“Se você conhece o
inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece mas
não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota.
Se você não conhece nem
o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”
[Sun Tzu]
Para ser um bom
Filosofo acredito que é indispensável ter um amplo conhecimento de História.
Senão nem
conseguimos identificar o que nos é favorável, contrario ou irrelevante.
Evidente que são
muitos povos e por consequência muita História.
É impossível
saber tudo em detalhes, mais que isso, é difícil saber se as informações
disponíveis são “confiáveis”.
Se hoje com
sofisticados aparelhos de gravação de imagem e som ainda encontramos deformação
nas notícias imaginem antigamente.
Estive em um agradável
debate no Google+ sobre a questão entre israelenses e palestinos, foi muito
longo não dá para reproduzir na integra aqui, nem seria interessante, vou
apenas dar alguma noção de História para os leitores com o máximo de ISENÇÃO
possível.
Se quiserem
detalhes há muitos livros escritos por simpatizantes dos palestinos e outros
tantos escritos por simpatizantes de Israel, aqui resumidamente vou me ater
apenas ao raciocínio lógico, uma visão HOLÍSTICA dos fatos “confiáveis”
disponíveis.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Uma grande dificuldade em debater História
é que as pessoas escolhem o ponto de onde querem começar analisa-la.
Não há nenhum
grande problema em fazer isso desde que a pessoa não ignore completamente a
ORIGEM, os pontos anteriores, o que levou a situação observada.
Vamos a uma
ilustração mental.
Eu falo para
vocês: Um
filho matou o pai.
Sem maiores
informações o SENTIMENTO geral é de indignação contra o filho, um monstro que
matou o santo pai.
Voltando um ponto:
“O pedreiro João
da Silva tentou matar sua esposa e foi impedido pelo filho que correu em defesa
da mãe, acidentalmente o pai veio a falecer.”
É a mesma História,
mas de certo o SENTIMENTO de indignação muda de lado.
Voltando outro
ponto:
“O pedreiro João
da Silva sempre foi um cidadão trabalhador e honesto, sua esposa o traia com
vários homens ela se apaixonou por um de seus amantes e planejou a morte do marido
para ficar com a casa.”
É a mesma História,
a indignação muda de lado e o filho é quase uma “vitima” inocente da História,
ele pegou o bonde andando, viu apenas que seu pai iria matar sua mãe e não viu
outra opção senão fazer o que “achava certo”.
Outra ilustração.
Certa vez minha
esposa não conseguiu receber o salário na Caixa Federal, teve que resolver
problema de nome na documentação.
O fato é que ela
ficou na agência por mais de 3 horas, ficou indignada e qualquer um que ouça
esse breve relato fica indignado também.
“Que falta de respeito, onde já se viu tratar
um cliente dessa maneira, tem uma lei proibindo tanta demora, é muita
burocracia...”
De certo a Caixa
deve rever seus procedimentos, no registro da minha esposa naquele banco
constava o nome de solteira, acrescentar apenas mais uma partícula nos
registros deveria ser algo mais fácil uma vez que tantas mulheres se casam e
alteram seus nomes.
Porque empresas
usam Bancos para pagar salários?
Voltando um pouco
no tempo:
No meu primeiro
emprego o pagamento era feito em dinheiro que vinha em um envelope.
Os assaltos as
empresas começaram a ficar constantes no famoso dia 10 tão esperado pelos pobres...
e bandidos.
Logo, houve um
motivo [origem] para as Empresas começarem a pagar salários usando
os bancos mesmo que fossem cobradas por esse serviço.
Minha esposa reclamou
com razão pela demora no Banco, mas não muito tempo atrás essas demoras eram
muito mais frequentes, pelo menos uma vez por mês era uma enorme dificuldade em
sacar nosso pagamento em intermináveis filas.
Depois surgiram
os cartões e caixas eletrônicos e hoje concordamos que nossas vidas seriam um
caos sem eles, a população aumentou bastante.
Vejam que em uma análise
HOLISTICA da História bem recente sobre nosso relacionamento com Bancos, nós
fomos de uma indignação total a uma constatação que houve grandes avanços, nossa situação pode melhorar no
entanto já foi bem pior.
O problema da indignação é que ela provoca
grande RAIVA, em muitos casos ÓDIO e os indivíduos não RACIOCINAM
eficientemente dominados por esses SENTIMENTOS.
Conflito
na Palestina
Para povos ou pessoas que estão diretamente
envolvidas em uma guerra as indignações são mutuas, o raciocínio lógico é
difícil.
