sábado, 9 de março de 2013

Mulher Chorona

  Quando seus filhos pequenos fazem birra em uma loja porque querem comprar alguma coisa, você:


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a) Não dá atenção aos gritos.
   Com o tempo eles vão perceber que não é assim que se conseguem as coisas.
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  Antes de prosseguir mais uma vez informo que NÃO acredito na teoria da Folha em Branco onde o caráter da criança pode ser totalmente moldado pelo meio em que ela vive.

  Por esses dias no G+ um participante sugeriu que qualquer falha na conduta de uma criança ou adolescente deve ser credita a falta de orientação dos adultos.
  Eu perguntei se o pai dele algum dia o ensinou a matar, roubar ou se drogar.
  Fui além, na hipótese de seus pais não terem falado nada sobre isso ele por si só não saberia que essas coisas são erradas.
  Como podemos explicar a ocorrência de marginais em uma família trabalhadora e honesta?
  Como podemos explicar que um pai marginal tenha filhos trabalhadores e honestos?

  Nessa questão do chilique das crianças quem é solteiro vai dizer todas as coisas que já leu em algum livro ou revista de Psicologia com todos aqueles padrões sobre o que pode e não pode fazer.
  Solteiros dando opinião sobre educação de filhos são como aquelas pessoas que sabem dirigir um automóvel na teoria, mas na pratica nunca dirigiram.
  Já viram muita gente dirigindo e eles acreditam que isso seja suficiente.
  Solteiros dizem que ajudaram na criação de irmãos menores ou sobrinhos e isso é suficiente.
  Gosto da comparação com carros porque sempre são abrangentes e eficientes.
  É fácil para o motorista teórico dizer que jamais passaria o sinal vermelho porque isso não é certo fazer, mas é raro encontrar algum motorista de FATO que nunca tenha feito isso.

 Quem já tem filhos geralmente irá se olhar como a medida de todas as coisas, como se todas crianças tivessem o mesmo padrão de personalidade e todas fossem iguais ao seu filho.
 Crianças diferem muito umas das outras, vão das pestinhas até as anjinhas.
 Os pais também diferem muito em temperamento e personalidade, lembrem-se que na maioria das vezes estamos falando de duas pessoas um pai e uma mãe.
  Fica claro que em uma relação tão complexa e com tantas variáveis não tem fórmula magica, existe bom senso, coerência.

  Minha esposa era tolerante com os gritos, muitas pessoas são, eu não sou.
  Os gritos me irritavam de tal maneira que eu dava meia volta e retornava para casa.
  Uma vez lendo o menu para pedir uma pizza minha filha começou com chiliques, pedi para ela parar ela não parou.
  Levantei e voltei para casa, estava eu, minha mãe, minha esposa e minha filha bebe.
  Ela foi chorando pelo shopping e eu só queria sair dali.
  Ela não parou de chorar e eu não parei de andar em direção ao carro.
  Comprei uma pizza no caminho e comemos em casa.
  Disse a ela que se ela não conseguia se comportar na rua então ficaríamos em casa.
  Vocês pensam que ela aprendeu a lição?
  NÃO! Ela ainda deu alguns chiliques e sempre que foi possível voltamos para casa.
  Depois de algum tempo ela percebeu que eu não sou tão tolerante quanto minha esposa e “comigo” ela parou de dar chiliques.

  Tem crianças que são muito comportadas sem nenhuma pressão dos pais, outras cedem a pressão “se” os pais fizerem pressão, muitos pais são fracos ou acham “bonitinho”.

  Tem os caso das crianças com uma natureza muito “difícil”, podendo aprontar elas aprontam mesmo, se os pais forem fracos ela vai dominar, se forem fortes o confronto é inevitável com crises de relacionamento graves na adolescência.

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b) Tenta explicar que não se pode ter tudo o que se quer na vida.
    Mas, se o berreiro persiste, você fica com vergonha e cede.
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  Os chiliques começam cedo, assim que a criança aprende a andar também aprende a se jogar no chão, chorar... ou são possuídas. 😄
 Cansei de cantar aquela música “mulher chorona” para minhas filhas.

