Meu mês favorito sem dúvida nenhuma é Dezembro, é um mês que
respiramos festas e alegria.
Apesar de toda
beleza desse mês não falta “cultuadores de sofrimento” tentando nos encher de
culpa.
O alvo principal
deles é nos acusar de consumistas
o outro é dizer que 25 de Dezembro é uma armação da Igreja Católica.
Jesus não nasceu nesse dia e tudo não passa de
exploração comercial do monstruoso sistema Capitalista destruindo o “espirito
do Natal”.
Sei lá, qual o
espirito do Natal?
Lembrar que há
crianças passando fome?
Lembrar de Jesus
todo ensanguentado na cruz?
Pegar tudo que
temos e dar ao pobres?
Ficar o dia todo
louvando ao Deus Bíblico?
a) Crianças famintas?
Principalmente nessa época fazemos muitas
doações, aqui em Campinas ocorre algo extremamente agradável, está ficando
difícil encontrar quem esteja passando fome, antigamente sempre tinha um
vizinho necessitado hoje em dia é uma situação bem mais rara, pelo menos o que
comer o cidadão tem.
Sei que essa não
é a realidade do país inteiro, mas aqui em SP é.
Mesmo nossas
cidades do interior são muito prósperas, o cidadão que precisa de refeição pode
bater em muitas portas de assistência e será atendido.
b) Jesus ensanguentado na Cruz!?
Isso ocorreu na
Sexta feira da paixão entre Março e Abril, lembra da Páscoa?
A Sexta-Feira
Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa.
É a data em que
os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de
Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
O Natal simboliza
o nascimento de Jesus, é meio estranho imagina-lo na cruz no dia do seu
nascimento 😲!
c) Dar tudo que temos aos pobres?
E ficarmos mais pobres
também!?
Há pessoas que
são desorganizadas financeiramente, por mais que recebam sempre conseguem
perder tudo, a partir de certo ponto é jogar dinheiro fora.
Se você der 1000
reais para um usuário de crack estará só dando dinheiro para o traficante.
d) Passar o dia louvando a Deus?
Oras, isso não te
impede de realizar outros afazeres.
Agradeça a Deus
pela farta alimentação, a possibilidade de dar presentes, sua família estar em
paz...
Vejo alguma
lógica em agradecer por ter boas condições de vida, agradecer pelas
dificuldades e miséria... não cultuo o sofrimento.
Seu filho está
doente e você agradece a Deus!?
Está todo
endividado e agradece a Deus!?
Perdeu o emprego
e agradece a Deus!?
Mas deixemos
dogmas religiosos de lado... vamos adiante.
Ter uma vida com fartura
é consumismo?
Comprar mais
coisas do que você pode pagar tem mais a ver com irresponsabilidade/infantilidade
que um “enfeitiçamento do
produto” como dizia Marx.
“Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é
algo intrínseco à produção de mercadorias, já que na sociedade capitalista, o
processo de produção se autonomiza com relação à vontade do ser humano.
Tal autonomia desaparecerá apenas quando o
ser humano controlar de maneira consciente o processo de produção, numa livre
associação de indivíduos, o que só é possível de ser feito abolindo a propriedade privada
dos meios de produção e transformando-os em propriedade coletiva; acabando com
o caráter mercantil dos bens e preservando somente seu valor de uso.
Isso significa uma revolução nas relações de
produção e de distribuição dos meios de vida." [Boas Intenções]
Marx é um tanto
complicado somado ao Freudianismo fica ainda mais intragável, mas resumindo
bem:
Marx é contra qualquer forma de “propaganda” e
diversificação do produto.
O cidadão “comum”
é um idiota/ignorante que deve ser protegido pelo Estado.
O produtor de
sapatos deve pensar só em como o sapato será usado e não em vende-lo ou
conseguir algum LUCRO com a venda de sapatos.
Logo, sapatos não
precisam ser bonitos, a
beleza enfeitiça o “proletariado”.
As embalagens não
precisam ser atraentes, o objetivo de quem produz não pode ser destacar seu
produto, afinal no sistema Comunista não há concorrência.
