sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Dizem que Deus




 
  Em uma edição da Revista Veja teve um questionário sobre o que o leitor pensava sobre aborto.
  Eram quatro alternativas para marcar com x o item que melhor correspondesse a opinião do individuo.
  É um assunto complexo, decidi destrinchar (filosofar) aqui no Blog cada item.
  O item "a" já foi, vamos aos outros.


  b) Deveria ser liberado apenas nos casos de bebês com defeitos insuperáveis, como a anencefalia, ou quando a gravidez fosse resultado de estupro.

 



  É comum postarem nas redes sociais a imagem de alguém que nasceu com grave deficiência, crianças são as preferidas.
  É impressionante como os comentários são de puro êxtase!
  Como se ao ver um corpo defeituoso estivéssemos diante de uma das cenas mais maravilhosas do mundo.  
  Por esses dias foi postada a imagem de um garoto com membros mal formados, na imagem ele estava com um largo sorriso, brincando com uma bola de futebol.
  Caraca! 
  A fotografia congela 1 segundo, congela um único momento.
  Sabiam que 1 dia tem 86400 segundos?
  Por 1 segundo até eu consigo sorrir para uma foto.

  Se uma criança deficiente é algo tão maravilhoso porque ninguém deseja isso para o próprio filho!?

  Um participante apenas olhando a foto disse que o garoto é um craque!
  Foi a gota d’água, perguntei porque ele não fazia uma campanha para o garoto jogar no time dele?
  Porque não vemos deficientes físicos jogando nos times da primeira, segunda ou terceira divisão?
  Até agora não recebi resposta.

  Sou super sincero, se eu fosse informado que um filho meu nasceria com graves sequelas físicas ou mentais, pediria para minha esposa abortar.

  No caso de estupro há pouco o que comentar, a decisão final será de acordo com a crença da mulher.

  Se eu fosse mulher não quereria gerar um filho fruto de grave violência.
  Como olhar para criança e não vir a minha mente toda a violência sofrida; como não pensar no detestável pai biológico da criança?

 Sou super sincero, se minha esposa sofresse tal violência podem ter certeza que eu estaria super ao lado dela, dando apoio total ... menos para levar a gravidez adiante.


c) Deveria ser permitido apenas nos casos em que a gravidez significasse risco de vida incontornável para a mãe.

 


  Se eu tivesse que fazer a difícil escolha entre a vida da mãe e da criança eu preferiria manter a mãe viva, até para ser coerente com o que já escrevi.
  É horrível uma criança nascer sem mãe, não desejo isso para ninguém.


d) Deveria ser proibido em qualquer circunstância. 

    Não importa como uma vida se iniciou, ela é sempre uma vida.


😭




  Essa questão não é possível submeter minimamente a Lógica, ela é 100% emocional e particular.
  Tem pessoas que se agarram a vida com unhas e dentes, tem pavor da morte, não querem morrer de nenhum jeito, nem cogitam essa “possibilidade”.
  Querem ser mantidas vivas nem que seja vegetando em uma maca, com a vida mantida por aparelhos “enquanto há vida há esperança”.

   Para pessoas com a "minha" mentalidade vida é movimento.

  Poder se movimentar por conta própria, ser independente, fazer escolhas com consciência.
  Para pessoas sintonizadas com o meu modo de pensar IMPORTA como a gravidez aconteceu, em caso de estupro o aborto é recomendável.
   Me importa também a vida pós parto, importa saber se a criança terá uma boa qualidade de vida ou sofrerá graves limitações.

  Vou além, importa as limitações que imporá a pessoa ou pessoas que conviverão com ela.

  Exemplo, cuidar de um bebezinho com grave distrofia muscular é difícil, essa dificuldade vai aumentando a medida que a criança cresce.

  Trabalho em hospital, teve um caso em que a criança nasceu com deficiência genética grave, seus ossos eram quebradiços.
  Ela morreu no final do ano passado depois de uma “maravilhosa” vida.
  Nossa moderna medicina a manteve viva por longos 12 anos, sua jovem mãe praticamente morava no hospital, que eu saiba a criança nunca saiu de lá.
  Sim, os gastos com essa criança devem ter sido milionários, podemos fazer cálculos sobre isso, mas e se deixarmos o dinheiro de lado?

  Imaginem a tortura que essa mãe foi submetida por longos 12 anos!

  Imaginem essa criança sem cometer crime algum ficar “vivendo” em um leito de hospital, olha, sinceramente eu não desejaria isso nem para um Hitler ou Maníaco do Parque.



    Deixar que um bebê nasça com gravíssimas sequelas físicas ou mentais é algo monstruoso ... com uma bela vestimenta de “amor e respeito à vida.”

