"Contra Cracolândia, Haddad dá casa, comida e emprego a usuário de droga."
"Haddad elogia programa na Cracolândia, mas omite contexto.
Fluxo de usuários diminuiu após primeiro ano do De Braços Abertos, mas levantamento feito dois anos depois registrou aumento de 160%.
Fernando Haddad foi prefeito da cidade de São Paulo de 2013 a 2016.
Se candidatou a reeleição e perdeu para João Dória que venceu em primeiro turno.
Há quem diga que isso ocorreu como desdobramento da Lava Jato.
Mas convenhamos, se a população de São Paulo tivesse gostado da gestão Haddad o colocaria pelo menos no segundo turno.
Caixa 2 em campanhas eleitorais é meio que generalizado, fora isso não consta que Fernando Haddad teve envolvimento direto no caso do Petrolão.
Mas vamos falar da Cracolândia, que não começou com Haddad e não adianta ter expectativa que vai acabar com Dória.
(Claro que deve ser "combatida" sempre.)
A manchete do Estadão diz que Haddad "deu" casa, comida e emprego para usuários de drogas.
Entendo a licenciosidade jornalística tornando a noticia mais atrativa ao leitor.
Porém, sempre é bom reforçar que o dinheiro dos impostos não é propriamente do Prefeito, Governador ou Presidente da Republica.
Pelo visto, o contribuinte de São Paulo não ficou muito entusiasmado com esse tipo de gasto.
Quanto ao “emprego”, é um trabalho meio que voluntario de varrição de rua, controle mínimo, é só uma “maquiagem” para dar dinheiro para drogados.
Dizem com certo estardalhaço que os roubos diminuíram na região.
Eram pequenos furtos, causam transtorno, mas não rendem muito.
Porque o individuo vai se arriscar a roubar se o "Haddad" vai dar algum dinheiro para ele, mais abrigo, comida, assistência médica, "segurança"...
A Cracolândia foi tornada um negócio tão bom para traficantes e drogados que é natural que se espalhe.
Fora isso é disciplina, "ordem".
O que mais um drogado teme?
Ficar sem droga.
O indivíduo que for pego usando drogas em público será encarcerado por 48 horas.
Dois dias inteiros sem poder usar drogas.
Claro, o local da prisão deve ser 100% livre de drogas.
Não sei se tem uma lei que contempla esse tipo de prisão, se não tem precisamos cria-la urgentemente.
Policiais andariam com filmadoras.
Você cidadão ao verificar consumo de drogas em público poderia filmar discretamente e mandar para um canal da polícia.
Uma prisão rápida e sem burocracias.
Depois de 48 horas o indivíduo é solto como se “nada tivesse acontecido.”
Mas nós sabemos que para um viciado, 48 horas longe do uso de drogas é uma eternidade sofrida.
[É, minha mente é “diabólica”, ainda bem que em geral a uso para causas nobres.]
Qual o resultado disso?
Faria todo o possível para ser mais discreto.
Prendê-lo por 48 horas criaria um interesse da parte dele em não ir contra a legislação.
Prender por 48 horas vai acabar com o tráfico e vicio?
Claro que não!
Não seja tolo.
Se drogar faz parte da humanidade, os índios se drogavam.
O tráfico só vai diminuir quando regulamentarmos a produção e comércio de drogas.
A prisão por 48 horas é para punir, de alguma forma, o uso indevido do espaço público.
Mas não precisa pensar muito para entender que calçada é lugar de pedestre não de veículos.
De qualquer forma...
Evito fazer uso indevido do espaço público por consciência social ou por receio da punição.
Enquanto o prazer for maior que a dor o vício continua.
Então temos que provocar algum desconforto no viciado.
Sou a favor da REGULAMENTAÇÃO da produção e comércio de drogas.
Entretanto NUNCA defenderia sua utilização em espaços públicos ou por menores de idade.
O individuo tem o direito de usar drogas?
Deveria ter.
Pode usa-las onde bem entender?
Menos né!
Drogas só para maiores de idade dentro de casa ou lugares reservados a esse fim.
Regulamentação não é “liberou Geral”.
Mas respeite a vida dos outros ou arque com as consequências.
Sei da complexidade desse tema, sei da complexidade da vida, por isso esse longo texto.
Se o cidadão sente uma necessidade grande de se drogar eu respeito, por isso defendo a regulamentação do uso de drogas.
Por sorte nasci no Brasil, um país democrático.
Já pensou se eu escrevesse sobre Maomé no Irã o que escrevo sobre Jesus no Brasil?
Já pensou se eu escrevesse sobre política em Cuba, Rússia, Arábia Saudita ... como escrevo no Brasil?
Mesmo em um pais democrático seguir minha natureza tem limite.
Ultrapassando esse limite ... 48 horas de prisão ... só para começar.
Para maiores delitos como agressões, roubos, tráfico ... prefiro não comentar, não gosto quando o lado diabólico da minha mente assume o controle ... chegou a hora de dizer NÃO a continuação desse texto... estamos no limite.