A grosso modo o
Capitalismo é um sistema baseado na produção com direito a propriedade individual,
compra e venda com lucro.
O Comunismo é
produção nas mãos do Estado com o indivíduo sem direito a propriedade “tudo é
de todos”, troca sem lucro, “o lucro é a exploração do homem pelo homem.”
Como podem
perceber, algo bem semelhante ao proposto por Reis e Papas.
Para marxistas a
burguesia “cheira” [Fede] a liberdade e variedade.
Para eu liberdade
e variedade é um gostoso perfume...
No casamento do
meu sobrinho Leonardo presenciei muita burguesia, ainda bem☻
A
imagem mais antiga que tenho do meu sobrinho Leonardo é o de um bebê
incrivelmente lindo, cabelos cacheados semelhante a imagem que temos do anjinho
do cupido, enfeitiçando nossos sentidos.
Ele tinha cerca
de 2 anos e dançava uma música dos Engenheiros do Hawaí.
Não sei se foi a
primeira vez que ouvi aquela música, mas foi a primeira vez que prestei
atenção, som e letra muito bons.
Aquele bebezinho
cresceu e casou no dia 15/12/2012.
Uma bela chácara,
propriedade privada, seu dono a aluga com intenção de LUCRO.
Ótimo som, belas
luzes, comida de boa qualidade, vários tipos de petiscos e bebidas, uma festa
de embalagens, luz, brilho e cores.
Uma bela
cerimonia Protestante, aquela corrente do Cristianismo que insurgiu contra o
domínio dos Papas, contra a cobrança de indulgencias.
Os protestantes
defendiam o direito ao LUCRO.
O estacionamento
cheio de carros, um mais bonito que o outro.
Pessoas com seus
modernos celulares e tabletes, roupas bonitas.
E o vestida de noiva?
“De início, as cores eram
variadas, contanto que os vestidos fossem suntuosos, luxuosos.
Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o
vestido da noiva servia justamente para mostrar à sociedade que as famílias
tinham posses.
"Os vestidos podiam ser de qualquer cor,
inclusive muito se usou vermelho em épocas mais remotas, como na Idade Média
(entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e
China", conta Míriam Costa Manso, professora do curso de Design de Moda da
UFG (Universidade Federal de Goiás).
A discrição nem sempre foi sinônimo de bom
gosto na moda, tanto que a noiva romana, por exemplo, podia usar um véu
vermelho escuro, quase em tom de vinho, sobre uma túnica amarela cor de
açafrão.
Na Grécia antiga, as mulheres usavam cores
escuras, inclusive estampados.” [Terra]
Percebem?
Antigamente o
casamento girava em torno de uma transação comercial, hoje em dia as transações
comerciais giram em torno do casamento.
O AMOR entre Leonardo e Juliana é o centro de tudo, o
AMOR de familiares e amigos por eles é o espetáculo da festa.
Dinheiro,
mercadorias... são bênçãos conquistadas com TRABALHO e RESPONSABILIDADE, não
temos porque nos culparmos ou ficarmos envergonhados, não imagino um Deus
amoroso desejando que seus filhos vivam na miséria ou com grande dificuldades.
Se Deus “é dono
do ouro e da prata” não vejo porque seus bons filhos não podem ter uma vida de
muita fartura.
Juliana e
Leonardo são excelentes filhos, desejo que tenham tudo que a vida possa lhes
dar do bom e do melhor, em nome do “Pai, do Filho e do Espirito Santo.”
Uma vida longa e próspera em
nome do “Trabalho, Responsabilidade e AMOR”.
AMÉM?
Presto
atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.
A
história se repete mas a força deixa a história mal contada...
E o
fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.
Se
tudo passa, talvez você passe por aqui
E me
faça esquecer tudo que eu vi
Se
tudo passa, talvez você passe por aqui
E me
faça esquecer...♫♫♫♫
[Só quero lembrar do que for bom!]
Criado por williamrobson 06:26:08 — Arquivado em: Filosofia —
ResponderExcluirComentários (2) Heitor e Andréa
Na majestosa nave fria
a moça do buquê caminha
com seu vestido tão alvo
levada por parente alto.
