quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Armada e Perigosa



 

  “Ter arma não é garantia de defesa.

    É a possibilidade de defesa.

    Contra pessoas armadas, mais fortes ou que estão em maior número.”



 

 “Liminar fixa distância mínima de 100 metros que mulher deve manter do ex-marido.
  O marido sustentou que vem sofrendo agressões físicas e verbais por parte da esposa, expondo-o à vexame e humilhação, além de ser por ela até ameaçado de morte, tendo tais agressões ocorrido em seu local de trabalho, em sua própria casa e na presença do filho do casal.” 



  Esse tipo de liminar raramente é concedida a homens com relação as mulheres.
  Peguei esse link justamente por ser raro.
  A ocorrência mais comum é mulheres restringindo a distância de seus ex-parceiros.

  Vamos meditar sobre isso.

1- Geneticamente homens são mais violentos que as mulheres, logo, não há campanha ou "educação" que vai tornar homens comportamentalmente iguais as mulheres ... para bem ou para mal.
  Essas estatísticas de violências nos casais sempre vai ser maior do lado masculino.

2 - O fato de homens serem mais violentos obviamente não quer dizer que todos os homens são igualmente agressivos.
  O fato de mulheres serem menos agressivas não quer dizer que não sejam capazes de atos de extrema violência.



  A grande maioria dos homens aceitam o fim do relacionamento sem maiores transtornos, não precisamos de estatísticas para percebermos isso, basta olhar em volta.
  Namoros e casamentos acabam todos os dias, não temos uma carnificina por conta disso.

 
  A mulher consegue liminar contra a aproximação do ex-companheiro, e depois?

  O papel aceita tudo, mas como efetivar a ordem judicial?
  Se a coisa chegou a esse ponto provavelmente estamos diante de um cidadão transtornado pela paixão ou sentimento de posse/ciúmes.
  Não é um pedaço de papel que irá impedir uma tragédia.

  Se no bairro houver rondas frequentas é possível que os policias sejam informados da situação e olhem para aquele imóvel com mais atenção, porém convenhamos que será uma segurança pequena.
  Não consigo pensar no Estado/Sociedade tendo condições de oferecer muito mais que isso.

  Quanto custaria colocar policiais armados fazendo segurança 24 horas de toda mulher que se sente ameaçada e consegue uma ordem judicial contra um ex-companheiro?

 

    Mulheres deveriam ser as maiores defensoras do "direito" ao porte de arma.



 

   A moça conhece o ex que tem.

   Se acredita que corre risco de vida ou de ser gravemente agredida não vejo solução mais eficiente que solicitar o porte de arma.


  Fazer anos de alguma arte marcial para "talvez" ser páreo fisicamente para um homem é ... complicado.
  A moça pode ser faixa preta em Karatê, mas se o kara tê arma...
  (Essa foi horrível, eu sei.)

  Eu tive treinamento militar, dei alguns tiros.
  Atirar é fácil, com a regulamentação mais flexível, cursos de tiro seriam mais comuns.
  Um curso desse poderia ser ministrado em 1 semana, dependendo da carga horaria e disponibilidade de tempo.
  Noções básicas sobre a arma que adquiriu e uns 20 disparos são suficientes para "auto defesa".

  Depois disso, na rua, é ficar atenta.
  Se o cidadão se aproximar, não atender o pedido de pare ... é passar fogo e alegar legitima defesa.

  Ter arma não é garantia de defesa é a possibilidade de defesa. 



  Em casa, com pouco investimento é possível ficar mais relaxada.
  Câmeras e sensores de movimento baratearam bastante.
  Em caso de invasão do ex (ou algum ladrão) chame a polícia e pegue a arma.
  Se a proteção do Estado não chegar a tempo ... azar do invasor.

  Uma das bases do “pensamento de direita” é o respeito a propriedade.

  Se uma propriedade não é sua, não pode entrar nela sem autorização do proprietário.
  Se fizer isso e for recebido a bala ... é direito do cidadão proteger sua propriedade com os meios que estiverem disponíveis.

  Se você é um “cidadão de bem” não terá problemas.
  Cidadão de bem não pega nada que não é dele, não invade propriedades.
  Não agride mulheres...






  




  



  Sem fazer desarmamento, Paraguai humilha o Brasil em redução da criminalidade.
[Por Francisco Vieira]

  Quando alguém fala sobre armas, desarmamento e violência, sempre aparece alguém para nos comparar com os Estados Unidos ou com a Suíça, países armados “até os dentes” e muito mais pacíficos que o Brasil.
  Entre as cinquenta cidades mais violentas do mundo, 21 delas ficam no Brasil (o país que tem mais homicídios no mundo, em números absolutos) e nenhuma nos EUA ou na Suíça.
  E sempre aparece alguém para nos lembrar que aqueles países não podem ser comparados com o Brasil porque “são países ricos”, de uma cultura e nível “superiores”.

  Vejam as taxas desses países:

Suíça: 0,7 homicídios por 100 mil habitantes (2013).
Estados Unidos: 4,2 homicídios por 100 mil habitantes (2013).
Brasil: 32,4 homicídios por 100 mil habitantes (2016).

  Então, já que comparar o Brasil com os países armados que são ricos não seria justo, vamos nos comparar com o Paraguai, país tão pobre quanto o Brasil.
  Vejam este artigo do Braspar – Centro Empresarial Brasil-Paraguay:

  Com um total de 546 homicídios dolosos em 2015, de acordo com a Polícia Nacional, o Paraguai conseguiu reduzir em quase 30% a quantidade de homicídios desde 2012.
  Desta forma, somente Chile, com 3.4/100.000 e Uruguai, com 8.1/100.000 homicídios, são mais seguros do que o Paraguai na América Latina.
  Como comparação, a taxa de homicídios no Brasil é de 27/100.000 habitantes (2014).
  E no Paraguai, dois terços dos homicídios concentram-se na região de fronteira com o Brasil e isso, por causa do acerto de contas entre bandidos ligados ao contrabando e tráfico de drogas no Brasil.”











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