  William Robson




  Porem, para pessoas sintonizadas em uma “frequência” diferente da minha, monstruosidade seria ter interrompido essa gravidez.
  Deus está no controle de tudo e deve ter seus motivos para que algo desse tipo ocorra.
  Devemos apenas aceitar e orar.
  A Fé exige que vejamos toda essa tragédia como uma grande benção.
   “Deus escreve certo por linhas tortas”.

  Por favor! 
  Não estou “demonizando Deus”, não o conheço, não acredito que a Bíblia o descreve com fidelidade.

  Estou criticando a IDEIA que fazem de Deus baseados no que está em livros escritos a mais de 2 mil anos.
  Não faltam pessoas afirmando conhecer a vontade de Deus e “dizem” que ele quer que seja assim.

  Usando nossa amiga Dialética:
  Deus pode querer que eu faça de tudo para evitar dor e sofrimento ou ao menos minimiza-lo.
  Abortar um feto com graves sequelas sem dúvida evitaria um mal muito maior.
  Agindo assim Deus ficaria muito satisfeito comigo.

  Dizem que Deus quer que eu aceite toda dor e sofrimento, são provações para o meu bem.

  Bom, isso é o que “dizem”.
  Deus nunca falou nada desse tipo para mim, então enquanto ele permanecer em silêncio vou considera-lo justo e bom até que me PROVEM o contrário.

  Se Deus não for justo e bom...quem precisa de um Deus assim?

  Eu não!
  Eu quero todo mal FORA DAQUI!





 “Fogo eterno prá afugentar, O inferno prá outro lugar,    
   Fogo eterno prá consumir, O inferno, fora daqui.” 


 

   

   “Quando descobrimos a deficiência de pele da nossa filha, a doutora disse que nós fomos abençoados, que essa doença é um caso em um milhão; foi como ganhar na mega!

  Claro que a doutora nem sabia do que estava falando, visto que ela não tinha um filho com essa doença!

  Deficiência de pele, não é a falta de um membro, a falta de um olho...

  O paciente fica exposto a qualquer interferência externa, como vírus, micoses e infecções de todo tipo, além de não resistir toques roupas e calçados!      

  Se não é com ajuda de ONGs, secretaria de saúde do estado, ela não resistiria 05 anos!

 Quando eu falo - por isso nem falo mais -, o gasto mensal, nem se eu tivessem ganho a mega sena sozinho, não dava pra arcar com os custos!

  Como vê, a doutora não sabia o que estava falando...

 "Às vezes, palavras de confortos, não passam de uma gozação, sem querer!"

 Ou sem saber o que está dizendo!”

  Cleiton

 

  😢

  Tive um irmão com hidrocefalia.

  Escrevi um texto sobre ele que evito ler.

  Só não deleto porque é uma meditação filosoficamente muito importante.


  É ler e sentir uma dor ...tão profunda, um oceano de lágrimas.

  Não por ele que já se foi.

  Mas por todas as crianças e famílias que vivem essa situação.

  É preciso viver e viver não é brincadeira não ...

  William Robson


 

   



 

   

 “Eu acho que o que dizem que uma deficiência algo bom ou tão maravilhoso, talvez o fazem pra tentar consolar e confortar quem está passar por isso.

 Não é nada bom ter deficiência alguma.”

  Gideão

 

  Eu escrevo esses textos para tentar trazer as pessoas para a realidade.

  Não posso ensinar nada a ninguém, só posso tentar fazer PENSAR...

  William Robson

 

 Anencéfalos


 

           


✧✧✧

.


32 comentários:

  1. Bom dia ao sr.

    A internet saiu do ar,bem na hora em que eu ia replicar(às oito horas da manhã)
    Agora,só poderei fazer isso mais tarde.

    Desejo um bom dia a todos os nascidos e não nascidos.
    Oxalá,sejamos sempre felizes.

    Até breve.

    °°°°°°°°°

    ResponderExcluir


  2. “Na Bíblia tem uma ocasião que Abraão mente para todos que não é casado com Sara para que o Faraó pudesse corteja-la!!!
    Seus defensores dizem que ele fez isto para salvar a própria vida, mas Deus não era com ele? Ele não era um homem de incrível Fé?

    FILOSOFIA MATEMÁTICA

    ResponderExcluir
  3. Nihil, você já experimentou tomar banho de piscina ao nascer do sol?

    Eu lembro de ter feito isso e de ter ficado gripado também, mas foi algo reconfortante.

    ResponderExcluir
  4. Nihil - Ela iguala todo mundo,chegando a tornar nossa onipotência,uma atitude risível.

