sábado, 23 de março de 2013

Pedalar é Preciso ?

Usar a bicicleta como meio de transporte nas grandes cidades:
[Teste Revista Veja]

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a) Deveria ser estimulado, pois é uma boa forma de melhorar o trânsito e a qualidade do ar.
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  A questão fala de "grandes cidades", não vejo como pode melhorar o trânsito a não ser que todos usassem bicicleta o que é pouco provável.
  Uma bicicleta se desloca em média a 30 Km por hora, é um veículo muito lento em relação aos carros.

  A exposição as intempéries é total, o que você vai economizar em gasolina gastará em protetor solar se "tiver juízo".

  Dias de frio e chuva será um tormento.

  Com o esforço físico você puxa muito mais ar para o pulmão, não precisa ser gênio para sacar que em meio a carros, ônibus e caminhões você levará para seu corpo muito mais poluição, monóxido de carbono.

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b) Deveria ser estimulado, mas só em vias de pouco tráfego e baixa velocidade.
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  Se você trabalha no bairro em que mora ou no bairro vizinho acho uma boa opção de transporte.
 Se mora em uma cidade pequena sem muito trafego, também acho aceitável.
  Ser estimulado não é ser obrigado.
  Ficará mais por conta do seu interesse no condicionamento físico, amenizar o sedentarismo.
  Digamos que o percurso seja de 3 quilômetros por ruas tranquilas.
  Usar o carro é bem rápido, o gasto é baixo.
  Andar 3 quilômetros de bicicleta não é uma atividade física tão excepcional.
  Se o trajeto for plano o esforço é baixo.
  Se não for plano ... para cada subida tem uma decida.
  Se para ir ao trabalho você tem um subida de 1 quilometro ao voltar do trabalho é uma decida de 1 quilometro, a bicicleta se desloca sem gasto de energia.

  Se seu interesse é combater o sedentarismo será mais eficiente frequentar uma academia, praticar algum esporte, fazer corrida ou caminhada em condições mais adequadas.
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c) É uma ótima opção de lazer, mas inviável como forma de transporte.
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  É uma boa opção de lazer.
  Boa opção de transporte nas situações descritas no item b.

  Escrevi um texto sobre isso:

 “Os ecochatos dizem que eu devia andar de bicicleta eu particularmente acho esta proposta inviável.” 

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d) É uma fantasia politicamente correta.
    Na verdade, só causa tumulto além de ser um perigo para os próprios ciclistas e também para os pedestres e motoristas.
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  Nas grandes cidades em ruas e avenidas centrais eu acho que é bem por aí.

  "Usar bicicleta em ruas movimentadas é uma fantasia politicamente correta."

  O principal defeito das bicicletas é sua lentidão.
  Em segundo lugar é a arrogância dos ciclistas que se acham os salvadores da humanidade contra os "monstroristas" de carro.

  E como salvadores da humanidade a sinalização de transito não diz respeito a eles, estão acima de qualquer lei.
  Podem passar no sinal vermelho, andar na contra mão, fazer conversão proibida, andar na calçada...

  Lembram daquelas garotas gravidas que acham que estão fazendo um grande favor a humanidade colocando mais um filho em um mundo que já tem 7 bilhões de pessoas?

  Ciclistas são a mesma coisa, devemos agradece-los por atrasarem nossos carros, isso é um preço pequeno a pagar por eles estarem salvando nosso planeta...acredite se quiser.





 Ô coisa feia!

  Se você acha sua vida difícil imagine a desses selins.
 😄
  Tentem ter um bom dia.
  Sejam pacientes com os “queridos” ciclistas. 🚴


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18 comentários:

William Robson disse...


Monicelli

“O cineasta italiano Mario Monicelli morreu nesta segunda-feira. Segundo informações da Agência Ansa, ele se jogou de uma janela do quinto andar do hospital San Giovanni, em Roma, onde estava internado devido a um câncer de próstata. Ele tinha 95 anos.”

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ARQUIVO 26/12/10

Fico imaginando este cidadão pedindo a algum médico que lhe desse algum “veneno” pusesse fim a sua agonia, mas não encontrou nenhuma “boa alma”.Vejo tantas pessoas lutando pelo direito a vida e paradoxalmente protegem bandidos que a tiram com tanta facilidade. Dizem que não querem ficar igual aos bandidos, lhes tirar o direito a vida, então ficamos na situação surreal onde o bandido tem direito a vida e a vitima teve seu direito a morte!!!

Neste mundo estranho eu só tenho direito a morte se for pelas mãos de algum bandido, eu não posso decidir morrer.

Monicelli decidiu morrer, ninguém o ajudou, ainda bem que tinha uma janela e ele ainda encontrou forças para ir até lá, se acontecer comigo espero ter a mesma sorte.

