uma grande heroína, inclusive as
mães solteiras.
Analisando a história
por vezes deparo com essa situação de pendulo.
Querem reparar o “exagero da tradição” fazendo
a sociedade se movimentar em direção totalmente oposta como se estivesse
querendo resgatar uma culpa.
Como “tradicionalmente”
mães solteiras eram marginalizadas e coisas horríveis aconteceram por conta
disso a sociedade vai para uma tradição oposta de santificação da maternidade
em qualquer situação e claro que coisas horríveis acontecem por conta dessa
nova situação de exagero.
Onde falta o bom
senso distorções morais com consequências legais acontecem.
Visualize a
seguinte cena.
Por um descuido
qualquer você deixa álcool perto de uma fonte de calor o incêndio acontece,
começa a se alastrar, você e os vizinhos começam a jogar água.
O fogo já apagou
e continuam jogando água, inundam a casa estragando até os aposentos que não
foram atingidos pelo fogo, não satisfeitos, proíbem a utilização de álcool na
vizinhança.
Deixar o álcool perto do fogo foi um erro.
Inundar o imóvel foi um erro.
Proibir a
utilização de álcool é um erro.
Havia uma
tradição de desprezar totalmente uma mulher que transasse antes do casamento.
Ficar mãe
solteira era motivo de grande desonra para qualquer família, acontecimento a
ser escondido a qualquer preço.
Histórias e
acontecimentos terríveis ocorreram por força dessa tradição.
Essa tradição de
“demonizar mães solteiras” não existe mais.
Claro que ocorre
um grande desconforto familiar, uma decepção por parte dos pais, mas nada
comparado ao que ocorria há algumas décadas.
Sinceramente não
entendo essa santificação da maternidade em qualquer situação.
Sim, acho
maravilhoso uma mulher ajuizada decidir ter um filho e cuidar de todos os
preparativos para traze-lo ao mundo junto com seu companheiro.
Da mesma forma
acho terrível uma mulher irresponsavelmente ficar gravida, não ter condições
aceitáveis de cuidar de uma criança e mesmo assim acreditar que está fazendo um
grande bem para a sociedade.
Uma das melhores
contribuições da ciência contra a paternidade irresponsável nos últimos tempos
foi o desenvolvimento e barateamento dos testes de DNA.
As consequências
da gravidez indesejada que basicamente atingia só a mulher, hoje em dia afeta
profundamente a vida do homem levando ele também a tomar mais cuidado.
As consequências da
paternidade irresponsável são abrigos cheios e maior ocorrência da
criminalidade.
Embora ainda
tenhamos muitas crianças em creches e orfanatos a situação já esteve bem pior,
hoje nosso maior problema é com menores
são os infratores.
O Geraldo Alckmin
falou de um projeto interessante de aumentar a pena para menores infratores dos
atuais 3 anos para 8 anos, já escrevi aqui que eu seria muito mais ☛ rigoroso, mas de qualquer forma seria um avanço.
Para concluir o
texto sem mais delongas eu digo que crescer em um orfanato é algo muito desagradável.
Se eu
estivesse morando em um orfanato e um “casal” homossexual decidisse me adotar,
acredito que seria uma melhora de vida muito grande.
Não acredito que
nascemos uma ☛ folha em branco então não observo que os pais tenham uma influência
tão grande na personalidade das crianças como prega o Freudianismo.
No entanto
QUALIDADE DE VIDA faz uma grande diferença.
Uma criança que
vive em um lar amoroso e com acesso a boa educação tem um futuro mais promissor
que uma morando em um lar desestruturado e sem qualidade de vida ou sendo
apenas mais uma criança em algum orfanato.
Uma criança que
nasça sem muito respeito pela vida do próximo pode caminhar rapidamente para o
mundo do crime se nascer em um lar onde lhe falte tudo.
Por outro lado,
dependendo do grau de seu descaso com o próximo essa característica pode nunca
se manifestar criminalmente se ela não passar por grandes dificuldade e for
melhor “civilizada” com bons exemplos e adquirindo conhecimento.
Quanto as
crianças sofrerem alguma chacota na escola, atualmente é uma preocupação
infundada.
Chacota na escola
é comum a qualquer criança que não seja “perfeita”. 😄
Se você usa
óculos, está acima do peso, gagueja, estuda demais, é alto, é baixo, é magro
demais, joga mal, é muito pobre, é rico, é branquelo, é escurinho... enfim
crianças são crianças.
A escola já é uma
preparação mental de que nunca agradaremos a todos, é um aprendizado que a
criança tem que adquirir para seu próprio bem.
Analisando a história
por vezes deparo com essa situação de reparar o “exagero da tradição” fazendo a
sociedade se movimentar em direção totalmente oposta como se estivesse querendo
resgatar uma culpa.
Hoje em dia se
assumir homossexual é como ser considerado um cidadão muito melhor que todos os
outros, com privilégios e direitos especiais como usar qualquer banheiro ou não
sofrer nenhum tipo de crítica.
Quem agredir
fisicamente ou oralmente um homossexual será acusado de homofobia mesmo que o
motivo da discussão não tenha nada a ver com opção sexual.
Como não sou
hipócrita nem escravo das tradições ou eternos resgates:
A melhor situação é as crianças
nascerem fruto do AMOR e PLANEJAMENTO.
Uma criança ser
adotada por homossexuais é menos ruim que ela ficar em orfanatos.
Uma criança ser
adotada por um casal hétero é menos ruim que ser adotada por um casal
homossexual.
Sim, em igualdade
de condições eu daria preferência de adoção ao casal hétero.
Se nenhum casal hétero
se interessar pela criança, um casal homossexual seria um “mal menor”.
Quando
um Filosofo não encontra a resposta mais satisfatória é lógico se conformar com
a menos insatisfatória.
Essa lógica entra em
sua mente?
“Mãe
não é uma mulher descartável.”
(Pai não é um homem descartável.)