quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Carolina de Jesus

 



   
  Na Wikipédia há mais informações.
   Wikipédia - Link


                                               

  

 Wikipédia: Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março de 1914, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, numa comunidade rural, de pais analfabetos.

  Era filha ilegítima de um homem casado e foi maltratada durante toda sua infância.
  Aos sete anos, sua mãe a obrigou a frequentar a escola, depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar seus estudos, mas ela interrompeu o curso no segundo ano, tendo já conseguido aprender a ler e a escrever e desenvolvido o gosto pela leitura.

William:
 Em 1914 o analfabetismo era comum de certo não foi algo “especifico” na vida da Carolina, algo que não tenha afetado milhões de crianças brasileiras nascidas na mesma época.
  Em uma sociedade muito mais “moralista” a mãe da Carolina engravidou de um homem casado.
  A mãe dela foi irresponsável, fazer o que, acontece.
  Mas vejam que a mãe dela a obrigou a frequentar a escola que foi custeada pela esposa de um rico fazendeiro, logo, Carolina não era tão maltratada assim, surgiram oportunidades.

Wikipédia: Em 1937, sua mãe morreu e ela se viu impelida a migrar para a metrópole de São Paulo. 

  Carolina construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer material que pudesse encontrar. 

  Saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família.

  Ao chegar à cidade, conseguiu emprego na casa do notório cardiologista Euryclides de Jesus Zerbini, médico precursor da cirurgia de coração no Brasil, o que permitia a Carolina ler os livros de sua biblioteca nos dias de folga.

   (Demitida, possivelmente por engravidar.)

    Aos 33 anos, desempregada e grávida, voltou a ser catadora, Carolina instalou-se na extinta favela do Canindé, na zona norte de São Paulo — num momento em que surgiam na cidade as primeiras favelas — cujo contingente de moradores estava em torno de cinquenta mil. 

   Deu à luz a seu primeiro filho, João José de Jesus.
  Teve ainda mais dois filhos: José Carlos de Jesus, nascido em 1950, e Vera Eunice de Jesus, nascida em 1953.
  Ao mesmo tempo em que trabalhava como catadora, registrava o cotidiano da comunidade onde morava nos cadernos que encontrava no material que recolhia, que somavam mais de vinte. 
  Um destes cadernos, um diário que havia começado em 1955, deu origem a seu livro mais famoso, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960.

William: Esse trecho da Wikipédia é bem bagunçado, tive que dar uma ajeitadinha, coloquei numa cronologia mais lógica.
   Mas vejam que Carolina foi tão ou mais irresponsável que sua mãe, quanto a gravidez.
   Conseguiu um emprego satisfatório que permitiria ela melhorar de vida, jogou tudo fora virando "mãe solteira".
   Até onde pesquisei  nunca foi casada, dizem que ela:

  "Desafiou as convenções sociais ao recusar o matrimônio".

  Então tá ...😏 ( A ode a "mãe solo" - link)
   

 Wikipédia: Carolina nunca quis se casar para não ter que ser submissa aos homens.

  Manteve diversos relacionamentos afetivos ao longo da vida, tendo sido pedida em casamento por alguns namorados, mas nunca aceitou.
  Suas três gravidezes não foram planejadas, e foram frutos de relacionamentos diferentes.
  Seu primeiro filho era fruto de seu namoro com um marinheiro português, que era muito ciumento e a abandonou grávida; o segundo filho é oriundo de seu relacionamento com um comerciante espanhol, com quem ela terminou o relacionamento por conta das traições dele.
  Sua terceira filha foi fruto de seu namoro com um empresário brasileiro, cujo término se deu devido às agressões e humilhações que sofria.

 

 

  


                                               

  

 

 Tulio ➥  Você diz: “Em 1914 o analfabetismo era comum de certo não foi algo “especifico”.
 Cara em 1914 a dita abolição da escravatura tinha 26 anos, qual pessoa negra pisou numa escola “PUBLICA” antes de 1937 que foi o ano em que o governo sancionou a primeira lei que garantia acesso de pessoas negras ao ensino público?
  Seu texto é ruim, os argumentos são fracos e sim tanto ele quanto você foram racistas e se quiser ser uma pessoa melhor você precisa se livrar do racismo enraizado na sua mente!
 
