quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Explorados!?

  


 “A humanidade dará um grande salto de qualidade quando começar a questionar a cultura do vitimismo.”

  (William Robson)





 




😡"O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem."
  (Comentarista)

   Repetem esse "dogma" a exaustão.
   Já escrevi vários textos sobre as relações de trabalho do passado.



   Vamos analisar nossa situação contemporânea.

   Suponhamos que seu pai começou trabalhar com 18 anos, completou 35 anos de trabalho em 2018.
  Isso quer dizer que ele entrou no mercado de trabalho em 1983.
  Pode pesquisar e verá que a CLT já havia sido implementada há anos em nosso país.
  O trabalho informal é um caso a parte e sempre foi alto no Brasil, mas os que conseguem trabalhar com carteira assinada não tem como se dizerem explorados.
  Até porque se a pessoa buscou essa situação de registro em carteira deduzimos que antes estava pior ... desempregado ou em serviço informal de baixa qualidade.
  Dito isso vamos a algumas considerações.

1 - Quem determina a situação econômica que a criança nasce são seus pais.
  A não ser em caso de estupro; são duas pessoas mantendo relação sexual consentida e conscientes que sem os devidos cuidados pode nascer um filho.
  Seus pais são vítimas do que!?
  Se você nasceu em uma situação muito precária não tem porque ficar revoltado com toda sociedade a sua volta, se fazer de vítima do "play boy" que teve pais mais ajuizados.

2 - Você nasceu pobre, quer ignorar a responsabilidade dos seus pais e não quer ser obrigado a trabalhar porque isso é uma exploração?
  Tudo bem, você não é obrigado a trabalhar, mas também ninguém é obrigado a te sustentar.
  Isso é com seus pais pelo menos até os 18 anos.
  Você não quer ser explorado, mas quer explorar toda sociedade a sua volta!?

3 - Se você precisa trabalhar, é uma "pessoa de bem" (não optou por vida de crimes) deveria ser agradecido a quem lhe dá oportunidade de emprego.
  Já passei por várias empresas, algumas me demitiram outras preferi sair.
  Nunca me vi como sendo explorado.
  O empresário precisava de um funcionário eu precisava do emprego, enquanto a relação estivesse satisfatória para os dois ia permanecendo.


  Como podem verificar são ocorrências dentro da normalidade que graças ao vitimismo alimentado por algumas ideologias é plantado nas culturas uma falsa necessidade urgente de revoluções, "acabar com tudo isso que está aí."

  O que colocar no lugar?
  Antes das legislações trabalhistas no mundo tínhamos a escravidão ou informalidade generalizada, ninguém quer voltar a isso.

  Quer uma sociedade sem patrões?
  Por que os marxistas mais radicais não nos mostram isso na pratica?
  No Brasil temos mais de 15 mil sindicatos.
  Peguemos a poderosa CUT.
  Ela pode adquirir alguma empresa deixa-la ser gerida pelos funcionários e isso dá tão certo que a CUT pode ficar com o dizimo, 10% dos lucros.
  Esse esquema vai ficando cada vez maior.
  Os sindicatos vão adquirindo empresas, deixando sobre gestão dos próprios funcionários, sem patrão, sem exploração, eficiência máxima, alta produtividade, em pouco tempo esse será o novo modelo econômico .... se der certo.
  A humanidade nos mais diversos países experimentou empresas no sistema de cooperativismo ... houveram casos de algum sucesso, mas foram exceções à regra.
  Geralmente tem um bom administrador (patrão informal) tocando o negócio, quando essa pessoa talentosa sai por questões politicas ou biológicas a "cooperativa" desanda.








  😏 “Se esforçar muito, não faltar, dar o melhor de si, vai tornar o seu patrão ainda mais rico... Kkkkkk”
   (Comentarista no Face)        

  Tantas empresas vão a falência.
  A culpa é dos empregados que não trabalham bem?

  Acho "engraçadas" as teorias "mais a esquerda".
  Se a empresa prospera e o proprietário fica rico é graças aos empregados.
  Se a empresa vai a falência ... os empregados não tem nada a ver com isso!!

                                               

   
 “As micro e pequenas empresas mantiveram a quantidade de pedidos de falência em 2016, com 341 solicitações. 
  Já as médias empresas registraram uma pequena queda, com 159 pedidos feitos esse ano em relação aos 174 do ano passado.
  As empresas de grande porte foram as que mais pediram falência durante os primeiros cinco meses deste ano (2017).
  Ao todo foram 194 pedidos, em relação aos 159 do ano passado.”
  [Portal no Varejo]

 


   Quando vamos entender que esse ódio a empreendedores não nos leva a nada de bom?
  