 Quando o motivo visivelmente era manha, elas choravam eu começava a cantar.
 Quanto mais eles crescem mais você insiste em explicar/dialogar, mas não se iluda, principalmente no começo é um cabo de guerra.
  Eles testam seu limite, quanto mais puderem esticar, esteja certo que farão.
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c) Dá uma bronca neles e manda que deixem de ser mimados.
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  Eu dava bronca, ameaçava voltarmos para casa.
  Depois de cumprir algumas vezes minhas ameaças, meu olhar de insatisfação passou a ser suficiente.
  Posso dizer hoje que minhas filhas conhecem muito bem o que eu tolero e o que não tolero.
  Eu cedo em algumas coisas, elas cedem em outras e vivemos bem.
  Mas não é o fim do cabo de guerra, elas continuam sutilmente testando meus limites e eu faço questão de mostrar a elas.
  Minhas filhas são partes muito importantes da minha vida, mas não vivo em função delas assim como não espero que elas vivam em função de mim.
  Nem sempre nossos interesses são ou serão compatíveis daí vem o cabo de guerra... faz parte da vida.
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d) Dá uma palmadinha neles e manda que parem de ter chilique.
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  Vontade de dar um cascudo não faltou, mas um adulto bater em uma criança, mesmo de leve, é uma cena sempre desconfortável e no caso pouco pratica.
  A criança já está chorando, com um tapa ela irá chorar ainda mais, é como querer apagar um incêndio com gasolina.
  Eu não gosto de violência, tenho dificuldade de bater em qualquer pessoa, bicho ou planta, quanto mais em uma criança.
  Mas mesmo que você não tenha essa dificuldade “interna”, externamente terá problemas, as pessoas geralmente não gostam de ver criança apanhando e muitas podem intervir ativamente, se a polícia for acionada legalmente você estará ferrado.
  Tem aquela criança tão pestinha que já incomodou tanto as pessoas que todos até torcem para que a mãe ou o pai dê um corretivo na criança, o problema é que sempre tem aquele indivíduo que pega o bonde andando e nesse caso você sempre será o carrasco de uma “pobre criança indefesa.”


  Então pela LÓGICA é aconselhável em público evitar qualquer ação disciplinar mais dura contra a criança, faça como eu, podendo vai embora ou comece a cantar... nem que seja mentalmente.




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  Essa música de Roberto Carlos é muito bonita, “me parece” que ele fala do acidente onde perdeu a perna.
  Entretanto não se limita a isso, vai muito além.
  Roberto teve bons pais, ele os chama de anjos ... um anjo que ele tenta ser para os filhos, mas sabe que ser anjo é impossível, anjos não mentem...

Meu pai um dia me falou
Pra que eu nunca mentisse

Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade

Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder

Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver  ♫♫♫♫






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26 comentários:


  1. “Contei uma realidade que parece que todos estão vendo.” [Nihil]
    ===========================
    Humm...todos estão vendo muito noticiário policial.
    É importante que vejam, realmente o crime e a impunidade nesse país estão a níveis insatisfatórios.

    No entanto se não queremos olhar só para rosas também temos que evitar olhar só para os espinhos.
    Minha família é muito grande e sei de alguns problemas com sobrinhos.
    Mas a grande maioria é trabalhadora e honesta.
    Digo até que na minha adolescência havia muito mais problemas com marginalidade na minha família.

    Minhas filhas estudam em escolas diferentes e o ambiente é de muita paz.
    Trabalho em uma empresa grande e há muitos jovens trabalhadores e honestos.
    Empregamos Patrulheiros [menores aprendizes] e eles trabalham direitinho, são muito responsáveis.
    Um problema ou outro sempre tem, mas isso acontece também com funcionários mais velhos.

    Nunca tivemos tantos universitários... enfim essa “juventude perdida” que tantos vêem eu não vejo.
    Alguns só olham os espinhos, outros só olham as rosas, eu olho o JARDIM.

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  2. Bom dia, novamente.

    Por ora,eu li apenas a parte dedicada aos "chiliques" e aos "solteiros".

    Meu irmãozinho era "chiliquento",tanto que ele foi submetido a um tratamento para Tdah.
    Depois,os remédios lhe foram retirados,porque pioraram seu temperamento irascível.
    Atualmente,ele retomou a terapia.

    Eu lidava muito bem com as birras dele,e consegui fazer do mesmo,uma pessoa útil.

    Hoje em dia, quando entro em contato com crianças assim,não sei o que fazer.
    É preciso conhecer o histórico de cada uma,e é preciso haver uma história de convivência prolongada com a mesma,para ter-se autoridade.
    Pessoas "não habituais" na vida delas,só podem acalmá-las mesmo,é com sorvetes,isso,caso não ficarem gripadas.
    E eu por ex, nunca contrariaria uma criança chata,que sofre de inflamações respiratórias crônicas.

    Todavia,o comentário que fiz ontem,baseado na prosa com a mana Dhórikkha não se referiu a crianças "jovens demais" eu eu também não descrevi a educação tipo "adestramento",mas sim,comentei sobre o legado de bons valores familiares,e "pátrios" que devem ser feitos aos meninos e meninas maiores,e que já possuem uma "conduta estável".

