- Se for paciente internado e só dar o nome.
"Não está internado."
- Está em consulta, quer agendar consulta?
"É meu filho, ele bebe muito, está me dando trabalho, quero ver o que a Ouvidoria fala para mim.
- Humm ... a Ouvidoria não trata de assunto familiar.
Se a senhora tiver alguma reclamação do meu atendimento ou de qualquer ocorrência dentro do hospital eles podem ajudar, fora isso ... foge da alçada deles.
O Serviço Social “talvez” tenha uma orientação.
"Não, ele não quer se tratar; e o Senhor, o que me aconselha?"
- Situação complicada, meu pai também tinha problema com alcoolismo.
"O que aconteceu com ele?"
- Morreu de cirrose.
"Meu filho é jovem, tem menos de 50, não sei o que faço, minha vida está um inferno."
- Se ele está ameaçando a senhora, pode procurar uma delegacia e fazer boletim de ocorrência.
Mas mesmo a policia não tem muito o que fazer numa situação dessa a não ser que ocorra uma agressão de fato.
"Obrigada pela atenção vou ver se consigo alguma coisa na Cidade Judiciária."
Mas quem sabe encontrasse outra pessoa para desabafar suas dores.
Nos primeiros anos de vida, apesar da trabalheira, parecem anjos.
Vão crescendo viram uma companhia constante, parece que sempre fizeram parte da nossa vida.
O caminho natural é que continue uma relação harmoniosa, tirando algum conflito natural entre gerações.
Detestaria também ver minhas filhas (por más escolhas) virarem alcoólatras, drogadas, moradoras de rua...
Não convivi muito com meu pai, ali pelos 10 anos deixamos de morar na mesma casa.
Não bebem, não fumam, não dançam "quadradinho de 8"...😊
Nossa vida familiar é algo como o "paraíso", nosso lar é um lugar que nos sentimos bem, gostamos de estar.
►Pais e filhos
►Não seja um fardo
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