quarta-feira, 15 de março de 2023

Contratos

 

  

 

   Ontem (14 Março 2023)  um colega reclamou da cobrança de um título de clube de campo com renovação automática.

  ELE SABIA DA CLÁUSULA, mas não deu a mínima.

  Parou de ir e pagar.

  Ficou injuriado quando recebeu a cobrança, acionou advogado.

  O clube para evitar maiores transtornos deixou o dito pelo não dito, cancelou o contrato.

 

  Em país sério O CIDADÃO É OBRIGADO A HONRAR OS CONTRATOS QUE ASSINA a não ser que nesse contrato tenha alguma “má fé explicita” ou vá contra lei local ou federal.

 

  Mas aqui é Brasil a palavra dada não vale nada, nem os contratos assinados...e a maioria festeja...

 

  Minha internet é de renovação automática, tenho ciência disso, já pensou se eu simplesmente decidir parar de usar e pagar!?

  A Claro é uma empresa gigantesca, está pronta para esse tipo de briga judicial.

 

  Pequenas empresas por vezes preferem ficar no prejuízo, a esperança de justiça é pouca.

 

  Quando tive um pequeno restaurante, acreditei que estaria seguro ao entrar em um programa do Banco do Brasil onde eu podia protestar títulos de quem não me pagasse.

 

  Sim eu podia fazer isso, mesmo assim levei muito calote.

  Alguns ficavam ofendidos com minha “ousadia”.

 

  Dos vários títulos que protestei, apenas uma empresa me pagou.

  Os outros eu teria que recorrer à justiça para receber a dívida, o BB obviamente só se limitava ao protesto.

 

  Sem esperança na justiça e dinheiro para bancar advogados, preferi fechar o comércio.


  Trabalhar de graça é horrível, pagar para trabalhar é ... inominável, não tenho palavra para me expressar.

  (Evidente que não estou falando de trabalho voluntario, uma atitude muito nobre.)




 Justiça Facultativa



 

 





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