Lhe aguardam os padrinhos
sentados os convivas
e as crianças
levam as alianças,
toca a orquestra no anfiteatro
aparece Heitor
lhe dispara o coração
o clérigo esbanja boa educação
eles dizem sim,
as madames e as madrinhas
choram de alegria
-vai haver uma festa
as crianças querem o bolo
vai haver uma festa
o salão está florido
…mas os jovens de nada sabem
estão perdidos em felicidade
mas os jovens de nada sabem
só conhecem a sua realidade
Tudo começou lá no serviço
quando eles viram
eram mais que amigos
tudo dividiam
desde a cama com dossel
até aos livros
e foram vivendo assim
em lúdico carrossel
estavam doentes,diziam
ninguém naquela idade
a ninguém pertencia
mas eles juntos- faziam dos momentos
sua eternidade
unidos ficaram o tempo
de uma longa viagem
se estava dando certo
então era para uma vida
os sonhos a céu aberto
eram vistos e pensados de dia
se houvesse o futuro
se houvesse além do horizonte
lá estariam eles
sempre andando juntos
se houvesse algo a fazer
isso era para eles
somente
-um se via no espelho, mas chamava sua imagem
de você (o nome do seu amor)
e a festa corria barulhenta
as conversas se ouviam arrulhentas
os jovens não estavam nem aí
estavam em seu mundo
brilhavam tão intensamente
estavam a sorrir
cumprimentavam os parentes
mas não estavam nem aqui.
alguém cortaria
do bolo a primeira fatia
(enfim)
quão era doce o amor
eles, perdidos em pensamentos um no outro
estavam perdidos de amor,
Nos olhos mútuos moravam
brilhavam nos dedos as alianças
eles habitavam jardins celestiais de lindas esperanças
de muitos sorrisos e bonanças
na maionese viajavam
miravam-se sem parar
pousavam no coração um do outro
eram tão tolos
perdidos de amor…
…e o buquê foi para uma menina chamada Maria
que amava as novelas
que não sabia o que era o amor
e eles ignoravam paz e guerra
e habitavam as vielas
dos sentimentos um do outro
eram tão bobos tão tolos
perdidos de amor…
Enviado por: NIHIL
comentário
ResponderExcluirEssa é uma poesia que escrevi para dois amigos que se casaram em 1.993,e segundo constatei posteriormente,é a "nova versão" da poesia "Hektor e Andromaka", da Safo.
O coitado do Heitor se deu mal,no final da guerra de Tróia,mas pelo menos por uns tempos,deve ter sido feliz ao lado da amada.
Quem desejar ver a "versão antiga",poderá acessar qualquer site com algumas poucas poesias da moça do passado.
(não daria tempo de voltar a transcrevê-la)
tripitaka 829(texto principal)
ResponderExcluir°
°
Concordei com tudo.
Nem cristã eu sou,mas aprecio ver o "clima" de alegria que habita a vida das pessoas nessa época.
Que importa se "é consumismo"?
O encantamento,a renovação das esperanças no bem, o culto à beleza e à prosperidade,colaboram para a "elevação do espírito".
Eu costumo "entrar nesse clima" em abril de cada ano,por causa do "natal budista".
Que também costuma ser a "festa das flores".
Em todos os templos- nessa data,há suntuosos arranjos florais de ikebana, e no templo Zu-Lai,vasos da orquídea phalenópsis costumam ser vendidos.
Do que eu discordo - no natal cristão,é da falta de senso de muita gente,que faz uma verdadeira guerra de fogos de artifício na noite do natal(isso é cafonice)-e da bebida ao volante.
A notícia da vez,é que a multa para quem dirigir embriagado vai dobrar,e que a reincidência irá dobrar o valor dobrado.
Como ouvi alguém dizer por esses dias,as pessoas,ao saírem de carro para algum lugar,precisam se lembrar que saíram de casa.
Será que nesse ano as estatísticas de mortos em acidentes irão diminuir?
Espero que sim.
