domingo, 22 de novembro de 2020

Índices



  

  😠“Índice de Liberdade Econômica é mais uma fraude do Neoliberalismo!”
            (Comentarista)




  Vamos primeiro verificar ao que se refere:


 

 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) compara indicadores de países nos itens riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros, com o intuito de avaliar o bem-estar de uma população, especialmente das crianças.

  [Wikipédia]

 


  O Índice de Liberdade Econômica é uma classificação que avalia o grau de liberdade econômica de 186 países.

  Os países são avaliados em quatro categorias principais, e cada uma contém três subcategorias:

 

Estado de Direito - Direitos de Propriedade, Integridade de Governo, Eficiência Judicial.

 

Tamanho do governo - Gastos do Governo, Carga Tributária, Saúde Fiscal.

 

Eficiência Regulatória - Liberdade Comercial, Liberdade de Trabalho, Liberdade Monetária.

 

Mercados Abertos - Liberdade de Comércio Exterior, Liberdade de Investimento, Liberdade Financeira.

 

  Todos os critérios têm o mesmo peso no cálculo final do índice, que considera uma escala de 0 a 100.

  Com base nesse resultado, os países são divididos em cinco categorias principais:

 

  Livres - acima de 80 pontos.

  Majoritariamente Livres - de 70 a 79,9 pontos.    

  Moderadamente Livres - de 60 a 69,9 pontos.    

  Majoritariamente Não Livres - de 50 a 59,9 pontos.  

  Reprimidos - menos de 49,9 pontos.

 

  Na revisão dos dados, o índice leva em conta as informações disponíveis até 30 de junho do ano anterior.


[Wikipédia]

 


 

 

 

  Os cálculos e analises para esses dois índices são complexos.
  Não na equação em si, mas nas atribuições de valores.
  A maior parte dos dados são os que o governo de cada país disponibiliza.
  Outra parte é cruzamento de informações e deduções nem sempre objetivas.

  Não são réguas precisas?
  Ninguém diz que são.

  Porem são réguas que criam pontos de referência, nos dão uma noção de onde estamos e para onde caminhamos.

  Um exemplo pratico e bem provocativo.

  A pessoa analfabeta não esta condenada a uma vida "depressiva", por vezes a ignorância é uma benção, esse cidadão pode viver com elevado nível de satisfação pessoal.
  Principalmente se na região ou país que mora tem alto índice de analfabetismo.
  Entretanto, para os formuladores do IDH, alta taxa de analfabetismo é um dado extremamente negativo ... o que a maioria de nós concordamos.

  Tem alguns países que pela nossa cultura "ocidental" consideramos desenvolvidos.
  Particularmente eu gosto de Holanda, Inglaterra, Alemanha, Suécia ... entre outros.

  Esses índices nos mostram o quanto estamos pertos ou distantes dos seus estilos de vida politico, comportamental, econômico.
  São situações de IDH e Liberdade Econômica para as quais "eu" quero que o Brasil caminhe.
  Evidente que ninguém é obrigado a concordar comigo.

   Os povos mais a esquerda não estão condenados a uma vida "depressiva", por vezes a ignorância é uma benção, esses cidadãos podem viver com elevado nível de satisfação pessoal, mesmo que o "bom senso" indique que poderiam ter uma vida melhor.



















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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Conhecer a si Mesmo



  

😠 “Muitos descendentes de negros por causa da EDUCAÇÃO EUGÊNICA nas escolas negam suas origens.
   Alisam cabelo para ficar com cabelo de branco, tendem a casar com pessoas brancas para "limpar a família", rejeitam tudo que tem origem africana, etc.

    (Comentarista)



   Acredito que a maioria nem sabe o significado da palavra "Eugenia".

   Então antes de prosseguir é aconselhável que leiam esse outro texto.
                                            

  

   "O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado.
     A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918."
    ➽Link


 

  Os padrões de beleza mudam com o passar do tempo e dependendo do povo.
  Na idade média/renascentismo, pelas pinturas, as musas eram mais “cheinhas”.
  Há povos que colocam argolas para alongar o pescoço, acham o máximo.
  Japoneses tinham fixação por pés pequenos, “confinavam” os pés em tamancos de madeira.

  Hoje em dia há uma certa fixação por traseiros imensos, as “popozudas”.
  Eu não gosto de excessos, prefiro o traseiro mais comedido.