Valeu Monicelli, descanse em paz!

PASSEANDO


William Robson disse...




A Grande Desculpa

“O Brasil é um caso curioso, e possivelmente único no mundo, de país que decidiu combater a criminalidade reduzindo as penas para os crimes,” [ JR Guzzo]
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ARQUIVO 26/10/2010

Este texto esta tão completo, tão próximo da perfeição que seria um sacrilégio eu acrescentar alguma coisa.Fico feliz quando cruzo com pensamentos tão bem construídos.

A inteligência passando por vários planos do pensamento mostrando a lógica em toda sua beleza.

Obrigado Guzzo, companhia no Abismo é coisa muito rara, sempre precisa ser muito festejada…

VALEU!




PASSEANDO

William Robson disse...



“Vêde os crentes de todas as crenças: a quem eles odeiam mais?
Àquele que quebra suas tábuas de valores, o quebrador, o infrator - mas este, é o Criador!

[Friedrich Nietzsche ]

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É verdade.
Quando quebramos dogmas criamos um novo angulo para enxergar a situação.
Nem sempre resolve nossos problemas, mas nos faz enxergar novas possibilidades.

Daniel disse...

WILLAIM - somos todos farinha do mesmo saco, alguns só tem mais dinheiro.

NIHIL METILENE disse...

Boa tarde.

Li os artigos de ontem,e de hoje,mas comentarei mais tarde.
Estive ausente,devido a pesquisas na internet.
Agora,finalmente começo a usá-la para os fins para os quais a arrumei,que é de auxílio a pequenas decisões.

Liguei para a assistência técnica da Acer.
Meu pc não tem conserto,e eu vou buscá-lo,oportunamente.
O problema não foi a molhaceira da vela,mas foi um curto circuito que ele sofreu.
Lembrei que na época,eu estava ligando vários eletroeletrônicos numa única fonte.
Dhórikkha perdeu uma geladeira,por causa desse hábito.
Não me "espelhei" no exemplo,e então,perdi um pc.
Fui saber que o motivo foi esse,só agora,quase um ano depois.

Ainda por cima me dou por feliz por isso não ter acontecido com o mais caro,que é esse que estou usando,e cuja tela é melhor.
Problema,é que com esse aqui,eu não posso mais sair,devido à perda das condições físicas para isso.
Até julho,voltarei a ter um pequeno,novo,ou usado.
O sr.William me indicou um que vêm com o Windows 8.
As Casas Bahia estão ainda vendendo um ou outro com o Windows 7,e por ora,será o que irei preferir.

Viver,também é ficar resolvendo "equações e inequações".

Não recomendo a prática do ciclismo como meio de transporte ao trabalho em grandes cidades nem entre um bairro e outro,pois é perigoso.
Isso pode ser bom,caso o serviço fique a uns três ou quatro quarteirões de casa.

Boas pedaladas,digo,um bom sábado a vcs.
(kkk...)

revista realidade 218 disse...

(texto "Ricos Empresários tolos")

Suponho que essa história nunca vai ter uma solução tranquila.
O fenômeno da burrice nessa parte,deve ser comum ao mundo inteiro.
O que precisava,era haverem leis disciplinando as colaborações financeiras para campanhas eleitorais,e isso está sendo cogitado no congresso.

Mais ainda do que nós,os grandes empresários tem motivos para ser bobocas.
Porque eles estão comprometidos com suas firmas,e com os lucros.
Os tipos burgueses,em geral,sempre terão uma mentalidade mais imediatista do que cívica,ainda que saibam que a longo prazo,o "civismo" compensa mais.
Então,o Estado de Direito(expressão bonita,mas nem eu entendo...hehe!) deve intervir moderadamente em tudo o que pode virar uma relação espúria entre vários interesses envolvendo as políticas,assim como ele deve disciplinar as relações de trabalho,e outras áreas da economia do país.

As relações de dinheiro,são como os eventos da natureza.
Sem limitações exteriores,elas não são controláveis.
E é nelas que o desespero,e a "touperice" costumam se manifestar com desembaraço.
A ganância é uma forte inclinação,porque está ligada a instintos primitivos.
Talvez,esse não seja um fenômeno unicamente latino americano.

virge santinha... disse...

Olhem o que eu acabei de pensar.
Se as doações para campanhas eleitorais começarem a ser limitadas,mais um tipo de crime de corrupção irá surgir.
Grandes doações vão começar a ser feitas em segredo.
E irão surgir alguns escândalos nesse assunto.

Não quero nem ver como irá ser...
...mas a tentativa de disciplinar o grande desembaraço do contato entre dinheiro de alguma firma,e um candidato político, alguma hora,irá precisar começar.

revista realidade 215 disse...