  Acredito que muito da criminalidade no Brasil acontece por conta do "ódio" semeado em nossa cultura contra pessoas que "conquistam" uma qualidade de vida melhor, não precisa nem ser rico.

  Um garoto que nasce em situação precária morando por vezes em área de ocupação, olha para mim, minha esposa e filhas morando em bairro razoável, imóvel próprio, bem alimentados e carro na garagem ... não se interessa em saber do nosso esforço para alcançar essa situação.

  Para o garoto, se alguém tem algo a mais necessariamente roubou de quem não tem ... dele e dos pais.
  O rapaz não invade, rouba ou assassina ... ele é uma vitima da sociedade fazendo justiça social.
  Tira dos "ricos" e dá para os pobres ... ele é pobre.

  Ninguém nasce odiando outra pessoa porque ela tem pais mais ajuizados ou melhor disciplina financeira.
   Isso é incentivado em nossa CULTURA.😞

  Essa lógica entra em sua mente?










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29/10/23





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domingo, 21 de outubro de 2018

Fargo

  Não gosto dessa nova moda "maratona de séries".

  O sujeito de uma só tacada assiste 8, 9, 10 episódios.
  No passado não muito distante eu fazia isso com fitas e dvds alugados, tinha prazo para devolver.
  Com as novas tecnologias o episódio fica disponível 24 horas não tem urgência.
  Vou assistindo devagar, não mais que dois episódios por dia de folga.
  Têm outro motivo para eu assistir lentamente.
  Poucas séries/filmes prendem minha atenção.
  Se acabar de assistir uma nada garante que terei outra para me distrair.
  

  Se você tem Netflix recomendo a série Fargo.
  A primeira temporada foi muito boa.
  A trama se desenrola em Minessota uma daquelas cidades geladas do USA.
  É neve o tempo todo o que cria um ambiente diferente do que estamos acostumados nas séries.
  A direção é um primor, as atuações idem.
  A historia é bem amarrada (supostamente verídica) claro que há sempre uma licenciosidade poética nos diálogos e até isso é encantador filosoficamente.

  A primeira temporada foi tão boa que a segunda não me animou muito.
  Mas estou no quarto episodio e ficou interessante, vamos ver como se desenrola.

  Fica a dica:




YouTube

  

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Aperto de Mão

      

 

  Dinamarca discute negar cidadania a quem recusar aperto de mão.
 
  “O alvo explícito da medida seriam os muçulmanos que, por razões religiosas, preferem, em lugar do tradicional aperto de mãos, colocar a mão sobre o peito em sinal de reverência.”


 Globo - Setembro 2018


  Por esses dias, ao contestar que o Nazismo foi de extrema direita, o comentarista disse que eu não poderia ir contra historiadores alemães que defendem essa tese.
  Até onde sei não são todos os historiadores alemães a defender que o Nazismo foi um movimento de direita.
  Simpatizantes da esquerda estão no mundo todo, é difícil encontrar isenção mesmo entre historiadores e "intelectuais".


  Nazismo foi o nome dado a ditadura de Hitler na Alemanha.

                                            

 “Nazismo foi uma política de ditadura que governou a Alemanha entre 1933 e 1945, período que também ficou conhecido como Terceiro Reich, liderado por Adolf Hitler.
  Em 1919 surgiu o Partido Nazi, abreviação de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães."
 (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, em alemão)
   [Significados]

 

  Embora o Nazismo permitisse empresas privadas, os empresários eram obrigados a se alinhar com a ideologia de Hitler senão eram expropriados, a empresa passava a ser dirigida por alguém submisso ao Governo.

  
  Nessa meditação estou expondo que o fato de alguém ser europeu e defender uma tese não me obriga a concordar.
  Eu foco em argumentos.
  Independente da raça, religião, nacionalidade, opção sexual.

  Dito isso...

  Me sinto à vontade para ir contra essa proposta de alguns dinamarqueses sobre a obrigação do aperto de mão para concessão do visto para islâmicas.
  Vou lhes apresentar os meus argumentos.

  No caso da proibição do pano cobrindo totalmente o rosto em local público eu entendo.
  É o mesmo caso dos motoqueiros serem proibidos de usar capacete em certos locais aqui no Brasil
  Quem não deve nada nem está com más intenções não vai ter problemas em ser identificado.
  Estar com o rosto a mostra é uma questão de segurança que precisa se sobrepor as tradições religiosas ou vontade dos motociclistas.

