domingo, 24 de fevereiro de 2013

Milagre ou Coincidência?

   João de Deus frequenta a Igreja Católica aos domingos é devoto de Nossa Senhora e de Santa Rita de Cássia.

  “Tanto faz ser evangélico, espírita, católico.
   Ao trabalhar para a cura espiritual, você está falando em nome de Deus”.


_________________________________________________________________
  “Eu não acredito que possa haver nada implicando na minha boa saúde a não ser eu mesmo.”
 [Comentarista no G+]
__________________________________________________________________        

  O poder das “interferências” é fascinante.
  Tudo depende da “classe de demônios” que estão agindo.
  Depende também do seu “grau de proteção”.
  A ciência já comprovou o efeito de remédios placebos e doenças psicossomáticas, embora ainda não consiga explicar exatamente como acontece.
  As interferências podem te deixar em um grau de depressão tão grande a ponto de debilitar seu sistema imunológico.

  Como explicar as curas pela fé?

  “Mais de onze mil casos já passaram da terceira instância com a confirmação médico-científica de que não há explicação para tal cura.
  No entanto, até hoje, apenas sessenta e oito de todos esses casos (incluindo o da Irmã Luigina) foram tidos como milagre pela quarta instância, ou seja, pela Igreja, que se mostra, nesses casos, mais rigorosa do que a própria medicina. 


  É fácil encontrar alguma igreja [de qualquer religião] que tenha relato de um grande milagre de cura.
  É evidente que “milagres/auxílios” acontecem nas mais variadas situações é que no caso das doenças fica mais fácil comprovar cientificamente.
 
  Vejamos outras situações.

  Lembrei de um participante no GD Terra que assinava o nique “Católico”.
  Ele sempre fazia questão de se exaltar como empresário habilidoso que deixará muitos bens para seus filhos.
  Debate vai e debate vem descobri que ele até podia ser um empresário eficiente, mas não foi apenas isso que manteve sua empresa aberta.
  Em uma dessas crises econômicas ele estava indo à falência e nos 46 minutos do segundo tempo “aconteceu” uma herança salvadora.
  Oras, ele não fez absolutamente nada para merecer a herança, um parente meio distante morreu e ele foi beneficiado.
  Segundo “me lembro” se a herança não tivesse vindo ou viesse meses depois a sua empresa teria ido a falência.
  Golpe de sorte? Milagre? Coincidência?
  Uma coisa é certa a empresa não permaneceu aberta exclusivamente pela sua competência.

  Tem pessoas que estranhamente são mais “protegidas” que as outras, observo essa subversão da lógica principalmente nos judeus.

  “Bussunda chegou a desistir da carreira de humorista.
  No final de 1987 ia voltar para a casa dos pais e abandonar a revista Casseta Popular.
  Aos 25 anos, estava frustrado e falido.  
  Precisava encontrar um rumo na vida, parar de andar só na contramão.
  Mas parecia que, com ele, tinha que ser tudo ao contrário mesmo.
  Na hora da desistência, o telefone tocou.
  Era o sucesso.”

   “Enterrado como um "cristão", este fato gerou e ainda gera muitas controvérsias entre a comunidade judaica e a família do humorista, pois ele sempre reiterava que era judeu e influenciado pela religião e cultura judaica, tendo sido membro da Hashomer, da linha sionista-socialista.”


  Quem pode dizer que não ocorreu um milagre financeiro na vida de Bussunda?
  Quem pode afirmar com plena certeza que ele não foi um “protegido”?
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Quem lê essas histórias fica todo animado, cheio de Fé, mas se esquece que na grande maioria das vezes o milagre NÃO ACONTECE!

  Muita gente suporta até seu limite, ora com todo fervor e mesmo assim vai a falência, mesmo assim não tem mais como prosseguir com seus sonhos, mesmo assim sofre doenças terríveis.

  Porque alguns são muito beneficiados e a maioria não?

  NÃO SEI!

