quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ou dá ou Desce






  “Ou dá ou desce.”

     (Edir Macedo)

 

     Sobre o dízimo a ser pago em suas igrejas.




  Quando analiso um pensamento limpo totalmente minha mente, procuro tirar o máximo possível qualquer resquício de preconceito.

  Confesso que dependendo do autor surge em mim uma certa expectativa positiva ou negativa, não que eu queira, simplesmente acontece.

  A fama de Paulo Coelho, por exemplo, é tão grande e o primeiro livro foi tão celebrado que criou em mim uma grande expectativa positiva, algo que me provocasse muito, porém não consegui ler metade do livro.

  Com Edir Macedo foi o inverso, acreditava que aconteceria vários senões como aconteceu com Freud por exemplo, no entanto já ouvi vários sermões na integra do Edir e no “plano de pensamento” (Hipótese) que ele se propõe a flutuar concordo com inúmeras coisas.

  Lendo a Bíblia realmente me parece que ter Fé em Deus é esse se atirar de cabeça, corpo e alma; “ou dá ou desce”.
 (NÃO confunda com seguir a Bíblia ao pé da letra.
   Fé nessa meditação é simplesmente confiar que uma “força” existe e cuida bem de você.)

  Hoje em dia não há mais sacrifícios de sangue no cristianismo.
  Não podemos oferecer nosso melhor bezerro em sacrifício, mas podemos transformar essa oferenda em dinheiro.
  Geralmente para ganhar dinheiro é preciso grande sacrifício, é muito trabalhoso. 
  Logo, o sacrifício nos tempos de hoje é financeiro.

  Suponhamos que você ganhe 40 reais por dia de trabalho. (Ano 2012)
  Se vai a igreja e oferta 80 reais está ofertando 2 dias de trabalho em sacrifício ao Senhor.
  Trabalhamos em média 22 dias no mês ... para quem tem duas folgas semanais.
  Dois dias de trabalho ofertados é próximo de 10%, o “dizimo”, a décima parte.

  A sua Fé é muito grande, você está grato por uma grande benção que credita a Deus ou está esperando uma.
  Decide ofertar 4 dias de trabalho em sacrifício ao Senhor.
  É uma grande demonstração de Fé, você tem toda certeza que Deus de Abraão existe, está provando sua crença e devoção a ele e espera naturalmente sua proteção.
  Tudo isso está compatível com os escritos bíblicos.
  Os cristãos em geral não levam a Bíblia ao pé da letra, selecionam as partes que consideram mais "edificantes".
  Pagar o dizimo, “EU” vejo como edificante.





     

  Edificante: Que guia ou conduz alguém na direção do aperfeiçoamento moral; exemplar; construtivo.

 

  

  Na Bíblia claramente é dito que o Deus de Abraão é misericordioso, é "sensível" a demonstrações de Fé.
  Nesse "plano de pensamento evangélico", eu entendo muito bem e acho coerente a pregação de Edir Macedo.
  Você tem Fé ou não tem Fé.
  Acredita que “espíritos” existem e podem te ajudar, ou está na Igreja fazendo o quê!?

  Se tem Fé não pode ficar só no “mimimi”.
  Tem que louvar, orar, oferecer algo em sacrifício.
  Dá ou desce!

  Edir Macedo foi católico, virou Umbandista, sentiu vontade de ser evangélico e se atirou a sua Fé de cabeça, não dá para dizer que Deus não foi sensível ao seu sacrifício.
  Ele é rico, famoso alguém que sem dúvida vai ficar registrado na história do Brasil.

  Se você sente vontade de fazer parte de uma igreja, entrar em comunhão com o Deus de Abraão e Jacó, acho que tem que entrar de cabeça.
  Claro que Deus não deve esperar que você fique sem o que comer para oferecer-lhe sacrifício, mas se você tem Fé tem que apresentar sacrifício.

  É como aquele causo que a princípio parece uma grande sacanagem, mas no campo da lógica tem valor aceitável.
  O rapaz pede sexo a moça como "prova de amor".
  A moça transar com ele realmente é uma demonstração de suas “boas intenções” 😏.
  Pelo menos foi assim até pouco tempo.
  Mesmo hoje (com maior liberalidade) a maioria das moças não transam com qualquer um, não chegam a transar só por amor, mas tem que ter uma certa simpatia.

  Enfim, Edir é coerente com o que aconteceu na sua vida.
  Com sua grande fé iniciou uma grande igreja, a vida de ninguém é perfeita, mas no geral podemos dizer que o método de Edir deu certo pra ele.

  Frequentei igrejas a maior parte da minha vida, tenho milhares de horas de orações.
  Dei muitas demonstrações de Fé, com relação ao meu histórico de "ganhos" doei uma fortuna para caridade e igrejas que frequentei.
  Porém minha vida foi tão complicada, tudo tão difícil, chegou uma hora que ... sei lá ... eu "aposto" que alguma forma de vida (espíritos) interferem em nossa vida, mas eles não vão com a minha cara...

