“Matricular crianças com menos
de seis anos na escola é uma violência, afirmam especialistas.”
“Se a criança entrar na escola
antes do tempo, também terá que fazer o vestibular antes e, consequentemente,
precisará decidir seu futuro ainda no ápice da adolescência.
Isso pode resultar em adultos despreparados, que foram colocados muito
cedo em uma dinâmica competitiva.”
Nas creches a partir dos 4 anos deveriam ter grande
contato com números e letras, desenhando, colorindo, brincadeiras que
estimulassem o cálculo matemático mais rudimentar.
Pelo que observo a grande maioria está apta a
isso.
Penso contrário dos especialistas da reportagem.
Pouquíssimas
crianças não estão prontas para serem alfabetizadas aos 6 anos.
Minha base é que aos 4 anos as crianças
conseguem manter bom diálogo com riqueza de vocabulário, se conhecem a palavra,
seu significado e sabem coloca-la em uma frase ... porque não escrever!?
Se seu filho tem mais de 4 anos e não consegue
manter um diálogo entendível ... procure ajuda.
Sei que cada pessoa tem seu ritmo, relacionar
diretamente “maturidade mental” com idade biológica deixa a desejar, mas no
geral temos padrões semelhantes de desenvolvimento, os números nos servem de referência.
Até os 3 anos podemos considerar as crianças
bebês com pouquíssimo entendimento.
Porém, a partir dos 3 anos qualquer criança
normal vai adquirindo rápido discernimento das coisas.
E se a criança, diferente de todas as outras,
apresenta dificuldades para aprender coisas básicas como usar o banheiro ou se
comunicar/falar?
Pode ser algum problema de visão, audição,
dislexia, autismo ... convém investigar.
A especialista Andréa
defende que poucas crianças estão aptas a alfabetização com 6 anos.
Quem clicar no link verá os argumentos dela.
Eu defendo que estão aptas e expus os meus.
Cabe a você leitor diante da sua experiência pessoal
com crianças buscar seu próprio posicionamento.
Nessa meditação quero ir mais além, apontar
uma situação que poucos parecem perceber.
No condomínio onde
moro os casais tem poucos filhos, média de 2.
(Deve ter mais cães que crianças.)
No bairro que morei na infância era raro um
casal ter apenas 2 filhos, minha mãe teve 7.
Sem tanto trânsito e muitos terrenos vazios
havia muito espaço e crianças.
Só com os garotos da minha quadra dava para
montar um time de futebol e sobrava.
Atualmente
o garoto que quiser montar um time de futebol de salão na sua rua terá
dificuldade, faltam garotos.
A baixa da natalidade não tem volta, os
especialistas como a Andréa trabalham com uma realidade de 1950/1960/1970,
pararam por aí.
Falam da necessidade das crianças brincarem.
Brincar
com quem!?
Com o pai ou mãe que chegam cansados do
trabalho?
A “geração 2000” se quer ter contato com
muitas outras crianças a melhor opção é a escola.
Em casa é só com adultos ou um irmão.
Observando isso resolvi com minha esposa
colocar a primeira filha na escolinha logo cedo.
Nós tínhamos a opção de deixar com minha cunhada
que cuidava muitíssimo bem, mas eu acreditava que socializar com outras
crianças seria mais interessante.
Não me arrependi e recomendo a outros pais.
No começo foi osso, eram mãe e filha chorando
na despedida.
Mas em menos de 1 mês, Aléxia vinha toda
animadinha mostrando suas atividades, falando das amiguinhas, mostrando desenhos,
planejando passeios...
Tenho duas meninas, se desejassem praticar
algum esporte (futebol, vôlei, basquete) só se fossem matriculadas em alguma
escolinha.
Reunir a garotada da rua como na minha infância
... não vai rolar.
Hoje
em dia, se quisermos que nossas crianças tenham contato com outras é preciso
matricula-las em escolinhas de todo tipo, de acordo com nossa disponibilidade
financeira e INTERESSE DA CRIANÇA.
Enfim.
Com menos filhos por casais a dinâmica da
infância mudou, temos que nadar com a
corrente não contra.
Minhas filhas conhecem o teclado de computador
desde muito cedo, isso fez com que letras e números ficassem muito familiares a
elas, depois de 4 anos em escolinhas a alfabetização foi rápida, elas leem
muito bem.
No mês passado
(Texto escrito em 2012) a Ellen veio toda alegre me mostrar que já estava na página
157 de um livro, ela tem 9 anos, concluiu a leitura 3 dias depois um total de
217 páginas...nada mal!
A primeira filha
(Aléxia) minha esposa conseguiu matricular com 6 anos no ensino fundamental, mas
a segunda teve que esperar até os 7.
Foi bem triste, minha filha louca para
começar no ensino fundamental e teve que ficar mais um ano no infantil.
E as brincadeiras?
A carga horária
escolar no Brasil é baixa, sobram muitas horas para brincar fora da escola ...
se encontrar outra criança disponível onde mora e o interesse não for ficar só
navegando na Internet.
