terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Meia Vorta

                                                   

   “As Forças Armadas contam atualmente com 356 mil militares na ativa.

  São 215 mil no Exército, 76 mil na Marinha e 65 mil na Aeronáutica.”

 [Folha UOL]


  Se eu tivesse plenos poderes limitaria nossas Forças Armadas a 150 mil pessoas.
  Em tempos de paz e sem perspectiva de guerra acho um número razoável de indivíduos especializados em guerras.

  O que eu faria com as outras  cerca de 200 mil?
  Incorporaria a Polícia Federal e outras policias.
  O efetivo da PF não chega a 12 mil.

  Claro que isso não deve ser feito de supetão.
  Traçamos esse objetivo e caminhamos para ele nem que leve 20 anos.

  O primeiro passo é acabar com o serviço militar obrigatório.
  Presta o serviço militar quem tem essa vontade, assim fica bem mais fácil detectar talentos nessa área e formar soldados mais eficientes, profissionais.

  O segundo passo é repensar a estrutura da Polícia Federal de forma ela ser mais abrangente.

  Seria oferecido aos soldados das Forças Armadas (por um período) a possibilidade de migração para a PF.
  Os custos não seriam muitos porque estaremos tirando homens (e mulheres) de um treinamento eterno para uma guerra que não existe e os transferindo para uma guerra que existe .... tráfico, contrabando, crimes do colarinho branco, crimes que ultrapassam as fronteiras dos Estados e Municípios.

  E se houver uma guerra?

  Não estou propondo acabar com as Forças Armadas, manteremos um efetivo de 150 mil homens muito bem treinados, profissionais, gente vocacionada e bem equipada.

  Mas vamos para um cenário bem pessimista.
  A Argentina declara guerra ao Brasil.
  A história nos mostra que quando estão invadindo seu país, colocando em risco a vida da sua família você tem 3 opções.

a) Se rende ao inimigo, claro, se essa rendição não significar sua morte.

b) Foge para outro país.

c) Pega em armas e defende sua nação.


  Vamos focar no item “c”.
  Atirar não é difícil.
  Você municia a arma, destrava, aponta e atira.
  No começo é meio assustador, mas pense bem, alguém está vindo para te matar ou provocar um grande mal, atirar na pessoa é quase instintivo.

  Não se esqueça que teremos um contingente enorme nas polícias de pessoas que sabem lidar com armamento.
  Os policiais da Polícia Federal podem ter um bom treinamento de guerrilha urbana (o tipo de confronto mais presente em nossos dias) teríamos esse “exército” em constante treinamento no dia a dia.

  Veja bem, com o meu projeto estamos tirando 200 mil pessoas “pouco uteis socialmente” nas Forças Armadas e as transferindo para serviços que  nossa sociedade realmente precisa.

  Você prefere ver o dinheiro dos impostos sendo usado para pagar um homem em plena forma física lutar contra os diversos crimes do nosso cotidiano

 Ou

  Pagar esse mesmo homem para ficar treinando para uma guerra que não existe e não tem perspectiva de acontecer?


  Uma coisa boa na América Latina é que não há conflitos significativos entre os países vizinhos.
  Aqui não é um “Oriente Médio”.
  Nós brasileiros poderíamos usar isso a nosso favor, mas insistimos em gastar dinheiro, mantendo homens super saudáveis no ócio, fazendo ordem unida.

  Olhar a direita, olhar a esquerda, meia volta, volver!

  Lembrei de um cabo, acho que chamava Celidio.
  A tropa ria muito quando ele comandava, coisa de garotos de 18 anos.

 “Oiá a direita, oiá a esquerda, meia vorta vamo vê!”

  Ele era do "Sul" … da Bahia.😊
  Irritado, se ele te pegasse rindo era encrenca.

  Nem sei porque achava engraçado, eu também não falo corretamente, minha dificuldade com o “r” é notória.
  Se eu falar um pouco mais rápido flor vira “fror”, carta vira “cairta”, porta fica “poirta”.
  Ainda bem que comer o “s” não engorda senão eu teria uns 200 quilos.😊

  Vixe, para onde está indo esse texto?
  Meia vorta vamo vê...








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