“Estudo testa em gêmeos peso de exercícios sobre saúde.”
“Um estudo na Finlândia acompanhou dez pares de gêmeos por três anos para averiguar se a propensão genética teria um peso maior do que o modo de vida sobre a saúde.
Na pesquisa, 10 irmãos realizaram exercícios e seus pares gêmeos não.
O resultado causou pouco surpresa; ele descreve a diferença positiva que o ato de se exercitar tem sobre o corpo, principalmente sobre o cérebro.
Comparados com seus irmãos sedentários, gêmeos que se exercitavam nos três anos analisados pela pesquisa demonstraram índices mais baixos de gordura corporal, melhor equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue e maior volume da massa cinzenta cerebral, responsável pelo controle da coordenação motora.”
Todos sabemos da importância dos exercícios físicos.
Isso é cantado em verso e prosa desde que somos crianças.
A maioria não está nem aí, segue sua vida no maior sedentarismo.
Um cidadão veio até mim desabafar, indignado pela demora no atendimento.
Eu pensei:
O cidadão sempre tratou o próprio corpo com pouco caso, se o SUS fosse uma pessoa também ficaria indignada com ele.
Vejam uma situação que vivencio e entendam que boa parte do nosso povo são pessoas inconsequentes, não devemos desperdiçar muito “amor e diálogo” com elas.
O Hospital Dia (HD) do HC da Unicamp foi inaugurado em dezembro de 2007.
A modalidade de assistência "Hospital Dia" tem por objetivo a desospitalização dos pacientes atendidos no complexo hospitalar da Unicamp, que necessitam da continuidade do tratamento medicamentoso e outros cuidados (curativos, orientação sobre cuidados com sondas no domicílio, entre outros) em uma unidade que tenha suporte das condições hospitalares e que garanta a investigação diagnóstica necessária mantendo o vínculo desse paciente com a família e com a sociedade.
A implementação dessa modalidade de assistência em um hospital de referência, de ensino e de alta complexidade, como é o HC, busca ampliar a visão de atenção à saúde mantendo o compromisso do Hospital de trabalhar dentro dos princípios do SUS de integralidade, equidade e universalidade com atendimento humanizado e de qualidade.
Atualmente o Hospital Dia também atende uma diversidade de pacientes ambulatoriais da especialidade de Infectologia, atingindo 1700 consultas da equipe multiprofissional/mês e 1500 procedimentos, que visam essencialmente, promover desospitalização dos mesmos."
Já vi indivíduos tão debilitados que visualmente você não dá 1 mês de vida para ele e quando seguem o tratamento direitinho a pessoa fica incrivelmente saudável, é impossível dizer só de olhar que o cidadão é portador do HIV e estava à beira da morte.
Agora a principal provocação dessa meditação...
Difícil dizer porque depende do estágio da doença.
Aqui no Brasil o Governo fica gritando para o mundo que o tratamento é “gratuito”.
SP: tratamento grátis e tolerância atraem estrangeiros com HIV
“Em 2012, o Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT) de São Paulo atingiu a marca de 564 pacientes estrangeiros com HIV atendidos gratuitamente desde 2008, o que representa mais de 11% das pessoas portadoras do vírus em tratamento no local.
De acordo com a infectologista Denise Lotufo, gerente da área de assistência integral à saúde, dois motivos justificam a vinda desses pacientes ao Brasil: a gratuidade do tratamento, garantido pelo governo federal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)”
É tudo muito lindo, uma ótima propaganda para nosso Governo, mas não tenham a ilusão que é gratuito.
Para combater a ilusão da “gratuidade” seria muito simples, tenho uma sugestão.
Os médicos, enfermeiros, auxiliares que atuam no Hospital Dia são registrados, seus salários podem ser facilmente somados.
Nenhum medicamento cai do céu, todos são comprados, é evidente que consta em algum lugar seus valores e quantidade consumida.
Limpeza, segurança, manutenção tudo isso tem um custo que pode ser rateado na parcela que cabe ao Hospital Dia.
O paciente que teve mais necessidade de consultas ou utilizou mais remédios possivelmente custou mais caro.
Não vemos a divulgação pelo governo (Federal, Estadual e Municipal) do custo de uma unidade hospitalar, eles apenas generalizam, colocam aquela cifra bilionária que salta aos olhos, mas não sabemos exatamente para onde vai o dinheiro.
O fato é que cria a ilusão que tudo é de graça.
O paciente do Hospital Dia (E outras unidades) não acha que está dando algum gasto, afinal tudo é gratuito...
Uma das consequências disso é que muitos não levam o tratamento a sério, simplesmente faltam as consultas agendadas.
Só aparecem quando o desconforto causado pela doença aumenta bastante e os gastos com remédios por parte do SUS também aumentam uma vez que o quadro do paciente é mais grave, por vezes exigindo internação.
De alguma forma o SUS deveria divulgar os custos individuais de seus serviços.
O indivíduo deve ter ciência que ao faltar a consulta jogou fora 100 reais da sociedade em impostos, mais ainda, impediu que alguém talvez até mais necessitado de cuidados médicos fosse atendido.
Deveria ser informado o custo desse procedimento.
Na rede particular um parto sai em torno de 3 mil reais (2016), é impossível que “no geral” um parto saia por menos de 1500 reais no SUS.
É impossível que o SUS consiga ter um custo menor que 2 mil reais.
Alguns conseguirão ter aquele "direito escrito no papel".
"Direitos" não é uma palavra mágica que faz dinheiro surgir do nada.
Provocação complementar:
___________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário