segunda-feira, 27 de abril de 2015

Sobre Piada


  “O limite da liberdade de expressão deve ser não fazer calúnia ou difamação.”

[William Robson]

 

 

 


 Um olho na tela outro na legenda.😆

  Você acredita que Nestor Cerveró acha graça nesse tipo de piada?
  Aposto que não.
  Por ele estar envolvido no escândalo da Lava Jato rimos sem culpa.
  E se ele fosse um cidadão comum que fotografado por alguém tivesse sua imagem postada no Face com essa piadinha?
  Acharíamos algo de péssimo gosto, o autor do post seria tachado de monstruoso por zombar da deficiência de alguém.
  Deve ser difícil para Nestor conviver com essa deficiência.
  Se fosse fácil corrigir, com todo dinheiro que ele ganhou, já teria feito.

  O fato é que se formos proibir uma piada porque ela ofende alguém ficaremos praticamente sem piadas.
  Sobrariam as surreais com animais e objetos falantes, mas se ofendêssemos ou insinuássemos maus tratos aos animais alguma ONG censuraria também esse tipo de piada.
  Ficaremos então apenas com os objetos falantes.

  O que um prédio falou para a prédia?
  “Nossa, você tem um andar maravilhoso.”
  😊

  Certa vez meu professor de matemática levantou a barra da calça para coçar a canela.
  Um colega com ar de deboche disse que não sabia que o professor estava com a perna engessada.
  Toda classe olhou para canela do professor e rimos.
  A canela do amado mestre era incrivelmente branca.
  O professor levou numa boa, mas claro que a observação não teve muita graça para ele.

  Vi um auê danado na Internet a respeito de uma piada supostamente racista.
  O professor negro está expondo a lição aos alunos, um aluno com ar de deboche diz:

 👦 -Professor, dá para ser mais claro?


  É um chiste, um gracejo, será que é motivo para promover infindáveis debates sobre racismo!?
  Um professor negro não tem como levar isso numa boa?

  Gordo não vê graça em piadas usando gordos, obesos gostam de comer não da consequência física.

  Magricelos não acham graça em piadas sobre magricelos.
  Quem com mais de 30 anos nunca chamou alguém de Olivia Palito?

  Baianos não acham graça em piadas insinuando que são preguiçosos, principalmente os muitos que trabalham pesado.


  Um defensor da liberdade de expressão igual eu (por princípios) tem que ser extremamente tolerante com piadas senão vira hipocrisia.

  O humor pode falar sobre qualquer coisa do jeito que bem entender, quem não gosta da piada não a divulgue.
  Proibir deve ser evitado ao limite do possível.

  O limite da liberdade de expressão deve ser quando vira calúnia ou difamação.
  Mentir, dar falso testemunho sobre alguém.
  Distorcer fatos para difama-la, atacar sua honra/imagem.

  Porém, a piada lida com a imaginação.
  Uma coisa é eu dizer que você é assaltante de Banco (calúnia), outra coisa é eu insinuar isso só porque você é corintiano. (chiste)

  É algo como você dizer que “vai matar” seu filho diante de uma travessura e só por isso responder algum processo, ir preso.

 Fazer ou rir de uma piada sobre homossexuais não significa necessariamente ser homofóbico.

 
  Veja essa outra piada:


  Alzheimer é uma doença terrível, quem está passando ou já passou (algum familiar doente) por ela não deve ter encontrado motivos para rir.
 Vamos proibir piadas com qualquer tipo de doença!?

  O humor é território livre, só assim ele existe, cerceá-lo é acabar com sua essência...perde a graça.

  Já fui alvo de tantas piadas, me mantenho tolerante, se for bem sacada até rio.
  Por esses dias meu colega Alex olhou para mim e perguntou se eu conhecia o cabelo ladrão.
  Falei não.
  Ele disse que é igual ao meu se não está preso está armado.😆
  Vou trabalhar de moto, tinha acabado de tirar o capacete, meu cabelo estava armado e perigoso ... espetando quem chegasse perto.
  No vestiário borrifo um pouco água e dou uma ajeitada, mas no caminho do estacionamento até a empresa tenho que aceitar a gozação quando acontece.
  Com o tempo as pessoas acostumam e passa despercebido... piada velha.