    Como enxergamos aos grandes descobridores?
    Como seres que se mostraram especiais para o mundo.
    Mesmo eles não admitiriam que fosse feito menos para com seus esforços na física, na navegação, nas muitas áreas do conhecimento humano.
    Não estou falando de coisas triviais.
    Quer ser excepcional deve se pensar como um.
    Deve ter um limite para exercermos com nossa loucura, e todos nos mostramos tolerantes para certas coisas. Mas está no homem se tornar absoluto em si mesmo.

    Minha sorte jamais esteve relegada ao acaso, mesmo quando eu desisti de pensar. Eu sou criador das circunstâncias favoráveis ao meu redor.
    Talvez por um vicio você não enxergue as coisas dessa maneira. Mas nada na vida do homem é um mistério.

    ResponderExcluir
  5. Um gênio é igual a trabalho e circunstancias de sucesso. [Daniel]
    ============================
    Circunstancias do sucesso = a sorte [William]

    Essa foi uma frase que tirei do documentário de Susan Polgar que eu estava vendo. Quem acreditava nisso era o pai dela.

    Não falo de sorte aqui, porque na minha opinião sorte é o que interpretamos do que é sorte.
    Se temos a oportunidade de aprender, e oportunidade não se restringe somente a circunstancia do momento mas sim a boa saúde físico mental (disposição), temos grande possibilidade de alcançarmos o que é um objetivo ao longo da vida.

    Sobre a tragédia.
    Me responda uma coisa, aquele é um ambiente que você estaria?

    ResponderExcluir
  6. WILLIAM - acontece que o cianeto te mataria do mesmo jeito, é uma reação química que não esta nem aí para suas ideologias e crenças.

    Também por isso eu não respiraria cianeto né?
    Ótimo.
    Estamos conversados sobre este assunto.

    ResponderExcluir
  7. A convicção é no fim um luxo para quem apenas observa.

    Uma Mente Brilhante (Dublado)

    http://www.youtube.com/watch?v=kmo9fzCaVFU

    ResponderExcluir
  8. É somente nas misteriosas conexões do amor que alguma lógica pode ser encontrada. (John Forbes Nash)

    ResponderExcluir

  9. No Google+


    [Edir Cardoso] “Falou besteira Vanusa, preso näo ganha salário, só recebe o benefício, a esposa ou filho do preso que contribuiu com o INSS, e este benefício é muito bem controlado, sabe quantos presos tem no Brasil ? mais de quatrocentos mil, e sabe quantos deles a familia teve direito ao benefício (levantamento de 2011) ? 32 mil familias de presos.”
    =============================
    Salário ou beneficio não são pagos em dinheiro?
    Que diferença faz o nome na pratica?
    O pagamento em si é uma injustiça, mesmo que fosse 500 famílias.
    Os que não recebem o reclusão recebem o Bolsa Família.
    A mulher escolhe um marido pilantra e toda sociedade paga a conta?
    Sou a favor de pensarmos no apoio as crianças, aula em período integral, boa, merenda, creches, a mãe tendo saúde que vá buscar sustento.

    ResponderExcluir

  10. Sobre a tragédia.
    Me responda uma coisa, aquele é um ambiente que você estaria? [Daniel]
    =============================
    Já trabalhei de segurança em casas noturnas, já desfilei em casas noturnas.

    Sim, poderia estar.


    ResponderExcluir
  11. (texto principal)

    Boa noite a vcs.
    Irei replicar aos textos de ontem,e hoje,numa crônica só.
    Concordei com algumas idéias do primeiro da sequência,mas seria difícil elas serem aplicadas,pois parecem atitudes de país comunista.
    Imagino a gritaria que nós mulheres faríamos,se tivéssemos "regulado" nosso direito de procriação,em quaisquer condições.
    Pessoalmente,aprovei o que o sr.disse,mas não sei se seria muito ético.
    Contudo seria o menos trágico.
    Sobre o texto de hoje,...
    aceito o aborto apenas nas condições previstas nas leis atuais.
    Em casos de anencefalia,ou de crimes sexuais.
    Explicarei porquê.

    A sociedade criou - com esforço,algumas condições para o cuidado com os deficientes físicos.
    Se o aborto deles fôsse permitido,talvez essas condições começariam a ser retiradas da cena social.
    Como ficariam as mães que desejam trazer filhos "limitados" ao mundo?
    Como eles ficariam?
    E acho que desamparar os "fetos deficientes",com o tempo,abriria precedentes para a eutanásia,e para a eugenia.

    Não é uma "experiência estática"* cuidar de problemáticos assim,mas quem está no mundo,precisa saber que vai haver alguma hora em que irá precisar se ocupar de alguns casos difíceis.
    É uma questão de "adultez".

    As comunidades foram formadas,para dar guarida aos indefesos de toda ordem.
    O amparo a eles,significa que no fim das contas,todos podemos estar seguros da nossa sobrevivência,quando precisarmos de tal garantia.
    Indica a sofisticação das nossas leis civis,e éticas.