  Quando tinha 14 ou 15 anos trabalhava em uma metalúrgica.
  Não lembro bem se eu fazia turno ou o horário era das 12 às 22 horas.
  Só sei que o horário de trabalho me impossibilitava de seguir com o ensino médio.
  Minha mãe fez uma promessa que se meu horário mudasse de forma eu poder estudar, eu levaria uma vela do meu tamanho a Aparecida do Norte.
  Não liguei muito, nem me imaginava pagando o mico de levar uma vela do meu tamanho a Aparecida.
  Eu queria muito continuar meus estudos e pedi a Maria também, mas não fiz nenhuma promessa, apenas pedi. [Nessa época eu era Católico]

  Houve uma grande greve de metalúrgicos e um dos acontecimentos foi uma adequação de horários, o meu passou a ser fixo da 6 ás 16.
  Como as aulas começavam as 19 horas consegui voltar a estudar.

  Minha mãe me cobrou a promessa fiquei relutante, não iria pagar, como saber se Maria atendeu o pedido meu ou da minha mãe?
  Não fui eu que fiz a promessa.
  Nessa época só eu trabalhava em casa, com o agravante de ter um irmão com hidrocefalia o dinheiro mal dava até a metade do mês, pensei:

  “Maria vai entender que não tenho dinheiro para viajar a Aparecida.”

  “Coincidência” aí vamos nós...
  Menos de 1 mês depois da mudança de horário foi organizada na empresa uma excursão para onde, hein, hein?
  Isso mesmo APARECIDA.
  Não importava eu não tinha dinheiro.

  Mas achei melhor cumprir a promessa quando minha colega Eva [lembro do nome até hoje] já tinha comprado a passagem, mas seu namorado a fez desistir de ir e ... ela ME DEU a passagem.
  Acreditem, eu nem pedi, ela simplesmente me deu.

  Sei, sei não foi um grande milagre como no caso do Católico ou do Bussunda, mas foi um pequeno milagre que ao menos me permitiu concluir os estudos.

  Quero dizer que ninguém é totalmente “desprotegido”.
  Alguns tem “direito” há muitos e grandes pedidos.
  Outros tem direito há alguns pequenos pedidos.
  Outros recebem grandes bênçãos mesmo sem pedir.

  Claro que doenças acontecem, mas tem umas que são tão misteriosas, o indivíduo não tem histórico familiar, não se expôs a nada que pudesse provoca-la, é jovem ... sempre “racionalizamos” uma causa, mas que poder uma oração ou ritual teria sobre ela?

  Eu acredito que se Maria não atendesse nenhum pedido não haveria milhares de romeiros visitando aquele local todos os anos e agradecendo por bênçãos.

  Eu acredito que se essas reuniões de curas nas igrejas Protestantes não melhorassem o estado de saúde de ninguém elas já teriam acabado faz tempo.

  Eu acredito que se todas essa curas mediúnica fossem um embuste não haveria tanta procura. 
  Lembremos que até o ex-Presidente Lula recorreu a esse recurso.

  Muitas vezes me perguntam se é “bobeira” orar, pedir alguma coisa a entidades.
  Eu acredito que não.
  Peça, de repente você é atendido, porque não?
  Eu apenas digo que a pessoa deve estar “ligada” nos acontecimentos a sua volta.


  Escuto muitos relatos de pessoas que se dizem atendidas, mas aparentemente é só uma ilusão, a sequência de eventos foi “coerente e lógica.”

 Exemplo:

  Você está com uma forte gripe, faz orações e depois de uma semana a gripe praticamente não existe mais.
  Caraca! Esse é o tempo médio de duração de uma gripe.

  Você diz que graças a Deus comprou um carro.
  Caraca! Você trabalhou duro, está pagando várias parcelas, ter o carro é uma sequência coerente de eventos.

  Você sempre abusou do cigarro, tem 60 anos e está com câncer de pulmão, é uma sequência provável e coerente de eventos.

  No caso do Lula ele tinha um câncer curável foi tratado em um dos melhores hospitais do Brasil, sua cura foi uma sequência coerente de eventos, mas se ele quis um reforço espiritual é um direito dele, melhor prevenir que remediar.

  Enfim, não estou sugerindo que você abandone sua Fé só não entendo porque se obrigar a se livrar da LÓGICA.

  Os milagres raramente acontecem, mas a lógica está sempre ao seu alcance.