  Uma coisa chata em andar de moto é molhar os pés quando chove.
  Cansado de ser pego desprevenido faz tempo decidi andar com bota de borracha, deixo um sapato no armário para trabalhar.
  Um colega falou alto e muita gente ouviu e riu.
William e sua botinha da Xuxa!
  Tenho condições de comprar uma bota vistosa, mas a de borracha e tão prática e barata, não vejo graça em gastar dinheiro sem necessidade.
  Minha botinha da Xuxa tamanho 44 está bem gasta vai ser substituída por outra botinha da Xuxa...

  Como não sou afetado por piadas entrei em meditação profunda para tentar entender porque outras pessoas são.
  Identifiquei alguns motivos, mas ficaria tedioso explicar todos vou focar no principal.
  Aqui no abismo dos pensamentos tudo pode enlouquecer até as virtudes.
  Explico.
  Amor próprio é uma virtude, mas em excesso traz graves consequências uma delas é a INTOLERÂNCIA.

  Você se ama tanto que não aceita críticas ou chistes, nada pode macular a imagem da sua santa e quase perfeita pessoa.
  Esse amor próprio se alastra a tal ponto que nem suas ideologias podem ser postas em dúvida ou criticadas.
  Você é um cristão fervoroso então piadas com Jesus devem ser proibidas para não ofender os cristãos.
  Você é muçulmano, quem faz piada com Maomé tem que morrer.
  Você é ruivo e ruivos são minoria no mundo, quase um tom de pele em extinção com tanta miscigenação, piadas que não enaltecem os ruivos devem ser proibidas.
  Pense 1 milhão de vezes antes de usar a palavra “ferrugem” perto de um ruivo, torça para que algo realmente esteja enferrujado.
  O mesmo serve para a palavra macaco perto de negros ou holocausto perto de judeus...

  Vi no YouTube um debate entre Roberto Justus e Danilo Gentili foi mais ou menos assim:

Justus - Certa vez não fui ao seu programa porque você fez uma piada ofensiva aos judeus, minha avó entrou em um desses trens que levava as pessoas para câmara de gás.
  Você não pode fazer piada que ofende as pessoas.



 “Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô.

  A última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz”.

[Danilo Gentili]

 

 

Danilo- Toda piada ofende alguém a partir do momento que você ri de uma piada com loira ou português perde o direito de se indignar com qualquer tipo de piada.

Justus - É diferente, quando você faz uma piada chamando loira de burra eu sei que não é verdade, eu conheço loiras inteligentes.

Danilo - Eu sei que um negro não é macaco...

  Todos sabemos que genocídios não são engraçados, melhor fazer piada com eles que pratica-los.
  O holocausto dos judeus aconteceu há tanto tempo, não dá para deixar essa ferida cicatrizar, levar numa boa?
  Judeus não precisam gostar desse tipo de piada, também não podem se achar no direito de proibi-las.

  Senhoras e senhores, viver não é fácil.
  Tem pessoas que ficam deprimidas sempre procurando o lado trágico/nefasto das coisas.
  Outras vão vivendo procurando o lado bom/engraçado.

  Claro que não sou desprovido de amor próprio, apenas sou realista o suficiente para não me ver como alguém que deve ser idolatrado.
  Eu bater com o dedinho no pé da mesa é dolorido não dá para rir, mas se alguém ver e rir qual o problema?
  Vou ficar deprimido?
  Me sentir humilhado por um tropeço que pode ocorrer a qualquer um?
  Problemas, situações difíceis todos nós em algum momento passamos.
  As vezes nós rimos dos outros outras vezes riem da gente, mas se você prefere viver sério, deprimido, levando tudo a ferro e fogo... respeito sua decisão, tire as piadas de sua vida, mas não tenha a ilusão que vai conseguir tirar da vida de todos.
  Você fará um papel ridículo e claro que pessoas do meu tipo vão rir.

“Para expressar seu mau humor, você precisa movimentar 102 músculos da face; para sorrir, apenas 6. 
 Exercite a lei do menor esforço.”
[Autor desconhecido]

  Com minha preguiça natural meu esforço é menor ainda, na maior parte do tempo não movo nenhum musculo facial, fico com cara de paisagem.
  As más línguas dizem que é cara de bunda.
  Nessa hora mexo uns 3 músculos, não acho graça o suficiente para mexer outros 3...
É você que esta falando "fezes".