    Muitos professores estão assumindo para si a responsabilidade de ficar ensinando "como se vive" aos seus alunos,porque alguns pais andam omissos.
    Esse é um fato verídico.
    Outrossim,os solteiros podem opinar sim na educação dos menores de idade,se estão em contato com eles o tempo todo,e precisam exercer-lhes influência.
    Esse é o caso de babás,tias,irmãs mais velhas,avós cuidadoras,professoras e professores,e às vezes,pode ser o caso de patrões que tem funcionários de menos de dezesseis anos.

    O objetivo da comunidade é a "perpetuação da raça" e muitos de um modo ou de outro,acabam participando da história.

    No mais, vi que seu texto está bem prolífico.
    Mais tarde irei lê-lo na íntegra.

    Um ótimo dia ao sr.e aos demais.

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  3. Vi seu primeiro comentário.

    Em resumo, "não devo dar ouvidos aos pessimistas".
    Claro que sei que a minha mana é uma pessimista nata.
    Pode acreditar,ela é meio negativista mesmo.
    (kekeké!...)

    Ainda bem que nossos contatos não se resumem a uma única pessoa,ou teríamos uma "visão exagerada" de tudo o que acontece.

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  4. Essa musica em destaque do Roberto Carlos é maravilhosa.
    Eu era muito criança a primeira vez que ouvi, mas fui atingido de uma tal forma por seus versos como se eu tivesse uns 80 anos.

    Permito a fantasia em minhas filhas, mas não as alimento.
    Sei da ótima intenção dos pais que mentem para seus filhos.
    Mas penso que se alguns “traumas” são inevitáveis é melhor que eles sejam fruto da realidade e não de ilusão e mentiras.

    MUITO ACESSADO

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  5. Gosto quando um texto dessa qualidade tem muitos acessos:

    Só Pode Haver Um

    "O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918." [Wikipédia]


    MUITO ACESSADO

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  6. GOOGLE+

    ===============================


    As 3 melhores "ferramentas" sem ordem de importância são:

    Bom Senso
    Saúde e
    Dinheiro

    o resto deixa acontecer, até o choro e o grito de vez em quando...

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  7. GOOGLE+


    Isso é muito discutível.
    Educação de qualidade não é essa panacéia toda.
    Estou escrevendo isso com o único objetivo de melhorarmos a qualidade dos debates e não ficar batendo apenas na mesma tecla [que sem duvida é importante].

    Argentinos e Italianos tem educação de boa qualidade e votam em corruptos.
    Há muitos casos parecidos no mundo, é só pesquisar.

    Melhorar a qualidade de ensino ainda vai demorar muito, mas eleições temos de 2 em 2 anos.
    Bons debates na Internet, boas ARGUMENTAÇÕES podem fazer muito pelo nosso país.

    Estou querendo dizer que o problema da corrupção é “cultural”, alguns povos vêem com ótimo olhos o populismo, aja visto o sucesso de Chavez e Cristina Kitchener.

    Esse cultural não é só ser alfabetizado e saber fazer contas.
    É se perguntar porque esta votando em determinada pessoa.
    Até onde sei o Feliciano foi eleito legalmente.
    Queiramos ou não ele é o representante de uma parcela do eleitorado que acredito que saiba ler e escrever muito bem.
    Brasília é uma cidade de boa renda per capita e bem alfabetizada, se a educação fosse essa pedra filosofal contra a corrupção lá não teria políticos com ficha suja como Roriz e Arruda.
    Mais uma vez, não estou dizendo que educação de qualidade não é importante, estou argumentando que o buraco é mais em baixo, temos que ir paulatinamente ir mudando a cultura de nosso povo.
    Debater é preciso... mais do que pensamos.

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  8. Versos para os piadistas do blog.

    Eles figurarão aqui já por antecipação, e poderão eventualmente,ser uma réplica à próxima "graça" que eu ler- de algum deles.


    Nesse momento
    de suspeita fadiga
    sem risos e sem lamentos
    lhe(s) farei perguntas fatídicas,

    como vai/vão a-s sua-s

    algaravia
    ale(r)gria
    hipocondria
    alergia
    euforia
    alegoria
    manias
    histeria
    maravilhas
    apatia
    empatia
    simpatia
    sintonia
    o seu dia
    o seu ouro que brilha
    entropia
    eutonia
    idas e vindas
    vida
    doença(s) terminada(s) em "ia",
    seu amor à vida
    suas palavras monossílabas
    a dona Maria
    seu salário e cia
    sua casa e moradia?...
    alma vazia
    mordomia

    Ainda arrumarei
    outras rimas
    mas por enquanto, deixarei
    esse site de rotina conhecida
    inteiramente para vocês

    A propósito,as minhas "ias" vão bem.