  É moda fazer tatuagem, eu não gosto.

  Nunca comprei uma calça rasgada (que esta na moda faz tempo), nem pretendo comprar.

  Faz tempo que o "Funk Carioca" e o Sertanejo dominam as paradas de sucesso, eu "no geral" não gosto, evidente que entre tantas musicas uma ou outra me agrada.

  Meu cabelo é muito crespo, não gosto, passo um creme de relaxamento desde quando consegui algum dinheiro para comprar.

  No apanhado geral sempre atraí mais loiras, acabei casando com uma.

  Gosto de muitos sambas, porém não é meu gênero preferido.
  No apanhado geral ouço mais Black Music ... tipo Earth, Wind & Fire, Anita Baker.
  Soul e Rhythm and blues.


  NÃO GOSTO DO PRECONCEITO QUE POR SER NEGRO SOU OBRIGADO A GOSTAR OU FAZER CERTAS COISAS.

 

 Sou obrigado a gostar de capelo crespo!

 Negro tem que casar com negro, ops, negra 😏


 😒“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é.”

  Mesmo nunca tendo colocado os pés no continente africano tenho que super valorizar tudo que vem de lá!?
  Qualquer coisa que difere “do que acham que tenho que gostar” é fruto de um “racismo estrutural”!?




 
   Vou aproveitar essa meditação para responder algo que já me perguntaram muito. 

  "Como fazer para conhecer a si mesmo"?

  Tenho um processo "simples", NÃO confundir com fácil. 
  O que é preciso fazer para chegar até São Paulo a pé?
  Eu moro em Campinas, são cerca de 100Km, pela Bandeirantes ou Anhanguera chegamos ao objetivo.
  É "simples", pegar alguma provisão ou dinheiro e andar.
  Fácil não é, dependendo do seu condicionamento físico será um sacrifício enorme.

  Já li sobre muitos processos complexos para buscar o autoconhecimento.
  Isolamento total do mundo exterior (monastérios), meditação profunda, Yoga, fazer longas caminhadas por caminhos "sagrados" (ou da moda).
  Ir para algum lugar na Índia ou Tibete ouvir os ensinamentos de um monge/guru.

  Sem dinheiro ou disposição para essas coisas meu método é bem simples, sem deixar de ser eficiente.
  Funciona pra mim, quem quiser experimentar...

 
Se conhecer é perceber o que deseja de fato, sem considerar nenhuma lei ou convenção social.

  É deixar fluir o "sentimento predominante" para "percebê-lo", NÃO para deixar esse sentimento assumir o comando da ação.

  Vamos a uma ilustração.



  Eu William, gosto de Coca Cola.
  Compro espontaneamente.
  Já foi me dito que "eu não gosto de Coca Cola", fui influenciado pelo marketing.
  Caraca, a propaganda pode ter me incentivado a experimentar, mas já experimentei tanta coisa e não gostei.
  Daí vem aquele "papo cabeça" que eu não sei do que gosto, alguém decidiu o que eu deveria gostar.
  Percebem que o "Papo Cabeça" quer decidir o que eu devo gostar?
  Quando bebo Coca Cola me sinto bem, gosto do sabor, não tem nenhuma lei proibindo, tenho condições de comprar, sei que tudo em excesso faz mal, não abuso na quantidade.

  Viu, um autoconhecimento sem processos complexos.
  A parte difícil quando gostamos das coisas é evitar os excessos, não "viciar".
  No caso da Coca Cola nem gosto tanto assim, é tranquilo.

😂



  Vamos para algo mais provocativo.

  Você vê uma cena de estupro no filme, fica muito excitado(a).
  Não devia, mas o bilau/periquita não mente.
  Quer dizer que você é um estuprador em potencial?
  Quer dizer que você mulher precisa de homens mais "enérgicos" para se satisfazer?
  Não vamos complicar a meditação...

  Significa que
você se excita com um certo grau de violência e deve ficar vigilante para que isso não saia do controle.

  Conhecendo a si mesmo(a) fica mais fácil (ou menos difícil) evitar excessos.
  O homem não chegar a cometer um crime, a mulher não se perder em um relacionamento muito destrutivo.



  Para "tentar" amarrar tudo que foi exposto.

