"Perseverança não é igual a merecimento."
(Dr. House)
(Dr. House)
Em geral os livros de auto ajuda são escritos por pessoas que alcançaram algum ou muito sucesso.
Vejam o caso do César Cielo, ele faz o que gosta e conseguiu ser bem sucedido na carreira.
O que espera ouvir dele senão coisas do tipo:
Dificuldades existem, mas com perseverança você consegue superar todas elas.
Com foco e disciplina os objetivos são alcançados.
Poxa, que lindo!
Não foi qualquer um que falou, foi o César Cielo campeão de natação, se deu certo para ele, irá dar certo para você também?
Não é bem assim.
Você acredita que os concorrentes de César não perseveraram, não tiveram foco e disciplina!?
Nadar 100 metros em menos de 1 minuto não é para qualquer um, todos seus concorrentes diretos fazem esse tempo.
O cara tem que treinar e perseverar bastante.
Lembram do Guga?
Grande tenista, sofreu uma lesão séria, quem pode dizer que não houve perseverança em seu tratamento?
O Guga é um cara legal, se não acontecesse a tal lesão, provavelmente permaneceria por mais tempo no topo da carreira.
Quem "merece" o lugar mais alto no pódio?
A resposta é fácil, lógica.
Merece o premio principal quem conseguiu o melhor resultado.
Quem conseguiu esse resultado melhor foi quem mais perseverou, teve foco, disciplina?
Não necessariamente.
Para nos mantermos no campo esportivo, a lesão de Guga pode ter ocorrido justamente por excesso de treinos (perseverança, foco, disciplina).
Tem também o fator genético.
Seu organismo já tem predisposição a certa ocorrência e dependendo do caminho que sua vida siga ela pode chegar mais cedo, mais tarde ou nem ocorrer.
No caso da natação e tantos outros esportes, já sabemos que há corpos naturalmente mais eficientes em determinadas atividades.
Cesar Cielo tem 1,95 metros de altura.
Se tivesse 1,70 conseguiria os mesmos resultados?
O histórico dos recordistas de natação nos diz que não.
Gustavo Borges tem 2,03 metros.
Michael Phelps 1,93.
Vindo para nosso cotidiano de "cidadãos comuns".
(Em contra ponto as "celebridades")
Muitas pessoas se acham merecedoras das coisas pelo simples fato de terem tentado insistentemente, perseverado.
Você se apaixonou por uma garota, a convida insistentemente para sair.
Por sua perseverança a garota é obrigada a aceitar!?
Há anos você joga os mesmos números na loteria.
Por sua perseverança a Caixa é obrigada a lhe pagar um prêmio mesmo sem serem os números sorteados!?
Quero dizer que:
Não existe uma "lei cósmica" que com certeza premia o perseverante.
(William Robson)
(William Robson)
Por vezes, nos esforçamos, damos o melhor de nós e não conseguimos sair da "mediocridade."
(No sentido de estar dentro da média, não ser um grande destaque.)
Para cada César Cielo há centenas de "atletas desconhecidos" que deram o melhor de si, mas conseguiram algum destaque só na região que moram.
No caso do esporte sabemos que a genética influencia bastante.
Cada corpo tem capacidade diferente de recuperação, respiração, desempenho muscular.
Mesmo que você tenha boa genética para o esporte que adora, tem o fator "sorte".
Qual a estrutura familiar nasceu?
Pais que te apoiam emocionalmente e tem condições de te bancar?
Para nos mantermos no exemplo da natação ... é preciso ter fácil acesso a piscinas de boa qualidade.
É preciso ter tempo disponível.
Não precisa ser um gênio da filosofia para entender que se você nasce em "família precária" tudo fica mais difícil.
Há quem diga que se não alcançamos certa situação de sucesso é porque nos sabotamos, não perseveramos o bastante, não fizemos por merecer.