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terça-feira, 21 de abril de 2015

Cães, Gatos e Noivas Jihadistas



  Fuga de britânicas reacende polêmica sobre as 'noivas jihadistas'

 

“Para o horror de seus pais e das autoridades britânicas, as meninas podem ter se tornado as mais recentes recrutas do grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) na Síria.

  Engrossando a fileira de "noivas jihadistas" - um contingente de jovens que se juntou aos radicais muçulmanos operando na Síria e no Iraque para servir de companheiras para os militantes.”

[BBC]

 

 

  Na história da humanidade me chamou a atenção que alguns indivíduos buscam a liberdade máxima que puderem conseguir parece que tem a democracia em seu DNA.
  Outros buscam independência como povo/nação, mas preferem viver em alguma ditadura ou monarquia de fato.

  Uma boa comparação seria cães e gatos. 😊

  Gatos são livres por natureza, podem até fazer o que você deseja, mas não recebem ordens, você sugere alguma coisa e talvez eles façam, se estiverem de acordo ou por motivo de força maior.

  Cães são diferentes precisam de um poder mais ditatorial, precisam de um líder, de uma ordem.
  Se você der treinamento de ataque a um cão basta dizer ataque que ele seguirá sua ordem cegamente.
  Tente fazer esse treinamento com um gato...

  Se olharmos para a história do povo inglês, por exemplo, veremos que sempre foram muito independentes como os gatos, a democracia a liberdade individual parece estar em seu DNA.
  Por tradição os ingleses mantém a monarquia, entretanto qualquer coisa que a rainha diga é uma sugestão.

  Quando olhamos para historia dos chineses vemos
uma sociedade se organizando sempre em torno de um partidão/dinastia ou líder supremo.
  Eles mantem a nação soberana, não aceitam interferência de outros povos, porem a liberdade "coletiva" é importante, a liberdade como individuo nem tanto.

  Chineses se encaixam na "Frequência de Ismael."
  Ingleses na "Frequência de Isaque".
 (Meditação Anterior)

  Evidente que um povo ter tendência a uma frequência não significa que todos os indivíduos tem a mesma tendência e no mesmo grau.

  Se você é um Ismael ("chinês, árabe") e nasce em um povo predominantemente de Isaque ("americano, inglês) vai sempre se sentir deslocado.

  É um cão vivento em uma sociedade de gatos.
  O excesso de liberdade é um incomodo.
  Você tem que decidir várias coisas, se responsabilizar por seus atos.
  Uma moça da frequência de Ismael que nasce na Inglaterra sente falta de um poder maior que lhe diga exatamente o que fazer, alguém ou uma ideologia que lhe dê uma PROGRAMAÇÃO.

  Essa programação pode ser conseguida de várias formas as mais usadas são:

  Fanatismo ideológico/religioso – Uma doutrina e seu livro sagrado ou grande mestre lhe diz tudo que você deve fazer, o que deve pensar.

  Parceiro autoritário – Um homem possessivo e dominador que lhe diga o que fazer, alguém que cuide de você.
  Isso serve para os homens também.
  O que não falta é homem fanático religioso ou que tem companheira autoritária/dominadora.



  No caso da garota jihadistas a última grande decisão que ela toma é se juntar aos de sua frequência o resto segue uma programação.
  Os caras dizem para onde ela deve ir, como ir, decidem com quem ela vai casar e a partir daí ela segue toda a PROGRAMAÇÃO do Corão (livro sagrado do Islamismo).
  Se o povo que ela decidiu se juntar tem uma interpretação mais suave do Corão ela terá alguma liberdade, mas muito menos do que teria na Inglaterra.
  No caso do Estado Islâmico a interpretação deles não é nada suave com relação as mulheres.
  A moça inglesa só poderá receber ordens do marido e seguir à risca o que prega o Islamismo sob risco de violência física, mas não se preocupe será o melhor dos mundos para ela ... dependendo do grau de submissão que ela "gosta".

  Liberdade plena ou submissão plena não existem.
  Um gato é diferente de outro.
  Um cão é diferente de outro.
  De cão e gato todos nós temos um pouco.😊 

  Uma coisa interessante é que quem é submisso nem sempre tem consciência disso.
  Uma mulher muçulmana pode se descrever como alguém muito livre.
  Um cão mesmo preso a uma coleira, quando sai com seu dono para passear vai alegre balançando o rabinho.

