A eutanásia, ou
abreviação da vida quando há muito sofrimento e nenhuma chance de cura, é, para
você:
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a)
Um direito individual de escolha sobre o qual o estado nada deveria ter a
opinar
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Essa questão é
muito confusa.
Como já falei sobre Eutanásia em outros textos, vamos andar mais algumas casas além
da virgula e para isso precisarei expor um pouco de Filosofia Complexa
analisando profundamente certos conceitos.
Esse tipo de
texto obviamente não é para ler enquanto você toma café da manhã ou assiste TV ...
leia quando tiver tempo, com a mente bem focada no que está escrito.
Vem comigo, vamos
flutuar onde são “fundamentadas” as leis.
O
Estado é um agente JURÍDICO ele não tem “opinião”, ele tem LEGISLAÇÃO.
A legislação do
Estado Brasileiro proíbe a Eutanásia.
Tomem cuidado ao defenderem que
a legislação é a opinião vigente ou dominante da Sociedade.
Certa vez tentei
defender essa argumentação em um comentário e logo percebi que não era
consistente, a dialética liquidava com ela, desisti de publicar o comentário e
fui para o escuro do meu quarto meditar profundamente.
1 – A LEI “PODE” ESTAR FUNDAMENTADA NA VONTADE DA
MAIORIA.
Exemplo: Todas as
pesquisas apontam que a maioria do povo brasileiro é contra a pena de morte.
Se você fizer uma
enquete rápida entre seus conhecidos e amigos OBSERVARÁ que para maioria a pena
de morte é inadmissível sob quaisquer circunstancias.
Um político que
quiser se eleger não pode defender a pena de morte, pois certamente perderá
votos.
O político fala o
que o povo quer ouvir, o que lhe trouxer mais votos.
A vida não é
exata, quanto mais abrangente o poder do cargo, mais o político tem que fazer
as promessas que o povo quer ouvir.
Quero dizer que
um Governador precisa de muitos votos, então defender algo que vá contra a
vontade da maioria é um suicídio político.
Um candidato a
Presidência não deve defender a Eutanásia, se for pessoalmente a favor dela
deve ficar em silêncio, mas se for pressionado deve dizer que é contra.
No entanto um
vereador ou deputado pode se eleger apoiado por um pequeno nicho.
Vinte por cento
de uma cidade pode ser a favor de expulsão sumaria de mendigos que não sejam
natural dela [só um exemplo] um candidato a vereador que defenda essa tese pode
se eleger com esses 20% de votos mesmo propondo uma idéia que desagrada 80% da
população.
2 – A LEI PODE SER FUNDAMENTADA TECNICAMENTE,
CIENTIFICAMENTE.
Ela é aplicada
mesmo que vá contra a vontade da maioria ou contra a “percepção” da maioria.
Exemplo: Estudos
comprovam que falar ao celular enquanto dirigimos desvia muito nossa atenção,
logo, tem uma lei que proíbe seu uso enquanto dirigimos.
Acontece que na
pratica a maioria não acha tão perigoso, a maioria não tem essa percepção,
então se não tem um agente de transito por perto o cidadão não respeita a lei.
3 –
Tem esse terceiro tipo de fundamentação da lei que é muito interessante, eu não
tenho um nome para ela [aqui no Abismo faltam palavras] vou chamar de LEI DO
DEFENSOR.
Ela pode ou não
obedecer normas técnicas, ela pode satisfazer ou não a vontade da maioria...
então o que a caracteriza?
A capacidade
ARGUMENTATIVA ou de COAÇÃO de seu defensor ou do grupo que o apoia.
Exemplo: Você que
sempre morou na Cidade tem uma vaga noção do que é mata ciliar ou nem imagina o que significa isso.
Logo, não é um
assunto “apaixonante” que vai tirar ou acrescentar votos a um político.
Tecnicamente é um
assunto bem subjetivo.
Se estabelecermos
10 metros de mata ciliar estaremos favorecendo a agricultura, precisamos da
agricultura.
Se estabelecermos
20 metros de mata ciliar estaremos favorecendo a preservação do meio ambiente,
precisamos preservar o meio ambiente.
O defensor dos 10
metros pode ter uma capacidade argumentativa melhor que o defensor dos 20
metros, então é aprovada a lei dos 10 metros.
Entendam a
Filosofia Complexa de que o melhor argumento “apresentado” pode não ser a
resposta mais satisfatória.
O fato de seu
oponente não ter pensado em uma argumentação mais eficiente não quer dizer que
ela não exista, entendam que isso está diretamente ligado ao conhecimento do
assunto e capacidade intelectual do defensor.
Talvez o defensor
dos 10 metros seja até um idiota, mas o defensor dos 20 metros é mais idiota
que ele.
Do jeito que é
composto o Congresso Nacional essa situação é mais comum do que você pensa.