    Todavia, o pessoal do "Face" e do G+ poderia mesmo ter mais bom gosto,e não ficar invadindo a privacidade dos que sofrem,expondo fotografias deles,a toda hora,a não ser que estejam recolhendo donativos para os mesmos.

    Eu vi na televisão,anos atrás,a história da mãe cuja filha tinha um problema grave nos ossos.
    Nessa época,eu havia acabado de ingressar no Budismo.
    Que tragédia foi aquilo.
    A menina,deitada numa maca,todo dia,quebrava alguns ossos.
    Aos poucos ia ficando toda enfaixada.
    Eu imaginei que ela viveria até que a ciência descobrisse uma cura,mas isso era uma utopia em que todos os que vimos a trágica história,tentamos acreditar.

    Quer dizer então que ela morreu.
    Felizmente,alcançou a paz.
    Talvez,irá também alcançar a saúde.


    ResponderExcluir
  12. ...eu e muitos também concordamos com o aborto,em caso de gravidez de alto risco para a sobrevivência da mãe...

    ResponderExcluir
  13. "Abraão mente para Sara".

    Tenho certeza que no "Filosofia Matemática" do Terra,não comentei a esse texto,embora eu possa ter replicado.
    Ainda não irei comentar,mas ele me lembrou uma ópera bem humorada que ouvi certa vez.
    Antigamente, escutei quase todas elas,na rádio Cultura FM,e sei "de cor" algumas histórias.
    Irei lembrar que fui a meninazinha que costumava subir na laje de casa,para entoar cantos líricos.
    (contei isso,numa das "encrencas fritex").

    No melodrama engraçado,dois jovens que vivem num palácio onde moram várias famílias, são cortejados por pretendentes que seus pais arrumam para eles regularmente, por não saberem que eles se casaram em segredo.
    Numa hora,um conde idoso paquera a mocinha,e ela replica a ele que não tem cultura suficiente para ser sua companheira.

    "_Senhor conde
    não posso ser sua esposa,pois não falo francês,nem italiano,nem russo..."
    O simpático trecho,eu já escutei numa canção antiga de forró.
    No final, e depois de tantas trapalhadas,os "pombinhos" contam que são marido e mulher,e ganham um anexo dentro da casa.
    Muitos que se aproximaram,e se conheceram por causa deles,acabam também se casando.
    A história termina com uma grande festa para todo mundo.

    (eu acho que essa ópera foi composta pelo Mozart,mas não sei o nome.)

    ResponderExcluir
  14. Vi os últimos comentários do sr.William,e a foto do bebê montado,dando risada.

    Ou mais precisamente,vi a foto montada do bebê.

    ResponderExcluir
  15. WILLIAM - Sim, poderia estar.

    Pois eu não estaria.

    ResponderExcluir
  16. Pode me dar uma ajuda srta Nihil?

    Não que eu não saiba necessariamente o que devo fazer, mas surgiu uma situação inusitada que eu gostaria de saber sua opinião a respeito. A pessoa que estou me relacionando a 5 meses me pediu em casamento, e eu comecei a rir achando que fosse parte de alguma brincadeira, e foi logo que eu vi que não.
    Na sua opinião qual a melhor maneira de resolver essa situação depois de vê-la chorar dizendo que eu não a amava tanto assim?
    Me deixa ver ate onde vai o teu sentimentalismo para me ajudar com esta situação.

    Desde já o meu muito obrigado.

    ResponderExcluir
  17. Gostaria de contar-lhe sobre um problema que na verdade é minha solução para a situação acima.
    No tempo da escola, na sala da 8d eu e mais uma garota eramos os melhores na solução de problemas matemáticos que um estupido e medíocre professor colocava na lousa, quase sempre ou era eu ou era ela que se levantava para resolver as difíceis equações que enchia o quadro negro. Vendo nossa insistência em resolver acertadamente estes problemas, um dia o medíocre professor se irritou e levou eu e Priscila para ficar por um tempo sentados na diretoria com justificativa de que alvoroçávamos a sala.
    Esse professor irritou-me sobremodo que perdi meu interesse pela matemática, e consequentemente por resolver problemas lógicos.
    Mas a pratica jamais se afastou de mim.

    ResponderExcluir
  18. Por que eu não deveria trabalhar para A.M.S?

