segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Quero Vender meu Sangue


  Sei que NÃO É O MOMENTO, mas nossa Constituição, na "minha" opinião, precisa de tantos remendos que seria melhor fazer outra.
  
  A qualidade dos parlamentares eleitos (2019) não é das melhores.
  Ainda temos uma grande maioria alinhada com o pensamento "mais a esquerda", os que escapam disso são "fisiologistas".
  No decorrer dos mandatos vamos ver se os "novos" parlamentares se diferenciam dos que já estão na câmara há vários anos.

  De qualquer forma, fazer uma assembleia constituinte nos próximos quatro anos seria arriscado demais. 

  Enquanto isso a Câmara poderia fazer mudanças simples, mas necessárias como permitir a “venda de sangue”.




  O dinheiro gasto nas campanhas poderia ir para o bolso do doador nem que fosse em forma de “vales presentes”.
(Eu particularmente não tenho nada contra o pagamento em dinheiro, sou Capitalista.)

  Quem doasse sangue apenas por vontade de ajudar o próximo poderia destinar a quantia a alguma instituição de caridade da sua escolha.
  (Eu faria isso, por “respeitar” o dinheiro, não preciso tanto dele.)

  Sabia que:
  


  “Antes da Constituinte de 1988, os hospitais e bancos sanguíneos remuneravam os doadores.

  A partir dela foi proibida a remuneração por sangue.

 

  Na época, parte dos parlamentares protestou contra a “estatização do sangue”, mas isso se tornou realidade. 

 

   Mesmo a lei mais atual que regula as transfusões de sangue no País, a 10205/2001, manteve a proibição da remuneração pelo sangue.


(Google)

  

 

   A justificativa para esse tipo de ação é quase sempre a mesma.
  A inciativa privada não era confiável para captação de sangue.
  Ajudou nessa visão o temor causado pela AIDS nos anos 1980.
  Como se só os laboratórios privados "falhassem" nas analises.
  O fato é que a AIDS era uma situação nova, testes eficientes a preço razoável demoraram para ser desenvolvidos ... como quase sempre acontece até hoje com patologias novas.

  Hoje em dia temos inúmeros laboratórios privados realizando os mais diversificados tipos de exames.
  Se eles não são confiáveis para exames de sangue porquê seriam para qualquer outro!?
  Uma das principias funções "autênticas" do Estado é a FISCALIZAÇÃO. 
  O laboratório que não agir de acordo com as normas regulatórias que seja impedido de funcionar ... como acontece nos mais diversos setores.







  Outro discurso de sucesso é o já conhecido de "exploração do pobre pela elite dominante".

  Quem sai por aí catando latinha na rua para complementar renda?
  O resultado financeiro é tão baixo que só atrai quem precisa muito de algum dinheiro.

  Outros até recolhem latinha, mas por "consciência ecológica".

  Você vê exploração da classe dominante nisso!?

  Com o sangue é a mesma coisa.
  Os laboratórios (privados ou estatais) não vão pagar uma fortuna para o doador.
  Além do mais a doação de sangue tem um longo intervalo.
  Como nosso organismo demora para repor o ferro, um homem saudável precisa de um intervalo de no mínimo 2 meses entre uma doação e outra.
  A mulher 3 meses.

  É uma renda baixa que naturalmente atrai os mais pobres quando falamos de "venda de sangue".
  Mas não vejo "exploração".




Nota: Campanha de combate a “Capitalismofobia”.
           Participe!


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