    (hehehê!)


    *essa foi a poesia engraçada que prometi...por esses dias.(kk...)

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  9. Escrevi essa poesia para homenagear os "engraçados" do blog da Selma,e ela se encontra no espaço de réplicas do texto "Nada é para sempre?" do sr.Hosaka,de sexta feira última.

    Transferi para cá, para dar uma "segurança" a ela,pois a considero uma das minhas melhores idéias líricas das últimas semanas.

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  10. esqueci do acréscimo posterior,10 de março de 2013 às 06:09

    "causa perdida"

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  11. Justa homenagem,

    esses versos tiveram inspiração naquelas graças que o professor Andros costumava escrever no gd do Terra.

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  12. "a nossa Senhora Aparecida
    seus ícones e antípodas
    palavras antigas
    seus versos sem rima
    história cristalina

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  13. Reli o meu primeiro comentário para o seu texto principal,e...se eu pudesse,retiraria o final.
    Ficou "fora de sintonia" com o restante.
    Mas,já é tarde.

    Agora há pouco,fui ler o texto inteiro.
    Tem uma quinta possibilidade a ser posta em uso,que foi uma experiência minha recente,com a minha sobrinha que não é a Grazi.
    Atualmente,ela é pré-adolescente,e tem uma conduta estável.

    Quando a histeria começa, aí sim,o benefício não deve ser concedido.
    A punição,é o abandono do local onde o escândalo começou,e com as "mãos vazias".
    Enquanto ocorrem os choros,e as reclamações,inclusive,fico bem quieta,mas não concedo qualquer agrado(material).
    Essa não é uma fórmula mágica,e eu garanto aos leitores que mais uns seis meses de birra ainda poderão ser esperados,mas se aplicada persistentemente,acabará "contornando" a situação.
    Os hábitos compulsivos continuarão,mas ao menos,a gritaria deixará de fazer parte deles.

    É bom que as mães(são elas que se ocupam mais dos filhinhos) os orientem antecipadamente,e discutam com eles sobre tudo,e inclusive,sobre os caprichos dos mesmos,para que esses fiquem sabendo no que podem,ou no que não podem ser satisfeitos.
    Devem contar a situação financeira da família,e tudo o mais.
    Mamãe procedeu assim comigo,e com meus irmãos.
    Minha irmã e minha cunhada agem "desse jeito" com as meninas.

    Para mim,sobram os "fatos de urgência".
    E uma "birra" é como um raio que cai em algum lugar.
    Minha ação imediata,é "não fazer nada".
    Ao menos,nada do que me é exigido tão eloquentemente...bah.

    Com adolescentes,o destino é um mistério.
    Eles são mais imprevisíveis do que as crianças menores.
    Sobre o convívio com esses,não consigo opinar.
    Mas,posso repetir em parte,meu conteúdo de anteontem, presente num comentário sobre uma prosa com minha irmã.

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  14. Sempre que começo a escrever uma "poesia simples",arrumo uma encrenca.
    As palavras não param mais de aparecer.
    Todavia,já contornei a "situação".
    Esse poema se chama "Entropia" e irá continuar a ser escrito no meu blog.
    Transferi a página original onde comecei a escrevê-lo,para lá.

    Então,não irei continuar tumultuando esse local.
    Outras poesias que eu transferir para esse blog presente,onde costumo estar com frequência, continuarão fazendo pouco barulho.
    Essa,contudo,virou "bagunceira"-e aí,foi mandada para outro lugar.
    Ao menos, gostaria de ter agradado aos leitores...(se não for pedir demais)

    O "turbilhão 1.317" sumiu,da página do texto anterior ao último principal.
    Não tem problema,irei reescrever, ficaria complicado para mim ver aquele texto de novo aqui,porque apesar de bem escrito,soou pessimista-mas eu já alterei meu modo de pensar.

    Agradeço ao sr.William por haver apagado uma msg repetida que enviei sem querer,à página do texto anterior ao último principal.
    Esses embaraços,estou passando devido aos problemas de conexão que não parei ainda de ter em certos horários.

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  15. (reedição)

    Esse texto atual será uma réplica a uma reclamação antiga do sr.William,a respeito da aparente impertinência dos professores,quando eles desejam ensinar "boa conduta" aos alunos.
    Ele acha que isso é "atribuição só dos pais".
    De fato,é chato ouvir alguns deles dizerem que ficam dizendo aos alunos "que "ser" é melhor do que "apenas ter".
    Eles não poderiam querer determinar os rumos filosóficos de uma sociedade.