    O motivo pelo qual eu não quero trabalhar com vocês é que eu sempre vou encontrar sobre a minha mesa um código que eu vou ter que decifrar. Talvez eu nem deva olhar para ele, mas talvez eu deva decifrar e ficar contente por ter feito bem o meu trabalho. Talvez esse código se refira a uma pequena cidade no norte da África ou no Oriente Médio, e assim que vocês tivessem essa localização vão bombardear o lugar com muitas bombas. 1500 pessoas que eu nunca vi na vida com quem nunca tive problemas são mortas. Então os políticos dizem: "Mandem os fuzileiros para proteger a área", porque eles não dão a minima. Não vão estar lá levando tiros, não vão estar lá participando porque essa não é a deles, essa é a de atuar como um deus nacional. Mas vai haver algum jovem do sul que vai acabar levando alguns estilhaços na bunda, ele volta pro seu país e descobre que a fabrica onde ele trabalhava foi explodida pelo país contra o qual ele estava lutando, e o cara que meteu umas balas na bunda dele tomou o emprego dele porque trabalha por 15 centavos o dia sem pausa para ir ao banheiro. Ai ele conclui que o único motivo para ele ter ido lutar foi para que pudéssemos instalar ali um governo que pudéssemos vender petróleo a um preço mais barato, e é claro as empresas de petróleo iriam aproveitar para aumentarem os seus lucros vendendo combustíveis para nós aumentando suas margens, mas isso não iria ajudar em nada o meu amigo que pagaria mais caro pela gasolina, e esse rapaz passaria a ter muito tempo livre e talvez virasse um alcoólatra começando com um martine seco, enquanto isso um navio tanque vai estar navegando entre os Icebergs. Não demora muito, ele vai de encontro a um deles e derrama petróleo e elimina toda a vida marinha no atlântico norte. E agora meu amigo está desempregado, não pode dirigir e então vai a pé procurar emprego, e vai mancando porque as balas que ele levou na bunda fizeram com que tenha hemorroidas cronicas, e ele continua mancando, e toda vez que tenta um novo emprego é recusado porque dizem que toda região do atlântico norte está passando por uma crise.
    Então quer saber o que eu acho?
    Eu vou procurar uma coisa melhor. Porque eu acho que vocês não entendem porque eu não quero matar meu amigo, tirar o emprego dele e da-lo pro inimigo, elevar os preços do petróleo, matar mulheres e crianças, matar filhotes de foca e ainda achar que sou um deus nacional. Eu poderia ser eleito presidente.

    Filme um Gênio Indomável.

    http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-genio-indomavel-dublado-online.html

    ResponderExcluir
  19. Para o Denytus,sobre a história amorosa.

    _Não dê um passo errado,nem iluda essa pessoa,caso vc não queira mesmo se casar.
    Se unir-se a ela,e não for sua vontade,não estará fazendo favor nenhum à mesma.
    Olhemos para as estatísticas de separações na cidade,e em quantas "meninas" voltam para a casa dos pais,umas vezes,até com filhos.
    E muitos que se separam,casaram-se na ilusão de gostarem muito um do outro.
    'magine quando a união já começa com uma das partes não amando a outra.
    Tem um exemplo desse na minha casa.
    Acho até que o casamento dela durou tempo demais,me espantei que não acabou em um ano.

    Vc é um rapaz inteligente,e não é bom que vire mais uma estatística.
    Com jeito, despache a namorada.
    Deixe-a livre para outro compromisso.

    Acredito que vc ainda irá encontrar uma parceira mais compatível.

    ResponderExcluir
  20. Hum...(para o Denytus)... a sugestão do banho de piscina,foi uma receita de "esfriamento de cabeça"...

    ...estou brincando.
    Não gosto de entrar em piscinas.
    Mas,sim,uma vez já nadei,debaixo do sol.
    Depois,dormi(estava num clube) contígua a uma churrasqueira,o dia todo.

    ResponderExcluir
  21. Irei comentar o trecho do filme postado pelo Denytus,contando um pesadelo que tive em 1.991.
    O mesmo virou uma vez,um conto no gd do Terra,mas o gd do Terra sumiu,e eu precisarei reescrever o conto.

    Eu vivia daqui a quinhentos anos.
    Era pequena e magra.(que nem a Safo)
    Minha origem era nordestina,mas eu morava em São Paulo,desde a infância,com meus padrinhos.
    O marido da madrinha trabalhava numa estação espacial,e comunicávamos-nos por videoconferência sempre.
    Eu me dedicava bastante aos meus irmãos "postiços",e nem queria saber da minha família de origem,que não tivera condições de se ocupar de mim,anos antes.
    Era uma aluna medíocre na escola,mas como sempre acontecerá comigo,idem ótima em "matérias humanísticas".
    Todavia,não conseguia aprender uma língua estrangeira sequer.

    Na maioridade,meus poucos conhecimentos,me levariam a conseguir um emprego esquisito.
    Tudo o que eu fazia no mesmo,não tinha lógica.
    No devaneio,eu já antecipava como seriam as boas profissões na área de informática.
    Mas eu não sabia para o que servia o que eu fazia.
    E receava estar colaborando para uma guerra,ou para a espionagem entre países,pois a configuração legal e civil da sociedade dessa época não era tão segura.
    Mas,como fôra o único emprego que eu arrumara,depois de tanto tempo procurando,não iria me aventurar a deixá-lo.
    Não podia ficar para sempre,dependendo financeiramente de uma família adotiva.

