sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Amenizar as Desigualdades

  No Brasil não compensa o Município ser responsável financeiramente.

  Melhor que a responsabilidade ou competência administrativa do Prefeito é que ele tenha bom relacionamento com o Presidente ou Governador, seja pelo menos um bom puxa saco/aliado político.
  Boa parte dos impostos que você paga vai para o Governo Federal e Estadual, essa dinheirama vai para caixa preta das finanças do Governo é difícil você rastrear o destino do dinheiro.

 "Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios fica no Município." [STF]

  Veja o caso do IPVA, a grande maioria de nós circula prioritariamente no Município, mas 50% da arrecadação desse imposto vai para o Estado.
  Os caminhões abastecem as cidade usando estradas Federais e Estaduais
  Mas caminhões também pagam IPVA, há pedágios nas estradas e impostos inseridos no consumo de combustível, adivinhe quem fica com o grosso desses impostos e taxas?

  É como se você trabalhasse, seu pai ficasse com o dinheiro e decidisse como e onde você poderia gastar, seu pai pode pegar o dinheiro que você ganhou e dar para seu irmão que ele gosta mais ou acha que precisa mais ou é um melhor “aliado político”.
  Se você precisar de algum dinheiro para alguma emergência terá que implorar a seu pai (Governo).
  Se você nunca entendeu a romaria de prefeitos a Brasília e outras Capitais agora começa a entender a lógica perversa da dinâmica política no Brasil.

  Claro que uma parte dos impostos arrecadados no Município devem ir para os Governos Estadual e Federal senão não é possível existir o “Condomínio São Paulo” e o “Condômino Brasil” e isso não seria bom, ainda estamos em uma fase da humanidade que é necessário termos identidade nacional, as diferenças culturais são muito grandes.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
  Fica evidente que o povo de Campinas deveria ficar com a maior parte da riqueza que produz, seria um estimulo a Cidade ser eficiente na gestão de recursos.
  As cidades que não se pagam deveriam buscar esse equilíbrio ou desistir de ser Cidades passariam a ser distrito de uma cidade maior.
  O raciocínio é bem fácil, me espanta que não seja aplicado.
  Pense a nível familiar, cada família tenta equilibrar suas contas, as mais competentes ou com melhor sorte tem casas mais confortáveis com reserva de dinheiro.
  Nós mantemos uma boa qualidade de vida no Condomínio, estabelecemos direitos básicos iguais para todos e quem conseguir acumular mais conforto... que faça bom proveito.
  Não é possível que eu não possa comprar uma TV nova só porque meu vizinho não pode!!
  Temos essa idolatria comunista a total igualdade, já disse que isso não é possível, nem desejável.

  Temos que lutar por uma sociedade com “direitos iguais”, mas não padronizar que todos os homens são iguais.

 Minhas filhas não se sustentam logo não são independentes, não tem como ser independentes.
  Elas moram comigo e minha esposa...

  Me respondam como uma Cidade que não se sustenta pode ter Prefeito e Vereadores, como podem ser independentes!?

  “Parcela das receitas federais arrecadadas pela União é repassada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
  O rateio da receita proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados representa um mecanismo fundamental para amenizar as desigualdades regionais, na busca incessante de promover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e Municípios.”

  É assim que funciona, em nome de uma estranha justiça social ou “amenizar desigualdades regionais” nós tiramos dos eficientes e entregamos aos ineficientes.
  Os municípios ineficientes ficam confortavelmente esperando verbas OBRIGATÓRIAS PELA CONSTITUIÇÃO, verbas essas disputadas pelos políticos locais que não tem nenhum interesse no desenvolvimento do Município nem em adequar despesas as receitas, as verbas vem de qualquer jeito, é obrigatória por lei.

  Quanto a Cidades como Campinas não compensa ter superávit fiscal, todo excesso de recursos vai para caixa preta do governo e obrigatoriamente acabamos pagando aqueles prefeitos e vereadores naquelas cidades feitas só para mamar nas tetas da Nação.
  E aqui entramos na grande diferença entre a família e a nação.
  Minhas filhas... são minhas filhas! [Olha o óbvio aí gente]
  Se eu quero lhes dar uma boa mesada para elas se dizerem independentes é um problema meu, eu trabalho, ganho meu dinheiro, produzo minha riqueza e faço com ela o que bem entender inclusive dar mordomia a minha filhas.