  O método que deu certo para Edir e dá certo pra tanta gente, para mim, começou gerar duvidas pela falta de resultado.
  Minha Fé foi ficando cada vez mais abalada. 

  Comecei a me sentir um "George Constanza"

 “Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.”
   (Isaías 45:7)










 

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   Se as pessoas encontrassem algum conforto em minhas meditações eu disponibilizaria meu número de PIX.😏


 Mas para que perder tempo.

 Não tenho paraísos para prometer.

 Com filosofia de qualidade sua vida pode ficar mais eficiente, mas ... FELICIDADE NÃO EXISTE.

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3 comentários:

  1. tripitaka 373,de Olá,...1 de fevereiro de 2012 às 09:09

    ...sr.Vizinho.

    Na longa tripitaka 370 que estou escrevendo,ensinei que "acreditar enquanto se faz",não é preciso.
    A crença vai aparecer depois.

    Os livros de autoajuda falam para visualizarmos o que desejamos "nos sentindo como se já fôsse real".
    Para eu,isso não deu certo.
    "Quando fiz de conta" que o que eu queria existia, o "imposto-benefício" veio,antes de eu ter o mesmo benefício.
    (pode acreditar...)
    Por isso,sempre orei,e fiz "as projeções" da forma comum.
    Sem esperar quase nada,no começo,e passando a crer mais,depois dos primeiros resultados.
    No caso das "visualizações criativas",a prática toda foi quase instintiva,até hoje,portanto,as atitudes vinculadas a elas,estão muito imaturas,ainda assim,geraram o assuntão do qual estou falando diariamente,afinal, apesar de tudo,elas foram praticadas longamente.

    Nem todos podem ter tanta fé,logo no início.
    Mesmo assim, as preces e as práticas do pensamento positivo,são respondidas.
    Se não vamos ter tanta crença,ao menos,devemos evitar a ansiedade,e tentaremos não ficar pensando algo como,
    "em quanto tempo vai acontecer,dessa vez?
    de que jeito?"

    Isso pode atrapalhar tanto ao resultado,como pode atrapalhar nossa rotina.
    Melhor pensar que se não acontecer nada "ainda",é porque foi o (resultado) foi adiado.
    Mas,é raro alguma resposta não vir.
    No caso do "pensamento positivo",sim, o retorno demora mais,mas também,acaba vindo,e com o tempo,"adquire o hábito" de aparecer mais depressa.

    Concordo que "fé religiosa direta e indireta" pedem alguns atos simbólicos.
    Eles são "o sacrifício".
    Eu chamo de "religião indireta" o "pensamento positivo".
    Todavia,não é necessário acreditar logo que vão dar certo.
    Só impregná-los de alguns bons sentimentos,e se hão de dar certo,acabam dando.
    Se não funcionarem logo,é porque estamos na religião errada,na prática errada,e/ou,porque ainda existem deveres a serem cumpridos,em relação a antigas religiões onde estivemos.
    Mesmo que não os cumprirmos mais, os acidentes do dia a dia acabam "pagando as dívidas"(mas é melhor não nos sujeitarmos a isso,e pagarmos nossos débitos com elegância),mesmo que não cumprirmos mais nossos compromissos antigos, à medida que nos acostumamos a realizar os "atos simbólicos",os resultados pequenos no início,irão se potencializar.
    A não ser que jamais desenvolvermos um sentimento respeitoso pela fé que estamos praticando.(o que é difícil ocorrer)

    Tais atos simbólicos não envolvem doações de dinheiro,com frequência.
    A iniciativa da vinculação a uma religião,a tomada de tempo diária para ler o dharma(seja qual for),o esforço para ir ao templo,que muitas vezes,nos subtrai ao menos,dois dias ao mês,que poderíamos usar em outras atividades sempre urgentes,orar- quando se podia ler livros,revistas,ver televisão,ou ficar na web, prestar serviços ao templo, e esperar que as "forças de ajuda apareçam",já compõem o conjunto de "atos simbólicos" com um destino mágico.

    continua

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  2. Somas de dinheiro ao templo e a outros locais,devemos doar,pois precisamos ajudar a pagar as contas das "nossas casas",e colaborar com os carentes da sociedade,se podemos fazer ambas as coisas.
    Isso faz parte do "pacote-sacrifício".

    Prestarmos serviços, praticarmos as regras morais ensinadas pela religião,estudarmos o dharma,- compõem o restante do balaio da fé que muitas vezes, não praticamos tanto.

