sábado, 22 de dezembro de 2012

Em nome do Amor

  Meu mês favorito sem dúvida nenhuma é Dezembro, é um mês que respiramos festas e alegria.



  Apesar de toda beleza desse mês não falta “cultuadores de sofrimento” tentando nos encher de culpa.

  O alvo principal deles é nos acusar de consumistas o outro é dizer que 25 de Dezembro é uma armação da Igreja Católica.
  Jesus não nasceu nesse dia e tudo não passa de exploração comercial do monstruoso sistema Capitalista destruindo o “espirito do Natal”.
  Sei lá, qual o espirito do Natal?
  Lembrar que há crianças passando fome?
  Lembrar de Jesus todo ensanguentado na cruz?
  Pegar tudo que temos e dar ao pobres?
  Ficar o dia todo louvando ao Deus Bíblico?

a) Crianças famintas?
  Principalmente nessa época fazemos muitas doações, aqui em Campinas ocorre algo extremamente agradável, está ficando difícil encontrar quem esteja passando fome, antigamente sempre tinha um vizinho necessitado hoje em dia é uma situação bem mais rara, pelo menos o que comer o cidadão tem.
  Sei que essa não é a realidade do país inteiro, mas aqui em SP é.
  Mesmo nossas cidades do interior são muito prósperas, o cidadão que precisa de refeição pode bater em muitas portas de assistência e será atendido.

b) Jesus ensanguentado na Cruz!?
  Isso ocorreu na Sexta feira da paixão entre Março e Abril, lembra da Páscoa?
  A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa.
   É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
  O Natal simboliza o nascimento de Jesus, é meio estranho imagina-lo na cruz no dia do seu nascimento 😲!    

 c) Dar tudo que temos aos pobres?
  E ficarmos mais pobres também!?
  Há pessoas que são desorganizadas financeiramente, por mais que recebam sempre conseguem perder tudo, a partir de certo ponto é jogar dinheiro fora.
  Se você der 1000 reais para um usuário de crack estará só dando dinheiro para o traficante.

 d) Passar o dia louvando a Deus?
  Oras, isso não te impede de realizar outros afazeres.
  Agradeça a Deus pela farta alimentação, a possibilidade de dar presentes, sua família estar em paz...
  Vejo alguma lógica em agradecer por ter boas condições de vida, agradecer pelas dificuldades e miséria... não cultuo o sofrimento.
  Seu filho está doente e você agradece a Deus!?
  Está todo endividado e agradece a Deus!?
  Perdeu o emprego e agradece a Deus!?

  Mas deixemos dogmas religiosos de lado... vamos adiante.





  Ter uma vida com fartura é consumismo?

  Comprar mais coisas do que você pode pagar tem mais a ver com irresponsabilidade/infantilidade que um “enfeitiçamento do produto” como dizia Marx.

  “Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é algo intrínseco à produção de mercadorias, já que na sociedade capitalista, o processo de produção se autonomiza com relação à vontade do ser humano.
  Tal autonomia desaparecerá apenas quando o ser humano controlar de maneira consciente o processo de produção, numa livre associação de indivíduos, o que só é possível de ser feito abolindo a propriedade privada dos meios de produção e transformando-os em propriedade coletiva; acabando com o caráter mercantil dos bens e preservando somente seu valor de uso.
  Isso significa uma revolução nas relações de produção e de distribuição dos meios de vida." [Boas Intenções]

 Marx é um tanto complicado somado ao Freudianismo fica ainda mais intragável, mas resumindo bem:

 Marx é contra qualquer forma de “propaganda” e diversificação do produto.

 O cidadão “comum” é um idiota/ignorante que deve ser protegido pelo Estado.
  O produtor de sapatos deve pensar só em como o sapato será usado e não em vende-lo ou conseguir algum LUCRO com a venda de sapatos.
  Logo, sapatos não precisam ser bonitos, a beleza enfeitiça o “proletariado”.
  As embalagens não precisam ser atraentes, o objetivo de quem produz não pode ser destacar seu produto, afinal no sistema Comunista não há concorrência.

  A grosso modo o Capitalismo é um sistema baseado na produção com direito a propriedade individual, compra e venda com lucro.

