NÃO GOSTO do William Waack, o apresentador.
Não, não é nada pessoal, não sei nada da sua vida fora do programa.
Não gosto da visão dele de mundo.
Assisto justamente por isso, se ele parar de apresentar o programa talvez eu deixe de assistir.
Pessoas que cristalizaram conceitos da década de 1970, no máximo 1980, um mundo pré Internet.
“Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso.
Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas.
Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas.”
"Inimigo” é um termo muito forte para essa situação, considere força de expressão.
Muitos tem essa visão romântica do Marxismo/Socialismo.
A Direita, o Liberalismo Econômico, Conservadorismo devem ser evitados.
Isso é o que boa parte dos intelectuais da mídia defendem sutilmente ou textualmente nos mais diversos meios de comunicação, jornais, rádios, revistas, TVs.
No último Globonews Painel (26-11-16) Waack expressou sua decepção com as Redes Sociais.
Segundo ele, a Internet está trazendo de volta tudo que há de mais retrogrado.
Para ele a prova cabal disso é a saída da Inglaterra da União Europeia e a vitória de Trump.
Waack chega a colocar em dúvida a qualidade da atual Democracia, para pessoas como Waack a Democracia só é boa quando confirma sua própria visão de mundo.
Felizmente Waack não me conhece, não conhece o inimigo ... isso facilita muito as coisas para mim.
Pensadores iguais eu não teriam nenhuma voz se não fosse a Internet.
Felizmente para nós a Internet está suplantando todos os outros meios de comunicação, para desespero dos intelectuais do jornalismo formados em nossas universidades ... mais a "esquerda".
Defendo que o Marxismo foi uma boa intenção que não deu certo.
Era tão ruim em 1917 quanto é hoje.
As nações que persistirem em ideologias de esquerda estão fadadas ao fracasso.
Se nem judeus e alemães conseguiram fazer o Marxismo dar certo … percamos a esperança nessa ideologia.
E aqui começa nossa meditação que é uma continuação do texto anterior.
Os intelectuais do jornalismo afirmam que a Direita é contra a “Globalização”.
Até pouco tempo não havia Direita no Brasil, os ideais de esquerda predominavam.
Os poucos iguais a mim que ousavam defender o Capitalismo eram execrados.
Claramente a situação mudou.
Mudou tanto que tenho encontrado muitos “anarcocapitalistas” pessoas que defendem o fim do Estado.
Para uma sociedade funcionar de maneira eficiente tem que ter instituições reguladoras fortes, em nenhuma meditação minha consegui tirar o Estado dessa equação.
Dito isso...
Sou bem cético quanto a tratados como o Mercosul.
Era uma boa ideia, merecia ser experimentada, foi experimentada, mas não deu certo.
Embora vizinhos, países como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai tem interesses bem diferentes.
Coloca uma Venezuela nesse meio e a zona está feita.
Como fazer acordos que sejam satisfatórios para tantos interesses!
Brasil e Argentina podem fazer entre si acordos que não seriam interessantes com outros países.
O mesmo vale para cada país do mundo, vizinhos ou separados por centenas de quilômetros.
Sou a favor da “Globalização comercial e industrial” respeitando a soberania dos povos para decidirem o acordo mais satisfatório para si, observo que acordos bilaterais são mais eficientes.
NÃO sou radicalmente contra blocos de integração só não os vejo como algo indispensável.
Não sei de grandes restrições impostas aos canadenses pelos americanos ou dos canadenses aos americanos quanto a imigração, porque?
São culturas compatíveis democráticas, capitalistas com grande tolerância religiosa não há porque erguer muros.
Australianos, alemães, japoneses, holandeses, noruegueses, ingleses … não é necessário grande controle de imigração entre esses países.
Qualquer país pode ser parte do primeiro mundo basta fazer o dever de casa, evoluir pra ele.
Vamos a uma ilustração.
Nasci muito pobre, demorou até conseguir comprar um carro, uma lata velha.
Depois que comprei observei uma coisa interessante.
As ofertas de carona aumentaram bastante!
Carro velho já viu, vira e mexe está na oficina, mas sempre tinha alguém disposto até a desviar do caminho para me deixar em casa ou na oficina.
Porque quando eu não tinha carro raramente me ofereciam carona e depois que eu comprei as ofertas dispararam?
É a possibilidade da RECIPROCIDADE.