  O melhor de tudo é que uma coisa não exclui a outra.

  Terapia da Lógica, para uma vida mais EFICIENTE!



  


anterior                       COMENTAR                              próximo

14 comentários:

William Robson disse...


HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!


GOOGLE+

entropia 124 disse...

Eu vi a "fria",sr.William. (quiá,quiá...)

Estou chegando agora,porque me deu vontade de escrever mais versos hoje.
Não sei se ficaram bons,mas de algum modo,consegui formatá-los.
Irão aparecer em seguida.

encrenca 1.175 disse...

ei-los bem aqui.

tripitaka 945 disse...

(texto principal)

Se eu pegasse gripe,orasse pela cura,e ficasse boa em uma semana,realmente seria um milagre.
A minha dura uns dezesseis dias.
Resfriados comuns,é que permanecem em mim,por uma semana.

Muitas vezes,eu me chateio imensamente com minha situação particular,mas quando volto a me sentir "isenta",reconheço que sempre houveram muitas "interferências" do bem,funcionando ao meu favor.
Com a prática do Budismo,isso não piorou,nem melhorou tanto assim.
O Budismo,contudo,"esfriou" minha cabeça,e me tornou mais competente.

Todavia,tem sido assim,como irei contar.
As "interferências benévolas" que me ocorrem,servem mais,é para a minha proteção,e não para as minhas iniciativas.
Quando tento começar "empresas novas",aí percebo que a "proteção" desaparece,em parte.
Não sei o que ocorre.

Teve uma época aí em que eu havia começado uma sequência de saídas de casa,para ir ao dentista.
Na segunda vez, caiu uma chuva tão grande,que houve um megaengarrafamento automobilístico,nas nossas tranquilas ruas residenciais-isso porque havia uma enchente no entroncamento de uma avenida para onde esses veículos estavam indo.
Nunca tinha visto aquilo.
Foi um custo ziguezaguear entre os carros,para chegar à via principal e pegar o ônibus.

Em todo caso,uma melhoria em nosso humor,pode atenuar os acasos estressantes.
Vez por outra,tal melhoria,até muda os fatos.
É preciso viver experimentando qual a atitude que pode nos fazer,senão ficarmos sortudos,pelo menos,termos uma vida tranquila,onde o principal seja realizado.

Aas atitudes que forem as certas,assim,ficam assim fazendo parte do nosso cardápio,e nada teremos a perder com isso.
Atualmente não me aventurarei a falar numa "tecnologia de mudança do carma".
Seria muita aventura mesmo para o meu gosto,e para o gosto de todo mundo.

NIHIL METILENE disse...

houve uma redundância no final do texto.
Acho que é porque estou ficando com sono...

encantadora 143 disse...

belas e simples.

Daniel disse...

Ótimo texto.
Mas eu jamais presenciei a cura.
Coincidência é só o que eu acredito ser uma coincidência. Alguém que me ouve falar assim jamais quererá estar perto de mim para acontecimentos futuros. Eu sei e eu não me constituirei nenhum amigo sendo "relutante" para acreditar que a fé ou fazer promessas possa ser decisivo na vida de alguém para salvar da pobreza, para curar o enfermo. Enfim. Talvez se eu fosse acometido por uma doença degenerativa eu ficasse mais sensível para pensar em assuntos de fé, e não fosse um louco a blasfemar contra nenhuma crença. Eu não sei. Não me agrada pensar que eu poderia ser diferente em se tratando de assuntos de fé. Eu não tenho pretensão de fazer desaparecer nada, exceto minha dor de cabeça.

Acho que o esquema sempre foi só pensar em si mesmo.
Não adianta que eu queira o bem para os outros se eu não estou me fazendo bem. Buscar pelo bem estar dos outros jamais poderá ser um assunto meu. Eu é que pela minha preciosa inteligencia e prudencia brilhante que devo procurar pelo meu melhor, e fazer que esse melhor seja bem aceito para que minimize as chatas interferências de pessoas que jamais saberão entender o meu sucesso.
Voce já se perguntou porquê as pessoas odeiam umas as outras? Voce acha que cor de pele se constitui na justificativa perfeita para matar um semelhante? As pessoas odeiam porque optaram por isso apenas. Eu não tenho que doutrinar ninguém além de eu mesmo, todo tempo.

encrenca 1.176 disse...

a poesia de sincronia perfeita,sempre foi um risco para as poetisas.