    Tempos depois,desejando mais autonomia,saí de casa,e fui morar no subterrâneo de uma estação de trem.
    Nesse tempo vindouro,haviam grandes arranha-céus que tocavam as nuvens,e exigiam dos moradores dos últimos andares,o uso de máscaras de oxigênio,e haviam muitas moradias construídas nos subterrâneos das cidades,que também exigiam dos moradores o uso das mesmas máscaras.

    Rapidamente,montei a minha vida num cubículo.
    Arrumei um computador,com um enorme vídeo acoplado,e alguns fones de ouvido e óculos para a realidade tridimensional.
    Quando não estava trabalhando,viajava o Brasil,e o mundo,com aqueles apetrechos.

    Na época desse sonho(1.991),eu havia lido a respeito do assunto.
    Algum dia, com a ajuda de computadores,poderemos criar em nossas mentes,um mundo de "faz de conta" que iludirá os sentidos.
    Iremos reproduzir instantanemente a sensação de abraçar um amigo,comer uma refeição,e de fazer turismo numa determinada cidade,sentindo os cheiros,tomando sol,sentindo a chuva.
    Será uma realidade próxima à do filme Matrix.
    Aquilo era mais seguro,do que andar pelas noites,à procura de diversão,ou amizades.
    E eu era uma jovem reclusa- assim como eu sou atualmente.
    Um dia,por acaso,conheci um rapaz chamado André, que morava na Itália.
    Logo nos encantamos um pelo outro.
    Não ia ser meu primeiro namorado,mas ia ser o terceiro encontro importante da minha vida.
    Seria também o mais marcante e duradouro.

    Depois de alguns contatos virtuais eróticos,contamos nossas vidas um ao outro,e ele ficou determinado a "me levar para uma universidade".
    Passou a me ensinar pacientemente,tudo o que sabia,tentando reverter minha autoimagem de "pouco inteligente".
    (eu era complexada)
    Ensinar-me-ia alguns recursos para potencializar a atenção,e me falaria bastante sobre saúde,e sobre exercícios físicos.
    Com ele,finalmente,eu conseguiria aprender idiomas estrangeiros.
    Ele discorreria por anos,para mim, sobre filosofia,sobre sociologia e sobre ciências.
    Visitaríamos vários museus e sítios arqueológicos da Europa.

    segue

    ResponderExcluir
  22. No mundo "ficcional" do qual gostávamos tanto,éramos sempre vistos juntos.
    Eu vivia apenas do trabalho para casa,e de casa para o trabalho,porque receava ser reconhecida nos lugares por onde eu andasse na vida real,como a namorada do italiano que falava português,e conhecido por sua tendência religiosa agnóstica- uma vez que havia um número crescente de pessoas ingressando no "realismo fantástico" da vida virtual com jeito de vida concreta.
    Não sabia se gostava tanto dele ou não,suspeitava que um dia cada um de nós seguiria o próprio caminho,mas me surpreendia com o cavalheirismo dele.
    Ele me incentivaria a encontrar,na mesma realidade virtual,minha família de origem.
    Eu faria isso,e contataria uma irmã consanguínea,que também gostava da tridimensionalidade "falsificada".
    Ficaríamos felizes em nossa conversa,e eu satisfeita por saber que naquele tempo,eles não eram mais pobres,e viviam bem.

    Dez anos depois de iniciado o namoro,e após o fracasso de alguns planos de nos encontrarmos na vida real, eu e o André nos separamos.
    Eu fizera um curso universitário na área de Exatas-me formando em Física.
    Ele era sociólogo(era uns anos mais velho do que eu),e conseguira um emprego numa escola dos EUA.
    Admitiu para mim que iria se casar.
    Como eu nunca cheguei a aceitar me unir a ele,na vida real,ele encontrara outra pessoa.
    Magoada por saber que não teria mais junto de mim, meu namorado de todas as horas,me despedi dele,desejando-lhe felicidades.

    Eu ainda trabalhava no mesmo emprego,fôra promovida,mas nunca saberia muito bem para o que servia o que eu fazia.
    Já estava porém,mais tranquila,por haver entendido,no decurso dos anos,que nosso trabalho era ético,e colaborava com alguns necessitados.
    Também não esperava me apaixonar por ninguém.
    Eu jamais saberia o que era isso(naquele tempo).
    Então,casar para mim,estava fora de cogitação.
    Eu me sentia um "bicho estranho" vivendo numa sociedade,que apesar dos pesares,não era das piores,e que já conseguia alimentar e vestir a todos os cidadãos,mesmo aos mais pobrinhos.
    Umas vezes,eu pensava que queria ser uma assistente social,para cuidar dos direitos desses pobrinhos,mas para isso,eu precisaria viajar,e eu receava abandonar um modo de vida que para mim,estava dando certo.

