quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cabide de Empregos



 

 


 "Existem duas perguntas muito recorrentes:
 
1ª) De que forma o Brasil buscou reparar séculos de injustiças com os negros?
 
2ª) Quais foram os nossos esforços para acabar com as desigualdades e os preconceitos?"
 
(Netinho de Paula)

  

 

                             

  Estava jantando e assistindo TV, o telejornal acabou começou o horário eleitoral do PC do B.
  Netinho de Paula fala indignado que uma São Paulo tão industrializada não pode permitir a periferia tão pobre.
  As imagens exibidas fazem aquele usual jogo de imagens.
  Mostra grandes indústrias e favelas.

  Esse tipo de discurso não tem lógica pra mim.

  Porque é obrigação da indústria paulista evitar a construção de barracos se é a prefeitura que regulamenta a ocupação do solo público!?

  Netinho vem com aquele tedioso discurso marxista que o industrial fica rico explorando a miséria do povo.

  No entendimento do "PC do B" a indústria não pode permitir que haja desemprego!?

  Se eu abro uma empresa e preciso de 100 funcionários, porque vou contratar 120 ou quantos me pedirem emprego!?
  Só o fato de eu estar abrindo uma empresa e gerando 100 empregos deveria ser motivo de satisfação para os cidadãos e para prefeitura que vai arrecadar mais impostos.

 Vamos para aquela repetitiva explicação básica.
 Todo gasto da empresa tem que ser repassado para o preço final do produto, mais alguma coisa para ter lucro.
  Se você trabalha com mais gente do que precisa, seu produto fica mais caro.
  Outro empresário mais “ajuizado” que trabalha com o número certo de pessoas, consegue vender mais barato.
  Seu produto encalha, a empresa fecha e sua “justiça social” emprega 120 por algum tempo e 0 depois de pouco tempo…

  O Estado não devia, mas até pode se dar ao luxo de ter cabide de empregos, ele simplesmente aumenta impostos e todos pagamos.
  A empresa particular está limitada ao preço do mercado, quanto o consumidor está disposto a pagar pelo produto.

  Netinho não entende que São Paulo é uma potência, mas não pode inventar empregos para praticar caridade.
  Se criamos 100 mil empregos para imigrantes e chegam de outro Estado 120 mil ... é economicamente insustentável empregar todos que chegam.
  Se a pessoa chega aqui, não consegue se estabelecer e estava melhor no seu Estado de origem, o mais sensato é que volte para ele, podemos até ajudar com passagens.
  Mas o cidadão prefere montar mais um barraco de preferência perto do córrego para jogar seus entulhos ou em áreas de risco onde quem tem JUÍZO não constrói casas...

  Se por caridade empregarmos todos que chegam, aí mesmo que chegarão ainda mais, até de outros países como o caso dos bolivianos.
  Se começarmos a acreditar que SP está acima de qualquer lei de mercado e assumirmos esta obrigação de empregarmos todos que chegam, de certo se instalará o caos, será nossa grande derrocada.
  O Brasil é grande e tem riqueza por toda parte se eu fosse os políticos lutaria por uma maior descentralização da economia.

  Acredito que os cearenses, pernambucanos, alagoanos...merecem prosperar no Estado em que nasceram, próximos a suas famílias, PAGAM IMPOSTOS para isso.
  Os Governadores de estado deveriam fazer campanhas publicitárias mostrando a realidade de que SP está inchada, incentivar as pessoas a permanecerem em seus Estados de origem e criarem boas condições para isso.

  E os moradores desses lugares votarem em pessoas mais competentes.
  Esse vitimismo de um povo oprimido por políticos corruptos que eles mesmos elegem já não devia comover mais ninguém.





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