Fechando essa meditação:
Atrasar
a alfabetização das crianças é uma proposta “reacionária” no sentido de se
contrapor ao que observamos no presente.
Poucas crianças terão dificuldade na
alfabetização aos 6 anos e as que tiverem será muito útil identifica-las o
quanto antes para que melhor possamos AJUDA-LAS.
Essa lógica entra em sua mente?
A
Andréa vê grande problema em prestar vestibular precocemente e optar por uma faculdade
muito cedo, eu vejo isso como vantagem, explico:
Independente da idade é muito raro alguém ter
certeza de qual profissão seguir.
Por vezes você escolhe uma todo animado, mas
no segundo ano já começa a perceber que não foi uma boa escolha.
Se você é bem jovem, é menos complicado
desistir e começar outra.
Ou concluir o curso atual e depois fazer
outra faculdade.
Geralmente ainda mora com os pais.
Depois de uma certa idade com esposa e filhos
as mudanças de rumo não são tão fáceis.
Vamos a
alguns números de referência.
Fazer outra faculdade com 24 anos é bem mais
fácil que com 34.
Em um curso de 4 anos na primeira hipótese
você terminaria com 28, na segunda com 38 anos.
Geralmente com 24 você está solteiro, com 34 está
casado e com filhos.
Se você optou pelo curso certo já na primeira
tentativa, terá mais tempo para fazer pós graduação e cursos de especialização.
Onde a Andrea vê problema, eu vejo mais tempo
para fazer a escolha certa.
👨 “Por
que não aos 5 anos, pra ser uma proposta menos reacionária ainda...? 😊
[Comentarista]
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Quem muito quer nada tem.
Se é difícil convencer as
pessoas na redução de apenas 1 ano imagine 2.
Não sou Bolsonaro que estraga a
proposta (mesmo quando boa) por falta de tato, diplomacia.
Minhas sobrinhas liam,escreviam,contavam histórias,e desenhavam a cara de todo mundo(haha!),aos cinco anos.
ResponderExcluirContudo, é um exagero por uma criança numa escola de nível fundamental,antes dos seis anos.
Precisam estar em alguma escola sim,mas para "experimentarem o mundo".
A outra parte do argumento da Andréa foi uma bobagem.
Se um menor não pode "a sério", por ser imaturo, o futuro será afetado por essa rotina,e não haverão questionamentos sobre o mesmo.
Ela poderia ter passado sem tal assertiva,pois na mesma deu para entrever o desejo que alguns tem de estarem rodeados de tolos,para melhor dominarem.
Esse é um caso semelhante da "filósofa" da Superinteressante, que quer votar em políticos analfabetos.
Há um "medo inconsciente" nessas criaturas, de um dia,ficarem em defasagem no mercado de trabalho em função de pessoas mais novas,com um currículo maior.
Sou desconfiada,como convêm a todo mineiro.
Um ótimo domingo de bons interesses e conteúdos intelectivos a nós todos.
Hoje,curtirei a casa,não irei ao templo.
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“Contudo, é um exagero por uma criança numa escola de nível fundamental, antes dos seis anos.”
ResponderExcluir-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~~-~-~-~~-~-~-~~-~-~-
Depende!
Como sabe eu acho aquela historia de geração Índigo algo não observável.
Toda geração tem seus “gênios”.
Em alguns países é possível você entrar mais cedo em uma faculdade.
Eles identificam “super cérebros” já no jardim de infância e orientam os pais a levarem esta crianças para escolas especializadas.
Crianças que nascem com um grande intelecto podem ser muito prejudicadas em um contato forçado com mentes medianas. O tédio da sala de aula pode até fazer com que elas se desinteressem dos estudos.
Aqui no Brasil nós pegamos como padrão de ensino os [digamos] mais “lentos”.
A escola pega como base aquele aluno com maior dificuldade de aprendizado, as crianças médias são obrigadas a aprender na velocidade baixa das mais lentas e as bem dotadas...danem-se.
É mais uma vez o Marxismo na Escola a “justiça intelectual” na escola nivelando todos por baixo.
Não sei como estão os nomes hoje, mas eram primário, ginasial, colegial e faculdade.
Eu defendo que primário e ginasial deveriam ser o básico do conhecimento humano.
Todo colegial deveria ser técnico com o aluno já escolhendo um campo de atividade profissional, ele sairia do colegial técnico em alguma coisa.
Mas saindo do ginasial ele já poderia tentar entrar na faculdade em igualdade de condições com os outros candidatos.
Se o cara tiver QI suficiente e já sair do ginásio direto para a faculdade...TUDO BEM!
Isto não acontece aqui porque nisto também a Psicologia ferrou nossa sociedade, fez uma tabelinha de idades mentais e todo mundo tem que se enquadrar nela, nivelando todos para baixo e os bem dotados intelectualmente... que se danem!
Vejam o caso de um cara de 16 anos, pode matar, roubar, estuprar que a psicologia não o considera responsável por seus atos...