Tirando a histeria,tudo no natal cristão é da maior beleza possível,e se eu trabalhasse com decorações,montaria com gosto árvores em praças e em parques,bem como faria tudo para decorar algumas vitrines de loja,com enfeites imitando a natureza,ou com papais noéis.
Admiro os presépios,gosto de ver as pessoas em frente à televisão,vendo documentários sobre Jesus Cristo,no canal Discovery- e curto as famílias reunidas,e esquecidas por um tempo,das "diferenças".
Tudo o que confere alegria,inspiração,e renovação dos sentimentos no espírito das pessoas,e nos corações das crianças,deve continuar mesmo existindo.
Mesmo se as modas mudarem, o povo precisa inventar outra festa.
Isso é importante para nos motivar a continuar vivos.
Eu disse para a Xênia ontem,que "precisamos nos apegar a alguma ilusão".
Ontem eu contei para mamãe que estou pensando em fazer a "festa da epifania universal" aqui em casa,daqui a seis meses.
Desejo que seja um evento simples,mas bem alegrinho.
Ela prometeu que vai fazer pessoalmente uma pizza,veja se pode uma coisa dessas...(hahaha!)
Desejo tudo de bom para os seus parentes que casaram.
acréscimo
ResponderExcluirOutra coisa que eu lamento,é pela tristeza das crianças pobres,que passam falta até do básico,e que não terão um presente de natal.
E se elas tem,sabem que isso não vai durar a eternidade.
Mas,acabar com o natal,não irá resolver a história,e na verdade,poderia agravá-la,pois é a movimentação comercial que permite que muitos façam o bem aos necessitados.
A pobreza extrema,é uma responsabilidade da política,e dos governos,para todo dia,e não só em feriados santos.
Não tem evento melhor,mais alegre,e mais encantador,do que ver a alegria de uma criança pobre,que ganhou pelo menos um frango de padaria,para levar para sua casa,nessa data.
Já dei muitos brinquedos velhos para os mais necessitados.
Onde eu moro,o único mendigo que tem,é aquele senhor que anda com uma trupe de cachorros atrás de si,e acho que ele até tem casa,mas é pobrinho.
As pessoas aqui logo ligam para as autoridades públicas,se vêem menores desamparados,ou se vêem famílias dormindo nas calçadas.
Nessa "paragem",bêbados tem o poder de nos deixar no escuro por umas horas(quando atropelam postes),mas vivemos outras vantagens que eu realmente não esperava conferir em locais de moradia.
“A pobreza extrema,é uma responsabilidade da política,e dos governos,para todo dia,e não só em feriados santos.” [Nihil]
ResponderExcluir============================
Humm... é aí que o bicho pega.
Já temos muitas ações de assistência.
Bolsa família, subsídios de energia elétrica para pessoas de baixa renda, atendimento no SUS mesmo para quem não paga, aposentadoria por invalidez , aposentadoria rural, auxilio doença, salário reclusão, salário maternidade...
Sempre devemos lembrar que o dinheiro não é da Dilma, do Alkimin ou do Prefeito da sua cidade, ele é de todos nós que pagamos impostos e na minha opinião já temos uma rede de proteção social muito ampla.
Se incluirmos todas as empresas do Terceiro Setor a sociedade brasileira nunca foi tão caridosa e benevolente.
Freudianos e Marxistas nunca responsabilizam os indivíduos por suas opções a não ser que sejam “burgueses”, notem que a Nihil nem toca na PATERNIDADE RESPONSÁVEL.
Garotas boas como a Juliana tem que se responsabilizarem por todas as garotas sem juízo que viram mães solteiras “vitimas do sistema”.
Garotos trabalhadores como o Leonardo tem que se responsabilizar pela ação de marginais pagando até salário a suas famílias caso ele seja preso.
Toda essa parte foi tirada do texto de hoje, eu queria que ele fosse um texto festivo.
Nossa sociedade tem essa TRADIÇÃO.
Ter filhos é a coisa mais maravilhosa do mundo, tenha filhos de qualquer jeito depois o “Governo” e “Deus” cuidam... lamentável!
Pessoas irresponsáveis são tidas com santas e heróis!