O Israelense que
teve um filho morto em ataques a ônibus por homem bomba, quer todas as
retaliações possíveis para que isso não volte a acontecer e quer que um
palestino também perca seu filho para que experimente o mesmo sentimento de
indignação.
Um palestino que
teve seu filho morto em uma retaliação de Israel fica indignado, afinal não foi
ele que se explodiu no ônibus ou lançou o míssil contra Israel.
Indignado ele
quer que outros homens bombas e outros mísseis vinguem a morte de seu filho...
Que os povos
diretamente envolvidos estejam em um estado de “passionalidade” é aceitável,
compreensível.
O que eu acho
difícil aceitar é a passionalidade espalhada pelo mundo sobre essa questão.
Não somos judeus,
não somos palestinos, sabemos que nenhum dos lados é composto de santos ou
demônios ao menos de outros povos era de se esperar uma análise mais RACIONAL
da situação.
Audaciosamente
vamos para essa análise... no próximo texto.
Para aquecer os motores leia esse texto e
desenho de alguém “Isento”.☻
(Em amarelo destaquei
sua isenção)
“Após 22 dias de guerra contra o povo de Gaza,
que causou a morte de mais de 1.300 palestinos, Israel decretou um “cessar
fogo” unilateral, mas não
encerra o genocídio.
A ocupação militar, o criminosa e nazista bloqueio das fronteiras
de Gaza e da Palestina, bloqueio que se constituiu na prática em prisão de 1,5
milhões de pessoas – que não podiam (nem ainda podem) sair da Faixa – fazem
parte de uma “política” do imperialismo
norte-americano e do Estado terrorista de Israel para intimidar e exterminar o
povo palestino.
Por que toda essa “política” de intimidação e
extermínio?
Um somatório de fatores contribuiu para
invasão de Israel em Gaza: as próximas eleições em Israel, teste de novas armas
e interesses econômicos na militarização, troca de presidentes nos EUA no dia
20 de janeiro, entre outros.
Mas há um fator decisivo, de fundo, para mais
este massacre nas condições específicas em que foi perpetrado – a conjuntura
internacional de aprofundamento
da crise mundial do capitalismo, com a agudização das contradições do
sistema imperialista e intensificação da exploração, da opressão, da
fascistização, da militarização e da barbárie para fazer frente à crise e à resistência do
proletariado e dos povos contra o desemprego, a miséria e em defesa de
condições dignas de vida e pela liberdade.
A tentativa do imperialismo de esmagar a resistência palestina, o povo
palestino, exemplo de heroísmo, combatividade, determinação na luta
contra a dominação e a exploração, se dá em uma região estratégica (Oriente
Médio) do mundo, palco de uma intensa luta de classes e de disputas
interimperialistas por zonas de influência para a valorização do capital e pelo
controle e o transporte de matérias-primas, principalmente gás e petróleo.
Agora, com o discurso da “trégua”, o Estado
de Israel (com o apoio do imperialismo norte-americano) espera contar com a
indiferença, com o esquecimento, com a banalização, com o “olhar cego” que não
quer ver que nesses 22 dias de ataque à Faixa de Gaza, território mais
densamente povoado do planeta, com 1,5 milhão de habitantes para uma área de
360 km²:
Mais de 1.300 palestinos morreram e 5.400
ficaram feridos
Dos mortos, 700 eram civis e cerca de 400
eram crianças
22 mil edifícios palestinos foram destruídos
5.000 casas, 20 mesquitas, 16 prédios do
governo foram destruídos
Outras 20 mil casas também foram danificadas
Cerca de 50 mil pessoas ficaram sem casa na faixa
de Gaza
400 mil palestinos estão sem acesso a água
encanada
Para fazer frente à barbárie imperialista é
fundamental a mobilização popular em solidariedade à heroica resistência
palestina, pelo fim da ocupação e do bloqueio pelo Estado terrorista de Israel
da Faixa de Gaza e de apoio irrestrito à criação do Estado Palestino, da
Palestina Livre.
–
Repúdio ao genocídio do Estado terrorista de Israel
–
Pelo fim do bloqueio
–
Abertura das fronteiras da Faixa de Gaza
–
Pela criação do Estado Palestino, a Palestina Livre
–
Abaixo o imperialismo
–
Viva a heroica resistência do povo palestino” [*Cecac]
*O link não funciona mais.
Guerras em nome de Deus!?
Tem certeza disso?
O que Stalin queria?
O que Gengiskam queria?
O que Hitler queria.
O que tribos indígenas queriam?
O que vejo são guerras
por territórios e poder.
