sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sou Viciado

  Se o drogado tem a “doença” do crack... eu tenho a “doença” de querer viver em paz, sou viciado no conforto, na tranquilidade, no direito de ir e vir.
  Sim senhoras e senhores sou viciado, tenham pena de mim!
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  “Uso de arma de choque contra viciados é abominável, diz professor.”
[Folha]

Folha - Como vê a medida?

Dartiu Xavier da Silveira - É absurdo, abominável. Qual a justificativa para usar métodos agressivos contra usuários de drogas? Está se supondo que ele é um agressor. Isso está fadado ao fracasso. Não se pode esperar que o indivíduo pare de usar drogas com medidas agressivas.

Folha - Qual é a melhor medida?

Dartiu Xavier da Silveira - É preciso chamar pessoas da área médica, especializadas em dependência química.
  A questão da cracolândia é multidisciplinar.
  Há uma leitura deturpada colocando a situação de miséria da cracolândia como consequência do uso de droga.
  Mas foi a situação de miséria social um prato cheio para a droga proliferar. 
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 Vamos verificar se a miséria induz ao uso de drogas?
 Vem comigo!

 ►“Crack é droga de pobre?
  Não. Atualmente mesmo não sendo o principal foco dos noticiários, diversas pessoas das classes média e alta consomem crack e sofrem as consequências dos mesmos.
  Pessoas de todas as profissões (não somente moradores de rua) consomem crack.”


  “Tenho visto muito, nos últimos dias, a repetição da informação de que "o crack é uma droga barata.
   Mas, será mesmo?
   Não é o que se sente quando se conversa com as pessoas que usam, que chegam a gastar 200 reais em uma única noite.
   Uma dose de LSD chega a custar 50 reais, e uma pedra de crack, 5 reais.
   Olhando apenas por este ângulo, parece mesmo que se trata de uma droga barata, não é?
   Um cigarro de maconha, o preço pode varia entre 2 e 5 reais... E aí? O que é barato e o que é caro?
   Um cigarro de maconha pode segurar o efeito por algumas horas.
   Uma dose de LSD pode manter o efeito por toda uma noite, ou até mais.
   Nos dois casos, temos drogas que sustentam o efeito por bastante tempo, não sendo necessário o consumo repetido da mesma substância.
   Com 2 ou 5 reais, pode-se ficar sob o efeito da maconha por horas; com 50 reais, pode-se curtir uma noite inteira de efeitos do LSD.
   Com o crack, não é assim.
   Não existe isto de "fumar uma pedra de crack".
   O efeito passa muito rápido, e poucos minutos depois, é preciso fumar mais uma pedra, e mais uma, e mais uma, e mais uma...” 
  [Rede Humaniza SUS]

  Achei esses textos muito interessantes.
  Sou a favor do uso das armas de choque em qualquer drogado [inclusive bêbados] que esteja fora de controle.
  O Dartiu Xavier acredita em uma boa conversa eu até acho que ela pode ocorrer, mas não no meio da rua.
  O policial deu voz de prisão o cara está tão nóia que não pretende obedecer... CHOQUE NELE.

  Se não conseguimos acabar com o uso de crack devemos ao menos acabar com as cracolândias.

  Eu acho um absurdo esses caras tomarem conta de uma praça ou rua tornando o local um território livre para consumo de drogas.
  Isto é coerente com outros textos que já escrevi.

  Com fronteiras enormes como tem o Brasil, combater a pirataria é muito difícil, mas permitir que produtos piratas sejam vendidos a luz do dia em camelódromos regulamentados pela prefeitura... é o cumulo do absurdo!!

  O Dartiu poderia colocar em pratica sua ideologia, deveria reunir colegas e formar essa equipe “multidisciplinar” que visitaria as cracolândias “fazendo a coisa certa”.
  Ficar desenvolvendo teorias do conforto de seu consultório é fácil, vai lá morar em territórios ocupados por cracolândias, vai lá saber o que os policiais e agentes de saúde enfrentam.

  Eu seria ainda mais rigoroso, prenderia os caras por perturbação da ordem pública por 24 horas, se houver vaga em uma clínica tudo bem, se não houver que seja na cadeia mesmo.
  O cara vai ficar 24 horas sem consumir droga o que deve lhe provocar um sofrimento terrível.
  Qual o objetivo?
  É dificultar a vida do indivíduo assim como ele dificulta a nossa.

  O ideal é que ele diante das dificuldades se interesse em buscar tratamento, mas se ao menos ele não se reunir em bandos dificultando nosso direito de ir e vir já será uma grande coisa.

  Todos sabem dos efeitos maléficos do crack, os nóias tiveram a opção de não entrar nessa se não resistiram a tentação ou foram idiotas... sinto muito!
  Eu não peço para ter drogados na porta de casa e quero ter respeitado meu direito de cidadão.
  Vejo tanta gente defendo drogados e ninguém para me defender!

NÃO QUERO CRACOLÂNDIAS!