Está no último comentário,que foi o meu.

tripitaka 946 disse...

Boa noite,Denytus.

Seu comentário lembrou que realmente,por todo local religioso onde passei,ouvi prosas sobre curas milagrosas,mas isso foi mais frequente na sociedade de Meditação Transcendental.
Eu mesma,acabei de ser curada de uma depressão,frequentando o grupo,e ainda superei uma compulsão alimentar.

Por lá,houveram casos mais tenebrosos do que o meu,que foram curados,ou atenuados.
O "clima" das reuniões era sempre tão carregado de energia, que nos fazia sair de lá,com as baterias carregadas para a semana inteira,e por essa razão a m.t costuma ser bastante praticada por tipos em posição de chefia.
Eu não era exceção,pois era inteiramente responsável pelo meu departamento,na época.
(depois,é que fui sendo relegada para escanteio)

No Budismo,todavia,tem sido menos fácil eu escutar falar sobre isso.
O que nos ocorre,é o mesmo que ocorre aos adeptos de todas as fés religiosas.
A prática nos "esfria a mente" e nos torna mais competentes para nos curarmos de doenças,ou para resolvermos problemas intrincados.

O sr.William exagera quando diz que "benefícios sagrados,na maioiria das vezes,são ilusões".
Esses benefícios existem de verdade,mesmo para os mais simples,e às vezes,os alcançam com frequência.
O problema,é que os "não sortudos" são tão lazarentos,que sorte para eles,costuma ser a proteção.
Se é ruim com a religião,é pior sem ela.
Com a religião,nada acontece.
Sem a religião,tudo acontece...de bêsta.(hahaha!...)

Estou rindo,mas acho que deu para ver que não é tão engraçado assim.

Uma boa noite a vcs.

°°°

Daniel disse...

No tempo da faculdade, eu era constantemente tentado a dar o dizimo e a fazer provas de fé. Incrivelmente sempre me faltavam recursos necessários para poder ir até a faculdade. Eu era bolsista, e tinha que trabalhar fazendo trabalhos voluntários-obrigatórios nas escolas no final de semana, o que tornava tudo muito complicado para mim, porque meu curso para não ser estendido para 3 anos eu deveria estudar também aos sábados, o que significa que eu ficava devendo horas de trabalho voluntário-obrigatório.

Constantemente eu era convidado, não pelos outros, mais pela minha inclinação e tendencia religiosa, a fazer o voto de fé dando o recurso que já era escasso para que se multiplicasse. Essa era a ideia. Eu era desafiado pela minha tolice a fazer isto.
Por inúmeras vezes eu me vi faminto naquela faculdade tendo que contar as moedas para ver se dava para comprar uma bolacha durante o intervalo. A situação estava tão difícil que teve um semestre que eu tive que fazer amizade com o motorista do onibus que passava 23:20 para eu poder ir embora. Era foda.
Mesmo tendo me formado eu tenho ciência que jamais isto e nada disso poderá ser contado como motivo de orgulho. Porque, não é orgulho para ninguém ter que sofrer.
Deus precisa de mim o mesmo tanto que eu preciso dele.
Não adianta que eu atribua responsabilidade demais a deus se eu não me atribuo esta responsabilidade toda. É ridículo pensar que deus poderia estar se agradando que eu fizesse aquilo, que eu passasse fome porque resolvi fazer prova de fé. Fora as humilhações. É uma merda. Sorte a minha que este tempo ficou para traz.
Deus nenhum precisa de sacrifício de tolo, e isto sempre esteve na bíblia só que eu não tinha ninguém para interpretar o que já esta interpretado, para mim, na época. Talvez porque eu não tivesse sorte.

Nada é sorte na vida de ninguém, tudo depende da nossa tendência para analisar segundo nossas discrepâncias os acontecimentos vindouros.

Daniel disse...