    Sem a esperança de me casar um dia,já fazia um tempo que eu estava na fila da inseminação artificial.
    Para mim,que não era rica,o serviço ia ser gratuito.
    Vcs já pensaram isso ser oferecido pelo SUS,no mundo do futuro?
    (hahahahaha!...)

    Através de simulações computadorizadas, os médicos elaboraram algumas possíveis personalidades com seus retratos,que resultariam da minha interação com diferentes tipos de "sementes",e me apresentaram.
    Eu escolhi a "semente" que daria origem à uma menina a quem eu chamaria de Cléia.
    Havia gostado dela.
    Logo,começaria a gestá-la,ela nasceria,mas não seria tão semelhante ao simulacro que eu vira.
    Todavia,era uma pessoinha delicada,cortês,e com bastante concentração.
    Possuía uma inteligência que eu só conseguira desenvolver na vida adulta,ao lado do namorado André.

    Eu lamentava não poder lhe oferecer uma vida melhor que a vivida numa moradia subterrânea a uma estação de trem.(àquela altura,eu começara a alugar um "cubículo" vizinho,para aumentar o tamanho da casa)
    Saía muito para passear com ela,levando-a em parques temáticos.
    Com a mesma,eu reaprendera a viver a vida real e sensória.

    Desde menina,ela se interessou pelo bem estar das pessoas,e pelo bem estar dos bichinhos irracionais.
    Encheu a casa de gatinhos abandonados nas ruas.
    Na adolescência,foi melhor aluna na escola do que eu fui,e passou no vestibular da faculdade de Medicina,mas eu não tinha como ajudá-la a fazer.(qualquer curso superior,nesse tempo,era pago)
    Foi aí que o André apareceu de novo,para me orientar como conseguir uma bolsa de estudos para ela.

    Eu acordei,sem saber se havia conseguido ajudar a Cléia a virar médica,ou não.
    Meu coração estava apertado...

    ResponderExcluir
  23. comentário,

    Provavelmente, o devaneio foi uma soma entre "meu passado mítico" e meu "futuro imaginário".
    Safo casou com Andros,e teve uma filha chamada Kléines.
    Não é muito difícil saber quem é o André atualmente.
    É o professor Andros,de certa forma, no sonho,antecipei meu contato com ele na internet.
    A Cléia é a Kléines,e consequentemente,também é ...hã...alguém que vive fingindo que não sabe que o admiro.(sr. H...)

    Será que algum dia,estaremos tão próximos assim de novo?
    Puxaaaaa...

    ResponderExcluir
  24. (kkk...)

    Acabei de ir no blog da Selma,mas saí de lá em silêncio.
    Como o jeito de falar do sr.Filósofo,o antigo leitor do livro de Urântia,é similar ao "jeito de falar" do dr.Ésio Lopes.
    Sim,o filósofo é chamado de Marcela.
    Com esse personagem,essa pessoa assume mais a identidade feminina.

    E o sr.Ésio é bem "camarada" do sr.Hosaka.(bah...hehehe!)

    ResponderExcluir

  25. 1 -Como ficariam as mães que desejam trazer filhos "limitados" ao mundo?
    Como eles ficariam?

    W – Elas trariam!!! Você não leu a parte em que a decisão da mãe é respeitada?

    ==============================
    2 - As comunidades foram formadas,para dar guarida aos indefesos de toda ordem.

    W – Você diz cada coisa sem sentido.
    O homem é um ser social, vive em comunidade porque é mais eficiente sobreviver em grupo uma vez que o animal homem individualmente é muito fraco Biologicamente.
    Mamíferos vivem em manadas e pela lei da seleção natural os menos eficientes são eliminados.
    Aquele filhote mais “lesado” é presa fácil para outros predadores.
    O filhote aleijado não consegue acompanhar o bando e serve de alimento aos lobos.

    Como eu já disse em outros textos a natureza é amoral.

    Nós da espécie humana cuidamos melhor de nossos “indefesos” mas isso esta longe de ser a principal razão para vivermos em comunidade.
    Você não traz argumentos você desenvolve CONTOS.

    ResponderExcluir

  26. Pois eu não estaria. [Daniel]
    =============================


    NOTICIA

    ResponderExcluir
  27. Olá,sr.William.

    O sr. aproxima demais o reino dos humanos,do reino dos irracionais.
    Somos semelhantes a eles,mas levamos algumas vantagens.