Não estou pedindo para crucifica-las se não as santificarem já será algo muito bom para nossa sociedade.
Fazer filho é a coisa mais fácil do mundo, é até gostoso, ainda mais quando achamos que a responsabilidade de cria-los é dos outros...
MUITO ACESSADO
ResponderExcluirDICA 3
Dica 3• Dê um presente para alguém
Não se trata de algo “comprável”. Seu presente pode ser um sorriso, uma palavra de agradecimento ou de incentivo, um gesto de cortesia, ou mesmo um aceno amigável. Lembre-se da máxima: você atrai o que transmite.
==========================================
Ai meu jisuscristinho!
Gente, gente, gente sermos “bem educados”, sermos “civilizados” é o MÍNIMO que podemos fazer para uma boa convivência social.
De vez enquando chutaremos o balde, isso acontece com qualquer um e também nessa hora não há motivo para nos crucificarmos.
Todo mundo passa por um dia ou momento difícil.
Os caras falam o básico do básico e vendem como se fosse uma grande pérola de sabedoria!
“Sempre que você dirigir preste muita atenção na sinalização de trânsito.”
Falem a verdade eu sou um “gênio”, como vocês poderiam continuar vivendo sem essa pérola de sabedoria?
“Se forem tomar banho usem água, se não tomarem banho ficarão sujinhos.”
Dia mais especial são todos.
ResponderExcluirNão vejo significação especial em nenhuma data. E faço isto justamente para não ver em falta comigo mesmo me cobrando de uma alegria mais ESPECIAL para comemoração da data festiva.
Também não choro, porque quando crescemos finalmente entendemos que as lagrimas devem ser de alegria.
quaréplica à sua tréplica a mim.
ResponderExcluir°°° Não sou assim,sr.William.
Vide o turbilhão 1.098,com o qual repliquei o texto "Imbecilidade Social",no "Muito Acessado".
(e nunca fui pouco responsável)
Sou mesmo,uma criatura conservadora.
Jamais santifiquei quem comete certos enganos,ao contrário,desprezo veladamente essas pessoas.
Ultimamente,porém,ando enfatizando bastante a necessidade da política se importar mais com os necessitados comuns,porque talvez estejamos sendo lidos por cidadãos que podem mudar os rumos do país.
E eles tem maior poder que eu- uma simples provinciana_ de transmitir mais moralidade aos incautos de todos os tipos.
Idem,os acessadores precisam ver que nossa situação social,não é resolvível por uma emissora de TV,pela Unesco,ou pelo orfanato espírita de alguma cidade,e que essas iniciativas,são "pequenas" diante da real história existente.
O assunto é amplo,e tem dimensões políticas.
(mas as pessoas são meio ingênuas)
Isso me lembra alguém que uns anos atrás,em entrevista para a Veja,disse que "a elite branca precisa abrir a carteira para socorrer os pobres".
Não é a "elite branca" que deve fazer isso.
A política precisa ser mais justa,inclusive,ao favorecer a economia do país,para que os "remediados" possam continuar produtivos,e para que os pobres que trabalham para os últimos(muitos são empresários),possam se sustentar e cuidar das suas famílias.
O Estado precisa continuar cumprindo seus papéis.
Por isso,por um tempo,mencionarei menos a necessidade da responsabilidade individual,pois já falei muito nisso,desde o gd do Terra.
Até "tentei ensinar" as meninas (que lêem ao blog) a ter mais "senso" na escolha de um parceiro.(no "Filosofia Matemática")
Todos podem até "caminhar" individualmente,mas nunca caminham sozinhos.
Temos um problemão social que precisa ser resolvido com urgência.
(afinal) não dá "para mandar de volta" os que já nasceram.
A profilaxia terá todo o tempo do mundo depois,para continuar a ser falada- e para ser assumida pelos capazes disso.
É isso, então.
°°° assim como o sr.está "alterando a temperatura do blog",eu também estou provisoriamente,mais "socialista".
...para que eu vou ficar sempre "protegendo verbalmente ao governo".
ResponderExcluirNossos impostos são bem consideráveis.
Será que a política trabalha tão "no limite" assim?
