sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ambição no Trabalho

  

 

  

 Rotatividade: impacto nas finanças e na motivação da equipe das empresas

 

 "Essa é a parte que não podemos administrar, mas muitas vezes a principal razão é o colaborador não sentir que pode crescer naquela empresa.

  O gestor precisa apresentar ferramentas e condições para essa pessoa ser bem-sucedida."


O Globo 


  Não gosto da  "padronização" de que todos tem que querer ser chefes, assumir grandes desafios e responsabilidades.
  Ainda bem que isso NÃO acontece, pois matematicamente é impossível que todos em uma empresa cheguem a chefia ou a presidência.

  Fica até um paradoxo interessante.

  Se não somos ambiciosos por cargos, não raro somos tratados como cidadãos de "segunda categoria", não "lutamos" o suficiente na vida.

  Se somos ambiciosos, não temos espaço (oportunidade) para crescer.

  Lembrei daquela expressão popular:
  "Se correr o bicho pega se ficar o bicho come."

  Ser pouco ambicioso no trabalho NÃO deveria ser algo tão abominável.
  Noto que a maioria não se sente à vontade no “poder”, ter a responsabilidade de decidir a todo momento.
  As pessoas em geral querem o salário maior, mas não a responsabilidade que vem com ele.

  A matéria aponta a rotatividade da equipe como um grande problema e é mesmo.
  Quando o colega fica satisfatório no serviço, sai e temos que treinar outro.
  Dependendo da complexidade do trabalho e do perfil do novo contratado, ele demora a ficar produtivo.
  Ainda compromete nossa produtividade, uma vez que parte do nosso tempo fica voltado para dar suporte ao novato.

  Nessa questão não tem nenhuma fórmula magica de gestão.
  É preciso encarar a realidade que no "topo" não há lugar para todos.
  O sistema de "pirâmide", hierarquia é inevitável.
  As promoções devem ser dadas aos mais talentosos para chefia.

  Da parte do funcionário talentoso,  que percebe que naquela empresa os bons cargos estão consolidados, é se conformar (esperando que algum superior se aposente ou consiga coisa melhor em outra empresa), ou enviar currículos buscando novos horizontes.

  Mas essa meditação é para o administrador valorizar mais aqueles funcionários pouco ambiciosos, acredito que são a maioria.

  A pessoa quer só desempenhar sua função sem grandes responsabilidades, sem ter que mandar em ninguém e claro ser tratado com respeito.
  Esse tipo de funcionário forma uma base sólida para empresa, aquela pessoa confiável, que só sai se for demitida ou  for tratada com "desprezo".

  Eu já fui mais "ambicioso", porem noto que entrei naquela fase de não querer grandes responsabilidades.
  Quero só cumprir minha função, ser tratado com respeito, receber meu salário e ir vivendo.
  Nada contra os ambiciosos, acontece que essa não é minha "natureza", não vou me sentir mal nem quero ser tratado mal por isso.

  Essa lógica entra em sua mente?





  



  

 "Esta "LÓGICA" é a minha mente.
  Liderança para ser de excelência tem que ser a natural (inata), aquela que se "aprende" em cursos, vira um fardo."

 
https://twitter.com/AdrianaVarella7
 
 
 É igual desenhar, cantar, dançar e tantas outras atividades.
 A técnica melhora aquele que já nasceu bom.
 Aquele que não tem o dom, no máximo fica “tolerável”.


  



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