“O passado não reconhece o seu lugar, está sempre presente”.
(Mario Quintana)
Comentarista: “Mas te
afirmo William, que nada tira o brilho de Jesus de ter influenciado a humanidade até
nossos dias.”
William: Humm ... Jesus não foi um
grande pensador ... se analisarmos as palavras atribuídas a ele no Novo
Testamento.
Já o Cristianismo
foi importante para manter a Europa unida (pelo menos no quesito
religiosidade) entretanto os pensamentos que dominam nossa sociedade
ocidental são Gregos/Romanos.
O grande salto de
qualidade de vida do Ocidente ocorreu com o advento do Iluminismo e a Revolução
Industrial
O Iluminismo e a
Revolução Industrial ocorreram na Europa, a Inglaterra Cristã e seus pares se
tornaram o império dominante.
Geralmente a maioria adota a religiosidade
ou ideologia do “império dominante”.
A crença de um
povo pode não passar da tradição da massa de seguir a “religião do império
dominante.”
Quem nasce na
Índia fica um Hinduístas fervoroso.
Quem nasce no Irã
fica um Islâmico fervoroso.
Portugal era
cristã quando colonizou o Brasil, nós brasileiros seguimos essa
tradição.
Muitos brasileiros são cristão
fervorosos por “tradição” ao “império europeu”.
O livre pensamento nos liberta da força das tradições.
Dando um salto na história...
depois da 2ª Guerra surgiram dois grandes “impérios” o Cristão Americano e o
Ateu da URSS.
Como o império americano
é cristão (religiosidade herdada dos ingleses) o mundo tem um predomínio do cristianismo.
Vamos meditar sobre
Tradição?
Tradições tem
começo, sofrem transformações e podem chegar ao fim.
Jesus começou com
12 apóstolos e mesmo realizando (supostamente) milagres incríveis o
Cristianismo só se firmou como tradição cerca de 300 anos depois.
Se eu fosse
escolher um evento importante que catapultou o Cristianismo para ser uma
tradição forte até nossos dias eu destacaria a conversão de Constantino.
Ele adotou o
Cristianismo como religião oficial do Império Romano e isso possibilitou a
existência até de exércitos cristãos como o caso das Cruzadas.
Segundo a narrativa que nos chegou, Constantino teve um contato com Jesus o que foi conclusivo para sua
conversão, mas é evidente que o cristianismo já tinha fortes raízes na Europa,
ele veio capengando por 300 anos, mas fazendo adeptos foi se fortalecendo.
Apenas a conversão de Constantino não seria suficiente para implantar uma nova religião, isso só
aconteceu porque já havia uma condição favorável.
Analisando a
história contemporânea podemos dizer que o Iluminismo, que vou chamar de Livre
Pensamento, começou por volta de 1700, estamos um pouco mais de 300 anos de seu
surgimento.
O Livre
Pensamento/Iluminismo veio capengando por 300 anos, mas com resultados
visíveis, ganhando adeptos, criando condição favorável.
Acredito que vivo
hoje um momento mágico da história da humanidade como a conversão de
Constantino.
O Livre
Pensamento pode ser catapultado nessa geração para uma consolidação e virar uma
tradição tão forte quanto são diversas religiões como islamismo, hinduísmo,
cristianismo...
O grande evento é
a Internet.
Tenho esperança
que essa nova tradição do pensamento lógico se estabelecerá, mas ela não virá
para substituir ou acabar com outras tradições religiosas ou doutrinarias, ela
vem para filtrar essas tradições de seus dogmas.
Cada vez mais
cristãos irão pragmaticamente
aplicar as boas práticas da doutrina e eliminar as práticas e historinhas
questionáveis.
Não se trata de
jogar a "sujeira debaixo do tapete", mas realmente tira-las de nossas
vidas e deixa-las guardadas carinhosamente no museu da nossa história.
Se meu primeiro
livro tivesse dado certo eu iria escrever um segundo que chamaria o “Evangelho
segundo (William)”.
Seria “minha” análise
do que está escrito na Bíblia como faço em tantos textos no Blog.
Mas espere, não
coloque uma conotação messiânica.
Entre parênteses é
para estar o "SEU" nome:
O Evangelho
Segundo (.................)
O Evangelho hoje é Segundo Constantino,
Segundo Lutero, Segundo Calvino, Segundo o ...Líder da sua Igreja.
Fizeram uma
interpretação e você aceita sem pensar.
Mulher não pode
usar calça ... você não usa.
Pode fazer
imagens ... você faz.
Não pode fazer
imagens... você não faz.
Tem que ofertar
10% ...
Não tem que
ofertar 10% ...
Tem predestinação,
não tem predestinação ...
Perceba que você “herda”
uma religião da sua família que herdou de um povo que um dia lá no passado
colonizou a região que você mora.
“O passado não reconhece
o seu lugar,
está sempre presente”.
No caso do Brasil
temos uma satisfatória liberdade religiosa.
É mais fácil
seguirmos uma religião diferente da dos nossos pais, podemos até nos dizer ateus sem grandes traumas familiares.
Mas noto uma
grande dificuldade de pensarmos livremente, escaparmos dos dogmas.
Ateus por exemplo
tem o “dogma” do fim das religiões.
Um mundo ideal é
um mundo sem religiões é só isso que eles “pregam” dia e noite (sem generalizações).
Se o cidadão é católico segue essa doutrina sem grandes questionamentos.
Protestante,
espirita, Seicho-no-Ie, umbanda ... fazem o mesmo.
Espero que a
geração das minhas filhas faça o que eu fiz.
Ler todo tipo de
livro incluindo os "sagrados" e chegar as SUAS conclusões que eu
espero que sejam coerentes, lógicas.
(Ler de tudo e ter analises e comentários
pelos mais diferentes ângulos ficou fácil com os smartphones.)
Evangelho
significa boas novas.
A boa nova é que a
humanidade tem um futuro brilhante, façamos acontecer.
"O passado
não reconhece o seu lugar, está sempre presente."
Nós é que temos que reconhecer do passado
coisas que já não servem mais em nosso presente.
Essa lógica entra em sua mente?
Resumo IA: O Evangelho Segundo (VOCÊ)
(7 de outubro de 2013)
Questiona a influência das tradições religiosas sobre as crenças das pessoas.
A maioria das pessoas, incluindo aqueles que se consideram fervorosos seguidores de uma religião, herdam suas crenças de seus antepassados e do "império dominante", em vez de questionarem e formarem suas próprias opiniões.
O texto convida à reflexão sobre o papel das tradições, a importância do livre pensamento e a construção de um futuro mais consciente e autônomo, onde a humanidade possa reconhecer os elementos do passado que já não servem mais no presente.
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