Também indo para faculdade, eu percebia que tinha como se um mural, mesmo na avenida que dava para faculdade, em que os devotos católicos colocavam dizeres de agradecimentos lá. Eu entendo aquilo como entendo toda expressão de religião, muito aceitável e triste, porque obviamente as pessoas estão relegando um evento ao que elas entendem ser deus, ou uma coisa boa, como um santo. Acho que falta muito conhecimento.
A sociologia verdadeira é feita quando se compara sociedades e povos diferentes. Como seria se eu recebesse outra orientação, se eu nascesse, ou mesmo se eu morasse por alguns anos na grécia? Será que meu estilo de vida seria radicalmente alterado? Será que eu me encantaria por outras artes da solução humana?
Mas eu não preciso disso, não é mesmo? Tenho o conhecimento ao alcance das mãos, e este conhecimento é do tamanho da minha ambição de querer aprender as coisas.
Mais complicado é julgar o que é necessário aprender.
Mas basta um lançar olhar mais atencioso na vida de todos para ver que eu não preciso aprender nada logicamente, porque minhas chances de gritar euréka para uma nova e mais eficiente forma de vida estaria longe de acontecer. Maravilhoso é ter esta certeza!

Já pensou se minha vida fosse medida pelo que li do livro sagrado dos gurus? Ou dos persas? Ou dos oráculos da cruz vermelha? (são mais de 1)

Eu fui evangélico grande parte da minha vida e jamais li a bíblia toda.
Não via necessidade para isto, e mesmo quando eu me entusiasmava, perdia o interesse logo a seguir. Pode ser que algo de muito misterioso acontecia ai, mas isto é só o que eu quero acreditar.
Eu não posso me dar ao luxo de encher ninguém com uma crendice absurda minha sobre nada. Não posso achar que tenho previsões para o mundo também.

Eu faço minha porção.

William Robson disse...



“Você já se perguntou porquê as pessoas odeiam umas as outras?” [Daniel]
===========================
Vixe! Do jeito que você escreveu parece que todo mundo se odeia...não é o que observo.

Alguns odeiam um governante porque o responsabilizam absolutamente por tudo de mau em suas vidas.
Mas há também os fanáticos por um líder que o idolatram mesmo ele participando de coisas éticamente questionáveis.

Tem o caso do ódio por alguém que esta com uma pessoa que amamos.
Não odiamos a pessoa propriamente, odiamos qualquer um que se aproxime da pessoa amada a afastando de nós.

Por vezes confundimos ódio com descaso.
Um ladrão que rouba alguém não tem ódio da vitima, apenas não se importa com sua situação.

Eu não invento realidade e a que eu vejo não noto pessoas com ódio uma das outras.
Um Palmeirenses pode ter ódio de um Corintiano é infantil, ilógico, irracional.
Mas a grande maioria de Palmeirenses e Corintianos tem uma convivência pacifica e amigável.

William Robson disse...


“Não adianta que eu atribua responsabilidade demais a deus se eu não me atribuo esta responsabilidade toda. É ridículo pensar que deus poderia estar se agradando que eu fizesse aquilo, que eu passasse fome porque resolvi fazer prova de fé.” [Daniel]
===========================
Muito legal seu depoimento.
Tenho certeza que será útil a muitos que vivem esse momento em suas vidas.

Valeu!

Daniel disse...

O que eu disse e que você não entendeu foi a parte do optar por odiar.

Um ladrão não faz o que faz por estar amando ninguém.
E não me permitiria ficar para traz em uma situação que eu estivesse amando. Apenas os meus atos afastariam a pessoa amada de mim, não tem segredo.
Nenhuma pessoa necessita que a outra se faça de herói(na) na vida dela.

Falei do ódio unicamente para te fazer entender a fragilidade do nosso sistema. Mesmo voce sabe que é impopular, e sabe que as pessoas não gostam de voce, ou algumas não gostam. Mas precisaria de um pouquinho mais de dimensão no teu nome para você ver paulatinamente o ódio de pessoas que jamais tiveram a ver com sua realidade, elas te odeiam por voce estar no lugar que voce esta.
Por que as pessoas odiaram jesus?
Exatamente porque para muitas delas jesus era apenas um pretensioso, e na verdade todos somos em alta ou em baixa medida, pretensiosos.