A tristeza, a frustração toma conta de nós; afinal "tudo" dependia da nossa força de vontade e "falhamos com nós mesmos".
Não estou sugerindo que você a partir de hoje fique radiante por NÃO ter realizado seus sonhos de grandes realizações.
Estou lhe apresentado evidências facilmente observáveis que por vezes nascemos com limitações além da nossa capacidade de supera-las.
Todos nós nascemos com o desejo de ser o máximo.
É saudável tentar superar nossos limites, mas é "doentio" não reconhecer que temos limites.
Querer saltar sobre uma distancia que você não consegue ... além de não te fazer alcançar a outra margem lhe fará cair no precipício.
Uma situação pior que se você tivesse se contentado com o que já havia conseguido, se contentado com a mediocridade.
Filosoficamente esta é uma das decisões mais difíceis a ser tomada, um enigma que só você pode decifrar.
Até quando tentar?
Um método eficiente é definir até o que esta disposto a perder.
Exemplos:
-Ficar correndo atrás daquela garota faz com que você não preste atenção em outras garotas mais simpáticas a você, faz você perder um tempo precioso.
Se imponha um "limite negativo".
Estou disposto a perder até um ano tentando namorar com aquela garota se não conseguir desisto e parto para outra.
- Vou apostar no meu comércio até o ponto que não colocar em risco a posse da minha casa própria em afundando em dividas.
-Gosto da igreja que frequento quero que ela prospere, mas contribuir com mais de 10% não irei fazer de jeito nenhum.
-Entendo a importância do meu emprego, mas se o excesso de trabalho esta me afastando de minha família é melhor pensar em outro emprego ou impor um limite de horas extras, não estou disposto a destruir meu casamento para colaborar com a empresa.
O que estamos fazendo?
Estabelecendo condições para nossa perseverança.
Leia seus livros de auto ajuda, siga aquelas fórmulas magicas, tente o máximo.
Apenas sugiro que estabeleça seu "limite negativo" para caso não alcance seu sonho dourado, sua vida não se transforme em um pesadelo.
Que a tristeza não se transforme em depressão, que a frustração não se transforme em inação.
É possível ter bons momentos mesmo sendo medíocre, afinal você já é bem grandinho, papai Noel e Felicidade não existem.
Se dê algum presente, cultive momentos alegres.
Minha condição para persistir em busca de um sonho é que essa busca não me deixe cego para a brevidade da vida.
Mesmo jovens, não, não temos todo tempo do mundo.
Música maravilhosa:
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😒 “Achei muito interessante essa meditação porque é refutação da doutrina da meritocracia.
Eu não acredito em meritocracia.”
(Comentarista)
Não existe uma lei cósmica dizendo que a meritocracia reina absoluta independente de qualquer fator...
➥Repense
Eu não acredito em meritocracia.”
(Comentarista)
Não existe uma lei cósmica dizendo que a meritocracia reina absoluta independente de qualquer fator...
➥Repense
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No meu entendimento ...fródista...a autosabotagem só vale para o que pode ser alcançado facilmente.
ResponderExcluirNão se aplica a objetivos utópicos.
Se o entendimento dos "freudianos" é outro- aí já não sei.
Pode ser que seja outro mesmo.
As idéias expressas(pelo sr.) são muito sensatas.
Todavia,"quem tem pouco a perder" pode insistir um pouco mais em seu sonho, se não houverem ambições melhores.
Retrocedendo desse ponto,eu mesma- lembra?- um tempo atrás,falei de uma enfermeira que provocou um acidente num hospital,e opinei que as pessoas tem que optar por fazerem o que elas tem reais condições de fazer,e que não devem só "andar atrás do que querem".
Uma senhora com algumas limitações de saúde,não pode trabalhar num hospital,porque é perigoso.
Não é lícito por em risco a segurança dos outros,em nome de uma vaidade.
Que pode ser a vaidade de sermos conhecidos como "benfeitores do mundo",talvez.