  Se o drogado tem a “doença” do crack... eu tenho a “doença” de querer viver em paz, sou viciado no conforto, na tranquilidade, no direito de ir e vir.

  Sim senhoras e senhores sou viciado, tenham pena de mim!







7 comentários:

William Robson disse...

“Talvez,se eu vivesse numa cidade mais violenta do que a nossa- seria uma ativista "para a paz" ou alguma coisa parecida.”
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Lá vem você com essas ideologias Freudianas de passeatas pela paz.
Até parece que o bandido vai se comover com você soltando pombinhas brancas.

“O Bem não conhece o Mal.”

William Robson disse...

Violência,fome,desigualdades sociais.
Quais desses problemas começarão a ser resolvidos primeiro?
Nem só de punições a políticos, vive um país.
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Todos eles estão sendo resolvidos, elimina-los é praticamente impossível, não há país onde não ocorra crimes ou que todos sejam ricos.
São Paulo tem uma policia muito combativa e outros Estados podem seguir o mesmo caminho.
Depois do plano Real muita gente saiu da linha da miséria.
O julgamento do Mensalão nos brindou com uma desejável independência entre os poderes. Um STF aplicando a legalidade constitucional.
Podemos melhorar e muito e com maior velocidade, basta mantermos debates como esse colocando em xeque IDEOLOGIAS DELIRANTES.

Daniel disse...

Voce comentou sobre o jornal que passa na tv record.
Sempre eu vi muito mais do que sensacionalismo nesses jornais policiais.
Mas todo momento este que apresenta o jornal da tarde na record, Marcio Resende, está falando sobre a legalização da pena de morte e prisão perpetua. E enquanto a autoridade politica judicial, eu entendo que é mais fácil eles darem ouvidos ao que inquieta a mídia televisiva, sendo esta o 4o poder, do que qualquer manifestação publica, já nós não sabendo como "corretamente" iniciar uma.

revista realidade 97 disse...

Sr.William,

agora que li o texto principal.

Sobre o mesmo,eu direi...hã...hum...

BRAVÍSSIMO, sr.Vizinho,bravo...

...bravo,bravo, dessa vez,a sintonia entre suas idéias e as minhas,foi perfeita..eu me sinto assim também,e ainda por cima,acho que deveriam construir cadeias especialmente para os drogados moradores de rua,como "prontos socorros" sem médicos,onde eles poderiam ficar anos sem consumir as drogas,e assim mudarem de vida,de uma forma natural.

Nesse caso,a prisão não teria como missão punir esses elementos,mas salvá-los de si mesmos,e proteger as famílias dos mesmos,contra eles.

Daniel disse...

Eu não vejo que é só na hora do estresse que as pessoas demonstram inclinação para ideias como a da pena de morte.
Realmente por ter um ranço religioso como o William diz, eu pensava que jamais um país cristão autorizasse a pena de morte, mas nos EUA já acontece isso em alguns estados.
Realmente o devedor deve pagar pelo que deve de acordo com a constituição de cada país, cabe ao individuo permanecer consciente durante toda a sua vida.
Em sociedade, não deve ser permitido nenhum tipo de desordem publica, e não punindo, os juízes estão ajudando para que a sociedade não tenha jamais sossego.
Com tudo isso acontecendo, uma coisa é certa para nossa sociedade: a intolerância que deve predominar na mentalidade de pessoas sérias.
E sempre só existirão dois caminhos enquanto jurisdição dos países, ou se caminha para frente ou para traz.
Há bem poucos dias trouxeram aqui que 90 por cento da população deseja o aumento de pena, e muitos querem prisão perpetua. E outros muitos a pena de morte.

Daniel disse...

Na verdade carmicamente tenho a herança de ser diplomata, já estou pensando na forma de presentear com um cartão e talvez algum presente simbólico a 12 famílias de vizinhos que eu tenho.
Já fiz isso a uns anos presenteando com um arranjo de cozinhas as mães e donas de casa daqui.

É preciso investir para ter sossego.

Realmente nunca tivemos problemas com nossos vizinhos, mas já houveram distúrbios graves entres eles a muitos anos atras. E graça a deus, ou a nossa paciência, hoje tudo isso são apenas histórias para jamais serem contadas e para sempre esquecidas.

Aqui é bom, eu acordei ao som de pássaros, e eu posso distinguir e é um som de mais de 10 espécies.

william robson solo disse...

só ha uma forma de acabar com as "crackolandias"..

que é legalizando o comercio e consumo de TODAS as drogas.
para que o mercado negro, deixe de fazer com que uma "Planta" que pode crescer "selvagem" em qualquer buranco no passeio, seja vendida por valores estupidamente altos, a ponto de justificar ter "tropas de armas a defender o negocio"...:

até la... TODAS AS GUERRAS AS DROGAS se tem mostrado completamente ineficientes e estupidamente caras e sem NENHUM resultado pratico!....

apenas a liberalização ou descrminalização tem RESULTADO nesse campo, contrariando inclusivamente as visões "diabolicas" que a gente de bem tem "visto" como "garantidas" para isso!....