                                        

  

   A) O cabelo é meu, gosto dele cacheado, isso não é ilegal ou imoral.
    Se é influência de filmes ou de algo que vivi na infância ... que importância tem!?
    O fato é que me sinto melhor com os cabelos tratados.
    Nenhum movimento "branco" ou "negro", Governo vai impor o que devo sentir.
    Nem eu tenho controle sobre isso.


 

                                             

  

    B) Me conhecendo muito bem, não tenho nenhum tipo de aversão por nenhuma cor de pele.
   Sem dúvida o mais importante é a personalidade ser compatível com a minha.
   Nem imagino ter deixado de namorar minha esposa em nome do "politicamente correto" segundo a "ideologia" de alguns grupos.
   Evitar namorar minha esposa só por ser branca!?
   Cometi uma “traição da raça”!?



 








  Na literatura brasileira, o escritor Euclides da Cunha, autor de 'Os Sertões', fazia questão de externar uma visão eugenista sobre suas obras, associando os negros e mestiços à degeneração e criminalidade.

  Monteiro Lobato não apenas se aliou ao eugenismo, como patrocinou e auxiliou na distribuição das publicações do movimento em 1919.

  Projeção política no país

  Ainda nos primeiros anos da organização eugênica no Brasil, sua influência política já possibilitava uma tímida atuação no Congresso Nacional.

  Em três anos, dois deputados — Fidélis Reis e Alfredo Ellis Junior — levou para votação projetos para dificultar a entrada específica de negros e asiáticos, tendo apoio do jurista Oliveira Viana, posteriormente ocupante da oitava cadeira da Academia Brasileira de Letras.

  Com auxílio de Levy Carneiro, então presidente da Associação Brasileira de Educação, Kehl conseguiu realizar o Congresso Brasileiro de Eugenia em 1929, tendo como mestre de cerimônias Edgard Roquette-Pinto, responsável pela inauguração do sistema brasileiro de rádio.

  No mesmo ano, o líder eugenista ainda conseguiu criar o periódico ‘Boletim de Eugenia’.

  A restrição de imigração proposta anteriormente foi oficializada por lei, pelo Decreto nº 7.967, assinado por Getúlio Vargas em 1945, sendo revogada somente em 1980, durante o governo militar.

  Com o aumento da população negra, o movimento perdeu força, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, com a disseminação das ideias nazistas de maneira negativa pela aliança brasileira aos Aliados.

   O racismo estrutural instalado pelo movimento, no entanto, é o legado direto de Kehl para o país.

[Google]

 

 



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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Situações de Racismo





  

  😒 "Já notou que tudo que é preto é sujo."
 
    Esse café que você está bebendo é sujo ... gosta de sujeira?
 
   😒 "Você é todo preto né?"
 
    A palma da mão é branca, o olho, dente, planta do pé.
    Meu sangue é vermelho, que cor é o seu?


 

  Um dos caras mais "declaradamente" racista que eu já convivi foi no exército.
  Não lembro o nome, acho que era Noel, o apelido Lagartixa.
  O cara não perdia a oportunidade de me provocar, aconteceu no período de internação.
  Ele fazia tantas piadinhas sem graça.
  Na maior parte do tempo eu só fazia expressão de tédio, de vez enquanto respondia alguma coisa no mesmo nível da pergunta.
  Eu era bem fraquinho aos 18 anos, mas ele também era, então nunca me senti ameaçado fisicamente.
  
  O período de internação no exército foi extremamente desgastante, o Lagartixa era só um incomodo a mais.
  Provocações entre "garotos" sempre teve, mas o foco do "Noel" era minha cor.
  No entanto, fora esse papinho furado, não lembro de nenhuma ocorrência digna de nota contra o Lagartixa ... tudo de bom pra ele.

  A ultima lembrança que tenho de uma ocorrência "possivelmente racista" foi numa empresa que prestava serviços para Vivo.
  Precisava de um emprego que não tomasse muito meu tempo porque atrapalharia a preparação para concursos.
  No telemarketing trabalharia pouco mais de 6 horas.
  A empresa ficava perto de casa, estava contratando dezenas.
  Fui para entrevista, umas 30 pessoas na sala para interação em grupo, era a primeira fase do processo.
  Acabou, ficamos aguardando no pátio.
  Não passou nem 10 minutos, uma moça me chamou e visivelmente constrangida  disse que eu estava dispensado.