Em geral,sempre temos ao menos,uns dez desejos muito importantes.
Se vemos um não pode ser alcançado, é melhor partir logo para a tentativa de realizar algum outro desejo que está na fila.
A vida é para "não se perder tempo".
Sr.William (ho-hó!), estou destrinchando um livro de autoajuda que eu acho melhor do que os demais,e cujas palavras,respeitam a realidade humana.
Suas afirmativas não causam na mente o efeito de suscitar o "lado contrário" a elas.(as afirmativas do livro)
Contudo, só vou contar sobre essa leitura, depois que a mesma me ajudar em algumas tarefas prolongadas.
Ou seja,os comentários ficarão para daqui a um ano,ou dois.
Um ótimo dia ao senhor,e aos leitores-bem como às nossas famílias.
Desejo senso prático e realismo a todos.
Hoje irei ao templo.
Voltarei à noite,(o dia promete).
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PASSEANDO: Razão x Fé
ResponderExcluir“Se atração sexual fosse questão de escolha ninguém sofreria por amor; bastaria "escolher" não gostar mais daquela pessoa e pronto. Mas as coisas não funcionam assim, funcionam?”
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Hummm...hoje não tenho muito tempo.
Nem iria responder, mas esta parte do seu texto me provocou demais.
Não gosto de sofismas [imagino que não foi intencional].
Não podemos confundir atração sexual com amor, são coisas que até coexistem, mas são bem diferentes.
Eu me apaixonei por poucas mulheres, mas as que tive vontade de transar são incontáveis...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH!
Para responder decentemente seu texto eu teria que filosofar sobre “reprimir sentimentos” “manter as aparências”, não é um assunto fácil.
Toscamente eu diria que todo peito bonito que vejo gostaria de dar uma apalpadinha, mas é um desejo que precisa ser reprimido, não dá para falar para as mulheres que eu simplesmente nasci com esta vontade e elas tem que serem compreensivas, não me discriminarem por eu ser um apalpador de tetas...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Tenho um texto interessante se tiver curiosidade o link é:
http://filosofiamatematica.blog.terra.com.br/2011/05/20/detruicao-controlada/
PASSEANDO:
ResponderExcluirBem, ainda existem muitos estudos a respeito, mas como eu disse no outro artigo, mesmo que fosse, não se pode negar que CRENÇA E RELIGIÃO >>>É<<< escolha, e elas estão protegidas pela lei 7716.
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PS: Eu realmente não entendo porque certas instituições são isentas de impostos ou pagam bem menos, isto deveria ser repensado. O que estamos fazendo é justificar um erro porque um erro anterior já foi cometido!!!!!
A RAZÃO sugere uma correção dos erros, adaptar a Lei a uma nova realidade observável.
A Universal por exemplo, claramente usa o dinheiro de fiéis para alavancar empresas.
As igrejas se tornaram algo tão lucrativo que precisamos trata-las como realmente estão funcionando, “pequenas” empresas.
Ao invés de corrigirmos as distorções da lei a ampliamos para um novo grupo de pessoas!!!
Sim, abrir um templo é uma opção, seguir uma religião é uma opção, se esta havendo lucro a ponto de comprar rádios, emissoras, gráficas...nada contra, sou capitalista.
Agora, se elas não pagam impostos devidos protegidas por lei, é concorrência desleal.
Uma lei que taxasse as Igrejas seria muito mais interessante ser debatida, mas preferimos nos preocupar com os xingamentos a homossexuais, o povo elegeu sua prioridade e o que se há de fazer senão lamentar.
A bancada evangélica protege as igrejas, a bancada homossexual protege os gays e eu fico com o Chapolin Colorado...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
É rir para não chorar.
http://razaoxfe.blogspot.com/
Darei uma informção inútil.(Jornal Nacional...haha!)
