“Além das aptidões e das
qualidades herdadas, é a TRADIÇÃO que faz de nós aquilo que somos.”
[Albert Einstein]
Se reduzirmos a palavra educar ao mínimo compreensível eu “sugiro” a
palavra ensinar.
Ensinar o quê?
Se ensino minha
filha de 13 anos a dirigir carro estou a “educando” em um ato ilegal.
Entendam que
podemos ensinar qualquer coisa que podem ser boas, más ou que “acreditamos” que
são boas ou más.
Toda tradição
(ensinamento) tem sua “justificativa”.
Posso justificar
ensinar minha filha de 13 anos a dirigir como sendo para uma situação de
emergência.
Exemplos:
a) A criança que nasce na Arábia Saudita é
ensinada/educada que (na pratica) a mulher é um ser de segunda categoria.
Na Arábia há
muitas universitárias, elas raramente contestam a “educação” recebida.
Embora toda
sociedade precise de mulheres para a óbvia continuação da espécie, na Arábia
Saudita é natural que as famílias prefiram homens, essa é a cultura/educação
que são passados de geração a geração.
b) Na China há um grande número de ateus porque houve uma grande perseguição a religiosidade, as
pessoas foram ensinadas/educadas que “Religião é o ópio do povo”.
c) No Brasil as crianças são bombardeadas
desde cedo para ter ódio de política e políticos.
Crescem tendo ojeriza por uma atividade importantíssima
para o sucesso de qualquer nação.
Uma nação eficiente
se faz quando pessoas realmente interessadas no bem comum se candidatam e são
eleitas.
Se o cidadão é educado para odiar a politica ... não sei como uma organização
social eficiente pode sair desse sentimento...
O importante é você perceber que todo
ensinamento/educação/tradição começa na FAMÍLIA.
“O grande”
propagador da CULTURA é o ambiente familiar.
“Cultura significa todo aquele complexo
que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e
todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano NÃO somente em família, como também por
fazer parte de uma sociedade da qual é membro.”
Como mudar a Cultura?
👩 “Ficam aí discutindo, discutindo e não
fazem nada.”
[Comentarista
no G+]
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Não sei porque as
pessoas acreditam que debater assuntos é um “não fazer nada”.
São os debates,
os “autoquestionamentos” que mudam a Cultura de um povo.
Por isso a importância
da liberdade de expressão [Democracia], para que muitos debates aconteçam.
O que tem de
gente que diz que não é marxistas, mas defende “tradicionalmente” todos os
conceito de Marx chega a ser espantoso.
Elas receberam essa
tradição de sua família, escola e raramente questionam essa “educação”
transmitida.
A grande maioria
dos pais [e obviamente professores] nasceram entre 1954 e 1984 uma
época de idolatria aos movimentos socialistas.
Se não
questionarmos, debatermos insistentemente essa tradição ela se perpetuará por
várias gerações.
O problema é que
esses questionamentos ficam por conta de pouquíssimos Livre Pensadores, que eu
espero que se organizem potencializados por essa maravilhosa ferramenta que é a
Internet.
Aqui em casa eu
incentivo minha filhas a estudar, trabalhar sem esperar tudo de algum Governo.
Em outras
famílias é transmitida as crianças uma certa idolatria a movimentos
“socialistas/comunistas” onde o Estado tem que ser o senhor de tudo.
Em nossas escolas
será reforçado esse “coletivismo” onde a responsabilidade individual é deixada
em segundo ou terceiro plano.
Qualquer mazela
social a culpa em primeiro plano é do Presidente da República, depois
Govenador, Prefeito, Deputados...políticos em geral.
Precisamos melhorar nossa CULTURA, a melhora
da “escolarização” vem a reboque.
Não é a escola do
Governo que vai mudar as famílias, são as famílias, os indivíduos que podem
mudar a escola através de suas escolhas.
Se você admira Che Guevara temos um tipo de sociedade, se admira Benjamin Franklin temos outro.
Veja esse outro comentário:
👩 “Se a violência masculina é a maior
ameaça às mulheres, como criar um filho gentil?
A
Educação Integral poderia resolver muitos problemas gravíssimos que assolam
nosso país e outros por aí...como o feminicídio por exemplo.”
[Comentarista
no G+]
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Na infância
vivemos “integralmente” com nossas famílias, passamos a maior parte do tempo
com nossa mãe que obviamente é mulher.
Atualmente muitas
crianças vão cedo para creches, um ambiente dominado por “tias” mulheres.
Se uma mulher não
ensina seu filho a respeitar outra mulher...tudo fica muito confuso em minha
mente.
A comentarista
sugere que a educação em período integral [obviamente administrada
por um professor(a) do Estado] pode fazer maravilhas como até “tornar os
homens mais gentis com as mulheres.”
Esse professor(a) do Estado não é um alienígena ele
comunga da mesma CULTURA vigente na nação.
Se a “mãe
mulher” não ensina seu filho a respeitar mulheres não é a “professora mulher”
que vai mudar essa cultura/ensinamento.
Mudem para pai e
professor ... a equação filosófica
permanece a mesma.
Logo, não importa
se a criança irá ficar 4 horas ou 8 na escola, a cultura transmitida será a
mesma.
Nesse início de
século precisamos debater sobre a CULTURA DOS POVOS.
Os povos mantem a
tradição de não analisarem suas culturas, pelo contrário querem preserva-las
por mais ilógicas que sejam.
Percebam que
questionar a eficiência de nossas tradições é muito importante, porque senão
continuamos EDUCANDO nossas crianças com ideais ineficientes.
Tenho duas
meninas.
Elas veem que eu
e minha esposa nos respeitamos em igualdade de deveres e direitos, minhas
filhas são conscientizadas de seus deveres e direitos, em nenhum momento são
tratadas como seres de segunda categoria.
Se forem
menosprezadas na escola por serem mulheres NÃO ACEITARÃO.
Vejam que tudo
gira em torno de aceitar sem pensar uma tradição, ou RACIOCINAR sobre ela.
Isso vem da
FAMILIA, não tem como vir da ESCOLA.
Uma muçulmana não
irá aprender a se valorizar enquanto mulher em uma excelente escola islâmica.
Ela terá que buscar conhecimento por si
própria se não recebeu de sua família.
Se a moça islâmica
for uma Livre Pensadora observará que na Inglaterra as mulheres não são
submissas aos homens e na Inglaterra no geral vivesse muito bem.
Nós brasileiros
enquanto família devemos assumir nossas responsabilidade individuais, mas tradicionalmente ficamos à espera de um
Governo/Escola mágicos que eduquem nossos filhos. 😩
Acho tragicômico
quando mães/pais de marginais dizem que a sociedade falhou em “ressocializar” seu filho, para isso acontecer a familia teria que
tê-lo “socializado” primeiro...
Você filho não
precisa aceitar cegamente as escolhas de seus pais e professores...eu não
aceitei dos meus.
[É igualmente prejudicial rejeitar cegamente, ser do contra só pelo
prazer de ser contra, eis aí a enorme importância dos DEBATES.]
Pais,
que Cultura tem transmitido a seus filhos?
Filhos, que Cultura tem
aceito sem pensar de seus pais?
“Decifra-me ou te Devoro!”
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