Se um colega me dá carona quando meu carro está na oficina eu posso retribuir esse favor um dia que o dele estiver em manutenção.
Se eu não tenho carro …
Se sua amiga tem pouquíssimas roupas ... compartilhar as suas só se for por caridade.
Se sua amiga tem bastante roupa, usa as suas, mas não te deixa usar as dela … não é uma amizade interessante a não ser que você seja masoquista.
O Reino Unido é uma união política de quatro "países constituintes": Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
O governo é regido por sistema parlamentar, cuja sede está localizada na cidade de Londres, a capital, e por uma monarquia constitucional.
Observem que a integração entre esses povos é natural, são culturalmente compatíveis quanto a Democracia, sistema econômico liberdades individuais.
Não há necessidade de muros, cercas, vistos em passaporte.
Agora, coloca uma Turquia no meio ... não dá liga.
E o que dizer de povos que vivem em eternos conflitos tribais e golpes de estado?
Empiricamente sabemos hoje que o Capitalismo é muito mais eficiente que o Socialismo.
Então eu deduzo que um mundo "sem muros" deve ter por base dois consensos mínimos em comum.
República Parlamentarista ou Monarquia Parlamentarista
Se vai ter um presidente ou primeiro ministro como chefe de Estado vai variar de acordo com a tradição de cada povo.
O importante são eleições livres, voto facultativo, liberdade de imprensa, liberdade de expressão.
2 - Sistema econômico Capitalismo/Liberalismo.
A China só passou a ser relevante quando assimilou muito do Capitalismo do Ocidente.
Quem quiser persistir em teocracias fundamentalistas, socialismo/comunismo, populismo, irresponsabilidade fiscal, guerras tribais. … que faça isso, mas é melhor ficar do outro lado do muro.
Nenhum povo deve ser obrigado a aplicar ou aceitar esses conceitos.
Só não venham invadir os povos que acreditam nesses conceitos.
Não adianta querer impor por decretos interações culturais díspares.
Para mim é bem claro a superioridade do que convencionamos chamar de Centro Direita.
Os povos que optarem pela Democracia e Liberalismo Econômico ... tudo indica que construirão sociedades melhores ... segundo “minha” visão de mundo.
Quem não gosta de nações “Centro Direita” ... que não migre para elas.
Cada primata no seu galho.
Quem gosta do Liberalismo Econômico e Democracia que tente implementar em seu próprio país, teremos um mundo com mais “turistas” e menos “imigrantes”.
O melhor lugar do mundo tem que ser a “casa da gente”, no país que nascemos.
Se isso não está acontecendo ... façamos acontecer.
Esse pensamento "moderno" entra em sua mente?
CULTURA é o conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade.
NACIONALISMO é um conceito desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do século XIX: a ascensão de um certo sentimento de pertencimento a uma cultura, a uma região, a uma língua e a um povo (ou, em alguns dos argumentos nacionalistas, a uma raça) específicos, tendo aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão Bonaparte e nos Estados Unidos da América.
A mídia tem dado uma conotação muito negativa ao Nacionalismo, mas o nacionalismo surgiu no Iluminismo e fez muito bem a sociedade.
Nós basicamente nos organizamos em grandes tribos e demarcamos fronteiras.
Isso foi uma consequência de nos organizarmos em repúblicas.
A Internet ganhou peso no Brasil a partir de 2010 com o barateamento dos smartphones.
Nossas universidades são ideológicas, formaram profissionais ideológicos, que tratam a notícia de forma ideológica.
No caso do Brasil com uma tendência ao “paulofreirismo” e “gilbertofreyrismo”.
Informação é poder, com acesso a mais pontos de vistas “espero” que o eleitor exerça melhor a própria vontade, menos sujeito a manipulações.
😒“Quando se mistura nosso methiê com o resto do mundo, nosso feijão com arroz, vira uma comida duvidosa de sabor desconhecido.”
(J Cleiton)
Eu procuro fazer a análise do micro sem ignorar o macro. (E vice versa)
Um bom exemplo são meus textos sobre questões raciais.
Tem o que ocorreu com o negro nos Estados Unidos e na África do Sul (e tantos outros países)
E tem o que aconteceu com o negro aqui no Brasil...
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https://terapiadalogica.blogspot.com/2015/04/nilo-pecanha.html
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