A Lei do Defensor
pode ser aprovada por outros meios além dos argumentativos
Coagir =
Constranger, forçar pela lei ou pela violência.
O defensor e/ou o
grupo que o apoia pode ter uma grande capacidade de exercer “pressão” sobre
quem irá votar.
Um pastor ou
padre pode dizer aos religiosos que confiam neles que se votarem em tal lei
irão para o inferno.
A chefe da
milícia ou do tráfico pode dizer que quem não votar no político indicado sofrerá
graves consequências.
O ditador pode
ameaçar o deputado discordante de prisão por um motivo “legal inventado”.
O grupo que tem
interesse na aprovação de uma lei pode oferecer muito dinheiro, facilidades ou
cargos a quem votar a favor.
Meditem sobre
isso, vejam se concordam com o que foi exposto.
Se você não entender essa dinâmica de formação
das leis, você terá a ILUSÃO que a Lei é sempre fruto da VONTADE da maioria e
não fará as PERGUNTAS certas a respeito delas.
Em
Filosofia é muito difícil encontrar uma resposta satisfatória se você não entende
a pergunta.
A qualidade da
resposta está ligada a qualidade da pergunta.
To be continued...
SOFISMA é um
argumento ou pergunta que procura induzir ao erro, apresentada com aparente
lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e/ou com a intenção de
enganar.
Um bom exemplo de
sofisma é dizer que no Brasil ocorre um “feminicídio”.
O Argumento que o
sofista usa é:
“Nesse ano foram assassinadas 5 mil mulheres um crescimento
de 230% em relação a 30 anos atrás.”
Com um “argumento poderoso” desse baseado em números
você apoia uma lei mais rigorosa quando o homicídio for contra uma mulher.
Mas e se eu fizer
3 boas perguntas?
1 - NESSE ANO QUANTOS HOMENS FORAM ASSASSINADOS?
A resposta é que
foram 47 mil.
2- QUAL ERA A
POPULAÇÃO NA DÉCADA DE 80?
Cerca de 30 anos
atrás nossa população era de 120 milhões hoje é mais de 200 milhões.
3 - NÃO HOUVE UMA
MUDANÇA SIGNIFICATIVA NO COMPORTAMENTO DA MULHER?
Hoje em dia a
mulher passa muito mais tempo na rua onde acontece boa parte dos assassinatos.
O envolvimento de
mulheres com tráfico de drogas aumentou bastante.
Na “minha”
opinião não existe um feminicídio (extermínio de mulheres) não tem porque criar
uma lei especifica para o assassinato de mulheres.
Temos que
combater a impunidade, melhorar a qualidade das investigações, construir mais presídios
por que há muita gente para prender.
A QUEM INTERESSA
CONVENCER AS PESSOAS QUE HÁ UM EXTERMÍNIO DE MULHERES OCORRENDO NO BRASIL?
Mulheres são a
maioria do eleitorado, qualquer político quer passar a impressão que tem um
ligação especial com esse grande eleitorado, isso dá votos.
O duro é que você
gasta muito dinheiro em campanhas, aloca verbas desnecessárias, constrói prédios
de utilidade questionável e nem arranha a raiz do problema.
“A impunidade estraga
esse país”.
De que adianta
penas mais longas se não há presídios!
De que adianta
leis mais rígidas se não há investigação!
Bom dia ao sr.(de novo)
ResponderExcluirPensarei em todo o conteúdo do texto ao longo do dia de hoje.
Estou saindo agora,até breve a todos.
(fui meditar,acabei dormindo...)
Até breve,tenham um bom sábado.
°°°°°°°°°°°°
ResponderExcluirONGs e Instituições de Caridade peçam dinheiro para o Estado, ele me roubou honestamente então o dinheiro é dele…HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Perguntem para a moça do telemarketing.
Quem quiser meu décimo terceiro vai ter que trabalhar!
FILOSOFIA MATEMÁTICA
ResponderExcluir“A teoria com a qual eu o repliquei,eu sempre repeti.
Nossa função como comunidade é garantir a sobrevivência de todos,e cuidar dos "elementos fracos".
Essa premissa,também é uma das premissas das sociedades liberais,e além do mais, ela está presente nas teorias filosóficas mais recentes.”
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A proposta do Blog é ir onde poucas ou nenhuma mente já esteve.
Você como Freudiana fica presa a “heranças ancestrais”.
Você confunde premissa com dogma.
premissa
(latim praemissa, feminino do particípio passado de praemitto, -ere, enviar antes, enviar antecipadamente, prevenir)
s. f.
1. [Retórica] Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a conclusão.
2. Ponto de partida para a organização de um raciocínio ou de uma argumentação.
Confrontar: primícias.
Premissa é uma ponto de partida, mas não é um ponto de chegada.