Estado não é pai, Nação não é mãe.

  Dar mordomias a cidades falidas que ficarão cada dia mais falidas, me desculpem, não é lógica Boa nem Perversa... NÃO É LÓGICA!



  90% das cidades baianas estão à beira da ‘falência’.
  [A beira da Falência!? Estão falidas vivendo às custas de outros Estados.

  Pelo menos 90% dos municípios baianos não sabem administrar seus recursos financeiros.


  "A maioria dos municípios não tem arrecadação própria e dependem, basicamente, do repasse do estado e da União.”  [Correio 24 Horas]


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16 comentários:

  1. (acordei há pouco...tem uma missa sendo celebrada aqui perto)
    (aleluia,aleluia,aleluia...
    é o que eles estão cantando)

    Mais tarde irei ler os títulos linkados no texto.

    Um bom dia a vcs.

    °°°°°°°°°°°°°°

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  2. “Será que temos um propósito inteiramente individual, a longo prazo?” [Nihil]
    ===========================
    A vida não é exata.

    Na “maior” parte do tempo cada um deve cuidar de si mesmo isso não quer dizer que devemos caminhar para um individualismo extremado para sermos “inteiramente” individuais.

    Somos seres sociais, vivemos na coletividade, isso não quer dizer que devemos caminhar para um coletivismo/comunismo extremado onde cada um é “inteiramente” responsável pelo outro.

    Entre os extremos há muitos meios de tornarmos a vida eficiente e satisfatória para maioria dos gostos não para todos os gostos.
    No primeiro caso estou falando de mente DEMOCRÁTICA no segundo de mente TOTALITÁRIA.

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  3. Nihil, eu que havia elogiado alguns pontos do seu comentário.. agora eu percebi que você viajou na batatinha.


    Quando eu disse "Isto é mágico srta Nihil!"
    Foi porque nós temos a consciência que não devemos ver como desprovidos de privilégios aqueles que são deficientes, isto também porque temos educação.
    Mesmo nós jamais admitiríamos ser ridicularizados em alguma situação, e quando se faz diferença ou distinção, é isto que estamos fazendo.

    Eles se entendem como pessoas normais como nós, mas com necessidades especiais, só isso.
    Não há necessidade de comparação aqui.
    Mesma coisa as formigas: existem formigas de varias especies mas todas são formigas.

    É totalmente fácil para você se julgar superior quando não tem nenhuma dessas debilidades. E debilidades é o que todos nós temos, só que algumas mais perceptíveis que outras.

    Ninguém está resgatando nada, nem "salvando" um karma, isso é ridículo até de se pensar!

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  4. Eu ouvi dizer que o repasse do governo-estado varia de acordo com o tamanho de cada cidade e com o numero de seus habitantes.

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  5. 50 TONS DE CINZA

    http://www.youtube.com/watch?v=qlDQgzNsyuo&feature=g-all-xit

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  6. “Que é o homem dentro da natureza? Nada com respeito ao infinito. Tudo com respeito ao nada. Um intermédio entre o nada e o tudo.” [Blaise Pascal]
    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

    As pessoas fazem muito drama com este sentimento de ser tudo e nada ao mesmo tempo. Como pensam muito linearmente já se autodenominam de “fronteiriços”.
    Freud, Marx e as Religiões elevaram exponencialmente a linearidade criando problemas que não existem de fato se os submetermos a um pensamento lógico.

    Flash Back

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  7. “A honra é, objetivamente, a opinião dos outros acerca do nosso valor, e, subjetivamente, o nosso medo dessa opinião.” [Schopenhauer]

    MUITO ACESSADO

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  8. ao Denytus,

    Deixa eu falar de uma forma que seja aceitável por você.

    Os seres mais limitados um pouco,estão em desvantagem em relação aos outros,e é melhor vermos eles assim,para termos dó deles,e querermos ajudá-los.
    Para cumprirmos nosso dever de cidadania.
    Isso,eu falei num pequeno texto de semanas atrás.

