As duas opções são boas se feitas com honestidade e inteligência.
Historicamente o Governo é menos eficiente que a iniciativa privada para operar.
(Comentarista)
Mas se o Governo está determinado a fazer e assumirá o investimento inicial a coisa fica diferente o Trem Bala será feito.
(Seria feito antes da crise, agora acabou o dinheiro.)
SOMENTE COM CONSULTORIA PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO DO TREM-BALA JÁ FOI GASTO A BAGATELA DE R$1 BILHÃO.
Com riscos e valores estratosféricos envolvidos, e viabilidade duvidosa, o interesse do setor privado nunca foi dos maiores.
A solução encontrada foi realizar um leilão no modelo PPP com 70% de participação do BNDES, 10 % de Fundos de Pensão de Estatais e 20% da iniciativa privada.”
(Spotniks)
Acontece que o Trem Bala não é algo importante para nossa situação atual, logo, nem sei porque o Governo gasta os tubos com esse projeto.
Entretanto, uma vez que o Governo assumir o custo inicial, depois algum conglomerado pode assumir a concessão e ter lucro (pagar impostos), "se" for possível algum.
Se o Governo cuidar da operação "pode" virar cabide de emprego para uso politico.
Na outra ponta temos a Belo Monte, nossa sociedade precisa de mais energia, se a iniciativa privada não pode arcar com os altos custos da construção, o Governo tem que dar seus pulos e a sociedade tem que entender, energia é algo prioritário não dá para ficar sem.
A Embraer foi mais uma Estatal criada pelo Regime Militar.
NÃO.
Tantos países vivem bem sem construir aviões.
Mas se o Governo resolveu bancar o custo inicial...
Saúde, educação e segurança para pessoas de baixa e média renda não dão lucro, a iniciativa privada não se interessa a não ser que seja alguma fundação.
A sociedade mais “civilizada” entende que Educação, Saúde e Segurança são fundamentais para salvaguardar direitos básicos da cidadania.
São serviços complexos que não dá para contar só com voluntários ou empresas filantrópicas.
A DEMANDA por esses serviços é sempre muito grande.
Se o Governo se concentrar na administração das coisas que realmente lhe competem fica bem mais fácil conseguir bons resultados e o eleitor fiscalizar.
Tudo deve ser muito honesto e transparente para que a Sociedade possa acompanhar e dar sugestões
O Estado não precisa ser máximo ou mínimo, mas o NECESSÁRIO dependendo da situação.
O governo "garante lucro" (o valor da tarifa tem que ser suficiente para o retorno do capital) para que a iniciativa privada invista nesse negócio ou o próprio Governo banca as obras, sem dúvida isso é muito mais prioritário que Trem de alta velocidade ou estádios de futebol.
Construir redes de esgoto é investir em SAÚDE.
Não consigo defender esse argumento.
“Forçando a barra” a EMBRAER tentou desenvolver aviões de guerra que se encaixaria no quesito Segurança, mas não sei de nenhum projeto de sucesso.
Faz décadas que o Brasil não tem risco real de ser invadido por nenhum outro país, fazer aviões de guerra seria mais um lance comercial que necessidade de segurança.
Antes de ser privatizada, a companhia estava à beira da falência e sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado.
A EMBRAER nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações.
São considerados os precursores da Embraer o antigo Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), criados, respectivamente em 1946 e 1950, pelo cearense Casimiro Montenegro Filho, na época tenente-coronel da Força Aérea Brasileira.
Em 1953, Casimiro Montenegro convida o engenheiro aeroespacial e fundador da Focke-Wulf em Bremen, o alemão Henrich Focke e seus engenheiros, para que atuassem no então CTA.
A Embraer foi fundada no ano de 1969 como uma sociedade de economia mista vinculada ao então Ministério da Aeronáutica.
2020 - A pandemia pegou a Embraer de cheio.
Sem turismo, pouco transporte aéreo.
"A equipe econômica não quer que a Embraer volte às mãos do governo e organiza o empréstimo sindicalizado para ajudar a fabricante de aviões após o fracasso do acordo com a Boeing."
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