Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.”
(George Bernard Shaw)
1- Quando entrei os computadores ficavam logo na porta de entrada.
Sem divisão nenhuma as pessoas se amontoavam, éramos atingidos pelas salivas de alguns.
Quando o clima esfriava era uma corrente de vento de congelar.
Depois nos mudaram para um cercado de alvenaria onde funcionava no passado uma lanchonete.
Não era o ideal, mas melhorou.
Melhorou ainda mais depois que fizeram uma reforma e colocaram um balcão apropriado.
Tem uma área na frente do hospital, bem pavimentada e coberta.
As pessoas tinham que aguardar de pé!
Nos finais de semana, há um monte de bancos disponíveis dentro do hospital e dezenas de pessoas ficavam em pé nessa área de espera, inclusive idosos e gestantes.
Eu e meu colega Felipe Carrijo começamos a colocar alguns bancos para o pessoal e fomos advertidos.
Felizmente o bom senso venceu, com a reforma colocaram dezenas de cadeiras na área de espera.
Melhorou bastante.
Começava às 9 até as 19, entravam de dois em dois sem limite de trocas.
(Exceto UTI e enfermarias de isolamento.)
Imaginem o shopping center que virava as enfermarias e corredores do hospital.
O lado bom foi que com o aumento do serviço aconteceu minha contratação.
Antes da pandemia houve redução no horário, depois reduziu ainda mais restringindo a 1 visita sem revezamento.
Hoje (Julho de 2022) a entrada é autorizada das 15 às 17 no máximo de duas visitas.
Melhorou bastante em vista da correria que era no passado.
4- Houve terceirização do serviço na Central de Visitas.
Foi bom porque ... digamos que os terceirizados são mais assíduos.
Cansei de ter que trabalhar sozinho por ausências.
Para mim melhorou bastante.
Felipe, Natalia, Lisiane ... bons funcionários.
Colocaram até seguranças e catracas, coisas extremamente necessárias para um local que circulam tantas pessoas.
Lembrei uma coisa nada a ver.
Certo dia a Natalia, me mostrou seu pé que por algum motivo estava muito inchado.
Na minha "sensibilidade" toda, a única coisa que consegui dizer foi:
-Ah, esse é o famoso pé de cana.
😊😂
(Entendem porque evito conversar com as pessoas.)
5 - Até o mês passado tinha o CICs, um programa de computador tipo DOS.
Arcaico pra caramba, me espantei quando vi pela primeira vez.
Esqueçam qualquer facilitação de busca.
Para acessar pastas era preciso decorar códigos de 8 dígitos.
Por "segurança" fechava automaticamente a cada 15 minutos.
Tinha outro programa especifico para Central, era mais "moderno" o grande problema é que a gente digitava um nome aparecia outro.
Sério.
Tinha que prestar atenção quando fosse imprimir a etiqueta.
Rogério virava Francisco, Maria virava Antônio ... coisas nada a ver, ninguém resolvia.
Quem desenvolveu já havia se aposentado e ficou esse "bug".
(Fora outro, o acerto do relógio, mudava para horário de verão por vontade própria 😏 dane-se o decreto presidencial.)
Para mim são programas que não deixam saudades.
O atual (AGHUse) tem a praticidade dos programas modernos, melhorou bastante.
Registrar acompanhantes ficou top.
Mostra inclusive pacientes que deram entrada no Pronto Socorro ou com consulta agendada no dia, tudo simples e rápido como eu mereço...😊
O que precisa entrar no programa é acesso a óbitos e altas.
Atualmente o nome do paciente some da lista e complica bastante.
A gente não sabe o que dizer para visita.
A impressão da etiqueta por vezes fica bem demorada, atrasando o atendimento.
(Colocar uma impressora para cada computador, são dois, seria útil, isso era uma coisa boa que tinha no passado.)
Como veem são problemas pontuais e corrigíveis, nada que transforme tudo em uma "grande fezes".
Tantos considerarem um erro cuja melhor solução é voltar ao passado ... não tem lógica.
Querem voltar a um passado "maravilhoso" que francamente não lembro ter acontecido...
AGRADECIMENTO:
Parabéns aos desenvolvedores de programas da Unicamp.
Hoje (13/07/22) quando cheguei para trabalhar notei alterações importantes no sistema.
Valeu!
Esse é o Brasil que eu quero!
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