    Me pergunte se eu gostaria de gastar o dinheiro que gasto em remédios.
    Olhe que o problema que tenho,é pequeno.
    Mas,é dispendioso.
    Então,estou em certa desvantagem.
    E em desvantagem maior,estão os que sofrem de doenças crônicas do metabolismo.

    O dever social que temos em relação aos desamparados pela sorte é automático.
    Independemente de haver carma,ou não.
    Eu sempre acreditei em carma.
    Acho-como já disse ao sr.William outro dia,que eu no mínimo,na vida atual,estou "pagando o pato" por algum vício em alcoolismo que posso ter tido,"recentemente".

    Deficiências graves,do ponto de vista dos que as tem,são "sinais de vitória",pois exteriorizam um possível remorso destrutivo que não os deixa em paz.
    Deus pune as pessoas,através da consciência culpada.
    Mas,nós todos,comunitariamente,aproveitamos falhas e vantagens,para melhorarmos todos juntos.
    O pequeno,o fraco,o desamparado,etc,humanizam o sistema social,que foi inventado para facilitar a vida de todos.
    Quem não respeita o "elemento em desvantagem" na sociedade,poderia ir para as selvas,porque talvez ainda precise aprender com os gorilas,como ser gente.

    Desculpa eu falar assim.
    Fico sempre irritada com alguns burraldos que vez por outra encontro por aí.(já fui empurrada duas vezes nas ruas,e uma vez,no metrô)
    Não faço parte da galera dos que agem assim,mesmo porque já fui discriminada por causa dos meus limites "quase comuns".
    Isso não é fácil de aguentar.
    Nunca comentei essas cenas,e deverei extirpá-las da mente,na terapia que farei no próximo ano.
    Portanto,sei como se sentem os "fracos" que são vistos "com reserva" pelos outros,então,costumo ser humanista-especialmente com aqueles que precisam.

    Mas,esteja certo,Denytus,que jamais desculpei os que eu já vi agirem mal.
    É uma falha que ainda deverei aprender a superar.
    Pois mesmo a "ruindade",também é uma fraqueza a ser entendida e desculpada.

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  9. Vc nem sabe.

    A conferição antiga da "antipatia por quem é simples" feita por mim,antigamente,me levou a rejeitar os valores "de base" da civilização ocidental.
    Tomei birra do cristianismo,fui para outra religião.
    O cristianismo não é culpado do modo de vida atual,mas foi impotente para sanar tantas desavenças.

    Não irei debater isso,porém.
    Já estou vendo as religiões em geral,atualmente,com mais isenção.

    A série "Turbillhão" serviu para exorcizar alguns fantasmas meus.
    Foi meu exercício de "humanizar a figura das pessoas para outras iguais a elas".
    Se eu compartilhasse a "antipatia pelo simples" com alguns por aí,a série Turbilhão nunca teria existido.

    Tem horas que fico nervosa,com minhas lembranças e com certas constatações.
    Por isso faço meditação.
    Para me acalmar.
    Às vezes,acho que nasci no tempo errado.
    Ainda bem que já fui uma "poeta véia".
    Com a mesma,aprendi a ter senso de humor.
    E a ser piadista,o que me ajuda bastante.

    Não podemos ser tão sérios o tempo todo.

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  10. ...minha decisão está tomada há muito tempo,nada irá mudá-la.
    Todavia, comecei a tentar saber o que alguns pensam sobre isso.
    Os próximos que eu irei consultar sobre o caso,serão os budistas da seita Nalanda.
    (irei repetir a questão,no blog deles)

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  11. Sr.William,primeiro irei replicar seus comentários,pois o texto principal é denso,e eu precisarei ler os links,depois.

    Li a tréplica ao meu comentário de ontem(sobre aqueles textos antigos,achei muito boa.)

    (Dislexia,
    há pouco,ao invés de escrever "antigos",escrevi "angitos".
    Durmam com essa piada.
    Até o Potiguar se espantaria com isso.
    (hahahahaha!...)

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  12. (réplica ao "Flash Back")
    °
    °
    Tornarei a dizer que os transtornos mentais são uma realidade neurológica,e não são simples casos de "comportamentos a ser corrigidos".
    Se bem que muitos enganos acontecem nessa parte,e mesmo os médicos,se confundem.
    Tem pacientes que parecem ter distúrbios sérios de personalidade,mas que realmente,estão apenas estressados e depressivos.