  -Rápido assim!?

  😟"Um selecionador mandou te dispensar, sinto muito."

  Era um teste, claro que minhas chances de não passar eram grandes.
  Mas só eu fui cortado assim na primeira fase!?

  Não entro nos lugares quantificando as cores dos presentes.
  Logo, se me perguntarem se eu era o único negro ali não saberia dizer.
  O selecionador pode ter antipatizado com alguma atitude minha?
  É difícil imaginar qual.
  Nesse tipo de teste  eu sigo o padrão esperado, filosofia é só na Internet.
  Voltei chateado pra casa, todos os conhecidos que tentaram entrar ali conseguiram.
  Não sou de sentir vergonha pela rejeição ... mas essa me deu uma deprimida.
  Estava em mais um daqueles períodos que as coisas dão mais erradas do que de costume.
  Caraca, na primeira fase!!
  
  Não sei precisar bem, depois de uns 4 meses alguém da empresa me ligou.
  Perguntou se eu podia comparecer no teste de seleção que ocorreria no dia seguinte.
  Não querendo perder meu tempo fui logo falando.

  -Deve ter algum engano, você esta olhando para alguma lista antiga.
   Fiz um teste aí há alguns meses e fui dispensado.

 😐 -Se o senhor ainda tiver interesse pode vir que o aguardamos.

   Fui e dessa vez tudo correu bem, trabalhei na empresa uns 11 meses, saí porque fui chamado em um concurso.

  Foi um caso de racismo?
  Não sei, não tenho elementos suficientes para afirmar isso.
  Imagino que saiba quem foi o selecionador que me cortou.
  O reconheci da primeira entrevista e depois circulando na empresa.
  Mas nunca tive nenhum contato, nem oi.
  Eu iria abordar um cara com certa importância na empresa perguntando porque me cortou em um teste!?
  Além do mais nem tinha como saber se foi ele mesmo quem me cortou.
  Melhor deixar a vida seguir.
  



  Minha experiência pessoal com situações de racismo se resume aos dois textos anteriores, a essas duas ocorrências e muitos xingamentos.

  Se alguém acredita que esta sendo prejudicado por situação de racismo e tem elementos concretos (provas) para afirmar isso, sem duvida deve procurar apoio jurídico.

  Porem, na maioria das situações é meio subjetivo.
  Explico.
  Independente de "raça" tem "santos que não batem", para usar uma expressão bem popular.
  Por "N" motivos uma pessoa antipatiza com outra.

  Minha esposa já teve "treta"  no trabalho com muita gente, na empresa atual e todas as outras que passou, sempre me relatou alguma animosidade com alguém.
  Se fosse "afrodescendente" já iria ficar aquela sensação de racismo, mas ela é "eurodescendente" e definitivamente não é racista.

  Para concluir essa sequência.

  Você garoto(a) negro não deve ficar paranoico com essa coisa de racismo.
  Segue sua vida no estudo, no trabalho, no comportamento ético e os racistas "de fato" não terão poder sobre você.
  Se o cidadão fizer um ato mais contundente vai deixar provas aí é só processar.

  No mais ... até pessoas apaixonadas hoje, daqui um ano podem estar na maior treta da separação. 
  Onde tem gente tem amor, amizade, companheirismo, solidariedade ... inveja, mal entendido, competição ... TRETA.

  Treta não tem cor😏.




Quem acredita nessa "raça"!
(Olha a treta aí gente 😉)



                                        


 

  😠“Você saiu da onda de diminuir as famílias; agora está na onda do racismo; o que é que está havendo?”

     (Comentarista)    


  Não tenho nenhum roteiro programado para escrever textos.

  Sou um Livre Pensador, flutuo pelos comentários e notícias.

  Em longo debate recente sobre racismo um cidadão usou vários argumentos, entre eles o “Teste da Boneca”.

  Isso provocou a atual sequência.

  Qualquer um que quiser que eu comente sobre qualquer coisa basta pedir.

  Por vezes eu já tenho uma boa meditação publicada sobre o assunto e apenas coloco o link.

  Mas se eu achar que vale a pena escrever um novo texto, escrevo, nem que seja por diversão.

 

 “O meu conhecimento é minha distração”.

 

 






 Teste da Boneca.