Ela pode ser colocada em duvida ou melhorada.
Não é como o dogma que é imutável e inquestionável.
Cuidado para não confundir o leitor com algo tão subjetivo como “Sociedades Liberais”.
Sociedades Liberais permitem o confronto de idéias.
Se um pensador diz que somos absolutamente todos iguais, outro tem LIBERDADE para dizer que não somos.
Eu acredito em uma rede de proteção para os menos adaptados e fora dela... o céu é o limite.
Porque uma filha não quer nada com nada eu não posso limitar a mais ambiciosa a essa mesma opção de vida.
Da mesma forma não posso obrigar a pouco ambiciosa a uma vida de conquistas que ela não tem interesse.
Nem é lógico OBRIGA-LAS A MÉDIA
O Silvio Santos é muito melhor animador de auditório que eu, ele tem um Dom que eu não tenho por mais que eu me esforce ou faça curso de desinibição.
É justo que por sua capacidade tenha muito mais bens materiais que eu.
Uma premissa básica das sociedades liberais nem sempre é, mas deveria ser a MERITOCRACIA.
Isso é o que EU penso e não é o que VOCÊ pensa porque...
SOMOS DIFERENTES.
Estes onibus de viagem já vem equipados com cintos de segurança.
ResponderExcluirMuito louca essa estória Nihil, bom dia.
ResponderExcluirBoa noite a vcs.
ResponderExcluirIrei replicar ao último comentário do sr.William.
Eu nunca disse que somos iguais.
Mas também acredito na "Meritrocracia" e acho mesmo(de verdade) que quem é mais esforçado,merece ter mais, e que quem tem talento e sorte,desde que trabalhe,pode ter mais do que todos.
Eu nunca vou reclamar por ex,de não poder cantar,uma vez que não tenho a voz igual à da Elis Regina.
O assunto em referência,era sobre deficiência física.
Nessa parte, eu sou "kantiana".
As premissas que regem as sociedades liberais permitem os debates,e estamos usando essa liberdade.
Ainda bem que isso é possível.
Caso a "plataforma" sobre a qual as sociedades foram construídas,fôsse diferente,talvez não estivéssemos aqui.
O Brasil poderia ter sido invadido.(fiuuu, horror...)
É justo que a filosofia repense a si mesma.
Mas,como seus melhores "dogmas" ainda são muito novos,eles precisam ser experimentados plenamente.
Se não fôssemos "um pouco" equivalentes,teríamos ficado em silêncio um com o outro,sr.William.
Se replico,é porque sei que serei entendida,se o sr.replica,é porque sabe que eu vou entender.
Por ora é isso.
(tô vendo a novela "Lado a lado")
(texto principal)
ResponderExcluirAcabei de ver a novela.
O que o sr.disse no texto,é a pura verdade.
O conjunto de leis de um país,em parte,reflete a vontade consciente,ou nem tão consciente -do povo.
Isso até está de acordo com sua "teoria das frequências".
Antigamente,eu falava em "esqueleto psicológico".
Mas,muitas leis,não tem nada a ver com o que queremos ou com o que precisamos,e foram fundamentadas em casuísmos mil.
Elas existem,porque encontraram algumas brechas no nosso Direito Nacional,e mesmo,na mentalidade manipulável do povo- para se concretizarem.
Evoquei um exemplo bem simples,que é a obrigatoriedade do voto.
Nas últimas eleições,em um dos pleitos,eu não desejei ter votado,mas precisei comparecer.
Outra história baseada em "casuísmos" é o voto organizado como está organizado hoje em dia,o que favorece que elejamos pessoas que mal conhecemos, e nos arrependamos depois.
Talvez a Justiça do Brasil seja um dinossauro que está precisando perder a cauda.
Porque certas normas existentes,colaboram com a indiferença às causas reais.
Esse tema promete.
Matrix 4 e Martrix 5.
ResponderExcluirO texto do "Filosofia Matemática",eu havia relido,há poucos dias.
ResponderExcluirEm geral,prefiro ser eu a escolher a entidade com a qual irei colabora.
Telefonemas em casa dados por ela,me incomodam bastante,e parecem desejar me privar do direito de escolha.
Além do mais,nem temos como conferir a veracidade da informações dadas assim.
Muitas vezes,nesses anos,entrei em crise,de tanto pensar no Príncipe.
ResponderExcluirIsso diminuiu bastante nos últimos tempos,mas atualmente,me encontro em outro desses "surtos".
Sempre tão temido,e ao mesmo tempo,tão esperado.
A paixão é doce,mas idem pode ser uma tortura.
para o Principesco,pois o mundo não vai acabar em nenhuma data.
científica.
ResponderExcluirVejam que interessante esse artigo que encontrei,escrito pelo ex-frei da Teologia da Libertação.
deslumbrante
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