terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Amor Cego

 



    “Se há homens cujo ridículo nunca se tornou evidente, é porque nunca procuramos bem.”

    (François de La Rochefoucauld)




   Não acho "elegante" sair por aí procurando o "ridículo" nas pessoas.

   Vamos substituir por “defeitos”.

  “Se há homens cujo defeito nunca se tornou evidente, é porque nunca procuramos bem.”

   Quando temos a intenção de um relacionamento amoroso, procurar defeitos vira quase obrigação.

  Se o relacionamento evoluir para casamento você terá que conviver com esse defeito por muito tempo, a princípio até que a morte separe.
  Por vezes nem é um defeito é uma mania, hobby.

  Algo sem grande relevância durante o namoro pode ser infernal na vida a dois.

   Separei alguns exemplos:


1 -  Lembrei de uma colega que estava a ponto de um ataque de nervos por causa de passarinhos.  
  Seu companheiro enchia a casa de pássaros, gastava bastante dinheiro para adquirir curiós, pintassilgos e coisas do tipo.

2 -  Você sai com aquela bela garota de 20 anos, fica impressionado com sua capacidade de comer, mas nem liga.
  Espero que goste de gordinha porque depois de uns 5 anos é uma gordinha que terá em casa.
  Antes do casamento é pimba na gostosinha depois é pimba na gorduchinha. 😏

3 -  O namorado está quase sempre de pileque, a moça nem liga.
     As chances de conviver com um alcoólatra é grande.


  Dizem que o amor é cego ... mas se esforce para enxergar alguma coisa, nem que seja para se preparar para o que está por vir.
  Perfeito ninguém é, todos temos manias, defeitos e estamos sujeitos a "acidentes"...

  Lembrei de quando o professor de português Teixeira, do curso Objetivo, contou sobre sua lua de mel.
  Uma situação que pode ocorrer com qualquer um.
  Chegando no hotel sua agora esposa estava muito apertada, ela correu para o banheiro e na hora de dar a descarga, ops, cadê a descarga?
  O hotel estava sem água.

  Sua esposa meio sem jeito saiu do banheiro e lhe contou a triste novidade.

  Acontece que o Teixeira estava com a bexiga cheia, precisava urinar.
  A esposa ficou sem jeito de falar para ele não ir.
  (Ela com certeza deveria ter pedido para não ir.)

  Quando abriu a porta e sentiu o cheiro Teixeira já pensou em voltar, mas ponderou que não devia estar tão ruim.
  Ao levantar a tampa do vaso ficou paralisado, havia um “monstro” de uns 5 por 20 cm lá, só faltava falar.
 (Palavras dele.)

  Teixeira perdeu a vontade de tudo, até de urinar.

  Não esqueço mais do olhar desolado dele ao relembrar do fato e proferir a frase:

  “Como uma princesinha tão linda e delicada podia produzir aquilo!”

  😂😂

   A classe riu muito, quando acontece com outros é engraçado.
  Mas tudo bem, o Teixeira superou aquilo, afinal foi um acidente.


   PS: Ilustrar o texto com o caso Teixeira seria desagradável, não gosto de escatologia.
          Então, em “homenagem” (zoação) a minha colega do passado ... as majestades sabiá e curió.









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