(ligeiramente fritex)

Já fui uma ciclista razoável.
Costumava ir de uma cidadezinha à outra,subir elevações,andar em avenidas,buscar criança na escola.
Mas, o nicho onde eu me movimentava assim,foi uma região interiorana.
Mesmo nas ruas asfaltadas,o trânsito de veículos não era tão perigoso.
Atualmente,eu não teria coragem nem de ir até o fim da avenida principal que liga o bairro onde moro,a outro.
Seria um quase suicídio.
Só mesmo nas ruas comuns das imediações eu andaria,assim mesmo,depois de retomar a prática.
Idem,não encaro mais subidas,nem consigo carregar acompanhante.

Alguma hora,voltarei a me dedicar a isso,como lazer.
É esperável que alguém que "já dançou" continue envolvido com a "arte do movimento"
Essa prática para mim agora,é o ciclismo.
Uma vez, minha sobrinha que não é a Grazi,duvidou que eu andasse de bicicleta.
Disse a ela,
"você vai ver só."
Subi na disponível, saí rodando feito uma louca,deixei ela me chamando lá atrás...(kkk...)

Gostei do comentário que o sr.fez ao primeiro ítem.
Seria loucura girar a cidade de São Paulo inteira de bicicleta- se bem que eu acho que quando o sr.comentou,pensou em Campinas,que é menor.

Mas,se em qualquer cidade grande,esse costume começasse,haveria um aumento no número de internações hospitalares,devido a problemas respiratórios,e a consequências de quedas.
Todavia,presumo que quando as pessoas recomendam esse ítem comentado pelo sr,elas se referem aos que podem(realmente) usar a bicicleta para ir aos compromissos.
Alguns trabalham a poucos quarteirões de casa,e mesmo assim,usam carro.
Certos trajetos podem muito bem ser feitos por veículos de duas rodas.

Hã...eu pensei que eu era a única artista dos neologismos.

Safo- docissonora, e mais duas palavras elegantes que agora esqueci quais foram.

Nihil_ Contravocê,Monstruário(kkk...), ale(r)gria, Serpen(Teacher)...etc.

O sr.inventou "monstroristas".
Vou usar o vocábulo vez por outra,mas respeitarei direitos autorais.
Atribuirei a autoria ao "sr.William de Campinas".
(hehe...eu gosto de neologismos...)

NIHIL METILENE disse...

O texto anterior,era para ser "revista realidade 219".

Bom,agora deixarei a numeração assim mesmo,fazer o que...

encantadora 170 disse...

bancada.

encantadora 171 disse...

mais bancada.

As begônias são mais bonitas,quando vistas em grupo.

carpideira 575 disse...

Sobre o sr.Monicelli.

Na época, tive "empatia" por ele.
Atualmente,ao ler essa notícia,lembrei do Walmor Chagas,que morreu sem necessidade,numa hora de desespero.
Inclusive,eu nem duvidava que ele ia conseguir voltar a trabalhar como ator...

...me parece que pessoas ligadas à arte tem menos paciência com a estagnação,e com a dor.
Isso é natural,a gente entende.

carpideira 576 disse...

Na época em que foi publicado,li o artigo do dr.Guzzo.

Essa "carpideira" é para desejar "pêsames" a nós brasileiros por sermos coniventes como somos com a impunidade.

encrenca 1.203 disse...

Dá uma "tapona nas costas" do Niet,sr.William.

Viagens Maionésicas 4 disse...

computadores,um pequeno poema meu,e depois,Pe Vieira,Castro Alves,Caetano Veloso, dona Clélia, Safo, prof.Joaquim,e uma canção,que não é a do Roberto.

Bom domingo a todos aqui também.
Hoje irei ao templo.

William Robson disse...


“Os tipos burgueses,em geral,sempre terão uma mentalidade mais imediatista do que cívica,ainda que saibam que a longo prazo,o "civismo" compensa mais.”
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Os tipos “camponeses” são melhores?

William Robson disse...


Se as doações para campanhas eleitorais começarem a ser limitadas,mais um tipo de crime de corrupção irá surgir.
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Infelizmente você não captou o objetivo maior do texto.

1 - Eu acredito que há pessoas de Bom Senso.

2 – Empresários de Bom Senso devem repensar suas ideologias econômicas.

3 – O cidadão que não é empresário de sucesso deve buscar maior “politização”, buscar ser um bom contrapeso para combater desmandos e acordos espúrios.

NIHIL METILENE disse...

"Camponeses e burgueses" é tudo igual,sr.William.

O dinheiro na mão facilita maiores enganos.
Estou saindo.
Mais tarde,comentarei mais.