  O Comunismo é produção nas mãos do Estado com o indivíduo sem direito a propriedade “tudo é de todos”, troca sem lucro, “o lucro é a exploração do homem pelo homem.”

   Como podem perceber, algo bem semelhante ao proposto por Reis e Papas.
  Para marxistas a burguesia “cheira” [Fede] a liberdade e variedade.
  Para eu liberdade e variedade é um gostoso perfume...

  No casamento do meu sobrinho Leonardo presenciei muita burguesia, ainda bem






  A imagem mais antiga que tenho do meu sobrinho Leonardo é o de um bebê incrivelmente lindo, cabelos cacheados semelhante a imagem que temos do anjinho do cupido, enfeitiçando nossos sentidos.

  Ele tinha cerca de 2 anos e dançava uma música dos Engenheiros do Hawaí.
  Não sei se foi a primeira vez que ouvi aquela música, mas foi a primeira vez que prestei atenção, som e letra muito bons.
  Aquele bebezinho cresceu e casou no dia 15/12/2012.

  Uma bela chácara, propriedade privada, seu dono a aluga com intenção de LUCRO.
  Ótimo som, belas luzes, comida de boa qualidade, vários tipos de petiscos e bebidas, uma festa de embalagens, luz, brilho e cores.
  Uma bela cerimonia Protestante, aquela corrente do Cristianismo que insurgiu contra o domínio dos Papas, contra a cobrança de indulgencias.
  Os protestantes defendiam o direito ao LUCRO.

  O estacionamento cheio de carros, um mais bonito que o outro.
  Pessoas com seus modernos celulares e tabletes, roupas bonitas.

  E o vestida de noiva?

  “De início, as cores eram variadas, contanto que os vestidos fossem suntuosos, luxuosos.
  Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o vestido da noiva servia justamente para mostrar à sociedade que as famílias tinham posses.
  "Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive muito se usou vermelho em épocas mais remotas, como na Idade Média (entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China", conta Míriam Costa Manso, professora do curso de Design de Moda da UFG (Universidade Federal de Goiás).
  A discrição nem sempre foi sinônimo de bom gosto na moda, tanto que a noiva romana, por exemplo, podia usar um véu vermelho escuro, quase em tom de vinho, sobre uma túnica amarela cor de açafrão.
  Na Grécia antiga, as mulheres usavam cores escuras, inclusive estampados.” [Terra]

  Percebem?
  Antigamente o casamento girava em torno de uma transação comercial, hoje em dia as transações comerciais giram em torno do casamento.

  O AMOR entre Leonardo e Juliana é o centro de tudo, o AMOR de familiares e amigos por eles é o espetáculo da festa.

  Dinheiro, mercadorias... são bênçãos conquistadas com TRABALHO e RESPONSABILIDADE, não temos porque nos culparmos ou ficarmos envergonhados, não imagino um Deus amoroso desejando que seus filhos vivam na miséria ou com grande dificuldades.
  Se Deus “é dono do ouro e da prata” não vejo porque seus bons filhos não podem ter uma vida de muita fartura.
  Juliana e Leonardo são excelentes filhos, desejo que tenham tudo que a vida possa lhes dar do bom e do melhor, em nome do “Pai, do Filho e do Espirito Santo.”

  Uma vida longa e próspera em nome do “Trabalho, Responsabilidade e AMOR”.


  AMÉM?




Presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.
A história se repete mas a força deixa a história mal contada...
E o fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...♫♫♫♫

[Só quero lembrar do que for bom!]