ResponderExcluirA série Mcafee-Psafe vai mudar de nome novamente,ou a Mcafee vai continuar a partir de algum número antigo,pois eu desinstalei o Psafe do pc menor,e continuo com o McAfee no maior.
Para sair de casa,uso o pequeno.
No ônibus,eu tentei continuar lendo ao blog- e o antivírus travou o pc.
Só consegui ler os "passeandos", quando eu estava no templo.
Uma vez que usarei menos esse pc menor,por muito tempo,não precisarei temer vírus.
E ele tem um antivírus "de fábrica".
Já me bastam as desconexões que a TIM voltou a deixar ocorrerem.
Alguém falou-
que se o "desejo pudesse ser evitado, poderíamos escolher não nos apaixonarmos,ou desapaixonarmos quando desejássemos".
O "pensador amoroso" referido misturou situações que andam juntas, mas que nem sempre dependem uma da outra.
A paixão vincula-se a um desejo de possuir as características da personalidade da criatura que inspira a paixão.
Uma vez que ela é passional,pode fabricar "necessidade sexual" ou pode ser percebida a partir de uma necessidade sexual.
Antigamente,o primeiro "símbolo" que eu tive do meu interesse numa pessoa "cujo "jeito" eu queria ter",foi uma atração que ..."não deu para evitar".
Acabou ficando tão séria,que meses depois, fui tomar um banho de mar,para me livrar de "parte da energia".
Mas,o que eu senti,principalmente,foi um fascínio por um comportamento.
Isso pode ser confundido com "amor".
Pode mesmo,virar "amor"- se existirem outras afinidades que facilitem a convivência.
Isso está explicado no turbilhão 608,repostado dois dias atrás.
Uma paixão pode ser rejeitada.
O "efeito da rejeição" dá retorno, de dois dias a dois meses,pois nosso subconsciente sempre aceita nossos imperativos- desde que os motivos fiquem claros- e desde que não sejamos muito injustos.
Mas,é o tal caso.
Se existe um interesse por alguém,e se esse interesse é "alimentado",inclusive,com idéias emotivas,então a aproximação será inevitável.
O jeito,é não ficar pensando no caso, e procurar-se outro argumento para se viver.
Também, às vezes,a tal paixão não pode ser evitada,porque as pessoas que irão vivê-la,não tem nada a perder,e a vêem como algo favorável.
Idem,se existem motivos para se aceitar começar um novo amor,eles devem ser considerados.
Todavia,eu já falei bastante nisso,há uns meses.
Agora,é ...é sua vez- e a vez dos "outros".(kkkk...)
Eu vou dar mais uma passeada aqui no shopping,e depois,irei embora.
(não tem nada de muito novo nos outros sites)
A todos,até depois.
oooo
CABIDE DE EMPREGOS:
ResponderExcluirEste texto foi escrito no dia 24 de Novembro e até hoje continua um campeão de acessos.
Fico satisfeito, pois é um daqueles textos que eu gosto que seja muito bem divulgado, altamente provocador.
Até agora por e-mail ou pessoalmente não recebi nenhuma critica negativa a ele, muito bom.
Fico grato pela audiência e divulgação.
[espero que não seja um pessoal pesquisando uma brecha para me processar, gente eu sou pobrinho, não vale a pena]
http://terapiadalogica.blogspot.com/2011/11/cabide-de-empregos.html
...parabéns,sr.William.
ResponderExcluirA crônica "Cabide de Empregos" movimentou alguns tipos diversificados de informações,por isso,caiu no agrado de muitos.
Ficou parecendo um ..."texto jornalístico".
Vou me despedindo de todos.
Uma réplica que eu queria publicar,será escrita no word,para poder "se dar ao luxo" de ficar inacabada até amanhã.
Porque sei que daqui a pouco,irei cerrar os olhos.
Depois de um dia em que ao menos,eu saí.
E que "cumpriu" o que prometeu.
Até breve.
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