    Mas,se aderimos a isso tudo,e inclusive à doação de uma quantia de dinheiro simbólica,aos locais que frequentamos,e a isso tudo,mantivermos como uma prática semanal,diária,e depois,por tempo semi-integral, imaginando que cada serviço comum que prestamos a nós mesmos,à nossa casa,à nossa família,ao nosso patrão,etc,é um Gohoshi,ou um serviço sagrado, então os resultados se potencializam,e as "forças de ajuda" se fazem mais presentes.
    Claro,isso eu estou dizendo aos praticantes de uma fé religiosa- que umas vezes,acabam ficando com preguiça de "fazer tudo o que precisam".
    Os ateus,semi-ateus,e os que tem fé em Deus,mas desistiram de praticar religiões,estão em "outra vida" por ora.

    A fé religiosa(para os que tem religião,e precisam dela),por sua vez,potencializa melhor,a prática do pensamento positivo,que deve ser feita em separado.
    Não é muito bom pedir-se benefícios "materiais demais" aos céus,portanto, o pensamento positivo,deve ser mantido como uma "segunda religião"-ao lado da religião secular.
    (está tudo explicado nas parte 8 e 10,da tripitaka 370.
    Esqueci que não havia escrito a 9,e pulei a numeração para a 10)

    A religião convencional,serve para amparar melhorias comuns de vida- para elevar nosso caráter,e para apressar o caminho para a "perfeição pessoal'.
    Outros objetivos,devem ter um espaço de tempo "distinto" para serem imaginados.
    Isso não serve para todo mundo,mas serve para a maioria.
    Mas,as duas práticas religiosas,podem dialogar entre si,alcançar concordância e sincretismo.

    Deus e os santos, serão "mantidos informados" do que andamos "tentando fabricar" nas nossas visualizações das outras horas.
    Aí então,eles nos darão uma cota de ajuda,para a realização dos desejos considerados adequados.
    E nos "soprarão o que é bom desejar,ou não".

    Brigadão,sr.William,da chance de eu escrever essa tripitaka.
    Eu vou repostá-la no meu conjunto em composição,mais tarde.

    Depois de terminar a última parte de hoje,fui dormir,pois acordei de madrugada.
    Agora,me sinto bem,e como sempre,feliz por mais um dia.

    Tenha uma ótima quarta feira.

    Que nossa esperanças boas,sejam sempre realizadas na velocidade de um estalar de dedos.
    (hohó!)

    -----

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  3. 373,parte 3,de boa noite,1 de fevereiro de 2012 às 22:19

    Ainda bem que o sr.está acostumado com meu texto.
    Escrevi essa crônica depressa,de manhã (está "quase enrolada")

    Farei acréscimos.

    "Dívidas religiosas" são promessas feitas antes,em nome de uma necessidade urgente.
    Muitos católicos rezam para os seus santos,depois se comprometem a divulgar os nomes deles,indefinidamente.
    Ao irem para outra religião, é bom continuarem distribuindo os folders do milheiro,por um tempo,ainda.
    E deverão "contar" ao(s) personagem(ns) em questão,que a promessa não será mais cumprida,bem como o motivo.

    Tem vários exemplos.

    "Fardos pesados" podem ser renegociados "com os céus" e virarem uns dias de trabalho em grupo,ou uma visita a alguém.

    Se o contato com a nova fé está "fraco",uma sintonia com o novo sangha, pode ser feita.
    Leremos então os livros escritos por autores que pertencem à igreja,e ...olha a visualização criativa de novo...pensaremos no grupo inteiro,em todo o mundo,e nas aventuras e desventuras de cada um dos novos "irmãos".
    As próximas preces,com certeza,serão melhor atendidas.

    Rituais coletivos "de prosperidade" deixam os ricos mais ricos,e os pobres,com "pires na mão".
    (não me pergunte por quê...)
    Mesmo preces individuais do tipo,não são lá muito boas,mas ainda são preferíveis.

    Eu tentei,no passado antigo,estar na Sei-cho-no-iê,não deu certo, pois sentimentos de fé não tem como ser forçados,e quanto mais tentamos forçar a existência deles,menos os temos.
    Mas,foi depois da décima meditação Shinsokan,que eu encontrei o Príncipe Alceu.

    Talvez,dr.Edir esteja certo,num fato fundamental.
    A fé religiosa exige devoção,sacrifício,e uma profunda disposição de apostar no desconhecido.
    Aliás,nem posso falar em "fé",pois no começo,ela quase não existe.
    A "confissão religiosa",para dizer melhor,exige os esforços supramencionados.
    É necessário ter "boa fé",no início,isso sim.
    É preciso gostar do caminho que será percorrido,e esperar do mesmo,ao menos,algum bem.
    Temos que achar que,se não ganharmos nada,pelo menos,vamos ganhar mais caráter,com essa aventura toda.

    E aí,as coisas começam a acontecer.
    Todavia,realmente,é preciso um empenho por um prazo razoável,de tempo,e por umas horas razoáveis,no dia.
    O mesmo,poderá ser dito a respeito da prática do pensamento positivo.

    Isso aí.

    °°°°°°°

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