 



 

  😒 “Você William, acredita mesmo em meritocracia?”

           (Comentarista) 

      

    Claro que acredito.

    Mas a vida é muito complexa.

    NÃO acredito que existe uma “regra de ouro” para tudo.

    Um garoto branco pobre tem as mesmas oportunidades que os filhos do Lázaro Ramos?

   A culpa é dos filhos do Lázaro Ramos!?

          ⇩

  Meritocracia



  

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Níveis de Racismo

  

  Meu sogro era racista?

  Acho que sim, essas coisas poucos confessam abertamente, as vezes nem pra si mesmo.
  Até porque tem níveis de racismo.
          

  Racismo:

  Preconceito, discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia diferente, geralmente se refere à segregação racial.

(Por Extensão)      

  Comportamento hostil dirigido às pessoas ou aos grupos sociais que pertencem a outras raças e/ou etnias.


[Dicionário] 

 

 

   Vejam que não é necessariamente relacionado a cor da pele, mas para a meditação ficar mais "direcionada" vamos considerar só negros e brancos.


  Segregação racial tem dois tipos.

💣 Aquela mais hostil quando leis são criadas para obrigar a separação.
  Limita o acesso do negro ou do branco nos lugares.
  Por vezes não tem nem uma lei especifica, mas um acordo social muito arraigado na cultura.
  Um bairro onde o branco não deve entrar ou bar que não aceita negros.

  De certo meu sogro não era assim.

💣 Tem a segregação Romeu e Julieta😏.
  Ter algum contato é tolerável, porem compartilhamento de DNA ... já é demais.
   Nesse caso, as etnias/raças não toleram casamentos fora do grupo.

  Nessa questão meu sogro também não era tão radical, ele não se importava com casamentos entre brancos e negros ... desde que não fosse com a filha dele.
  Nunca conversamos abertamente sobre isso, mas sei que isso é bem comum.
  Tipo, o é cidadão super simpático a causa LGBT, mas a decepção é grande quando o filho(a) se assume homossexual.
  Tudo bem com o homossexualismo ... na família dos outros.

  Entretanto, assim como no caso do homossexualismo "geralmente" a família acaba se adaptando.


  Fundamentada em que minha dedução sobre o racismo do meu sogro?
  Ele morava no Paraná.
  Já namorava algum tempo com minha esposa quando ele veio para Campinas, ficou um tempo no Bairro Jardim Palmeiras.
  Fiz minha obrigação, agendar uma visita para me apresentar.
  Ele aceitou, quando soube que eu estava chegando saiu de casa!
  Foi andar pelo bairro.
  Claramente não queria me encontrar, fiquei alguns minutos e fui embora.
  Através de conversas paralelas deu par perceber o incomodo que eu provocava.
  Ainda tinha outra questão, o antigo noivo "branco" da minha esposa tinha bom relacionamento com meu sogro e falou horrores de mim.

  O jeito foi pegar meu sogro de surpresa.
  Depois de algum tempo ele estava morando no Bairro Santa Lucia, eu e minha esposa chegamos sem avisar.
  Me apresentei, o cumprimentei e ... ele foi simpático.
  Eu não bebo, não fumo, sou trabalhador, muito educado em todo lugar que vou, sempre tratei muito bem minha esposa.
  Todo pai quer o melhor para filha, acredito que por meu sogro esperar coisas muito ruins de mim, minhas qualidades como possível genro o surpreenderam positivamente.
  Só sei que entre nós surgiu um carinho muito grande.
  Nos víamos pouco porque tanto ele quanto eu adoramos ficar em casa.
  Seu passatempo favorito era no quintal cuidando da horta.
  O principal "desconforto" entre nós era que ele fazia de tudo para me deixar super a vontade, me tratava com tanta simpatia que eu ficava meio sem jeito.
  Antes de ir embora me fazia levar cebolinha, couve, alface ... numa quantidade que eu tinha que dividir com outras pessoas para não estragar.

  O lado bom de quando as pessoas esperam o pior de você é que basta agir com respeito/educação/responsabilidade que seu conceito vai lá em cima.
  Até um cara chato igual eu, passa a ser legal.

  Depois do primeiro "não contato" com o Lazaro, fiquei preocupado.
  Confesso que lá no Santa Lucia fui receoso de como seria o primeiro encontro.
  Meu sogro agiu com respeito, educação e ali surgiu a semente de um relacionamento encantador.
  