E o trem bala?
E os estádios de futebol?
Bah.
Daqui a pouco,vou ficar parecendo algum desses senhores inconformados que eu encontro vez por outra,nos ônibus...
(hehe...!)
Sei que ficou meio "fora de lugar" eu dizer,no início da quaréplica a frase "nunca fui pouco responsável",pois ninguém disse que já fui assim.
ResponderExcluirEnfatizei isso,para mostrar como penso.
Nesse ponto,eu me sinto "a medida das atitudes".
Eu acho que todos deveriam ter o meu "senso e o meu discernimento" dos fatos,e das situações.
Meus "valores éticos" se formaram a partir da minha personalidade.
Na época atual,porém,estou um pouco mais "comunista" sem ser "comunista" de fato.
Não sei se estou no caminho certo...
réplica ao comentário seu sobre um texto de "autoajuda".
ResponderExcluirTambém são muito comuns os conselhos incompreensíveis que muitos dão aos que envelhecem "para usarem o cérebro,para conservarem a memória".
Mas,a vida,o tempo inteiro,depende do uso sistemático do cérebro.
Mesmo quando as pessoas se aposentam,pois parado de verdade,ninguém fica,ainda mais,num país pobre.
Todo mundo que aprendeu a se manter em atividade,sempre está fazendo alguma coisa.
Nem que seja ficar proseando na internet.
A perda da memória se dá realmente,talvez em função do enfraquecimento do metabolismo,e do acúmulo de doenças.
Do jeito que alguns falam,porém,a impressão que temos,é que existe uma elite extraterrestre morando no planeta,que acorda mais cedo para não fazer nada.
E toda vez que reclamo disso que costumo escutar,as pessoas ainda dizem que estou errada,e que "estou desafiando "autoridades" no assunto.
Eu,que sou experiente num fato,
_a atividade mental aumenta conforme aumenta a saúde do cérebro.
O contrário dificilmente acontece.
Será que estou sendo materialista demais?
Sei lá...
Só para me distrair um pouco,agora,irei escrever mais um texto dessa série.
ResponderExcluirAqui,eu pretendo "dar uma dimensão" de como foi minha "formação" para o melhor entendimento(meu e alheio) de quem seu sou.
Essa é quase uma "seção fritex".
Mencionei bastante meu vínculo com a poeta Safo de Lesbos,nessa sequência.
Quando bebê,sonhava com o mar Egeu,sem saber que mar era aquele.(só fui saber lá pelos treze,ou catorze anos de idade,quando comecei a ler a Revista Geográfica Universal,que não é mais publicada)
Depois,passei a sonhar que eu era uma jovem escura,que morava um pouco acima desse mar,e que eu tocava um instrumento musical.
A partir dos dez anos,parei de sonhar com ela dormindo,e passei a visualizar as cenas com ela,acordada mesmo,toda tarde.
Achei que prodigalizava uma personagem de romance,que tudo era só minha imaginação,por isso,não falava nada com ninguém.
Aos dez anos,escrevi minhas primeiras poesias(eróticas).
Nessa idade,também consegui fabricar um violãozinho feito de elásticos de escritório,que poucos dias depois se estragou.
(Safo fabricou sozinha,um instrumento musical chamado plectro)
Eu,que posteriormente passei a abominar dança,dancei umas três quadrilhas seguidas,com o maior encantamento possível.
Tenho álbuns fotográficos desse tempo.
Mas,especialmente,enfatizei minha vida na cidade em que morei, meus contatos em família,com irmãos,com brinquedos,com bichos de estimação,e minha percepção da política do país.(vivíamos então,o "regime de exceção")
Uma vez,eu li no jornal,a carta de uma mãe para o presidente Ernesto Geisel(posso mencionar o nome dele,pois já morreu) procurando a filha universitária desparecida havia dois anos.(era 1.974)
Já havia ido em todos os hospitais,e havia escrevido para muita gente.
Estava desesperada,pois a moça era madura quando sumiu,e como filha atenciosa que era, sempre se comunicava com a mãe,nunca a deixava sem notícias.