Mas religiosidade ou “desigualdade
social” servem como aquela ação do ilusionista para desviar nossa atenção.
Quando muçulmanos invadiram a
Europa queriam territórios e poder.
Quando romanos estabeleceram
seu império queriam territórios e poder.
Claro que cada povo tem sua
cultura (e religiosidade), mas as guerras em geral são por TERRITÓRIO E PODER.
04/08/2019
“A taxa média de filhos por família em Gaza é de 5,5, bastante elevada, mesmo se comparada com países da região: a taxa da Jordânia é 3,3; na Síria, 2,5; e no Líbano, 2,8.”
Palestinos realmente usam crianças como bucha de canhão.
Bom dia ao sr.
ResponderExcluirEstive escrevendo até agora há pouco,um texto de "fundo histórico" que será publicado mais tarde,ou amanhã.
Então,de noite,irei replicar seu textão de hoje.
Por coincidência,eu falei sobre "pais e filhos" também.
Muito bom dia a todos.
°°°°°°°°°°°°
ResponderExcluirtouceira de petúnias
A Maldição
ResponderExcluir“Renda anual de vinte libras, despesa de dezenove libras, dezenove xelins e seis pence, resultado: felicidade. Renda anual de vinte libras, despesa anual de vinte libras e seis pence, resultado: desespero.” [Dickens]
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Da série “eu não entendo o mundo” acompanhei meio de longe o pedido de Obama para aumentar o teto da divida. Sabem aquele filme que só tem bandido e você acaba escolhendo o bandido “bonzinho”, aquele menos violento, que até pensa em abandonar sua vida de crime?
Pois é, nesta historia Americana não consigo enxergar nem ao menos o bandido bonzinho…HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Nesta coisa de “filme” sou bem infantil, gosto de ver o bem detonando o mal, a justiça vencendo a injustiça, algo tão difícil de observar na vida real.
Flash Back
Boa madrugada aos que verem.(hahaha!)
ResponderExcluirFaz tempo não acompanho mais as notícias sobre o conflito entre Israel e Palestina.
Que sempre me pareceu uma briga de jugo desigual.
Como se fôsse entre um senhor bem armado,e um mendigo.
Lembro de já ter dito que Israel deveria assimilar culturalmente esse povo,mas deve ser difícil lidar com um grupo que persistentemente,nunca vai querer fazer parte da nação maior que ocupa um território onde o mesmo grupo teve um dia,a sensação de viver isolado.
O sr.deve ter começado a trabalhar fora,de carteira registrada,lá por 1.980.
Em 1.984,quando comecei,precisei tirar "cpf" às pressas,para abrir conta corrente,pois essa era uma regra do serviço.
O salário sempre ia ser depositado lá.
No último em que eu trabalhei,quando eu saía para realizar tarefas "exteriores" e ia em bancos,isso,bem antigamente, costumava ficar em longas filas,...surpreendentemente...para pagar contas.
(veja o absurdo)
Ao final de duas horas,eu já não me aguentava mais na mesma posição física.
Escutava reclamações revoltadas dos clientes.
Sui-gêneris,eram os aposentados,que podiam usar qualquer fila de qualquer caixa eletrônico,por horas.
Uma vez,cheguei a ficar na agência até às dezoito horas.
Haviam uns três na fila,e o senhor ali na frente,"despachando" interminavelmente.
Os serviços todos agilizaram-se muito nos últimos dez anos.
Algumas operações atualmente,só são realizáveis via internet.
Mas ainda temos às vezes,dificuldades no uso do cartão eletrônico.
Depois de três tentativas mal sucedidas de uso,ele é bloqueado.
Se num lugar ou noutro,o caixa está com algum problema, me dirijo logo a outro shopping.
Ou depois,preciso ir na agência bancária,pedir novo cartão.
Outra dificuldade chata,é com a mudança do endereço do cliente.
Muitas vezes,mesmo depois da comunicação, por mais de um ano,as faturas ainda continuam indo para o antigo,e voltando.
Mas,o setor bancário é um nicho da sociedade,onde tudo evolui,depois de algum tempo.
Outros em outros locais,nem com "dez anos de carência" costumam ser solucionados.
Tem coisas no país que ainda funcionam como funcionavam quando eu tinha dezessete anos.
Isso também vale para o restante do mundo.
Acabei de ler o "Flash Back".
ResponderExcluirObama foi reeleito,mas eu prefiro ver ele na presidência daquele país,do que qualquer outro menos competente.
Duvido que atualmente,haveria alguém melhor do que o mesmo para o cargo.