  Aqui no Brasil muitas mulheres se acham livres e legalmente são.
  Mas a natureza delas busca um comando, pode ser um companheiro possessivo/autoritário ou uma comunidade.
  Se você observar algumas denominações religiosas cristãs não verá muita diferença daquele islamismo mais radical.
 A mulher não pode cortar o cabelo, usar maquiagem, dirigir cultos, usar calça... evidente que uma pessoa dessa é bastante submissa, mas vai alegre a igreja balançando o rabinho... 😊

  Você vai dizer que a liberdade dela é poder sair disso quando quiser.
  Bom argumento.
  Porem, é aí que sua frequência nos é revelada.
  Acompanhe o raciocínio.
  Dependendo da sociedade que uma muçulmana nasce sua desobediência pode gerar severas punições.
  A muçulmana pode ser uma (Isaque), mas a opressão é tanta que ela não tem como se libertar. 

  Quando a pessoa tem liberdade (como na sociedade brasileira) e prefere a submissão ... tirem suas conclusões.


  Algumas mulheres realmente não se interessam em usar calça, mas muitas só não usam porque a religião proíbe, se usarem serão mal vistas por sua comunidade, estarem inseridas nessa comunidade é extremamente importante para elas.

  A liberdade “coletiva” é importante a “individual” nem tanto.

  É inegável que qualquer ideologia que deve ser seguida cegamente é como uma coleira com corrente curta que você coloca no pescoço.
  Observamos que os cães aceitam bem a corrente, gatos são avessos a ela. 

  Pelo jeito eu nasci "Isaque" e não vou mudar ... não consigo mudar.


  É o tipo de "espirito" soprado em mim.
  (Para espiritualistas)
  É ao acaso o resultado final da minha complexa combinação genética.
  (Para materialistas)

  





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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ismael vs Isaque

  


  A Bíblia tem "algumas" historias interessantes que me provocaram meditações profundas.
  Parecem mais do que "contos" ... são "enigmas" a serem decifrados.
  Essa é uma delas, não sei se vou conseguir me fazer entender é complicado...

 Gênesis 21

 

1 O SENHOR visitou a Sara, como havia prometido.

 

2 E concedeu a Sara a gravidez na velhice.

 

3 Abraão deu ao menino o nome Isaque.

 

4 Abraão circuncidou Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.

 

5 Abraão tinha cem anos quando Isaque nasceu.

 

6 Sara disse que alguns zombavam “possivelmente” duvidando da paternidade.

 

7 Sara disse também que zombavam não acreditando que ela teria leite, mas ela teve.

 

8 O garoto cresceu, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.

 

9 Nesse dia Sara viu que o filho de Agar, a egípcia com quem Abrão tinha tido um filho (Ismael), por algum motivo zombava de Isaque.

 

10 Sara disse a Abraão:

 “Ponha fora está serva e seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho.”

 

11 E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.

 

12 Porém Deus disse a Abraão:

  “Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.”

 

13 “Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência.”

 

14 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.

 

15 E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.

 

16 E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia:

“Que eu não veja morrer o menino.”

 E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.

 


17 E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe:

  “Que tens, Agar?

  Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.”

 

18 “Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.”

                           

 

  
  Nessa historia é sugerido que alguma força ou acaso (para os ateus) fez surgir dois tipos humanos bem diferenciados.

  Eu chamo de "Frequência Isaque" e "Frequência Ismael".


  Para não ficar revirando o passado distante veja essa ocorrência recente:

 

 Como o Estado Islâmico atrai mulheres ocidentais? 

 

 “No mês passado duas mulheres foram indiciadas em Nova York acusadas de conspirar para usar uma "arma de destruição em massa". 

  Elas alegaram ser "cidadãs do (autoproclamado) Estado Islâmico", apesar de nunca terem viajado para a região controlada pelo grupo extremista islâmico.

    As razões alegadas por elas para não terem imigrado: eram velhas demais e uma já era casada. 

  Essas preocupações com idade e estado civil não surpreendem. 

  Fóruns de discussão na internet também indicam que a maioria das mulheres que viajam para se juntar ao 'Estado Islâmico' esperam se casar logo que chegam à Síria. 

  O casamento com um combatente gera uma identidade forte, um senso de pertencimento a uma comunidade. 

  45% da propaganda do Estado Islâmico se concentra em tarefas ligadas à consolidação de seu califado. 