    A teoria com a qual eu o repliquei,eu sempre repeti.
    Nossa função como comunidade é garantir a sobrevivência de todos,e cuidar dos "elementos fracos".
    Essa premissa,também é uma das premissas das sociedades liberais,e além do mais, ela está presente nas teorias filosóficas mais recentes.
    Problema que eu não conseguiria mencionar alguns filósofos(que me influenciam) meio chatos,em certos textos meus.
    Suponho que sou meio "kantiana".

    Foi ele quem disse que "o que fazemos a todos,fazemos a nós",ou algo parecido.
    A comunidade é segura para os que nela vivem,devido a certas premissas generalistas,e humanizadoras.
    (pretende ser segura,mas ainda não alcançou esse ideal)
    O Direito das nações progressistas,está fundamentado nesses conceitos severos.
    O que "aparece" para nós na conversa dos juristas,é o resultado final da interação desses pensamentos,com a necessidade prática.

    Vixe,estou falando que nem advogada.

    Deixa eu esquecer isso tudo,ou daqui a pouco,vou acabar indo fazer a "faculta" que meu pai um dia sugeriu para mim.

    ResponderExcluir
  28. Vou descrever o cenário onde a historinha dessa página acontece.(A Matrix)

    No mundo do futuro há dez bilhões de habitantes,mas subterrâneos e céus precisaram ser ocupados aqui na América Latina,devido a uma série de desastres naturais,que devolveram ao mar certas regiões litorâneas,incluindo unidades federativas.
    As populações desses locais,precisaram migrar para megalópoles,e incharam cidades outrora,pequenas.
    Tenho um outro conto de ficção científica,guardado na minha estante,no qual especulei sobre tais desastres,e suas consequências.

    O povo está um pouco mais miscigenado,e as fronteiras entre os países ficaram mais flexíveis.
    Todo mundo nesse tempo,é trilíngue.
    Como as viagens continuaram caras,as pessoas passariam a se valer da realidade virtual para realizá-las.
    Políticos fazem reuniões por videoconferência.
    Os escândalos da corrupção continuam,com algumas tecnologias diferentes.
    Um dia,Pâmela(é o nome da personagem),ouve numa emissora de rádio que grande parte dos funcionários públicos,era formada por robôs.
    Isso significava que eles não precisavam de dinheiro- logo,para quem ia o salário que eles recebiam?
    (kkkkkkk...vejam o que imaginei...hahahaha!)

    Os intercâmbios entre estrangeiros,era extremamente comum nesse período,e isso justifica o namoro internacional da moça da história.
    Pessoas com boa saúde,e com formação em engenharia da computação,ou aeronáutica,podiam trabalhar nas muitas estações espaciais na órbita da lua,de Marte e de Vênus.
    O salário era bom,a aposentadoria era régia,e os trabalhadores ficavam com status de "defensosores da nação",mas não podiam ficar mais do que dez anos no serviço,pois era um trabalho insalubre,pelo simples fato de ser realizado no espaço.
    A medicina ainda não havia se desenvolvido o bastante para garantir a ausência de doenças sérias aos que saíam do orbe,por muito tempo.(esse risco existe hoje em dia)
    Tanto que quando elas voltavam ao planeta,se aposentavam compulsoriamente.

    segue

    ResponderExcluir
  29. As matas,os bosques,os campos agrícolas,e os sítios naturais,continuam existindo,mas seus trabalhadores,em grande parte,estrangeiros,tornaram-se muito sofisticados.

    Nas cidades, muitas praças foram transformadas em hortas.
    Em outras,os jardins eram cultivados pelas crianças das imediações.
    Os mares continuavam invictos.
    A energia que movimentava os carros,contudo,era a "eólica",o petróleo e os plásticos haviam desaparecido.
    Os aviões agora eram veículos semelhantes a ufos,movidos a energia solar.

    Pâmela teve dois anos de licença maternidade,depois pôs a Cléia numa creche da sua empresa.
    Se ela fôsse mais pobrezinha ainda,talvez receberia uma pequena ajuda do governo para criar a filha,pois a população do Brasil,nesse tempo,apesar dos arranha-céus,e das casas subterrâneas,estava diminuindo.

    Não imaginei nada disso quando eu sonhei a história acima,mas montei esse cenário depois.

    Devo as idéias que tive para esse conto,provavelmente,às minhas antigas leituras da revista Isaac Asimov,e da revista Planeta,quando ela ainda discorria sobre temas esotéricos e tecnológicos.
    Atualmente,ela passou a imitar a antiga "Revista Geográfica Universal" e só fala em viagens.

    O devaneio provavelmente teve o auxílio do conteúdo assimilado nessas leituras,no quase distante ano de 1.991.

    Isso aí.

    (brigada da paciência, a quem leu)

    ResponderExcluir