  Cumprimentar apertando as mãos ... não tenho argumentos para defender.

  O aperto de mão é um costume ocidental que eu “abomino”.😊
  
  Se faz tempo que você não vê uma pessoa querida e quando encontra sente vontade de beijar, abraçar, apertar a mão ... tudo bem, é “emocionalmente” compreensível.

  Com colegas de trabalho, pessoas que vemos sempre, encontro de negócios ... apertar a mão é "problemático".
  Sabe aquele colega que vive coçando o saco e vem apertar sua mão.
  Você acaba pegando no saco dele por tabela. 😄
  Para quem gosta de saco tudo bem, para mim é desagradável.

  E aquela colega que vive alisando o cachorro?
  Para quem gosta de bichos tudo bem, para mim é desagradável.

  Claro que tem questões mais sérias, o nome do Blog é Terapia da LÓGICA.

  Não sei como é em outros países, aqui no Brasil as pessoas tem o costume de cobrir o espirro/tosse com as mãos.

  Geralmente é a mão direita, a mesma que usa para cumprimentar.
  O cidadão aperta sua mão e ... compartilha vírus.
  Por causa de uma tradição dispensável como o aperto de mão corremos o risco de ficar gripados por uma semana, com todo desconforto dessa situação.

  Hoje em dia muitos ambientes tem álcool gel, mas imagine a cena.
  Um indivíduo aperta sua mão e logo em seguida você se desinfeta.
  Até seu colega coçador de saco vai dizer:

  😕 "Mano, agora você exagerou."

  É, ficamos presos a essa tradição de compartilhar vírus com apertos de mãos.


  Por outro lado, se os dinamarqueses estivessem querendo aprovar uma lei proibindo o aperto de mãos.

   Eu seria contra.
   Não iria concordar com eles só por serem europeus.
   Considero uma intervenção excessiva do Estado na vida das pessoas.
   O Governo recomendar não apertar as mãos é uma coisa, proibir é outra.
 

  Considerações finais:

  DINAMARQUESES:
  Admiro a cultura de vocês, espero que essa questão de obrigar islâmicas ao aperto de mão seja uma vacilada para ser esquecida.
  Isso acontece nos melhores povos, o importante é não levar essa “imbecilidade” adiante.

  BRASILEIROS e BRASILEIRAS:
  Se você enfia o dedo no nariz, espirra nas mãos, coça o saco ou vive tirando a calcinha do rego ... lave as mãos antes de pegar na mão dos outros ou desinfete com álcool gel.
  Se tossiu na mão ... desinfete com maçarico. 😊

  De preferência evite cumprimentar apertando as mãos.
  Faça joinha, dê um sorriso, acene com a cabeça.
  Se curve “levemente” igual os japoneses.

  Se curve levemente com a mão no coração.
  Um cumprimento tão bonito feito por islâmicos.



 


 






  Beijinho no rosto também deve ser evitado.
  
  A Terapia da Lógica não recomenda.
  Se acontecer, limpe a boca e a bochecha com álcool gel... use mascara ou algodão no nariz...😂

  (Exagerei "um pouco".)





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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Armada e Perigosa



 

  “Ter arma não é garantia de defesa.

    É a possibilidade de defesa.

    Contra pessoas armadas, mais fortes ou que estão em maior número.”



 

 “Liminar fixa distância mínima de 100 metros que mulher deve manter do ex-marido.
  O marido sustentou que vem sofrendo agressões físicas e verbais por parte da esposa, expondo-o à vexame e humilhação, além de ser por ela até ameaçado de morte, tendo tais agressões ocorrido em seu local de trabalho, em sua própria casa e na presença do filho do casal.” 



  Esse tipo de liminar raramente é concedida a homens com relação as mulheres.
  Peguei esse link justamente por ser raro.
  A ocorrência mais comum é mulheres restringindo a distância de seus ex-parceiros.

  Vamos meditar sobre isso.

1- Geneticamente homens são mais violentos que as mulheres, logo, não há campanha ou "educação" que vai tornar homens comportamentalmente iguais as mulheres ... para bem ou para mal.
  Essas estatísticas de violências nos casais sempre vai ser maior do lado masculino.

2 - O fato de homens serem mais violentos obviamente não quer dizer que todos os homens são igualmente agressivos.
  O fato de mulheres serem menos agressivas não quer dizer que não sejam capazes de atos de extrema violência.



  A grande maioria dos homens aceitam o fim do relacionamento sem maiores transtornos, não precisamos de estatísticas para percebermos isso, basta olhar em volta.
  Namoros e casamentos acabam todos os dias, não temos uma carnificina por conta disso.