2020





 




16 comentários:

  1. Criado por williamrobson 06:26:08 — Arquivado em: Filosofia —
    Comentários (2) Heitor e Andréa

    Na majestosa nave fria
    a moça do buquê caminha
    com seu vestido tão alvo
    levada por parente alto.
    Lhe aguardam os padrinhos
    sentados os convivas
    e as crianças
    levam as alianças,

    toca a orquestra no anfiteatro
    aparece Heitor
    lhe dispara o coração
    o clérigo esbanja boa educação

    eles dizem sim,

    as madames e as madrinhas
    choram de alegria
    -vai haver uma festa
    as crianças querem o bolo
    vai haver uma festa
    o salão está florido

    …mas os jovens de nada sabem
    estão perdidos em felicidade
    mas os jovens de nada sabem
    só conhecem a sua realidade

    Tudo começou lá no serviço
    quando eles viram
    eram mais que amigos
    tudo dividiam
    desde a cama com dossel
    até aos livros
    e foram vivendo assim
    em lúdico carrossel
    estavam doentes,diziam
    ninguém naquela idade
    a ninguém pertencia
    mas eles juntos- faziam dos momentos
    sua eternidade
    unidos ficaram o tempo
    de uma longa viagem

    se estava dando certo
    então era para uma vida
    os sonhos a céu aberto
    eram vistos e pensados de dia
    se houvesse o futuro
    se houvesse além do horizonte
    lá estariam eles
    sempre andando juntos
    se houvesse algo a fazer
    isso era para eles
    somente
    -um se via no espelho, mas chamava sua imagem
    de você (o nome do seu amor)

    e a festa corria barulhenta
    as conversas se ouviam arrulhentas
    os jovens não estavam nem aí
    estavam em seu mundo
    brilhavam tão intensamente
    estavam a sorrir
    cumprimentavam os parentes
    mas não estavam nem aqui.

    alguém cortaria
    do bolo a primeira fatia
    (enfim)
    quão era doce o amor
    eles, perdidos em pensamentos um no outro
    estavam perdidos de amor,

    Nos olhos mútuos moravam
    brilhavam nos dedos as alianças
    eles habitavam jardins celestiais de lindas esperanças
    de muitos sorrisos e bonanças
    na maionese viajavam
    miravam-se sem parar
    pousavam no coração um do outro
    eram tão tolos
    perdidos de amor…

    …e o buquê foi para uma menina chamada Maria
    que amava as novelas
    que não sabia o que era o amor

    e eles ignoravam paz e guerra
    e habitavam as vielas
    dos sentimentos um do outro
    eram tão bobos tão tolos
    perdidos de amor…

    Enviado por: NIHIL

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  2. comentário

    Essa é uma poesia que escrevi para dois amigos que se casaram em 1.993,e segundo constatei posteriormente,é a "nova versão" da poesia "Hektor e Andromaka", da Safo.
    O coitado do Heitor se deu mal,no final da guerra de Tróia,mas pelo menos por uns tempos,deve ter sido feliz ao lado da amada.

    Quem desejar ver a "versão antiga",poderá acessar qualquer site com algumas poucas poesias da moça do passado.
    (não daria tempo de voltar a transcrevê-la)

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  3. tripitaka 829(texto principal)
    °
    °
    Concordei com tudo.
    Nem cristã eu sou,mas aprecio ver o "clima" de alegria que habita a vida das pessoas nessa época.
    Que importa se "é consumismo"?
    O encantamento,a renovação das esperanças no bem, o culto à beleza e à prosperidade,colaboram para a "elevação do espírito".
    Eu costumo "entrar nesse clima" em abril de cada ano,por causa do "natal budista".
    Que também costuma ser a "festa das flores".
    Em todos os templos- nessa data,há suntuosos arranjos florais de ikebana, e no templo Zu-Lai,vasos da orquídea phalenópsis costumam ser vendidos.

    Do que eu discordo - no natal cristão,é da falta de senso de muita gente,que faz uma verdadeira guerra de fogos de artifício na noite do natal(isso é cafonice)-e da bebida ao volante.
    A notícia da vez,é que a multa para quem dirigir embriagado vai dobrar,e que a reincidência irá dobrar o valor dobrado.
    Como ouvi alguém dizer por esses dias,as pessoas,ao saírem de carro para algum lugar,precisam se lembrar que saíram de casa.
    Será que nesse ano as estatísticas de mortos em acidentes irão diminuir?
    Espero que sim.