  Para mulheres que viajam à Síria e ao Iraque, os motivos pessoais têm um propósito mais amplo – seu dever é se tornar "mães fundadoras" desse novo Estado.”  

[BBC]


 

 

   Eu entendo sobre condicionamentos e quanto é difícil se livrar deles ... caso esse seja o desejo da pessoa. 

  Um condicionamento não é necessariamente ruim.

  Exemplo simples.

  De tanto sua mãe pedir para você apagar a luz ao sair do recinto isso ficou condicionado na sua mente.

  Por vezes, em locais que nem é preciso fazer isso, você vai no automático.

  É um condicionamento bom, precisamos evitar todo tipo de desperdício.


  Vamos para uma situação mais complexa.


  Entendo o individuo que nasceu em regime de governo "autoritário" ser condicionado a ele.


  Por N motivos um grupo chega ao poder, estabelece regime totalitário, geralmente pela força subjuga mentes contrarias e quem nasce (ou é muito jovem) a partir da li fica condicionado a esse tipo de governo.


  Entendo o cidadão que nasceu em Cuba ou Coréia do Norte depois da "Revolução" defender o autoritarismo.


  Entendo o cidadão que nasceu na Inglaterra ou Coréia do Sul defender a democracia.

 

  O autoritarismo é um sistema de liderança pelo qual o líder tem poder absoluto e autoritário e implementa seus objetivos e regras sem buscar a orientação e conselhos dos seus seguidores.

  Esse sistema de liderança é caracterizado por um poder central e pela repressão das liberdades individuais dos cidadãos.

  Um autoritário acredita que a liberdade é secundária à ordem social e que a ordem deve emanar de uma pessoa.

  [Significados]

 

   O que "subverte a lógica" é o cidadão "apaixonado" por um tipo de regime contrario ao condicionamento do ambiente e que não apresenta argumentos razoáveis para defender sua preferência.

  É como se a mente dele vibrasse em um tipo de frequência.

  "Um autoritário acredita que a liberdade é secundária à ordem social e que a ordem deve emanar de uma pessoa."


  É um argumento valido pra mim.

  O cidadão acredita que a maioria das pessoas são muito limitadas no entendimento e que é preciso encontrar alguém que as lidere.

  Uma vez encontrado esse Líder Supremo, deve governar até a morte quando passará o poder para outro Líder Supremo.


  Eu também constato que o entendimento da maioria é bastante limitado.

  Mas ainda assim defendo a democracia, os lideres devem ser trocados frequentemente, no máximo admito uma reeleição. (com ressalvas)

  O cidadão que detém por muito tempo grande poder começa a se achar "deus" e isso historicamente não tem sido bom.


  Uma pessoa que nasce em país democrático e defende com unhas e dentes um regime autoritário ao mesmo tempo que se diz democrática, defensora da liberdade de expressão e "direitos humanos" ... é um caso "metafisico".😏

  Falo das pessoas dentro da média de inteligência ou até muito inteligentes.

  A humanidade em seus primórdios foi "condicionada" ao autoritarismo.

  Era a forma mais "eficiente". 

  (Mostrou melhores resultados adaptativos).

  Um Líder Supremo (Rei, Rainha, Faraó) ditava o destino de seus súditos.


  Por vezes havia rebeliões, mas os rebelados não lutavam pelo que podemos chamar de democracia, eles queriam tomar o lugar do grupo no poder para o reinado/ditadura ficar com eles.


  Sem mais delongas...


  Tenho a "percepção" que há dois tipos de frequência mentais.(entre outros)

  Aquelas que naturalmente tendem a democracia.

  E as que naturalmente tendem ao autoritarismo.


  Não pense em bem/mal, certo/errado.


  Há pessoas (espíritos) que se sentem melhor tutelando o estado.

  Outras que se sentem melhor sendo tuteladas pelo estado.
 
(Tem o sub grupo das duas frequências que pregam a anarquia, mas não vamos complicar ainda mais essa meditação.)


  No decorrer da historia "recente" (a partir de 1500) notei que islâmicos tendem mais ao autoritarismo e cristãos mais a democracia.

  (Os "asiáticos" tendem mais ao autoritarismo... por enquanto.)


  Isaque deu a descendência aos judeus/Jesus.

  Ismael deu descendência aos islâmicos/Maomé.


  O "Deus Bíblico" disse que ergueria duas grandes nações, uma com descendência em Isaque outra em Ismael.



  Coincidência?