 
  A mulher consegue liminar contra a aproximação do ex-companheiro, e depois?

  O papel aceita tudo, mas como efetivar a ordem judicial?
  Se a coisa chegou a esse ponto provavelmente estamos diante de um cidadão transtornado pela paixão ou sentimento de posse/ciúmes.
  Não é um pedaço de papel que irá impedir uma tragédia.

  Se no bairro houver rondas frequentas é possível que os policias sejam informados da situação e olhem para aquele imóvel com mais atenção, porém convenhamos que será uma segurança pequena.
  Não consigo pensar no Estado/Sociedade tendo condições de oferecer muito mais que isso.

  Quanto custaria colocar policiais armados fazendo segurança 24 horas de toda mulher que se sente ameaçada e consegue uma ordem judicial contra um ex-companheiro?

 

    Mulheres deveriam ser as maiores defensoras do "direito" ao porte de arma.



 

   A moça conhece o ex que tem.

   Se acredita que corre risco de vida ou de ser gravemente agredida não vejo solução mais eficiente que solicitar o porte de arma.


  Fazer anos de alguma arte marcial para "talvez" ser páreo fisicamente para um homem é ... complicado.
  A moça pode ser faixa preta em Karatê, mas se o kara tê arma...
  (Essa foi horrível, eu sei.)

  Eu tive treinamento militar, dei alguns tiros.
  Atirar é fácil, com a regulamentação mais flexível, cursos de tiro seriam mais comuns.
  Um curso desse poderia ser ministrado em 1 semana, dependendo da carga horaria e disponibilidade de tempo.
  Noções básicas sobre a arma que adquiriu e uns 20 disparos são suficientes para "auto defesa".

  Depois disso, na rua, é ficar atenta.
  Se o cidadão se aproximar, não atender o pedido de pare ... é passar fogo e alegar legitima defesa.

  Ter arma não é garantia de defesa é a possibilidade de defesa. 



  Em casa, com pouco investimento é possível ficar mais relaxada.
  Câmeras e sensores de movimento baratearam bastante.
  Em caso de invasão do ex (ou algum ladrão) chame a polícia e pegue a arma.
  Se a proteção do Estado não chegar a tempo ... azar do invasor.

  Uma das bases do “pensamento de direita” é o respeito a propriedade.

  Se uma propriedade não é sua, não pode entrar nela sem autorização do proprietário.
  Se fizer isso e for recebido a bala ... é direito do cidadão proteger sua propriedade com os meios que estiverem disponíveis.

  Se você é um “cidadão de bem” não terá problemas.
  Cidadão de bem não pega nada que não é dele, não invade propriedades.
  Não agride mulheres...






  




  



  Sem fazer desarmamento, Paraguai humilha o Brasil em redução da criminalidade.
[Por Francisco Vieira]

  Quando alguém fala sobre armas, desarmamento e violência, sempre aparece alguém para nos comparar com os Estados Unidos ou com a Suíça, países armados “até os dentes” e muito mais pacíficos que o Brasil.
  Entre as cinquenta cidades mais violentas do mundo, 21 delas ficam no Brasil (o país que tem mais homicídios no mundo, em números absolutos) e nenhuma nos EUA ou na Suíça.
  E sempre aparece alguém para nos lembrar que aqueles países não podem ser comparados com o Brasil porque “são países ricos”, de uma cultura e nível “superiores”.

  Vejam as taxas desses países:

Suíça: 0,7 homicídios por 100 mil habitantes (2013).
Estados Unidos: 4,2 homicídios por 100 mil habitantes (2013).
Brasil: 32,4 homicídios por 100 mil habitantes (2016).

  Então, já que comparar o Brasil com os países armados que são ricos não seria justo, vamos nos comparar com o Paraguai, país tão pobre quanto o Brasil.
  Vejam este artigo do Braspar – Centro Empresarial Brasil-Paraguay:

  Com um total de 546 homicídios dolosos em 2015, de acordo com a Polícia Nacional, o Paraguai conseguiu reduzir em quase 30% a quantidade de homicídios desde 2012.
  Desta forma, somente Chile, com 3.4/100.000 e Uruguai, com 8.1/100.000 homicídios, são mais seguros do que o Paraguai na América Latina.
  Como comparação, a taxa de homicídios no Brasil é de 27/100.000 habitantes (2014).
  E no Paraguai, dois terços dos homicídios concentram-se na região de fronteira com o Brasil e isso, por causa do acerto de contas entre bandidos ligados ao contrabando e tráfico de drogas no Brasil.”











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