    Tirando a histeria,tudo no natal cristão é da maior beleza possível,e se eu trabalhasse com decorações,montaria com gosto árvores em praças e em parques,bem como faria tudo para decorar algumas vitrines de loja,com enfeites imitando a natureza,ou com papais noéis.
    Admiro os presépios,gosto de ver as pessoas em frente à televisão,vendo documentários sobre Jesus Cristo,no canal Discovery- e curto as famílias reunidas,e esquecidas por um tempo,das "diferenças".
    Tudo o que confere alegria,inspiração,e renovação dos sentimentos no espírito das pessoas,e nos corações das crianças,deve continuar mesmo existindo.
    Mesmo se as modas mudarem, o povo precisa inventar outra festa.
    Isso é importante para nos motivar a continuar vivos.

    Eu disse para a Xênia ontem,que "precisamos nos apegar a alguma ilusão".

    Ontem eu contei para mamãe que estou pensando em fazer a "festa da epifania universal" aqui em casa,daqui a seis meses.
    Desejo que seja um evento simples,mas bem alegrinho.
    Ela prometeu que vai fazer pessoalmente uma pizza,veja se pode uma coisa dessas...(hahaha!)

    Desejo tudo de bom para os seus parentes que casaram.

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  4. acréscimo

    Outra coisa que eu lamento,é pela tristeza das crianças pobres,que passam falta até do básico,e que não terão um presente de natal.
    E se elas tem,sabem que isso não vai durar a eternidade.

    Mas,acabar com o natal,não irá resolver a história,e na verdade,poderia agravá-la,pois é a movimentação comercial que permite que muitos façam o bem aos necessitados.
    A pobreza extrema,é uma responsabilidade da política,e dos governos,para todo dia,e não só em feriados santos.

    Não tem evento melhor,mais alegre,e mais encantador,do que ver a alegria de uma criança pobre,que ganhou pelo menos um frango de padaria,para levar para sua casa,nessa data.
    Já dei muitos brinquedos velhos para os mais necessitados.
    Onde eu moro,o único mendigo que tem,é aquele senhor que anda com uma trupe de cachorros atrás de si,e acho que ele até tem casa,mas é pobrinho.

    As pessoas aqui logo ligam para as autoridades públicas,se vêem menores desamparados,ou se vêem famílias dormindo nas calçadas.
    Nessa "paragem",bêbados tem o poder de nos deixar no escuro por umas horas(quando atropelam postes),mas vivemos outras vantagens que eu realmente não esperava conferir em locais de moradia.

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  5. “A pobreza extrema,é uma responsabilidade da política,e dos governos,para todo dia,e não só em feriados santos.” [Nihil]
    ============================
    Humm... é aí que o bicho pega.
    Já temos muitas ações de assistência.
    Bolsa família, subsídios de energia elétrica para pessoas de baixa renda, atendimento no SUS mesmo para quem não paga, aposentadoria por invalidez , aposentadoria rural, auxilio doença, salário reclusão, salário maternidade...
    Sempre devemos lembrar que o dinheiro não é da Dilma, do Alkimin ou do Prefeito da sua cidade, ele é de todos nós que pagamos impostos e na minha opinião já temos uma rede de proteção social muito ampla.

    Se incluirmos todas as empresas do Terceiro Setor a sociedade brasileira nunca foi tão caridosa e benevolente.

    Freudianos e Marxistas nunca responsabilizam os indivíduos por suas opções a não ser que sejam “burgueses”, notem que a Nihil nem toca na PATERNIDADE RESPONSÁVEL.
    Garotas boas como a Juliana tem que se responsabilizarem por todas as garotas sem juízo que viram mães solteiras “vitimas do sistema”.
    Garotos trabalhadores como o Leonardo tem que se responsabilizar pela ação de marginais pagando até salário a suas famílias caso ele seja preso.

    Toda essa parte foi tirada do texto de hoje, eu queria que ele fosse um texto festivo.

    Nossa sociedade tem essa TRADIÇÃO.
    Ter filhos é a coisa mais maravilhosa do mundo, tenha filhos de qualquer jeito depois o “Governo” e “Deus” cuidam... lamentável!

    Pessoas irresponsáveis são tidas com santas e heróis!
    Não estou pedindo para crucifica-las se não as santificarem já será algo muito bom para nossa sociedade.
    Fazer filho é a coisa mais fácil do mundo, é até gostoso, ainda mais quando achamos que a responsabilidade de cria-los é dos outros...

