Do
texto anterior, Nascer no Pecado, recebi vários
comentários, separei três bastante provocativos.
Dois são da Nihil e um da “Gratidão”.
(É
assim que se denomina a autora do Blog Sombra do Onipotente.)
👩 - O "fruto do conhecimento do bem e do mal" pode ser
uma alegoria indicando o aumento do "quociente de inteligência".
[Nihil]
Pode ser uma simbologia para o momento que
ocorreu um up grade no cérebro humano.
Uma experiência alienígena bem sucedida?
Nós sapiens ficamos mais inteligentes, mas
isso traz no bojo conflitos existências, conhecimento do bem, do mal, a companhia
constante da dúvida.
“Ser ou não
ser, eis a questão.”
Se
existe seres diferenciados (que chamamos de espíritos) as histórias bíblicas e
de outros livros “sagrados” sugerem que não são oniscientes.
Tal qual cientistas vão fazendo
experimentações.
Acredito que a inteligência já existia, a
observo em outros animais, o que deu um grande salto foi nossa CONSCIÊNCIA.
Um cérebro com maior capacidade de
pensamento abstrato.
O fruto do conhecimento representa esta
experiência que “deu certo”, era o objetivo perseguido?
👩 - A "outra árvore" eu ainda não consigo imaginar o
que é.
[Nihil]
A outra arvore era o fruto da vida eterna.
Especulo que é a possibilidade de vivermos em
corpos diferenciados como os dos nossos criadores.
Manter nossa consciência além do corpo
biológico.
Todos, muitos ou alguns ainda terão acesso a
esse fruto, mas antes tem que adquirir conhecimento/ experiência.
É o que podemos entender por “salvação”, não
se trata exatamente de viver em algum paraíso nos padrões da nossa mente biológica,
mas de alcançar um outro marcante up grade...
(Upgrade significa “atualização” ou “melhoria”,
normalmente utilizado para atualizar uma versão antiga para uma mais recente de
um determinado produto.)
👱 - “Duas razões havia para a árvore do conhecimento do bem e do
mal estar no jardim do Éden.
O homem
tem livre arbítrio desde o Éden
e ali havia uma opção: comer da árvore e desobedecer a Deus, ou ser obediente e
não comer.
Adão optou por
desobedecer a Deus, paciência, mas ele tinha uma opção, podia decidir entre
dois caminhos.”
Vamos meditar sobre isso, é muito
interessante:
Então disse o SENHOR Deus:
“Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal; cuida, para que não estenda a sua mão, e tome também da
árvore da vida, e coma e viva eternamente.”
O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim
do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.
E havendo lançado fora o homem, pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao
redor, para guardar o caminho da árvore da vida.”
[Gênesis 3]
“Eis que o homem é como um de nós”
Nós
quem!?
Deus, Jesus e o enigmático “Espirito Santo”
... ou tinha mais entidades?
Mistéééério.
Dizem que Deus respeitou o livre arbítrio de
Adão e Eva.
Mas vimos no texto anterior que eles foram
obedientes até serem manipulados por Lúcifer.
Não foram obrigados a comer o fruto, mas com
a conivência de Deus foram
induzidos a isso.
A conversa da serpente com Eva foi decisiva
para ela mudar de decisão.
A pergunta é onde estava Deus?
Minha hipótese é que como um cientista
observava o que acontecia com a cobaia homo Sapiens.
Não está convencido?
Pela sequência Bíblica “estranhamente” não
vacilaram na proteção da arvore da vida eterna.
Antes que Adão e Eva alcançassem a tal arvore
Deus (O cientista alienígena chefe 😊) os expulsou do Éden e não satisfeito colocou
querubins para não permitir acesso.
Porque Deus não respeitou o livre arbítrio de
Adão e Eva na hora de comer da arvore da vida eterna!?
Os líderes religiosos dizem que Deus tem profundo respeito pelo livre arbítrio humano.
Que respeito profundo é esse em que a
liberdade de escolha pode ser exercida em uma arvore e na outra não!?
São dois pesos bem diferentes para situações
muito semelhantes.
Vejam mais essa passagem interessante.
9
- E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa
para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento
do bem e do mal.
15
- E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o
guardar.
16
- E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás
livremente,
17
- Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no
dia em que dela comeres, certamente morrerás.
[Genesis
2]
Note
que a arvore da vida estava no jardim, mas o homem não tinha consciência de sua
importância.
Vamos especular um pouco.
Adão e Eva poderiam viver eternamente
“burros” pouco acima dos chimpanzés, comeriam da arvore da vida sem nem ao
menos saber do que se tratava.
O problema com essa linha de raciocínio é a
dialética.
Se bastou um fruto do conhecimento para
ficarmos mais consciente então nunca comemos da arvore da vida eterna.
Bastaria
um fruto para adquirimos a característica da eternidade.
Você não acha estranho que Adão e Eva não
tivessem experimentado o fruto da vida uma única vez mesmo isso sendo permitido?
NÃO IDENTIFICAVAM ESSA ARVORE OU DE ALGUMA
FORMA FORAM MANIPULADOS POR DEUS PARA NÃO EXPERIMENTAREM.
Da mesma forma que foram manipulados para
experimentarem o fruto do conhecimento.
Sei, sei, você vai dizer que talvez o fruto
da vida eterna fosse diferente, você precisasse comer de tempos em tempos.
Mas então porque a pressa de Deus!?
Notem que é contradição encima de
contradição.
Nesse breve estudo ainda identificamos outras
duas falhas estruturais enormes.
Se Deus é onisciente, sabia que Eva não
resistiria a tentação da serpente então porque a surpresa!
Outra coisa, depois de mordido o fruto Deus
puniu o homem com o trabalho.
“Ganharás o pão com o suor de seu rosto”.
Mas notem que antes Deus já queria o homem
para “lavrar e guardar o jardim” ... isso não é trabalho!!
Enfim, já especulamos demais por hoje.
Há quem diga que a Bíblia (e outros livros de
religiões) sejam só fabulas ... pode ser.
Mas talvez entre tanta fantasia haja alguma
verdade.
Como naqueles filmes de ficção cientifica
onde pensamos que tudo veio da imaginação do autor, mas há fatos reais.
Somos uma experiência “Cientifica Divina”?
"Decifra-me
ou te devoro".
Esse era o desafio da Esfinge de Tebas.
Ela eliminava aqueles que se mostrassem incapazes de responder a um
enigma.
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