 "Decifra-me ou te devoro"!


 ➽Teoria das Frequências


 ➽Yin/Yang





  

 “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”


  Não é bem uma questão de “acreditar”, mas ficar muito intrigado.

  Como ouvir aquela música ou assistir aquele filme que vai muito de encontro a algo que observamos.










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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Nilo Peçanha

                                                    

 

“O sindicato defende o sistema de cotas para negros no serviço público, essa população que por 358 anos foi vítima da escravidão e, depois da lei áurea, sempre sofreu com racismos e desigualdades que a formação histórica brasileira lhe impôs.

[Jornal do Sindicato Unicamp]

 

 

  Vamos meditar sobre nossa formação histórica.

  Escravidão é quase tão antiga quanto a humanidade, fez parte da formação histórica de todos os povos de algum destaque que consigo me lembrar.
  Vamos pular esse denominador comum nas mais variadas culturas.
  Aqui no Brasil a abolição da escravatura ocorreu em 1888.

  Desde 1891 é permitido o voto de qualquer homem alfabetizado.

  O Brasil era um país pouco alfabetizado, poucos votavam, independente da cor.
  É de supor que entre os negros havia menos eleitores ainda.
   Porém, se analisarmos a história registrada verificamos que não havia segregação racial nas escolas, nada impedia uma criança ou adulto negro de se alfabetizar, nesse sentido o Brasil era bastante moderno para época.

  O voto para mulheres só foi permitido em 1932.
  Para negras e brancas.

  Fica claro que negros PARTICIPARAM da nossa “formação histórica”.
  Podiam estudar, trabalhar, votar.

  Conhecendo muito sobre história da humanidade, fico surpreso como a sociedade brasileira não soube e não sabe aproveitar mais esse fator favorável a nós.

  Em vários países realmente houve grande segregação racial, mas por todos os ângulos que olhamos não vimos isso no Brasil.

  Não estou dizendo que tudo foi maravilhoso, mas comparado ao que ocorreu em países como Estados Unidos ou África do Sul; nós nos comportamos de maneira muito evoluída/civilizada talvez por influência da cultura dos nossos colonizadores portugueses que eram muito mais sociáveis, se misturavam mais.

  Parece até que nosso povo ficou com inveja da segregação ocorrida em outros países... vai entender o ser humano.

  Com a fama das teorias defendidas por Darwin ocorreu um movimento eugenista no mundo inteiro, o Brasil não ficou de fora, mas as ações aqui foram light.


“Monteiro Lobato defendia a eugenia, a humanidade precisava de poda, assim como a vinha.
  O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. 
  A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918.
  Não há solução para os males sociais fora das leis da biologia."
[Só pode haver Um]



  A “poda” para Lobato e simpatizantes era favorecer a procriação e vinda do homem branco europeu o qual Darwin “sugeria” que era o ápice da evolução humana.
  O movimento eugenista no Brasil queria o “branqueamento” da população evitando a chegada de mais negros.
  Os negros que já estavam aqui seriam lentamente absorvidos geneticamente pelo maior contingente de brancos.
  Aqui no Brasil não foi adotada nenhum tipo de “solução final” segregando e/ou exterminando negros.

  Nós criamos culturalmente esse monstro ideológico onde um negro não progride no Brasil por conta da ação de uma elite branca que ninguém consegue apontar exatamente quem é ou foi.

  Nesse texto estou lhe dando “historicamente” alguém e uma elite branca para cobrar alguma coisa... Monteiro Lobato e simpatizantes da Eugenia.

  Esse movimento não foi forte o bastante para impedir que negros participassem de nossa formação histórica.




  Olhem que interessante a história de Nilo Peçanha.
  Era um mulato de família pobre que chegou a presidência em 1909.
  Uma sociedade altamente preconceituosa e segregacionista nunca permitiria um negro na presidência.
  Naquele tempo o segundo mais votado ficava como vice.
  O mais votado morreu e Nilo assumiu.

  Nilo não gostava de divulgar sua origem pobre ou descendência negra.
  Se Nilo Peçanha tinha vergonha de sua origem pobre e descendência negra... é algo de sua personalidade e da época, não sei muito bem o que dizer.
  Levemos em consideração que a Monarquia acabou no Brasil em 1889 naquela época a moda era ser “nobre” ter bom “berço”.
  No Brasil atual(2015) a moda é o político nascer pobre, Marina e Lula propagandeiam com grande alarde a infância sofrida.
  Dilma cresceu na classe média alta, você não viu seu marqueteiro divulgar com ênfase isso.
  Se Nilo Peçanha concorresse hoje de certo colocaria em destaque sua infância pobre e descendência negra.