William ➥  Ensino público gratuito “como conhecemos hoje” não existiu desde sempre em nenhum lugar do mundo.
  Aqui no Brasil começou com os Jesuítas.
 
  “A educação formal no Brasil teve início em 1549, quando o padre Manuel da Nóbrega chegou ao país.   
  Os padres assumiram o papel de catequistas e professores dos índios.
  O letramento era restrito aos meninos, que aprendiam a ler e escrever enquanto eram convertidos ao cristianismo.”
  (Várias fontes) 
 
  Diante disso eu gostaria que me explicasse “Nilo Peçanha” - Link.
   Fico no aguardo ...

 

Tulio ➥  “Vc não leu ou apenas ignorou o que eu escrevi, me mostra onde após a abolição uma “mulher” teve acesso ao ensino público e se destacou, sendo que o decreto imperial que autorizava mulheres a estudar foi em 1879, desse modo, em 1914 uma mulher preta letrada se tornou escritora, contrariando tudo e todos e vc me vem com essa bajulação de racista sem fundamento com argumento e texto fraquíssimo sobre a mulher negra mais importante de todos os tempos percursora de tantas outras brancas e negras e tem a pachorra de afirmar que ela foi pífia?
  Não quero saber dos portugueses e jesuítas, não enrole e me responda que outra mulher foi importante nessa época!”
 
 
William“ ...desse modo, em 1914 uma mulher preta letrada se tornou escritora, ...”
  Vixe!
  Carolina de Jesus nasceu em 1914 já letrada e escritora!?
  Desculpa aí, as informações que tenho é que ela começou a escrever um diário em 1955 que foi publicado em 1960.
  Pode citar uma grande obra dela quando tinha 2 anos em 1916?
  Fico no aguardo ... 😏


 

 



    Durante a apuração de uma reportagem sobre o cotidiano da favela, Audálio Dantas (escritor, poeta e jornalista brasileiro) conheceu Carolina.

  Ela falava alto e dizia que iria “botar o pessoal no livro”.
  Impressionado com sua autenticidade e força, o jornalista decidiu apoiá-la na publicação de seus manuscritos.
  Esses manuscritos se tornaram Quarto de despejo, um livro que se destacou por transmitir vividamente a vivência em uma favela.

  Quarto de despejo foi traduzido para treze idiomas e vendeu mais de 3 milhões de cópias.
  A obra relata o cotidiano de Carolina entre 15 de julho de 1955 e 1º de janeiro de 1960.
  Ela aborda dificuldades como a fome, o preconceito racial, problemas com vizinhos e a educação de seus três filhos.
  Mesmo com suas limitações, como a falta de pontuação e erros gráficos, o livro se tornou um importante instrumento de crítica social.

  Apesar do sucesso inicial de Quarto de despejo, Carolina não obteve êxito com os outros livros que escreveu e morreu quase esquecida.
   No entanto, nos últimos anos, sua vida e obra têm sido objeto de estudo, o que trouxe nova visibilidade à escritora.
  Em sua homenagem, a biblioteca do Museu Afro-Brasil, localizada no Parque Ibirapuera, recebeu o nome de Carolina Maria de Jesus.

  Copilot GPT




   Vida de pobre é mais complicada, mas a sorte sorriu para Carolina mais uma vez aos 46 anos.
  "Pra mim" ela virou "moda" na época, foi uma curiosidade.
   Tipo aquela cantor de uma musica só, Carolina foi escritora de uma obra só, embora tenha publicado outras.
  
   O cantor Michel Teló foi moda mundial por algum tempo com a musica "Ai se eu te pego".
  Convenhamos que a canção não é nenhuma "obra de arte" no sentido de analise artística mais profunda.
  "Pra mim", Djavan (por exemplo) é um compositor muito mais interessante e não sei de nenhum sucesso mundial dele.

  Musica de sucesso "geralmente" dá mais dinheiro que livro de sucesso, tanto que Carolina tentou esse caminho também sem repetir a mesma popularidade.

  Virar moda mundial ou mesmo nacional seja por qualidade artística ou sorte é mais difícil que ganhar em loterias.

  Achei esse caso interessante porque me parece um paradoxo.
  Se Carolina de Jesus fosse branca provavelmente já teria sido quase que completamente esquecida.
  Só voltou a cena por ter sido negra.
  Idolatrar "afrodescendentes" esta na moda.
  Alguém discorda?

  Decifra-me ou te devoro!



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