😒“O imposto deve ser sobre a renda, e nada mais. ”
(Comentarista)
(Comentarista)
Humm ... se não taxar o consumo fica
complicado.
O imposto de renda precisa existir, mas “na
minha opinião” a prioridade deve ser taxar movimentações financeiras que em
geral indicam consumo de alguma
coisa.
Vamos aos
argumentos.
- Esconder renda não
é difícil. –
Camelôs devido a informalidade podem ganhar bem e oficialmente não ter nenhuma renda.
Traficantes,
assaltantes podem faturar muito e oficialmente não ter renda.
Houve um caso no HC da Unicamp que
ilustra bem a questão.
Um morador de rua foi levado ao PS às pressas
por ter passado mal.
Como a norma manda, seus pertences foram
listados para devolução pós atendimento.
Sabe quanto dinheiro ele carregava?
Mais de CINQUENTA MIL REAIS!
Aquele tipo de coisa que se ouvimos por aí
não acreditamos, colocamos na coluna dos exageros do povão.
O que falar de advogados, médicos, pedreiros
... técnicos em geral prestadores de serviço.
Um advogado te presta uma consulta por 100
reais.
Se você quiser alguma nota fiscal é 150.
Quantos de nós vai exigir pagar imposto
por uma consulta?
Um pedreiro
vai reformar o banheiro da sua casa.
Você exige que ele tenha firma aberta e
recolha todos os impostos?
Percebam que esconder renda é bem mais fácil
e comum do que pensamos.
Para quem tem registro em carteira
(assalariado) é quase impossível ocultar essa renda, mas qualquer atividade feita
na informalidade ou “ilegalidade” esconder renda é regra.
A mulher que ganha alguma grana “vendendo
marmita pra fora” 😏, coloca isso no seu imposto de renda?
Dei exemplos de
pobres e classe média de propósito.
Imagine as
possibilidades de esconder renda para quem pode pagar bons advogados, fazer
depósitos no exterior.
- Esconder consumo é complicado -
Podemos através de leis dificultar mais ainda.
De que
adianta ter dinheiro se você não pode gastar!?
Suponhamos que um
pequeno traficante está ganhando em média 10 mil por mês.
Principalmente se é de origem pobre, vai
querer consumir.
Para não complicar muito suponhamos que ele
queira comprar uma moto.
Se for veículo zero tem que ser em concessionária
que dê certo tem conta em Banco, a transação vai ficar registrada em algum
nome.
Se for
moto usada tem o documento de transferência, fica no nome de alguém.
O traficante vai usar "laranjas"?
De qualquer forma algum nome vai ficar
registrado para investigações.
(Fernando
Bittar “dono” do famoso sitio, Fabrício
Queiroz administrador de “rachadinhas”)
Entendam a essência
do pensamento.
Esconder renda é muito mais fácil que esconder consumo.
Consumo deixa
rastros de movimentações financeiras se feito pela Internet.
No caso
de lojas físicas ainda ficam imagens nas câmeras.
E se fizermos uma lei que limite o pagamento
com dinheiro em espécie?
Compras maiores que 1 salário mínimo só podem
ser feitas por meio eletrônico.
Quem for pego com grande volume de dinheiro e
não explicar a origem será confiscado.
Por favor, são só
esboços de ideias, evidente que haveria debate sobre valores e eficiência de
cada medida.
Ninguém pode ter ilusão que isso acabaria com
crimes como evasão de impostos, trafico e corrupção ... criminosos são criativos,
mas complicaria bastante.
Não deixar rastros
fica mais difícil.
Dificultaria a pratica do crime e mesmo que ocorra,
a investigação tem maior probabilidade de encontrar evidência irrefutáveis.
Daí é só prender ... no máximo em segunda instância.
Essa lógica entra em sua mente?
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Sergio Cabral e Esposa
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