  Voltando ao Jornal do Sindicato:

“COTA NÃO É PRIVILÉGIO É REPARAÇÃO.”


  A Lei Aurea foi assinada há 127 anos, alguém que “viveu” como escravo deve estar hoje (2015) com uns 144 anos porque em 1871 tinha sido assinada a lei do Ventre Livre.
  Como não conheço ninguém com essa idade vamos pular para 1950.

  Alguém que nasceu em 1950 tem hoje 65 anos, não foi impedido de estudar, trabalhar ou votar. 
  O pai de Nilo Peçanha lá no final de 1800 tinha uma pequena padaria.
  Se o negro não tinha nenhum empecilho para abrir seu próprio negócio naqueles tempos ... a partir de 1950 muito menos.

  A qual reparação alguém que nasceu em 1950 (ou antes) tem direito!?
(Peguei esse ano só para criar um ponto de referência)

  De lá pra cá não encontrei nada que impedisse uma família ajuizada e estruturada progredir... na medida do possível.
  Você não vê nenhuma lei impedindo um homem ou mulher de qualquer cor ou crença abrir empresa.


  “Nilo Peçanha chegou na idade escolar. Seu pai era conhecido na cidade como "Sebastião da Padaria".
  Nilo cursou o primeiro grau estudantil em sua cidade natal, completou os estudos na capital fluminense e se formou em direito pela Faculdade de Direito do Recife, em Pernambuco.”
[Wikipédia]


  Estamos falando de 1890!

  Sem generalizações ... me parece que em meados do Século XX (1950) a cultura do vitimismo ganhou força entre os negros.
  De lá pra cá só fez aumentar.
  Trabalhar, estudar, empreender, planejar a família ... deixaram de ser o caminhos perseguidos para melhorar a situação financeira/social.

  O caminho escolhido foi cobrar reparações históricas.
😟


  O número de "Nilos" diminuiu e de "favelados" aumentou.

  Companheiros negros, que tal retomarmos o bom caminho trilhado depois da abolição?
  (A opção pelo vitimismo em meados do século XX claramente não está dando certo.)



  

Antonieta de Barros




 👨 “Eu também sou contra a panfletagem do século 20, eu lembro de um jornalista que perguntou para um participante qual era o propósito do movimento para derrubar a Dilma no meio da Avenida Paulista, e o rapaz confessou que não tinha a menor ideia do que estava fazendo naquele tumulto.

   O mesmo aconteceu recentemente no trágico episódio do Carrefour.

  Aqui no Facebook, alguns perceberam para onde iam os panfletos e assim começamos a distribuir anti panfletos.

  O problema desses panfletos é que o resultado é totalmente inesperado.

  Ao invés do Carrefour gastar mais dinheiro com o treinamento de funcionários, no final o Carrefour pode decidir mandar todo mundo embora, e mudar o esquema com o cliente, ao invés de usar o método pegue pague, eles podem usar o sistema Mac Donalds pague pegue.

  Mas eu desconfio que esses panfletos vitimistas não são de vítimas, muito pelo contrário.”

[Frank Hosaka]

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 Com qualquer movimento sempre tem quem ganha.


“CARREFOUR ANUNCIA FUNDO DE 25 MILHÕES PARA COMBATER RACISMO NO BRASIL.”


  Isso não é muito dinheiro pela lucratividade da empresa, mas pense em alguma ONG ou empresa de propaganda que vai receber 1 milhão que seja.

  Os familiares (acredito) vão receber uma grana que não veriam nem se o cidadão falecido vivesse até os 150 anos...

  E como ele era “problemático” aposto que muitos familiares ficarão no lucro financeiro e emocional.

  Falo pela minha própria experiência de vida.

  Meu pai era problemático, não sou hipócrita, não vou dizer que senti muito pela sua morte.

  Fui ao enterro por respeito ás tradições.


 


  Já pensou se o Carrefour investisse uns 500 mil para divulgar meu Blog. 
  UM PENSADOR NEGRO. 
  Acho que vou ter que me drogar, atormentar fregueses no supermercado e dar um soco no segurança...

 

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