“Não é só na China que vigora a política do
filho único. (Março 2012)
Na Igreja Universal ela também existe para os
pastores.
Mas enquanto a China dá sinais de que pode
afrouxar a lei, na igreja de Edir Macedo a regra (não escrita) está sendo
reforçada.
Internamente, a cúpula da Universal passou a
tratar o tema com mais rigor: um filho é o ideal para os pastores; dois, o
máximo.”
Concordo com a orientação da Igreja
Universal.
Para diminuir a população da Terra temos que
incentivar as pessoas a terem no máximo 2 filhos.
Filhos bem cuidados dão grande gasto, logo,
financeiramente é bem mais fácil custear apenas 2 crianças.
Criança requer muita atenção, em uma família
nesse padrão ficaríamos com 2 adultos para cuidarem de 2 crianças o que é
bastante satisfatório, sem contar que ainda podemos ter algum apoio dos avós.
O gasto com escolarização pode ser bem maior
por parte dos pais e até menor por parte do Governo uma vez que teríamos menos
crianças, com menos escolas para dividir a verba.
Olhando lá para frente até a divisão de
heranças ficaria mais tranquila...😏 (É só dividir por 2)
Enfim, em se tratando de qualidade de vida
não tenho dúvidas que no estágio atual da humanidade 1 ou 2 filhos por casal
seria o ideal.
A divulgação pela mídia do planejamento de
natalidade na IURD criou mais um ponto de convergência entre eu e o Edir Macedo.
Seria maravilhoso que a IURD fizesse está
pregação em seus cultos, não restringisse só aos pastores.
Seria
maravilhoso que todas as religiões estimulassem seus fiéis a paternidade responsável.
Vamos focar no cristianismo que é mais a
nossa praia...
isso o torna bastante flexível, o que é bom,
dá para induzir seus seguidores a uma vida mais civilizada sem abalar seus
dogmas.
Talvez essa seja a razão do seu “sucesso”.
Sempre tem um versículo, uma passagem meia
dúbia que manipulada para o
bem 😏 pode justificar qualquer coisa.
Exemplo:
Sua esposa te traiu!
Lembra da passagem da adultera?
Pela doutrina Cristã não seria uma aberração
perdoa-la desde que ela se propusesse a não te trair mais.
(Os islâmicos são
muito mais rigorosos com o adultério feminino.)
Se sua esposa te traiu, você como Cristão tem
dois caminhos civilizados a seguir:
Pode perdoa-la ou terminar o relacionamento.
Não seria civilizado você cometer um crime de
“honra” a matando, prendendo, apedrejando ou torturando.
Entendam que o cristianismo “filosoficamente”
é o Novo Testamento.
O Velho Testamento serve mais para criar uma
base histórica.
Talvez, devido ao Cristianismo
ser tão flexível se adaptou bem ao Capitalismo.
Principalmente depois que o movimento
Protestante cessou com a condenação do lucro feita pelo Catolicismo.
O que o Novo Testamento nos
fala sobre Bancos?
Vejam que passagem interessante:
Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus
servos e lhes confiou os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um a cada um segundo a
sua própria capacidade; e, então, partiu.
O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e
ganhou outros cinco.
Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do
seu senhor.
Depois
de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros
cinco, dizendo:
Senhor,
confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
Disse-lhe o Senhor:
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;
entra no gozo do teu Senhor.
E, aproximando-se também o que
recebera dois talentos; disse:
Senhor, dois talentos me confiaste;
aqui tens outros dois que ganhei.
Disse-lhe o Senhor:
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;
entra no gozo do teu Senhor.
Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse:
Senhor,
sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não
espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui o que é teu.
Respondeu-lhe, porém, o senhor:
Servo mau e negligente, sabias que ceifo
onde não semeei e ajunto onde espalhei?
Cumpria,
portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros; e eu, ao voltar,
receberia com juros o que é meu.
Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.
Porque a todo o que tem se lhe
dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
E o servo inútil, lançai-o para
fora, nas trevas.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
(Evangelho de Mateus cap. 25 vs. 14-29)
Já ouvi muitos cultos onde os pastores (e padres)
dão uma “ajeitadinha” para distorcer esse texto, dizem que a passagem está
falando de talento no sentido de dom.
Deus dá
dons para cada um e espera que façamos bom uso.
Para mim vale mais o que está escrito
literalmente.
Embora “filosoficamente”
nada nos impeça de relacionar com algo “maior”.
No entanto tendo como base o Novo Testamento,
nessa passagem, fica claro que o Cristianismo NÃO condena o lucro nem juros e
ainda abençoa grandemente o bom administrador.
VIVA O CAPITALISMO!
Grita AMÉM
amado.
😏
Para terminar...
Em um debate o cidadão disse que essa passagem
é falsa porque naquele tempo não existia Bancos.
Evidente que o sistema bancário como
conhecemos hoje não existia, mas havia seu embrião.
O mesmo podemos dizer de escolas, hospitais, instituições de caridade...
Na Roma antiga não tinha ruas asfaltadas com
fios subterrâneos e iluminação elétrica.
Mas havia ruas com o que se dispunha de
tecnologia na época.
O mesmo podemos dizer dos Bancos.
O
texto antigo testamentário apresenta cobranças de juros como licita quando esta
operação era feita com estrangeiros (conf. Dt 23,20).
Embora muito judeus não vissem com bons olhos o empréstimo de dinheiro
com cobrança de juros, isto era considerado uma usura.
No tempo de Jesus o sistema econômico era muito ativo, com transações
econômicas, cobranças de impostos, dízimos para o Templo de Jerusalém, mas
evidencia-se uma situação ainda precária do que é chamado na Bíblia de “banco”
ou “banqueiros”, querendo comparar aos moldes atuais.
O Templo de Jerusalém era considerado no aspecto econômico como um
Banco.
O lugar mais seguro para se guardar o dinheiro dos dízimos os tesouro do
templo em ouro e prata e valores que seriam emprestados aos estrangeiros.
No templo existia segurança militar e presença sempre de muitos
soldados.
Os cambistas que o episódio da expulsão dos vendilhões do Templo fala
negociavam o dinheiro em troca de uma taxa, e recebiam dinheiro emprestado
pagando juros aos investidores.
Portanto, nos dias de Jesus, esses cambistas que atuavam na área do templo eram considerados e
chamados de “banqueiros”.
Vixe, comecei a meditar sobre a Igreja
Universal e paternidade responsável, passei por infidelidade conjugal e vim
parar no sistema bancário!
Se alguém conseguiu acompanhar ... fico grato
pela companhia.
O Senhor
deve ter me dado o talento de suportar bem a solidão filosófica.
Não sei se administro bem esse dom, nem sei se é um "presente".
Serei eu mais um servo inútil lançado fora
nas trevas...
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