    Conversando com a mana Dhórikkha nesses dias,afinal,a prosa entre mulheres,não se resume a dietas(kk...),ela me contou porque ela,bem como os demais colegas de profissão,tem tentado assumir "tal encargo" sobre si.
    Seus "pupilos",costumam ser "colaboradores".
    Diferentemente dos outros professores,ainda não encontrou alunos muito difíceis.
    Todavia, ela tem visto um "materialismo ruim" nesses jovens.

    Segundo ela,eles querem ter bens materiais,sem esforços.
    Não encaram os estudos com boa vontade,e não tem noção de que para termos alguns benefícios,no mínimo,alguma educação financeira deve ser usada.
    Confundem o modo de vida pequeno burguês de outros pobres que nem os pais deles,com "riqueza".
    Alguns entre eles,admitem abertamente que poderiam roubar o patrimônio alheio,sem remorsos.

    Entendo,então,a preocupação dos professores.
    Eles viram comunistas,para tentar ensinar ética aos alunos,algo tão importante quanto ensinar Matemática,Português,História,Geografia,etc.
    Temem ser cúmplices de uma sociedade em total desordem,no futuro,caso não agirem assim,porque alguns pais,estão se omitindo da tarefa de dar instruções morais aos filhos.

    Esse é um ponto de vista da minha irmã.
    Acredito que ela tem mesmo escutado muito esse tipo de prosa,mas acho que aqueles que ela ouve falar assim,devem corresponder a uns dez por cento do montante de jovens que ela encontra diariamente.
    Muitos,ao entrarem em contato com a rotina diária,vivem bons fatos e fatos ruins,mas só gravam na mente,os fatos ruins.
    Mana Dhórikkha é uma criatura um pouco negativa em seus contatos humanos,e disso eu sempre soube.
    Não sei como fui "morder a isca" dela dessa vez...eu que nunca faço isso.(hahaha!)

    O comentário do sr.William às idéias que apresentei,que está nessa página,"me esfriou a cabeça" e lembrei que de fato,nunca vi tanta gente estudando,como hoje em dia.
    Meu vizinho da direita,por ex,é uma escola técnica.

    Minhas sobrinhas,são melhores do que foram seus pais,e seus tios(inclusive eu).
    A Graziela(ex-Áttis) é uma "princesa".
    Educada,afável,...pacienciosa.

    Houve uma imensa onda de cidadãos das Classes C e D que concluíram suas faculdades,recentemente.
    A galera nova,inclusive,é menos tolerante com a fome dos miseráveis,e por pura ingenuidade,tem uma inclinação comunista,o que indica o sentimento solidário de todos eles.
    Na minha família,antigamente,houve um ou outro problema com pessoas "em idade de formação".
    Atualmente,isso não acontece mais.
    Uma tia minha que sofre de uma doença crônica,há uns trinta anos,e que não queria nem começar a tratá-la,começou a se cuidar,coagida por um neto,que é enfermeiro.(um menino novo,ainda)

    Todavia,assim mesmo,preciso ser tolerante com a Dhórikkha,e com os demais professores.
    Hoje em dia,meninos e meninas dizem mais o que pensam,e isso talvez leve a preocupações.
    Certas idéias que são faladas,irão se alterar,e podem ser resultado apenas da falta de experiência de vida.

    segue

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  16. Talvez, dez por cento de elementos que podem se desviar do "caminho do bem",ou simplesmente,que correm o risco de agirem fora do "bom senso" ainda assim,representam um contingente considerável da população.
    E vendo tantas notícias de violência na mídia,é natural que os educadores de todo tipo se preocupem,e tentem assim,ensinar ética aos menos experientes.
    Apesar de que a solução para as mazelas sociais,também passa pelo amparo aos miseráveis,e pelo maior combate à violência urbana.

    Eu me solidarizo com minha irmã,e com os que divivem com ela,certas preocupações.
    Entendo os sentimentos deles,e os compartilho.

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  17. (fritex)

    Lembrei agora de onde vêm minha intolerância ao choro infantil em público,que me faz não querer conceder a uma criança o mimo que ela está querendo(ou seja o que for que ela desejar)

    Essa é uma história velha.

    Há um registro histórico da mesma.(hehe!)
    Vejam:

    "_Kléines chorava,por razões de luto.
    Elas estavam num templo dedicado aos deuses da inspiração artística.
    Sua mãe,a poeta,lhe disse:

    _Não consentem os deuses lamentos numa casa dedicada às musas,isso não nos convêm".

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  18. Que música simpática a "Mulher Chorona",agora que eu vi.

    (rs)

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