    MUITO ACESSADO

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  6. DICA 3

    Dica 3• Dê um presente para alguém

    Não se trata de algo “comprável”. Seu presente pode ser um sorriso, uma palavra de agradecimento ou de incentivo, um gesto de cortesia, ou mesmo um aceno amigável. Lembre-se da máxima: você atrai o que transmite.
    ==========================================
    Ai meu jisuscristinho!

    Gente, gente, gente sermos “bem educados”, sermos “civilizados” é o MÍNIMO que podemos fazer para uma boa convivência social.
    De vez enquando chutaremos o balde, isso acontece com qualquer um e também nessa hora não há motivo para nos crucificarmos.
    Todo mundo passa por um dia ou momento difícil.
    Os caras falam o básico do básico e vendem como se fosse uma grande pérola de sabedoria!

    “Sempre que você dirigir preste muita atenção na sinalização de trânsito.”

    Falem a verdade eu sou um “gênio”, como vocês poderiam continuar vivendo sem essa pérola de sabedoria?

    “Se forem tomar banho usem água, se não tomarem banho ficarão sujinhos.”

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  7. Dia mais especial são todos.
    Não vejo significação especial em nenhuma data. E faço isto justamente para não ver em falta comigo mesmo me cobrando de uma alegria mais ESPECIAL para comemoração da data festiva.
    Também não choro, porque quando crescemos finalmente entendemos que as lagrimas devem ser de alegria.

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  8. quaréplica à sua tréplica a mim.

    °°° Não sou assim,sr.William.
    Vide o turbilhão 1.098,com o qual repliquei o texto "Imbecilidade Social",no "Muito Acessado".
    (e nunca fui pouco responsável)
    Sou mesmo,uma criatura conservadora.

    Jamais santifiquei quem comete certos enganos,ao contrário,desprezo veladamente essas pessoas.

    Ultimamente,porém,ando enfatizando bastante a necessidade da política se importar mais com os necessitados comuns,porque talvez estejamos sendo lidos por cidadãos que podem mudar os rumos do país.
    E eles tem maior poder que eu- uma simples provinciana_ de transmitir mais moralidade aos incautos de todos os tipos.
    Idem,os acessadores precisam ver que nossa situação social,não é resolvível por uma emissora de TV,pela Unesco,ou pelo orfanato espírita de alguma cidade,e que essas iniciativas,são "pequenas" diante da real história existente.
    O assunto é amplo,e tem dimensões políticas.
    (mas as pessoas são meio ingênuas)

    Isso me lembra alguém que uns anos atrás,em entrevista para a Veja,disse que "a elite branca precisa abrir a carteira para socorrer os pobres".
    Não é a "elite branca" que deve fazer isso.
    A política precisa ser mais justa,inclusive,ao favorecer a economia do país,para que os "remediados" possam continuar produtivos,e para que os pobres que trabalham para os últimos(muitos são empresários),possam se sustentar e cuidar das suas famílias.

    O Estado precisa continuar cumprindo seus papéis.
    Por isso,por um tempo,mencionarei menos a necessidade da responsabilidade individual,pois já falei muito nisso,desde o gd do Terra.
    Até "tentei ensinar" as meninas (que lêem ao blog) a ter mais "senso" na escolha de um parceiro.(no "Filosofia Matemática")
    Todos podem até "caminhar" individualmente,mas nunca caminham sozinhos.
    Temos um problemão social que precisa ser resolvido com urgência.
    (afinal) não dá "para mandar de volta" os que já nasceram.

    A profilaxia terá todo o tempo do mundo depois,para continuar a ser falada- e para ser assumida pelos capazes disso.

    É isso, então.

    °°° assim como o sr.está "alterando a temperatura do blog",eu também estou provisoriamente,mais "socialista".

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  9. ...para que eu vou ficar sempre "protegendo verbalmente ao governo".
    Nossos impostos são bem consideráveis.
    Será que a política trabalha tão "no limite" assim?
    E o trem bala?
    E os estádios de futebol?

    Bah.