    Para a avaliação correta de qualque transtorno mental,é preciso no mínimo,um ano de observação de um "doente".
    A constatação do transtorno de atenção,costuma exigir menos tempo,mas alguns psiquiatras costumam pedir aos que os procuram por causa disso,seus cadernos dos primeiros anos escolares.
    (os meus eram aquela bagunça...embora eu fôsse uma aluninha inteligente,e interessada).

    A terapia psicológica,que une controle do comportamento,e alguma filosofia de vida,costuma ajudar tanto aos doentes reais,que passaram a precisar dos remédios para sobreviverem melhor,como aos que são apenas desajustados,mas que parecem "pacientes psíquicos".

    Ano que vêm,vou começar a minha.
    Sou resistente ao uso de antidepressivos,ou ao uso de qualquer "doping emotivo".
    Sei que ainda vou levar alguma broncazinha de algum médico ou psicológo que eu encontrar,pois eles estão de acordo que "ao menos no começo,certos remédios devem ser tomados",mas receio as consequências deles,e receio perder a autonomia psicológica.
    Alarico faz uso desses medicamentos.

    Mamãe por sua vez,tem uma leve "síndrome do pânico",mas idem preferiu a terapia psicológica ao uso de fármacos.
    "Pai pitaco",como eu,é um "dístimico bravo",mas recusou as muletas químicas.
    Não sei não se não estamos na verdade,é alongando demais nossas "trajetórias comportamentais".

    Tive uma professora no primário(ainda bem que era uma mestra substituta,e não permanente) que tinha o que é conhecido hoje em dia,como "transtorno da personalidade explosiva".
    Ou seja,os alunos a enlouqueciam,ela gritava,e corria atrás de nós,para tentar nos bater.(fiuuuuzinho...)

    Soube recentemente,que ela ...não saiu viva da situação.
    Oxalá,seja boato.
    Oxalá,ela esteja bem,aposentada,em casa,e fazendo tratamento.

    Isso eu contei para mostrar o perigo de não entendermos os limites que temos,e que nem sempre podemos dar conta deles sozinhos.
    Eu desejo o bem a essa pessoa sobre quem eu falei.
    De verdade,porque desde aquele tempo,tinha dó dela.
    Acho que ela percebia isso,e por isso,comigo,costumava implicar menos.

    Vida boa e próspera a todos os que realmente desejam e estão a fim de se autosuperarem,por uns,ou por outros meios.
    Nem que for através da busca religiosa.

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  13. Para o "Muito Acessado".

    Novamente,apreciarei o fato de que - quando as pessoas estão na "caça amorosa",elas (em ambos os gêneros) apreciam mais os elementos(e as "elementas") seguros(seguras) de si.

    Mesmo se nós mulheres somos tímidas e nada desembaraçadas,ao menos devemos "manter um certo ar de superioridade" se estamos interessadas em alguém.
    Não podemos fazer cara de "quem está chorando" pelos favores da pessoa amada.

    Pois nós mulheres costumamos pensar sobre um "bobão que não se impõe" que ele não irá servir de muita ajuda para nós,se um dia precisarmos dele,de verdade.
    Vcs por sua vez,se nos vêem "pamonhas e subservientes" demais,temem por futuras cenas de ciúmes,e por companheiras depressivas,que precisam de amparo em todas as situações,e que na verdade,nem companheiras conseguem ser.

    Assim eu imagino.
    Acho que vcs,(e os demais leitores) poderiam desenvolver melhor tais temas.

    *Hum...
    ,inhas ingênuas "eropoesias" ao menos,foram boas curiosidades?(não respondam...)
    Faz tanto tempo que não escrevo mais o gênero(a última,foi lá pelos anos noventa) que ando "enferrujada" e com medo de usar os termos científicos.

    Doravante,só para me exercitar,voltarei a compô-las.
    Pois saber falar no amor,nessas "bases" é uma boa arte,e nos ajuda a pensar melhor em certos outros "detalhes das coisas".
    A sexualidade,costuma ser consideravelmente humanizante.

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