segunda-feira, 2 de março de 2015

EMBRAER

  

  Concessão ou Privatização? 

  As duas opções são boas se feitas com honestidade e inteligência.
  Historicamente o Governo é menos eficiente que a iniciativa privada para operar.


👨“E quando o setor privado não se interessa pelo investimento.... exemplo Embraer...o que fazer?”
 
(Comentarista)

  Temos dois bons exemplos atuais (2015). 
  O setor privado não se interessa pelo Trem Bala o investimento é grande e não trará retorno.
  Mas se o Governo está determinado a fazer e assumirá o investimento inicial a coisa fica diferente o Trem Bala será feito.
 (Seria feito antes da crise, agora acabou o dinheiro.) 

 
“Previsto pela presidenta Dilma para ser inaugurado antes da Copa do Mundo, o trem bala brasileiro sequer saiu do papel, mas seu valor, e as controvérsias sobre sua viabilidade, já se multiplicaram desde então.
  SOMENTE COM CONSULTORIA PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO DO TREM-BALA JÁ FOI GASTO A BAGATELA DE R$1 BILHÃO.
  Com riscos e valores estratosféricos envolvidos, e viabilidade duvidosa, o interesse do setor privado nunca foi dos maiores.
  A solução encontrada foi realizar um leilão no modelo PPP com 70% de participação do BNDES, 10 % de Fundos de Pensão de Estatais e 20% da iniciativa privada.”
(Spotniks)



  Acontece que o Trem Bala não é algo importante para nossa situação atual, logo, nem sei porque o Governo gasta os tubos com esse projeto.
  Entretanto, uma vez que o Governo assumir o custo inicial, depois algum conglomerado pode assumir a concessão e ter lucro (pagar impostos), "se" for possível algum. 
   Entenda que o LUCRO é o “salário” do investidor gerado pela empresa. 

  Se o Governo cuidar da operação "pode" virar cabide de emprego para uso politico. 
 
  A diferença é que um administrador privado tem que manter o negocio sustentável, a estatal se der prejuízo recebe aporte do dinheiro dos impostos.

  Na outra ponta temos a Belo Monte, nossa sociedade precisa de mais energia, se a iniciativa privada não pode arcar com os altos custos da construção, o Governo tem que dar seus pulos e a sociedade tem que entender, energia é algo prioritário não dá para ficar sem.

  O objetivo primário e prioritário do Governo não é ter lucro, mas melhorar a qualidade de vida geral da sociedade.

  O objetivo secundário, tão importante quanto o primário, é não ter déficit/prejuízo, não gastar mais do que arrecada.

  A Embraer foi mais uma Estatal criada pelo Regime Militar. 
  Era imprescindível?
  NÃO.
  Tantos países vivem bem sem construir aviões.
  Mas se o Governo resolveu bancar o custo inicial...

  Saúde, educação e segurança para pessoas de baixa e média renda não dão lucro, a iniciativa privada não se interessa a não ser que seja alguma fundação.

  A sociedade mais “civilizada” entende que Educação, Saúde e Segurança são fundamentais para salvaguardar direitos básicos da cidadania.
  São serviços complexos que não dá para contar só com voluntários ou empresas filantrópicas.
  A DEMANDA por esses serviços é sempre muito grande.

  Fica claro que nosso dinheiro dos Impostos deve ser prioritariamente usado para garantir esses direitos básicos.
  Se o Governo se concentrar na administração das coisas que realmente lhe competem fica bem mais fácil conseguir bons resultados e o eleitor fiscalizar.
   Tudo deve ser muito honesto e transparente para que a Sociedade possa acompanhar e dar sugestões

  

 

  O Estado não precisa ser máximo ou mínimo, mas o NECESSÁRIO dependendo da situação.


 

                                                             

  Hoje há um grande déficit de redes de esgoto no país, só há dois caminhos:
  O governo "garante lucro" (o valor da tarifa tem que ser suficiente para o retorno do capital) para que a iniciativa privada invista nesse negócio ou o próprio Governo banca as obras, sem dúvida isso é muito mais prioritário que Trem de alta velocidade ou estádios de futebol.
  Construir redes de esgoto é investir em SAÚDE.

  Construir aviões é investir em Saúde, Educação ou Segurança!?

  Não consigo defender esse argumento. 

  “Forçando a barra” a EMBRAER tentou desenvolver aviões de guerra que se encaixaria no quesito Segurança, mas não sei de nenhum projeto de sucesso.

  Faz décadas que o Brasil não tem risco real de ser invadido por nenhum outro país, fazer aviões de guerra seria mais um lance comercial que necessidade de segurança.




 


 

  Antes de ser privatizada, a companhia estava à beira da falência e sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado.

 

 A EMBRAER nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações.

  São considerados os precursores da Embraer o antigo Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), criados, respectivamente em 1946 e 1950, pelo cearense Casimiro Montenegro Filho, na época tenente-coronel da Força Aérea Brasileira.

  Em 1953, Casimiro Montenegro convida o engenheiro aeroespacial e fundador da Focke-Wulf em Bremen, o alemão Henrich Focke e seus engenheiros, para que atuassem no então CTA.

  A Embraer foi fundada no ano de 1969 como uma sociedade de economia mista vinculada ao então Ministério da Aeronáutica.

  Wikipédia/Embraer.

 

 

 

 

  2020 - A pandemia pegou a Embraer de cheio.

  Sem aglomeração, sem turismo.
  Sem turismo, pouco transporte aéreo.

  "A equipe econômica não quer que a Embraer volte às mãos do governo e organiza o empréstimo sindicalizado para ajudar a fabricante de aviões após o fracasso do acordo com a Boeing."


.

Nenhum comentário:

Postar um comentário