  Valeu Lazaro!
  Descanse em paz!
  Obrigado por me aceitar tão bem como genro, foi uma honra tê-lo como sogro.



 Igual eu, ele detestava ser fotografado, essa foto foi a que consegui arrumar, alguma zoeira feita pelas filhas... momentos felizes.








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domingo, 15 de novembro de 2020

Teste da Boneca



  

   Loja é acusada de racismo ao vender boneca negra com preço mais barato que a branca:




 

  Uma loja de brinquedos na Inglaterra gerou polêmica por conta dos preços de suas bonecas.

  Ela colocou uma boneca negra com preço mais barato que a mesma de cor branca.

 

  A Argos, a loja em questão, colocou os brinquedos fabricados pela empresa francesa Corelle à venda em seu site.

  Enquanto a boneca branca, chamada Maria, custava aproximadamente R$ 137 (convertidos com a atual cotação), a asiática Yang e a negra Naima eram ofertadas por cerca de R$ 99.

 

  “É inaceitável induzirem crianças a pensarem que os brancos são melhores ou mais desejáveis.

  É ruim para os pequenos crescerem pensando que as cores não brancas valem menos”, afirmou uma mãe que se deparou com as ofertas no site.

    ⇩

  Link



   Com a repercussão, a loja disse que foi erro no site e nivelou as bonecas pelo menor preço pedindo desculpas pelo erro. 

   Acredito que a imagem das duas bonecas colocadas lado a lado é real "com base nisso" percebi rapidamente a diferença de preço e achei "normal".

  A boneca branca me parece melhor acabada.

  Observem que na roupa dela as cores são mais vivas, tem acabamento nos punhos.

  Olhem para os lábios e contorno dos olhos como parece ser um molde mais sofisticado, detalhado.

  Suponho que sejam materiais diferentes.

  A mais cara tem até um pouco de cabelo.


  Assim, na minha humilde opinião, a precificação dos produtos deve estar certa.

  A questão seria o porque da diferença de fabricação.


  Mas essa foi uma postagem no Face, em um dos inúmeros grupos que fui excluído.

  O debate foi longo e em certo momento recebi a seguinte provocação:


 

  



  

   Pesquisei sobre o tal teste da boneca...


  ​"Em 1939, o casal de psicólogos Kenneth Clark e Mamie Phipps Clark conduziu um experimento diferente, chamado “Teste da Boneca”.

   Ele consistia na exibição de duas bonecas, uma branca e outra negra, para algumas crianças, que eram dividas em dois grupos: o das crianças brancas e o das crianças negras.

  Pedia-se à criança participante que atribuísse determinadas características às bonecas: bonita, feia, boa, má, etc.

  O que mais tocou nos resultados foi a constatação de que a maioria das crianças, tanto as brancas como as negras, escolheram a boneca branca como a bonita e boa, enquanto a boneca negra era descrita como feia e má.

 

  Uma criança branca atribuir qualificações positivas à boneca parecida com ela mesma não causa espanto, isso era o esperado.

  Mas porque as crianças negras, nos experimentos, não faziam o mesmo com a boneca negra?

  Se as próprias crianças negras elegem a boneca branca como modelo estético e moral superior, o que isso nos fala?

 

 (Conclusão)

 

  Isso nos fala de uma violência.

  O racismo tem por princípio organizar o valor e a capacidade do que se chamou de “raças” para determinadas aptidões, tratando alguns como inferiores por motivo de dominação.

   Criou-se uma ideologia da dominação, e embora a ciência reconheça que não há diferenças que justifiquem dividir humanos dessa forma, a desigualdade vem sendo construída de longa data, social e historicamente, a partir dessa ideia.

 

Teste da Boneca

 

 

 

  É um ponto de vista, respeito.
  Sem anular essa opinião vou lhes apresentar um ponto de vista paralelo, tudo bem?

  Não localizei a idade das crianças no teste de 1939.
  Vejam o teste de 2013.

  Quem passaria tanto "racismo" para crianças tão novas em 2013?
  Inclusive na própria família negra!
  (As crianças devem ter entre 3 e 6 anos.)