Na última vez em que haviam se falado,a jovem confessara que estava se "escondendo de um perigo"(havia ligado de um orelhão)
Depois nunca mais se manifestou.
E eu nunca mais esqueci a história.
Como sempre,não comentei com ninguém.
Meus santos talvez nunca me desampararam em algumas coisas.
Em 1.997,lendo uma revista Marie Claire,vi a entrevista dessa mesma mãe,e reconheci sua história.
Ela achou a filha,finalmente.
A moça morreu...e...talvez seja melhor não contar o que se passou.
Era a época da tortura.
Eu mal acreditei que não só ela ao menos teve o direito de chorar o luto de alguém que morreu,mas eu também pude saber o desfecho da história,afinal eu a li pela primeira vez,aos nove anos de idade,e passei os anos sempre me perguntando pelos "rumos daquele acontecimento".
Pobres mães,pobres filhos...às vezes.
A vida no mundo,não é para qualquer um.
Talvez,depois da nossa estada aqui umas vezes a mais,sairemos todos desse planeta,diplomados na "escola da santidade".
Como é triste o destino...
Para o Príncipe- versos da presente data,
ResponderExcluirOs critérios do amor
estão sempre em mutação
amor
Mas uma flor
desde que o mundo é mundo
é apenas uma flor
não se pode regatear o coração
os sentimentos
não estão à prova
veja-me,meu nobre e sincero amor,
Mais que tudo
Prefiro vc assim,tão seco e rústico
prefiro suas mãos
seus contornos
seu sexo
suas palavras,em grave acústico
gosto do seu entorno
de te ferir
de vc me tocar
da nossa mistura
água com açúcar
vodca com coca-cola
limão com mel
palavras de fel
lágrimas poderosas
glória de ébrios
a lua lá no céu
não nos deixa chegar às últimas
não sei porquê
nós nunca conseguimos-prá que tanta culpa...
mas eu prefiro
o seu erotismo poderoso
o seu "lutar sozinho"
pois todo o corpo
para muitas mentes informa sobre o espírito
muitas preferem desafios
manequins,modismos
companheiros de ocasião
eu gosto de homens inteiros e íntegros
parceiros numa multidão
amigos na solidão
lindos afetos
objetos e senhores, para toda a vida
vida que se faz
que se faz com as mãos
vida que se pensa
que se deseja
com o coração.
Ainda sobre sua tréplica a mim,que acabei de reler.
ResponderExcluir"Notem que a Nihil nem menciona..."
O sr.me conhece bem,e sabe que nessa parte,concordamos totalmente.
Também já falei muito nisso.
Apenas mudei um pouco o "escopo" recentemente,pelos motivos mencionados.
Volto a dizer que nunca vi nenhuma estética na irresponsabilidade,mas sei também que não adianta ficar sempre criticando certas atitudes.
Bom lembrar que somos nós todos que "carregamos os pobres sobre nós",inclusive eu,que nunca fiz nada errado.
Pagar por erros que não cometemos,iremos sempre pagar.
Mas,pessoalmente,prefiro sustentar,com meus impostos,uma renca de pobres,do que sustentar obras fúteis,e do que sustentar a corrupção.
Enfim,gosto da solução menos ruim.
Questão de "estética",ou "questão de preferência".
"Volto a dizer que nunca vi nenhuma estética na irresponsabilidade,mas sei também que não adianta ficar sempre criticando certas atitudes." [Nihil]
ResponderExcluir=================================
O X da questão esta exatamente aí.
Tudo que você escreveu lemos em todos os lugares como as redes sociais, se você mais uma vez reforçou a atuação do Governo "deveria" mais uma vez ressaltar a importância da responsabilidade individual.
Você não fala uma parte por achar que todos já sabem, já esta implícito.
Mas por essa logica não deveria nem ter falado a primeira!!!
O texto Imbecilidade Social expõe muito bem essa questão.
Evitamos falar sobre a responsabilidade do casal porque isso já esta implícito, mas na hora de cobrar só vemos o que a sociedade tem que fazer por eles.
°°° estou escrevendo agora no espaço do texto "A outra versão".
ResponderExcluir