    Daqui a pouco,vou ficar parecendo algum desses senhores inconformados que eu encontro vez por outra,nos ônibus...
    (hehe...!)

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  10. Sei que ficou meio "fora de lugar" eu dizer,no início da quaréplica a frase "nunca fui pouco responsável",pois ninguém disse que já fui assim.

    Enfatizei isso,para mostrar como penso.
    Nesse ponto,eu me sinto "a medida das atitudes".
    Eu acho que todos deveriam ter o meu "senso e o meu discernimento" dos fatos,e das situações.
    Meus "valores éticos" se formaram a partir da minha personalidade.

    Na época atual,porém,estou um pouco mais "comunista" sem ser "comunista" de fato.
    Não sei se estou no caminho certo...

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  11. réplica ao comentário seu sobre um texto de "autoajuda".

    Também são muito comuns os conselhos incompreensíveis que muitos dão aos que envelhecem "para usarem o cérebro,para conservarem a memória".
    Mas,a vida,o tempo inteiro,depende do uso sistemático do cérebro.
    Mesmo quando as pessoas se aposentam,pois parado de verdade,ninguém fica,ainda mais,num país pobre.
    Todo mundo que aprendeu a se manter em atividade,sempre está fazendo alguma coisa.
    Nem que seja ficar proseando na internet.

    A perda da memória se dá realmente,talvez em função do enfraquecimento do metabolismo,e do acúmulo de doenças.
    Do jeito que alguns falam,porém,a impressão que temos,é que existe uma elite extraterrestre morando no planeta,que acorda mais cedo para não fazer nada.
    E toda vez que reclamo disso que costumo escutar,as pessoas ainda dizem que estou errada,e que "estou desafiando "autoridades" no assunto.
    Eu,que sou experiente num fato,

    _a atividade mental aumenta conforme aumenta a saúde do cérebro.
    O contrário dificilmente acontece.

    Será que estou sendo materialista demais?
    Sei lá...

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  12. Só para me distrair um pouco,agora,irei escrever mais um texto dessa série.

    Aqui,eu pretendo "dar uma dimensão" de como foi minha "formação" para o melhor entendimento(meu e alheio) de quem seu sou.
    Essa é quase uma "seção fritex".
    Mencionei bastante meu vínculo com a poeta Safo de Lesbos,nessa sequência.
    Quando bebê,sonhava com o mar Egeu,sem saber que mar era aquele.(só fui saber lá pelos treze,ou catorze anos de idade,quando comecei a ler a Revista Geográfica Universal,que não é mais publicada)
    Depois,passei a sonhar que eu era uma jovem escura,que morava um pouco acima desse mar,e que eu tocava um instrumento musical.
    A partir dos dez anos,parei de sonhar com ela dormindo,e passei a visualizar as cenas com ela,acordada mesmo,toda tarde.

    Achei que prodigalizava uma personagem de romance,que tudo era só minha imaginação,por isso,não falava nada com ninguém.
    Aos dez anos,escrevi minhas primeiras poesias(eróticas).
    Nessa idade,também consegui fabricar um violãozinho feito de elásticos de escritório,que poucos dias depois se estragou.
    (Safo fabricou sozinha,um instrumento musical chamado plectro)
    Eu,que posteriormente passei a abominar dança,dancei umas três quadrilhas seguidas,com o maior encantamento possível.
    Tenho álbuns fotográficos desse tempo.

    Mas,especialmente,enfatizei minha vida na cidade em que morei, meus contatos em família,com irmãos,com brinquedos,com bichos de estimação,e minha percepção da política do país.(vivíamos então,o "regime de exceção")

    Uma vez,eu li no jornal,a carta de uma mãe para o presidente Ernesto Geisel(posso mencionar o nome dele,pois já morreu) procurando a filha universitária desparecida havia dois anos.(era 1.974)
    Já havia ido em todos os hospitais,e havia escrevido para muita gente.
    Estava desesperada,pois a moça era madura quando sumiu,e como filha atenciosa que era, sempre se comunicava com a mãe,nunca a deixava sem notícias.
    Na última vez em que haviam se falado,a jovem confessara que estava se "escondendo de um perigo"(havia ligado de um orelhão)
    Depois nunca mais se manifestou.
    E eu nunca mais esqueci a história.

