sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Supremo Tribunal FDP



 Não satisfeitos em soltar Lula, agora o STF se empenha em anular sua condenação!


  Fiquemos atentos.

  A prisão depois da segunda instância era permitida até 2009.
  (A Constituição foi promulgada em 1988, logo, durante 21 anos foi considerada constitucional.)

  A partir daí não era mais.
  (Por 7 anos ficou inconstitucional.)

  Voltou a ser constitucional em 2016.
  Voltou a ser inconstitucional em 2019.

  Observem que em matéria de segurança jurídica nosso STF é um horror. 

  Agora estão falando que o caso Tríplex era ligado a Bancoop e não tinha nada a ver com o Petrolão.
  Quem não conhece a história pode facilmente ser enganado.

  Conheçam resumidamente a história, muito bem registrada, facilmente pesquisável.

  Caso Bancoop.

  
BRASÍLIA (Reuters) - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou em depoimento a senadores as acusações de suposto desvio de dinheiro e formação de caixa dois com recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
   Vaccari compareceu à reunião conjunta das comissões de Meio Ambiente e de Direitos Humanos do Senado acompanhado do advogado da cooperativa, Pedro Dallari, e do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
30/03/2010


 Vejam que é um caso de suposto desvio de recursos que não atingia diretamente Lula.
  A princípio ele foi vítima, estava pagando por um imóvel com obras paralisadas.
  Se a direção do PT fez alguma coisa de ilícito “Lula não sabia de nada.”

  A construtora OAS que mantinha relações “interessantes” com a Petrobras assumiu a obra por volta de 2010.

  
 "A construção permanece parada (desde 2006) porque a empresa ainda está regularizando os documentos de transferência do imóvel.
  A única alusão à mudança é um painel da OAS, anunciando que ali haverá um empreendimento da construtora.
  O vigia do imóvel não pode abrir os portões nem aos antigos cooperados, mas o que se vê, além do muro, é que apenas uma das duas torres originais do projeto foi erguida.
  No local, imóvel como o de Lula pode passar de R$ 1 milhão.
  O prédio, no entanto, está no osso: sem nenhum acabamento, nem portas, janelas ou elevadores.
  É nele que a família Lula da Silva deverá ocupar a cobertura triplex, com vista para o mar.
  Apesar dos imponentes 19 andares e de um projeto que prevê duas torres, com apartamentos entre 80 e 240 metros quadrados, o Mar Cantábrico é conhecido na vizinhança como "o prédio abandonado."



   Fora os cerca de 179 mil pagos por Lula a Bancoop até onde se sabe ele não pagou mais nada, mesmo assim visivelmente a cobertura ficou reservada para ele!!
  E as reformas?
  Elevador privativo e móveis a pedido de quem!?

  
  Mesma loja forneceu móveis para triplex e sítio frequentado por Lula.
  O Jornal Nacional teve acesso a pedidos de compra e notas fiscais de móveis planejados para dois endereços distintos, de duas cidades paulistas: um apartamento no litoral e uma propriedade rural interiorana.
  Investigações apontam que as duas compras, feitas numa mesma loja, em São Paulo, foram pagas pela construtora OAS.



  Com a repercussão da Lava Jato Lula tentou se livrar daquela propina que tem tudo a ver com o Petrolão.
  Para se manterem no esquema de desvios da Petrobras em posição privilegiada, OAS e Odebrecht faziam “generosos agrados” a quem tinha enorme influência nas decisões da empresa.
(Não só Lula como vários políticos e diretores.)

Petrolão:

a) Parte do dinheiro roubado da Petrobras era doada pelas empreiteiras para partidos políticos nas suas campanhas eleitorais.

b) Parte do dinheiro era desviada para contas no exterior.
  Por exemplos, as empreiteiras contratavam serviços de empresas fictícias e realizavam o pagamento em contas fora do pais cujo destino final seria partidos e políticos.

c) Parte do dinheiro era desviada por meio de compra de bens e reformas de imóveis para políticos.
  A acusação das reformas pagas pela OAS e pela Odebretch de um Triplex e de um sítio, supostamente pertencentes à Lula, se enquadraria nesta categoria.



  Como vimos no texto anterior, esconder renda é mais fácil que esconder consumo.
  No caso de palestras é muito fácil “legalizar valores” (lavar dinheiro de propina).
  A empresa contrata alguém e paga quanto ela quiser, lembremos que estamos falando de um ex presidente com fama internacional.
  Seria “legalmente” estranho a Odebretch pagar 100 reais por uma palestra minha.
  Mas para uma celebridade o céu é o limite.

  O que torna mais “mesquinha” a atitude de Lula é que com o dinheiro entrando “legalmente” ele poderia adquirir tranquilamente todos os bens móveis e imóveis que utilizava ou viria a utilizar.
  Mas parece que receber propina é da sua natureza, quase uma questão de honra.

  Com isso haja laranjas e esquemas...

 
 “Lula tem R$ 9 milhões em planos de previdência bloqueados.
  Em ofício enviado ao magistrado, o Banco do Brasil informou que foram bloqueados os saldos de dois planos de previdência.
  Um empresarial, em nome da empresa LILS Palestras Eventos e publicações, que tem Lula como beneficiário, e um individual, em nome do ex-presidente.
  Do primeiro, foram bloqueados R$ 7.190,963,75 e, no segundo, R$ 1.848.331,34.”

[Agência Brasil]



  O STF e boa parte da mídia quer que ignoremos tudo isso!?

   Visivelmente há uma união de gente muito poderosa para “destruir Sérgio Moro”.

  Pessoal, lembremos que na segunda instância Lula foi condenado por mais 3 juízes.

  Se a primeira e segunda instância não servem para nada, acabemos com ela.
  Coloquemos 15 mil juízes no STF e decidamos tudo lá!

  É uma proposta imbecil?
  STF julga a constitucionalidade das coisas?
  Concordo.

  Então fiquemos atentos ao que acontece no STF.
  Os “excelentíssimos” agem ... “estranhamente”.


  Vou ficando por aqui, vai que por azar esse texto chegue até um deles e eu seja “democraticamente” banido da Internet...


 “Moraes eleva multa ao Facebook para R$ 1,2 milhão ao dia por não apagar perfis.”
  [31/07/2020]









 
 “Gilmar Mendes está decidido a pautar o processo de suspeição de Sergio Moro para julgar Lula antes da aposentadoria de Celso de Mello, em 1º de novembro.”











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