“Se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, é porque nunca procuramos bem.”
(François de La Rochefoucauld)
Não acho "elegante" sair por aí procurando o "ridículo" nas pessoas.
Vamos substituir por “defeitos”.
“Se há homens cujo defeito nunca se tornou evidente, é porque nunca procuramos bem.”
Quando temos a intenção de um
relacionamento amoroso, procurar defeitos vira quase obrigação.
Se o relacionamento
evoluir para casamento você terá que conviver com esse defeito por muito tempo,
a princípio até que a morte separe.
Por vezes nem é um
defeito é uma mania, hobby.
Algo
sem grande relevância durante o namoro pode ser infernal na vida a dois.
Separei alguns exemplos:
1 - Lembrei de uma
colega que estava a ponto de um ataque de nervos por causa de passarinhos.
Seu companheiro
enchia a casa de pássaros, gastava bastante dinheiro para adquirir curiós,
pintassilgos e coisas do tipo.
2 - Você sai com
aquela bela garota de 20 anos, fica impressionado com sua capacidade de comer,
mas nem liga.
Espero que goste de
gordinha porque depois de uns 5 anos é uma gordinha que terá em casa.
Antes do casamento
é pimba na gostosinha depois é pimba na gorduchinha. 😏
3 - O namorado está
quase sempre de pileque, a moça nem liga.
As chances de conviver com um
alcoólatra é grande.
Dizem que o amor é cego ... mas se esforce
para enxergar alguma coisa, nem que seja para se preparar para o que está por
vir.
Perfeito ninguém é,
todos temos manias, defeitos e estamos sujeitos a "acidentes"...
Lembrei de quando o
professor de português Teixeira, do curso Objetivo, contou sobre sua lua de mel.
Uma situação que pode ocorrer com qualquer
um.
Chegando no hotel sua agora esposa estava
muito apertada, ela correu para o banheiro e na hora de dar a descarga, ops,
cadê a descarga?
O hotel estava sem
água.
Sua esposa meio sem
jeito saiu do banheiro e lhe contou a triste novidade.
Acontece que o
Teixeira estava com a bexiga cheia, precisava urinar.
A esposa ficou sem jeito de falar para ele
não ir.
(Ela com certeza deveria ter pedido para não ir.)
Quando abriu a
porta e sentiu o cheiro Teixeira já pensou em voltar, mas ponderou que não devia estar
tão ruim.
Ao levantar a tampa
do vaso ficou paralisado, havia um “monstro” de uns 5 por 20 cm lá, só faltava
falar.
(Palavras dele.)
Teixeira perdeu a vontade de tudo, até de
urinar.
Não esqueço mais do
olhar desolado dele ao relembrar do fato e proferir a frase:
“Como uma
princesinha tão linda e delicada podia produzir aquilo!”
😂😂
A classe riu muito, quando acontece com outros é
engraçado.
Mas tudo bem, o
Teixeira superou aquilo, afinal foi um acidente.
PS:
Ilustrar o texto com o caso Teixeira seria desagradável, não gosto de
escatologia.
Então,
em “homenagem” (zoação) a minha colega do passado ... as majestades sabiá e curió.
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