  A mídia?
  Faz tempo que o Cinema e a TV estão extremamente politicamente corretos.
  Dizer que uma criança nascida a partir de 2000 sofreu pressão da mídia para ser racista... é difícil defender essa tese, eu não consigo.

  Em nações como os Estados Unidos, em 1939 o racismo era forte, mas a própria família negra influenciaria "negativamente" a criança!?
  O normal é os pais encherem a bola dos filhos, será que pais negros não faziam isso!?

  A mídia era pouco desenvolvida, de certo o racismo não chegava via TV/Cinema para essas crianças.
 
  Minha dedução?
  Não acho que a escolha das crianças tenham como maior componente o "racismo estrutural".
  Tem mais a ver com a natureza humana e suas associações.

  Ficar surdo é horrível, mas nos orientamos bem.
  Perder o olfato é horrível, mas nos orientamos bem.
  Perder o tato ou paladar é horrível, mas nos orientamos bem.
  Perder a visão ... instantaneamente ficamos vitimas indefesas.

  Nosso principal incomodo com a falta de luz é o quanto afeta nossa capacidade de enxergar, nos sentimos expostos, com dificuldade de defesa em caso de algum ataque.

  Associamos a luz, claridade, "branco" ... a segurança.
  Associamos as trevas, escuridão, "preto" ...  a medo.

  As mentes das crianças estão em formação, são instintivas.

 

 

 ​ Na minha opinião a conclusão da pesquisa é "tempestade em copo d'água".

 

 

 

  Nada para levar muito a sério.
  Independente de qualquer coisa aposto que as pessoas que forem legais com a criança ela achará boa, as que forem desagradáveis achara más, chatas ... como acontece com todos nós.

  Estou buscando em minha memória casos que eu identifiquei como racismo.
  Nunca quis ficar "paranoico" com essa questão.
  Explico.
  Para alguns colegas negros tudo é racismo, sempre a primeira explicação para qualquer coisa que não corresse como queriam.
  Eu nunca ignoro essa possibilidade, mas se não tem evidências consistentes considero uma ocorrência normal.
  Resumindo:
  Para alguns colegas "na duvida" é racismo.
  Para mim "na duvida" é uma ocorrência normal.

  Com esse "meu" ponto de vista os casos de racismo pelos quais passei não foram muitos.

  Vejam um deles.

  Conclui um curso de modelo e manequim, me formei pelo SENAC.
  Fiquei muito bom nisso.
  Por um tempo fiz parte da academia/agência "Forma e Elegância."
  Certa vez teve teste para um trabalho, fui cortado.
  Todos ficaram surpresos, nunca havia sido cortado em um teste.
  Naquele dia eu não estava bem?
  Humm ... nada indicava isso, o teste era aberto ao publico, houve até aplausos espontâneos.
  Todo mundo tem seu dia ruim, mas aquele não foi o meu ... pelo menos desfilando.
  Evidente que o corte me deixou meio "sem chão".
  O que eu tinha feito de errado!?

  Depois percebemos que nenhum negro ou negra tinha passado no teste.
  (Nem aqueles "menos escuros".)
  O que fazer?
  O cliente tinha que ser respeitado na sua vontade.
  A Joana (dona da academia) percebeu, mas não nadava em dinheiro para cancelar um contrato de apresentação.
  Ela não fez isso, nem eu queria.
  Iria prejudicar o trabalho de outros modelos, inclusive alunos meus.
  Uma colega negra mais exaltada ficou indignada, queria brigar, conversei com ela, entendeu a situação.
  Pelo menos não tinha sido por falha técnica minha (ou dela), eu dava aulas, isso seria desagradável.
  A vida segue, outros trabalhos vieram.

  Minha cor atrapalhou a carreira de modelo?

  Esse foi um caso isolado, forçando bem a memória só encontrei mais um caso de menor monta, um cidadão queria me cortar (sem motivo justificável), mas a esposa dele parecia me querer muito ... no desfile, acabei participando.
  Nem sei se foi racismo ou medo de chifre😏.

  Ter sucesso em qualquer  carreira é complicado mesmo.
  Ainda mais nessas bem curtas como atletismo, competidor de qualquer esporte, modelo...
  Não lembro bem, mas lá pelos 25 anos, sem conseguir nenhuma oportunidade relevante achei melhor investir em outras possibilidades.

  No próximo texto tenho uma historia de racismo com final "feliz".
  





I'll be Back!











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