    Como sempre,não comentei com ninguém.

    Meus santos talvez nunca me desampararam em algumas coisas.
    Em 1.997,lendo uma revista Marie Claire,vi a entrevista dessa mesma mãe,e reconheci sua história.
    Ela achou a filha,finalmente.
    A moça morreu...e...talvez seja melhor não contar o que se passou.
    Era a época da tortura.

    Eu mal acreditei que não só ela ao menos teve o direito de chorar o luto de alguém que morreu,mas eu também pude saber o desfecho da história,afinal eu a li pela primeira vez,aos nove anos de idade,e passei os anos sempre me perguntando pelos "rumos daquele acontecimento".

    Pobres mães,pobres filhos...às vezes.
    A vida no mundo,não é para qualquer um.
    Talvez,depois da nossa estada aqui umas vezes a mais,sairemos todos desse planeta,diplomados na "escola da santidade".
    Como é triste o destino...

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  13. Para o Príncipe- versos da presente data,


    Os critérios do amor
    estão sempre em mutação
    amor
    Mas uma flor
    desde que o mundo é mundo
    é apenas uma flor
    não se pode regatear o coração
    os sentimentos
    não estão à prova
    veja-me,meu nobre e sincero amor,

    Mais que tudo
    Prefiro vc assim,tão seco e rústico
    prefiro suas mãos
    seus contornos
    seu sexo
    suas palavras,em grave acústico
    gosto do seu entorno
    de te ferir
    de vc me tocar
    da nossa mistura
    água com açúcar
    vodca com coca-cola
    limão com mel

    palavras de fel
    lágrimas poderosas
    glória de ébrios
    a lua lá no céu
    não nos deixa chegar às últimas
    não sei porquê
    nós nunca conseguimos-prá que tanta culpa...

    mas eu prefiro
    o seu erotismo poderoso
    o seu "lutar sozinho"
    pois todo o corpo
    para muitas mentes informa sobre o espírito

    muitas preferem desafios
    manequins,modismos
    companheiros de ocasião
    eu gosto de homens inteiros e íntegros
    parceiros numa multidão
    amigos na solidão
    lindos afetos
    objetos e senhores, para toda a vida

    vida que se faz
    que se faz com as mãos
    vida que se pensa
    que se deseja
    com o coração.

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  14. Ainda sobre sua tréplica a mim,que acabei de reler.

    "Notem que a Nihil nem menciona..."

    O sr.me conhece bem,e sabe que nessa parte,concordamos totalmente.
    Também já falei muito nisso.
    Apenas mudei um pouco o "escopo" recentemente,pelos motivos mencionados.
    Volto a dizer que nunca vi nenhuma estética na irresponsabilidade,mas sei também que não adianta ficar sempre criticando certas atitudes.

    Bom lembrar que somos nós todos que "carregamos os pobres sobre nós",inclusive eu,que nunca fiz nada errado.
    Pagar por erros que não cometemos,iremos sempre pagar.
    Mas,pessoalmente,prefiro sustentar,com meus impostos,uma renca de pobres,do que sustentar obras fúteis,e do que sustentar a corrupção.
    Enfim,gosto da solução menos ruim.

    Questão de "estética",ou "questão de preferência".

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  15. "Volto a dizer que nunca vi nenhuma estética na irresponsabilidade,mas sei também que não adianta ficar sempre criticando certas atitudes." [Nihil]
    =================================
    O X da questão esta exatamente aí.
    Tudo que você escreveu lemos em todos os lugares como as redes sociais, se você mais uma vez reforçou a atuação do Governo "deveria" mais uma vez ressaltar a importância da responsabilidade individual.
    Você não fala uma parte por achar que todos já sabem, já esta implícito.
    Mas por essa logica não deveria nem ter falado a primeira!!!

    O texto Imbecilidade Social expõe muito bem essa questão.
    Evitamos falar sobre a responsabilidade do casal porque isso já esta implícito, mas na hora de cobrar só vemos o que a sociedade tem que fazer por eles.

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  16. °°° estou escrevendo agora no espaço do texto "A outra versão".

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